Volume 2
Capítulo 49: Trabalho de Escolta
Depois de acordarem em uma casa simples, que alugavam desde a adolescência na grande rua que fazia divisa entre a área comum e a nobre, Jonas e Liza se dirigiram da cidade até o palácio real, já que no dia anterior não conseguiram conversar com o rei.
Jonas havia passado muito tempo com a família, sem saber o que fazer, especialmente quando tentou tirar o saco com minérios da carruagem. Não conseguia reunir forças enquanto sentia os olhares travados sobre si, o que aumentava ainda mais o constrangimento.
Quando finalmente conseguiu, já era muito tarde. Decidiram, então, deixar o pedido de permissão ao rei para a manhã seguinte. No entanto, houve mais um "pequeno" atraso: Jonas resolveu deixar o saco em uma carruagem para agilizar o processo depois. Após isso, eles, de fato, entraram no palácio e se dirigiram diretamente para o salão do trono.
Ao se aproximarem da porta do salão, Jonas, ao encostar na porta reconstruída exatamente como era antes, sentiu uma pressão muito forte.
— O que foi?
— ...É como se vários olhos estivessem me observando... — Jonas olhou ao redor, mas não viu nada de incomum. — Que estranho.
Entraram e se dirigiram ao trono, curvando-se respeitosamente diante do rei. Haviam demorado tanto para colocar o minério na carruagem que o casalzinho chegou antes deles. Nathaly, à esquerda, os observou com um olhar gentil de cumprimento, acompanhando-o com uma leve inclinação de cabeça. Ao seu lado, Nina permanecia com os olhos fechados e o corpo ereto.
— Tenho um pedido, majestade.
— Pode dizer.
— Ontem, realizamos uma operação na rua do entretenimento e encontramos crianças híbridas, demônios, vampiros e uma elfa sendo forçados a vender seus corpos. Todos os responsáveis foram presos, mas as crianças híbridas e a elfa precisam voltar para seus países.
— Está planejando levá-las de volta?
— Sim, majestade.
Clap! Clap!
— O que deseja, majestade? — perguntou a serva que entrou no salão após o chamado.
— Por favor, chame Akli até aqui.
— Sim, majestade. — A serva saiu.
— Permito que vá, mas agora você é o general do exército. Como o exército ficará sem você?
— A grande heroína está aqui e, se precisar de uma voz, confio totalmente em Simom. Pode deixá-lo no comando até minha volta.
— É tão longe assim o país dos híbridos? — perguntou Nathaly.
Nina continuou com os olhos fechados.
— Sim, é. Pode levar meses para chegar se a pessoa não tem experiência. Já estive lá antes, inclusive acompanhando o rei antes mesmo da princesa nascer. Eu conheço o caminho e é mais rápido. Quem não conhece pode acabar se perdendo ou entrando em perigo desnecessário em algumas áreas.
— Hum... Entendi. Parece com a versão que Akli me contou sobre a viagem para cá.
— Eu estava na escolta que Akli veio.
— Que legal!
"'Que legal!'" Nina pensou, com um toque de ciúmes.
— Com licença, moça, você é a Primordial Preto, certo?
— Ahãm. — Nina abriu os olhos e olhou de lado.
— Desculpe a pergunta, é que você não era um rapaz?
— Quem você viu primeiro foi meu irmão. Ele também é o Primordial Preto. Dividimos essa herança do nosso pai.
— Entendi. — Jonas sorriu. — Meu nome é Jonas Sirveri — ele olhou para Liza — e esta é minha noiva, Liza Dirpan.
Nina mudou seu humor, e Jonas parou de sentir a pressão de estar sendo observado.
— Nathaly me disse que tinha amigos por aqui mesm... — Thoom... Nina, com um rosto mais agradável, foi interrompida pelas portas se abrindo.
Akli entrou no salão e se ajoelhou diante do rei.
— Mandou me chamar, majestade?
"Que é isso? Uma aranha? Que bom que Nino não a viu." Nina segurou uma risada ao imaginar seu irmão correndo de medo da mulher-aranha.
— Jonas irá até o país dos híbridos. Você gostaria de voltar para sua terra natal? Você residia no palácio apenas por capricho de Matilda.
— Não há mais utilidade para mim aqui, majestade?
— Essa não é a questão. Você deseja voltar para o seu país, sim ou não?
— S-sim, majestade.
— Jonas, vá até a guilda e veja se há algum trabalho de escolta para o País dos Híbridos.
— Não é algo fácil de conseguir.
— Caso não encontre, vocês dois poderão seguir viagem, pois dos céus já estarão guardados.
Jonas sorriu e deu um sinal de aprovação.
— Sim!
— Tenham cuidado e boa viagem a vocês. E você, Akli, a serva ao seu lado irá ajudá-la com sua bagagem. Vá arrumar suas coisas.
— Sim, majestade. Com sua licença. — Akli, acompanhada pela serva, saiu do salão.
— Até mais, Nathaly, e... Desculpe novamente, mas qual é o seu nome?
— Nina, sou A Noiva da Nathaly. — Com um sorriso, Nathaly olhou para ela, surpresa.
— Sério?! Que legal! Até mais, então, Nina.
— Tchauzinho — despediu Liza, saindo junto com Jonas.
Os dois saíram e foram diretamente à guilda. Caminhando tranquilamente pelas ruas de pedra, aproveitavam a leve brisa de mais um dia. Entretanto, Jonas sentia arrepios algumas vezes, e não era por causa do frio suave. Alguém o observava das sombras, e ele começou a ficar levemente paranoico até finalmente avistar a placa com a grande espada de um gigante.
Ao entrarem na guilda, várias pessoas os observavam discretamente.
Olhando para o balcão, seus olhos encontraram ela:
— Yahallo! — Monica pulou alegremente, acenando freneticamente. — Como vocês estão?
— Estamos bem.
— Melhor ainda se houver um trabalho de escolta até o País dos Híbridos.
Monica colocou a mão atrás da nuca, fechou os olhos e sorriu de forma um pouco forçada.
— Eeehrere... Até havia um, mas já foi aceito...
— Não queremos a recompensa, só queremos ajudar com a escolta.
Monica abriu os olhos, seu rosto alegre novamente.
— O trio que pegou a escolta deve estar chegando aqui. Eu disse que prepararia os papéis e eles viriam assinar o trabalho.
— Vamos esperar...
Monica olhou atrás de Jonas e viu o trio entrando.
— Olha eles ali! — ela apontou, e quando Jonas virou, os três adolescentes já estavam em fileira, com os corpos retos, um braço esticado para baixo e o outro prestando continência a ele.
— S-se-se estiverem me procurando, eu juro que não sei o motivo e não fiz nada de errado! — o jovem soou nervoso, achando que poderia ser preso.
Jonas começou a rir da expressão deles, enquanto o trio se olhava de canto de olho.
— Não estou aqui por isso. Vocês pegaram um trabalho de escolta até o País dos Híbridos, certo?
— Sim, senhor!
— Podemos ir com vocês? Temos que levar crianças híbridas de volta para suas casas.
— Sim, senhor... Seria uma honra, senhor.
— Não precisa falar isso toda hora.
— Tomou esporro, que otário! — uma garota com um grande chapéu e vestida de maga sussurrou para a outra menina, enquanto o garoto as observava.
— Eu escutei.
— Nós também — disseram Liza e Jonas em uníssono.
Sem graça, as garotas se ajoelharam, começando a chorar.
— Não me prendaAa, eu tenho famíliaa! — disse a garota maga, dramatizando. Por dentro, pensou melancolicamente: "...Mentira." Contudo, não deixou isso transparecer em sua expressão.
— Não vou prender vocês. Achei que já tivessem entendido.
As duas pararam de chorar e se levantaram como se nada tivesse acontecido.
— Ah.
— Qual o nome de vocês? — perguntou Liza.
— Frederica Dir... — respondeu a garota vestida de maga.
Sua pele era clara, tinha 16 anos, 1,50m, olhos verde-claros e cabelo longo e roxo. Usava um grande chapéu e uma túnica brancos, e segurava um cajado velho com uma pedra colorida, fingindo ser mágico.
— Dir...? Você é de Dirpu?!
— Sou.
— Você é da elite, qual seu sobrenome?
— Posso não dizer? Não gosto dele.
— ...Claro. E você, qual é o seu nome?
— É Tariki — respondeu o único garoto do trio, que carregava uma espada com a lâmina quebrada pela metade, velha e enferrujada.
Seus olhos e cabelos bagunçados eram completamente vermelhos. Usava uma calça cinza-escuro simples, mas com muitos bolsos, e uma blusa marrom-claro, bem comum. Tinha a pele clara, 17 anos e era mais alto que Frederica, com 1,82m, mas ainda era mais baixo que a outra garota.
— O meu é Silvia — respondeu a última garota, que gostava de artes marciais.
Silvia tinha a pele ainda mais escura do que a de Liza, 17 anos, cabelo preto e bagunçado como o de Tariki, porém mais curto, e era bastante forte, apesar de não ter muitos músculos. Usava um short e um top curtos, ambos de cor preta. Com 1,90m, tinha a mesma altura de Jonas.
— Prazer, Jonas Sirveri e minha noiva, Liza Dirpan. — Jonas estendeu a mão e cumprimentou Tariki.
"...Ela estava na lista? 97...?" pensou Frederica, tentando lembrar se já havia visto o nome de Liza.
"Estou apertando a mão do general, que honra."
— Aqui estão! — Monica chegou com os papéis para eles assinarem. — Por favor, preciso da assinatura dos três. Jonas e Liza não precisam assinar, pois não irão receber parte da recompensa.
— Vocês não vão receber nada?
— Não estou aqui pela recompensa. Devolver as crianças às suas famílias é minha prioridade.
— Entendi. "Que nobre." — Vai ser uma honra te ajudar com isso!
— Obrigado. Aliás... Quando é a viagem?
— Sairemos assim que assinarmos os papéis.
— Entendi. Vou buscar as crianças e arrumar algumas coisas, não vou demorar muito.
— A gente espera, não se preocupem.
— Tá bom. Obrigado, galera.
Jonas e Liza se separaram: enquanto Jonas ia até o orfanato buscar as crianças, Liza foi ao palácio buscar Akli com a carruagem onde haviam guardado o minério.
No caminho, Jonas voltou a se sentir tranquilo. Não parecia estar sendo perseguido, mas começou a estranhar novamente o ambiente. Olhava para os lados com mais frequência, sentindo que algo estava à espreita, pronto para atacá-lo. Quando lançou o olhar para a esquerda, no cantinho da sombra de uma casa de dois andares, viu Drevien. Assustado, piscou, e Drevien havia desaparecido.
— Glub...
Jonas engoliu em seco e apertou o passo, mas a sensação inquietante persistia. Até que, ao dar mais um passo e começar a correr, Drevien agarrou sua perna e o levantou de cabeça para baixo.
— Vo...
— ELE DEIXOOOUU!!
— ...
— ...
— Por que você ainda não foi?
— Ele pediu para que eu olhasse na guilda se havia algum trabalho de escolta, e tinha. Estava indo buscar as crianças porque já iremos partir.
Tuc...
Drevien soltou a perna de Jonas, que caiu de cabeça no chão. Com os olhos fechados, colocou a mão sobre a cabeça.
— Voc... — Abriu os olhos e Drevien já havia desaparecido. — Warp é mais lega...
Drevien reapareceu, segurando-o pela perna novamente.
— DESCULLPAAA! É BRINCADEIRA!
Drevien o encarou seriamente e começou a girá-lo, VulvulvulvulVULLL! lançando-o para o céu.
— AAAAAAAAAAHH!
Jonas cruzou as nuvens com os olhos abertos, e Warp o pegou no ar.
— Gmrrr...
— Eu sei — respondeu, abraçando as costas de Warp.
— Gmrrr...
— Não comece com o dramAAAAAH!
Warp, bravo, girou no ar, soltando Jonas em queda livre.
— AAAAAAAAAAHH!
Rodando sem parar enquanto caía, Drevien pulou e o segurou nos braços.
BRUMSHH!
Ao aterrissar:
— Viu, não me valori...
— DÁ PRA PAARAAR VOCÊS DOIS?! — berrou, ainda nos braços de Drevien.
Pahft...
Drevien olhou para ele e o soltou.
— Não se esqueça de entregar o minério ao Orne. — Drevien saiu andando.
— ...Não vou esquecer.
Se levantou e foi terminar o que tinha para fazer.
Depois de assinarem, o trio saiu para encontrar a família da escolta.
— Já me imagino contando essa história para meus filhos: "Papai lutou ao lado do general do exército" — disse, com os braços na cintura e o rosto levantado como um super-herói.
— Vai mentir para seus filhos? — zombou Frederica, rindo baixinho.
Silvia começou a gargalhar, apontando o indicador para Tariki naquela pose.
— EHAHEAHAEHE!
— Não vai ser mentira... Você vai ver.
Ao chegar no orfanato, a elfa impediu que a cuidadora se aproximasse das híbridas para levá-las até Jonas. Caminhando e guiando as crianças até a saída, a elfa mantinha um olhar um pouco hostil direcionado à mulher.
As outras crianças — demônios e humanas — não compreendiam aquela reação.
As híbridas permaneceram o tempo todo atrás da elfa, e, quando Jonas entrou, preocupado com a demora desde que a mulher disse que buscaria as meninas, as três se colocaram atrás dele. A elfa, agora mais tranquila, os acompanhou lentamente.
— Obrigado por cuidar delas.
— Esse é o meu trabalho, general. Não há motivo para agradecer.
— Seja obrigação ou não, você fez isso, então, obrigado.
Ela curvou a cabeça em respeito, e Jonas olhou para as crianças.
— Vamos então?
Todas assentiram com a cabeça. A elfa saiu primeiro, e Liza já havia buscado Akli. Do lado de fora, caminharam até a carruagem, e Akli abriu a porta, o que despertou olhares curiosos das outras híbridas.
— Vou com vocês, está bem? Não precisam ter medo.
Sorrisos surgiram nos rostinhos delas, muito mais aliviadas por terem a presença de um híbrido adulto na viagem, ainda mais uma mulher. Akli as ajudou a subir, e elas logo se sentaram ao seu lado.
Jonas puxou as rédeas dos cavalos e começou a guiá-los até o portão. Logo, o trio, em suas respectivas carroças e carruagens, surgiu, acompanhando Jonas. Após o trio se encontrar com a família da escolta, ela disponibilizou os cavalos e as carruagens luxuosas, garantindo que a viagem fosse feita no maior conforto possível, juntamente com carroças de alimentos em conserva e alguns perecíveis para serem consumidos rapidamente nos primeiros dias.
Após conferirem tudo e estarem prontos para seguir viagem, subiram em seus cavalos e começaram a sair pelo portão.
Os soldados presentes prestaram continência a Jonas e Liza.
— Boa viagem, general! Boa viagem, Sra. Dirpan!
Com um sorriso gentil, Jonas e Liza responderam a todos.
Tariki passou com sua carruagem.
— E pra mim?
Os soldados o olharam estranhamente.
— Nem sei quem é você, maluco.
— EHAHEAHAEHE!
Ele chorou escondidinho enquanto Silvia ria alto e Frederica ria baixinho, com a mão na boca.
"Não sabem quem sou agora... Vou ser lembrado por gerações!" Parou de chorar, olhou suas mãos e as fechou com confiança.
— Ele tá fantasiando de novo sobre ser alguém famoso — zombou Frederica, rindo baixinho novamente, enquanto Silvia gargalhava e apontava o indicador para ele:
— AAEHAHEAHAEHE!!
Tariki voltou um semblante de desdém para elas.
— Sério... Por que sou amigo de vocês?
— Eles são animados, né? — comentou Liza para Jonas.
— Sim.
Nesse momento, Warp passou voando no céu e projetou uma sombra muito grande por onde passavam.
Todos ficaram receosos.
— Relaxem, é apenas um amigo meu nos protegendo dos céus... — comentou Jonas.
— É... Uma Harpia?! — Frederica perguntou espantada.
— Sim. O Rei das Feras Lendárias...
Uma das crianças híbridas escutou tudo e olhou para a Harpia no céu.
— Lá no meu país também tem uma! — exclamou a híbrida porco.
— Não me lembro de ter visto quando fui até lá — respondeu Liza.
— É porque não tem. Ela deve estar confundindo com a nossa Bruxa. Ele usa roupas largas e, quando voa pelos céus do país, parece ser muito grande por causa disso — explicou Akli.
— AS BRUXAS EXISTEM??! — Frederica se animou e até gritou, surpresa.
"Melhor não mencionar aquela Bruxa..." — Sei da existência de três bruxas: uma anã, uma elfa e uma híbrida. Cada uma governa sua respectiva raça — respondeu Jonas.
— E você já as viu?!
— Não. Mas, se tiverem sorte, talvez consigam vê-las de longe.
— Como assim? — perguntou Silvia.
— Eu tenho uma entrega no país dos anões. Preciso deixar a criança elfa em seu país e entregar as crianças híbridas no destino final.
— Vamos passar pelos três países. Se tiverem sorte, a bruxa pode estar passeando e quem sabe vocês a vejam — respondeu Liza.
— Não criem expectativas com a Bruxa Híbrida. Nunca o vi sair de sua torre ou se afastar dela — disse Akli.
— E como protegem o país? — perguntou Tariki.
— Os países estão escondidos por uma Dimensão Invisível. Assim, quando você entra, é como se estivesse na mão da Bruxa — explicou Liza.
— Sim. Se você não for extremamente poderoso, não tem chance depois de entrar na dimensão delas — complementou Jonas.
— E se elas não gostarem de nós? — perguntou Tariki.
— Aí ela vai matar vocês! — com um rosto assustador, Liza brincou.
O trio olhou para ela, com expressões de medo.
— Não coloque medo neles, não é assim não, pessoal! — Liza olhou para frente, disfarçando, depois que Jonas a dedurou. — As bruxas só intervêm se você fizer algo ruim.
— Como é essa dimensão invisível? — perguntou Frederica.
— Invisível, ué — zombou Tariki.
— EHAHEAHE!
Silvia começou a rir junto com Tariki.
— EMM, GENERALL!... Como é a dimensão?
Tariki chorou um pouquinho depois de ser ignorado.
— Huum... Não tem como explicar direito, eu acho. Mas você está lá andando e puff, entrou.
— O quê? — Tariki ficou confuso.
— É um lugar invisível e, se você passar por ele, você entra no país. É confuso, eu sei, mas quando estivermos chegando, eu aviso vocês. É mais fácil mostrar do que explicar...
— Tá bom! — Frederica ficou muito animada. — Eu quero ver como é o poder de uma bruxa... — murmurou para si. "Quero me tornar uma Bruxa também!" pensou, com um sorriso no rosto.
Todos animados, continuaram o início de uma longa jornada até os países de algumas Bruxas desse vasto continente.