Volume 1 – Arco 2
Capítulo 88: Propina
[ Dentro da cozinha de uma pizzaria, uma mulher usando um avental preto — o uniforme seguindo a mesma cor, assim como o dos outros funcionários — amassava a massa da pizza de um pedido.
Não fazia faculdade de gastronomia como o namorado, nem tinha muitos conhecimentos culinários, mas, determinada a ajudá-lo em seu sonho, pediu para que o mesmo a ensinasse o básico — e foi o que ele fez.
Replicava os movimentos passo a passo, quase mecanicamente, para que não errasse. Só que uma coisa lhe roubou a atenção. A cozinha era levemente visível da área das mesas, e com isso, a bancada do caixa ficava de costas para ela. Lá, a jovem recém-contratada, de apenas 19 anos, trabalhava.
Não foi o corpo da menina que lhe fisgou, uma comparação ou coisas fúteis. Foi o fato de seu namorado passar por lá, apalpando com um forte aperto a bunda da jovem com uma naturalidade monstruosa e descrição em seu corpo e rosto, enquanto saía de lá, sem ninguém reparar no que rolou.
O homem, com seus 24 anos, branco, alto, era vaidoso. Malhava, se cuidava. Tinha um corpo forte, pois era entusiasta de Muay Thai. Em seu braço direito, uma grande tatuagem estilo tribal. Seu cabelo era liso e preto, embora, como pizzaiolo, usasse uma redinha branca naquele momento.
A jovem que cuidava do caixa deu um pequeno sorriso discreto, abaixando levemente o rosto, com o olhar para baixo... Embora sentisse nojo do toque, da situação, do que se submetia.
"Vai ser assim todos os dias...?" pensou, num calafrio.
Discretamente, lançou um olhar lateral. Um movimento quase clandestino, notando seu chefe se afastar em direção ao estoque nos fundos — um lugar escuro, onde luzes fracas mal iluminavam as caixas empilhadas.
O olhar dele, jogado de volta para ela, foi claro como um convite vulgar. Quase um comando. O semblante safado e alegre era genuíno, completamente o inverso da menina forçando.
"Tô passando mal... Espero que me entenda." era o que sua alma gritava, mas seus passos silenciosos a condenavam.
Na cozinha, a mulher continuava amassando a massa — mas agora, cada movimento era mais pesado, ainda mais automático... tentando só focar no seu trabalho.
"Na minha frente, Felipe? Já não bastam as vídeo chamadas no banheiro... Todas essas 'amigas' que diz ser só uma conversa... Todas essas 'novinhas' que você segue... Eu tô velha demais? Meu corpo é feio?"
Já acostumada com as atitudes do namorado, criava razões que acreditava serem o gatilho das traições, desrespeitos e, principalmente... das agressões. Mesmo com 26 anos e uma boa aparência, sua nova autoculpa... era a idade.
"Prefere meninas jovens?"
Voltou o olhar para o caixa, vendo que o corpo da menina era mais magro que o seu, juntamente de mais curvas, e um bumbum levemente maior, mesmo que a jovem estivesse de calça jeans justa.
Seus olhos desceram, comparando-se: seus seios eram maiores que os dela, mas quando foi tentar comparar, olhando-a de costas, a viu sair andando de cabeça baixa, na direção que Felipe foi.
A mulher observou a jovem sair do seu campo de visão, sem fazer nada. Nem mesmo mudou sua feição... mas analisou-a inteira: a forma tímida e obediente de andar, as curvas se movendo com vergonha... no tempo em que a mulher via um tom de indecência nos movimentos.
"O que elas têm que eu não tenho? O que elas fazem que eu não faço? Precisa de tantas meninas assim? Precisa se saciar tanto assim? Eu não sei fazer como elas? Por que não me fala? Simplesmente me pede o que quer pra eu tentar? Por que faz isso na minha frente? Eu não era a única? Não era a sua princesa?" sua mente se enchia de dúvidas... mas as atitudes faltavam em sua vida.
Aceitava tudo.
O "homem" errou a primeira vez, bastou um pedido de desculpas e um "foi um erro, eu te amo, isso nunca mais vai acontecer" que... puff... aceitou-o. E junto, veio seu contrato de otária, assinado com o nome completo. O contrato? Faça o que quiser, me peça desculpas, que aceito.
Sabendo que a moça vai continuar ali e perdoá-lo, por que vai se importar em não trair? Por que vai se importar em respeitá-la? Por que vai se importar em não olhar mulher na rua, cantá-las, de dentro do carro, não se importando se é mulher ou adolescente... com sua mulher do lado? Por quê? Se ela aceitava tudo?
A caixa seguiu até o estoque, onde encontrou o homem lhe esperando. Assim que entrou, Felipe fechou a porta. Clhc... passando a tranca. Logo deu alguns passos na direção da menina, que era relativamente mais baixa.
Sua mão se ergueu, indo em um toque no rosto da mesma, que o desviou para o lado, antes que encostasse.
Felipe não entendeu a reação, sua feição cheia de dúvidas.
— Tô passando mal. Dor de cabeça. Me sentindo tonta desde cedo — disse ela, ainda com o rosto para baixo, em um tom sombrio.
Ainda com a mão erguida, segurou o rosto da jovem, virando-o lentamente para si. A menina não conseguiu manter contato por muito tempo. Desviou para o lado em dois segundos, querendo lavar com ácido o seu rosto, na região que os dedos lhe tocavam.
— Quer ir embora? — disse ele, um tom calmo, mas que soava como uma armadilha.
"Não deixaria tão fácil assim... Mas... Ao menos eu poderia sair? Vou poder ir mesmo?" pensava, angustiada. — Q-quero... preciso descansar. Dormir um pouco.
— Hum...
O homem a fitou inteira, olhando sem nenhuma descrição.
Deixando a jovem incomodada, mesmo que Felipe já a tivesse visto inteiramente nua. Sua mão não estava mais no rosto, descia pelo corpo da jovem. O homem se curvava, indo com sua boca no lado esquerdo do pescoço da menina.
Muah-Mwah-mnmnrmn...
Onde começou a beijar e chupar, tocando-a, apertando-a com suas mãos, enquanto a jovem apenas aceitava sem se mover ou gemer. Só esperava-o terminar aquilo, só queria saber...
"Quando vou poder ir embora?"
Felipe chupou muito, Mwh! a ponto de ficar roxo, e sair com sua boca em um estalo. Sem perder tempo, segurou-a pelas pernas, erguendo-a em sua cintura, carregando-a como um troféu até uma das paredes do estoque.
Pahf!
De todas as luzes, apenas uma estava acesa, deixando o local não inteiramente no breu. Felipe respirava com sua boca perto da dela, a segurava com firmeza, seu quadril sarrando levemente o da jovem acuada.
— Por que veio de calça jeans? Isso me atrapalha, eu já não disse? — reclamou com um tom bruto, tentando deixá-la excitada com a situação e suas respirações fortes dissipadas na pele da jovem... Uma coisa que não estava sendo efetiva.
— Desculpa... só peguei a primeira coisa que vi.
— Ficou gostosa, mas prefiro sem nada.
O comentário a enojou, mas sua situação só se complicava. Felipe era muito forte, se quisesse forçá-la, conseguiria. Desde que entrou naquele estoque, só queria um objetivo: conseguir sair, mesmo que precisasse fazer o que mais uma vez ele "pediria".
— Não vou poder ir embora? — ainda tentou argumentar.
— Não quer sentir prazer comigo?
— N-não é isso... É que tô passando mal, eu já disse.
— Não tem problema. Vai ser rapidinho. Depois te deixo ir. Pode ser?
Ela apenas assentiu. Sabia que não tinha escolha.
"Acaba com isso rápido então." pensou... e, sem dizer uma palavra, Mwah! o beijou com vontade, tentando entregar o que o homem queria logo.
Felipe se animou, tirando-a da parede e a levando até uma mesa, onde a colocou sobre e, Fruush! puxou com muita pressa a calça da jovem. Assim que desceu um pouco pelas pernas, a menina foi se erguer para acabar de tirá-las, mas o homem a segurou como se fosse uma boneca e a colocou de pé, apoiando-se na mesa com os braços, ficando de quatro.
A jovem adulta não tinha muitas experiências. Sua postura era leiga, sua coluna fazendo um arco... uma montanha, embora tentasse executar a posição da melhor maneira possível, para não ser agredida como foi em outras vezes.
Felipe abaixou a calça, segurando a menina com frieza, e penetrou. A jovem sentiu um pouco de dor, mas segurou. Não gemia ou dizia nada. Era segredo aquilo, uma ordem: "Faça silêncio, enquanto te uso."
Plap!...
Eram poucas as vezes que seus corpos chocavam a ponto de fazer um estalo, mesmo que o rapaz não tivesse modos nenhuns. Apenas enfiava apressado, sem técnica ou jeito algum.
Segurou o cabelo da jovem, e puxava para trás com força, machucando-a propositalmente, forçando que se erguesse um pouco, e a visão da coluna na posição errada sumisse da sua frente.
Uma tentativa desesperada de apenas se saciar.
Algo que foi bom... ao menos a menina acreditou que foi.
Spluurt...
Felipe gozou... Não durou mais que 21 segundos de penetração direta.
Manteve dentro, a moça com as pernas completamente esticadas, para manter a altura...
"Acabou... Poss..." Arregalou os olhos ao perceber... Virou o rosto para ele, que ainda a segurava, todo ofegante, achando que arrasou. Olhava-a com um olhar de superioridade, como se ele fosse foda, e ela o seu objeto.
A menina exclamou baixinho:
— Por que gozou dentro!? — O olhar da jovem mostrava fúria. Uma fúria que não passava de um sentimento inútil, perante sua fraqueza de corpo e... magia alguma.
— Relaxa, caralho! Só tomar uma pílula.
— Eu já tomei três essa semana, Felipe!
— E daí, porra?
— Só pode quatro por ano! Eu tomei três em uma semana!
Felipe ainda a segurava com força, e logo voltou a invadir lentamente... com isso... a jovem percebeu que não conseguiria sair de lá tão rápido assim... Que poderia discutir, mas mal levaria a lugar algum.
— Tá com muito tempo livre pra ficar pesquisando essas coisas.
— Tomar muitas pílulas pode me fazer mal... e nem ajudar contra a gravidez.
— 300 reais ajuda pra comprar essa merda de pílula?
A jovem não respondeu... travou por um momento.
Ficou em silêncio, vendo o valor da nova propina... O homem riu da cara dela, e a funcionária se virou, deixando-o continuar penetrando-a... resignada, obediente... mas Felipe logo parou, retirando seu pau e soltando a jovem com descaso.
O membro continuava ereto, sujo, assim como o chão, quando o esperma começou a escorrer da vagina.
— Pode ir embora... mas... se quiser que esses 300 virem 500...
Felipe caminhou até uma poltrona que deixava lá justamente para assediar as funcionárias que passavam pelo estabelecimento, e se sentou, segurando com uma mão a base do pênis, balançando-o como se fosse um troféu sujo, levemente.
Sentia-se um rei, um soberano que tinha o que queria. Humilhava e subjugava a quem quisesse do gênero oposto.
— Terá que me chupar até eu gozar mais uma vez... Acha que 500 ajuda na sua casa? Sua família? Acha que ajuda para conseguir realizar aquele seu sonho?
A menina, em pé, segurando um braço esticado com o outro, ainda com as calças para baixo... não sabia o que fazer. Sentia-se tentada, era tão pouco o que precisava fazer para conseguir 500 reais, mas era muito em sua mente, muito em sua índole, muito no seu caráter, muito no seu psicológico...
— Só mais isso e vou poder ir... né?
— Pode ir agora se quiser... pego meu celular e mando seus 300... Mas você tá salivando, não é? Quer muito me chupar, né? — Seu ego era imenso, seu sorrisinho sádico vendo a menina se aproximando.
— ...Sim — respondeu ela, com voz fraca, apenas para entrar no jogo, facilitando o que teria que fazer.
Ajoelhou-se, mas então Felipe se levantou. A menina, com as coxas, pernas e pés juntos, ereta de frente para onde o homem se encontrava, não entendeu, mas o rapaz a auxiliou para se virar, ficando ainda de joelhos, mas de costas para a poltrona.
Seu rosto exalava dúvida, mas logo Felipe ergueu a perna e apoiou o pé na poltrona, ficando com seu membro no rosto da jovem, que abriu a boca... Lick-Lisssk! e começou a lambê-lo...
Mwah-Muh!
Pouco tempo antes do homem começar a forçar para frente com violência, Grk!-Grrupt! indo fundo na garganta, fazendo-a engasgar fortemente, por descuido do homem e inexperiência da jovem.
A menina começou a lacrimejar, sentia-se sem ar. Sua baba acumulando, o deslize do pênis ficando cada vez melhor e mais prazeroso para o homem que não parava, apenas forçava segurando a cabeça da jovem, que tentava inutilmente se soltar, empurrando-o com as mãos.
Sua baba era tanta que transbordava da sua boca, quando o membro saía para logo voltar. O chão cada vez ficando mais molhado, junto das suas coxas que estavam logo abaixo do queixo.
— Hmnmnrr! Grk-Gurp!
Murmúrios e engasgos intensos continuavam.
Os olhos, juntamente de suas mãos, perdiam forças, quase em um desmaio. O homem continuava enfiando, mesmo sendo precoce, viciado em pornografia. Ainda assim, eram 27 segundos de penetração na boca e garganta da menina, impossibilitando-a de respirar adequadamente.
Mas... produzindo grunhidos, pequenos gemidos e risadinhas de prazer, mesclando tudo com sua feição excitada e alegre... o homem chegou ao seu limite... Slurp-COF!-COF! retirando de dentro de repente, fazendo-a tossir bruscamente, buscando ar... tentando respirar.
A menina, meio tonta, ainda foi segurada a continuar ali, e o homem se masturbou mais rápido do que enfiava, em sua ansiedade radical, para enfim... Spluuurt! gozar, lambuzando todo o rosto da jovem, que mal conseguiu entender o final do ato.
Do rosto, o líquido escorreu até as coxas e depois ao chão, misturando-se com a sujeira. O patrão, indiferente, mantinha o pé na poltrona, olhando com desprezo para a jovem ajoelhada. Sem qualquer sinal de humanidade, esfregou o pênis no rosto da menina com brutalidade.
Não se importava com o que o outro sentia.
Espalhou todo o esperma como um pincel em uma tela.
A menina só fechou os olhos e aceitou aquilo deslizar em seus lábios, bochechas... tudo.
"Por que... Por que precisa fazer isso?" pensou. Sua cabeça latejando de dor desde cedo se intensificou naquela posição inesperada e sem respeito. Sua garganta arranhando em desconforto, nem mesmo acreditava que conseguia falar algo com a dor que sentia.
Seu chefe continuava, emitindo gemidos baixos e satisfeitos, enquanto marcava o rosto dela com seu domínio humilhante e espesso.
— Gostou, né? Safada.
Sem forças nem vontade de responder, a jovem apenas respirava com dificuldade, buscando ar.
O homem se ergueu de vez, soltando-a, vendo-a quase se desmanchar no chão... sujo. Como um objeto quebrado. Aquilo abriu um sorriso no rosto dele, que caminhou até atrás dela e se sentou na poltrona, com a jovem imóvel entre suas pernas abertas.
Se masturbando lentamente, mesmo com o pênis bem mais flácido, tentava o reanimar, olhando-a com soberba.
— Pode ir embora — disse com aquele mesmo sorriso malicioso.
A jovem se ergueu, e nem se lembrava de estar com sua calça abaixada. Foi dar seu primeiro passo para sair daquele novo dia de subornos e abusos, mas... com seu rosto sujo e abaixado, seus cabelos bagunçados e também meio leitados... escutou o homem dizer:
— Caso queira que seus 500 virem 800... se ajoelhe aqui na minha frente, e com seu dedo, passe no rosto para se limpar com a língua, enquanto eu te olho. Aah... mas é pra fazer isso sorrindo, me escutou, puta? — Sua voz áspera chegou nela, seu sorriso olhando-a de costas, com a bunda e a calcinha expostas.
A menina, de costas, continuou parada. A tentação. O valor valia mais que a humilhação?
"Eu já preciso me limpar pra sair daqui mesmo... pelo menos ganho mais..." Sua vontade era de chorar, mas engoliu toda a frustração e se virou com um lindo sorriso, ajoelhando-se de forma sugestiva. Como uma serva para seu mestre, assim como o homem a ensinou a socos e chutes como se portar perante o "rei".
Logo começou a executar o pedido. Passando o dedo pelo esperma no rosto, lambendo-o como se fosse um pênis. Vindo da base até a ponta da cabeça, antes de descer, engolindo-o por inteiro, olhando o homem nos olhos.
Felipe continuava sorrindo, se sentindo foda, triunfante, enquanto se masturbava.
A menina acabou com o esperma no rosto. Mesmo que continuasse molhado pelo dedo úmido, já havia sido "limpo". Entretanto, a nova ordem veio, e então a jovem começou a passar o dedo no que caiu em sua blusa, depois no que caiu em suas coxas... depois...
— Lamba tudo que caiu no chão, igual um gato bebendo leite no pote.
...A humilhação se intensificou demais... só que já era tarde para dizer que não queria mais.
A jovem ficou de quatro no chão, seus braços deitados, sua bunda erguida, embora sua coluna continuasse deixando um arco. Lisk... Lissk! Guopt! O chão... sujo. Não era o esperma ou fluidos o problema, era o lugar. Passavam por ali, pisavam por todo o local.
Não estava completamente limpo, e só pelo fato de lamber um chão, era nojento. Ainda mais esperma sujo de poeira, que ainda precisaria engolir. O refluxo veio, mas segurou e o engoliu de volta. Continuando sua humilhação por dinheiro.
Limpou toda a baba, e tudo que caiu no processo do boquete forçado, mas não foi apenas ali que transaram. O homem segurou-a pelos cabelos como se fosse uma coleira, e a puxou em silêncio, com a jovem o seguindo, engatinhando de quatro até próximo da mesa que a apoiou anteriormente.
— Lisk...
Acabou.
Não havia mais nada.
O sorriso doentio do cara se mantinha, e o sorriso forçadamente alegre na menina... também.
— Ainda quer ir embora?
"Isso é uma armadilha? Você não vai deixar de me pagar se a resposta for sim... né?" Travada, não sabia o que responder naquele momento.
— Não precisa ter medo de mim, amor. Pode responder.
Encarava o rosto do sádico, tremendo por dentro.
"Como não vou ter?" — Quero ir... — decidiu... dizendo que queria ir, ao menos teria a chance de ser de fato verdade.
— Ah. Ok. Pode ir.
Felipe recuou alguns passos, ainda ostentando um sorriso que dizia o contrário do que sua boca falava. Ainda com o pênis ereto, a observava no chão, de costas para ele.
— T-tá falando sério? Posso ir? — virou o rosto para ele, com cautela.
— Como não? Era o combinado. Pode ir. — A risada maliciosa fez a pele da jovem arrepiar.
"...Então tá..." Mesmo com receio, ergueu-se, puxando a calça pelas pernas, cobrindo-se para sair daquele lugar... mas quando deu um passo na direção da porta, escutou a voz do seu chefe.
— Amanhã você vem, né?
Travou novamente... mas respondeu sem forças:
— Sim, precisam de um caixa, certo?
— Sim. E você é a melhor que eu poderia ter. Rurururmm.
A menina voltou o olhar para ele, vendo-o rindo... Aquele sorriso zombeteiro a encheu de medo e... nojo. Seu rosto mostrava uma urgência de sair de lá, um receio bem grande. Só queria conseguir sair daquele inferno em que se meteu, mas não sabia como faria isso sem nenhum dano posterior.
Desviou o olhar sem se enturmar na risada, mas assim que se virou para a porta, Thumf! foi agarrada. Se desesperou, mas não gritou. Seu medo de alguém escutar era maior. Acreditava fielmente que ele poderia matá-la então... mal reagiu ao ataque.
— O-o quê?!
Pahft!
O homem a bateu com brutalidade na mesa, fazendo com que ela sentisse dor nos seios.
Como um animal, Frrrush! puxou as calças dela sem se preocupar novamente com a jovem. Suas unhas rasparam na pele dela com força, somando a um puxão. Não chegou a sangrar, mas marcou na pele e doeu a ponto de a menina ranger os dentes, se segurando para não gritar.
Felipe penetrou sem mais dificuldades. A calcinha continuava de lado, e logo segurou o pescoço da jovem, forçando-a a continuar com o ato em pé, as pernas juntas. Suas coxas coladas, apenas sentindo-o violá-la, com o corpo chocando no seu.
— Coloca as mãos pra frente!
Plap!-Plap!
Exclamou baixo, com fúria e urgência, apertando forte o pescoço, com a menina... literalmente chorando calada.
"Para, por favor... para..."
— Coloca!
Pa!
Mais um grito baixo com raiva foi emitido, e junto, um tapa forte no rosto, fazendo com que assim a jovem colocasse as mãos para frente.
— Deixa elas mole, finge que é um T-Rex — ordenou, e a menina acatou, com seus braços dobrados, suas mãos moles para baixo, movendo o corpo junto delas a cada colidida que o homem realizava.
— Safada! Para de fingir que não gosta disso. Olha esse seu corpo. Você me implora por isso sem ver. Me pede pra fazer isso. É culpa sua. Quem mandou ter esse corpo? Quem mandou ser gostosa assim? Vir com uma calça colada?
Plap-Pla!
As palavras machucavam mais do que qualquer tapa.
— Vai, fala. Você queria isso, não queria?
"Só me deixa ir... por favor... só me deixa sair hoje..." O silêncio durou dois segundos... Mas o medo da agressão era maior que dizer a verdade... então, respondeu:
— Sim...
Pa!
— Safada!
Com um tapa na bunda, continuou enfiando, forçando com que as pernas dela continuassem coladas uma na outra.
— Você ainda é bem apertada... Você sangrou aquele dia. Eu tirei sua virgindade, foi?
Entre soluços... respondeu:
— Sim...
— Ram, deveria me agradecer, já que nenhum homem quis te foder antes.
— ...Sim.
— Agradeça!
— ...Obrigada, chefe.
Spluuurt!
— A-ahrrff... arrrr, desgraçada gostosa.
Pa!
Soltando a menina na mesa, retirou de dentro com mais um tapa na nádega direita.
Pahf!
Sem forças... se sentindo um nada. A jovem se deixou cair no chão como um trapo velho... gasto e remendado.
O homem pegou o celular, e logo, Brr, Brr... o celular da menina vibrou no bolso da calça. A jovem o pegou com as mãos trêmulas, vendo uma notificação de oito mil reais transferida pelo seu chefe.
"Mandou errado..." pensou, confusa e nauseada.
Um dinheiro muito bom.
Não pagava o que o desgraçado fez, mas era muito mais do que o que a moça aceitou. Entretanto, tinha um porém: a jovem era muito bem educada, mesmo que o odiasse... Não levaria para casa dinheiro roubado.
Com a cabeça baixa e o rosto abalado, murmurou:
— Você mandou errado. Mandou oito mil reais.
— Nããão... — respondeu ele, sorrindo com sarcasmo, balançando o rosto negativamente. — Eu mandei certo.
Felipe se aproximava como uma sombra, agigantando-se sobre ela.
— Como assim?
— Esse dinheiro... é pra garantir que vai ficar calada. Esse dinheiro... é pra garantir que vai voltar amanhã. Esse dinheiro... desgraçada. É pra garantir, sua vadia — aproximou-se a centímetros do rosto dela, seu olhar carregado de ódio — que tome a porra da pílula.
Pa!
Deu um tapão de mão cheia no rosto da jovem, deixando a bochecha vermelha, latejando, quase roxa de uma só vez. A jovem, com medo e assustada, começou a se arrastar para trás, mas logo chegou na parede e se encolheu como um animal indefeso.
— Escutou?
— S-s-sim...
— Se você falar algo, eu mato você e a porra da sua mãe doente. Se você aparecer grávida, mesmo que não seja meu, já que deve ser uma vadia que pula de macho em macho, eu aborto essa desgraça com chutes na sua barriga. Escutou, sua puta?
— S-si-sim...
— ESCUTOU?!
Felipe ergueu a mão violentamente, avançando para cima dela. A jovem, aterrorizada, encolheu-se ainda mais no canto da parede. Fechou os olhos, protegendo o rosto com as mãos trêmulas.
— SsSsIii-sim-sim! — implorou, a voz falha, o corpo inteiro tremendo.
O homem soltou uma risada seca e desprezível, girou nos calcanhares e saiu andando.
Ergueu a calça.
Passou um pano qualquer no rosto para tirar o suor e destrancou o estoque, saindo da escuridão como se nada tivesse acontecido. A jovem, por outro lado, continuou com medo no chão frio e sem luz do lugar. O corpo encolhido... queria desaparecer.
Finalmente, respirando com dificuldade, buscou o celular em meio à roupa abaixada. Desbloqueou a tela com mãos trêmulas e verificou o aplicativo do banco... para ter certeza de que era real... e lá estava ele... os oito mil reais.
— ...Calma... calma... A-a-a gente precisa... precisamos ajudar a mamãe... — pensou alto, embora com murmúrios silenciosos. Conversava com o valor, como se fosse um amigo ou irmão. Sabia da importância e da diferença que aquilo podia fazer dentro de casa.
...Não só ela como Felipe... que encontrou a forma perfeita de controlá-la e usá-la. ]
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