Dançando com a Morte Brasileira

Autor(a): Dênis Vasconcelos


Volume 1 – Arco 2

Capítulo 125: Paralisia

22:03.

O quarto era iluminado fracamente pela luz da lua e pelas iluminações da cidade abaixo. As cortinas dançavam calmamente com o vento. O leito era macabro. Vinícius estava deitado, sozinho. Seu quarto estava banhado na escuridão da sua mente.

Rrrshh...

Sons estranhos vinham das paredes: arranhados de unhas grosseiras. Seu corpo estava deitado de barriga para cima... mas o menino gostava de se deitar e dormir com o lado esquerdo... Estranho... foi ele que se virou?

Olhos fechados, rosto suado.

PiiiiiiiiiiIIIIII...

Um som agudo cortou a gritaria da sua mente ansiosa e cansada. Um apito contínuo, baixo, que se intensificou rapidamente, e ele não conseguiu se livrar. Travou inteiro. Haaarrrfff... um suspiro forte colidiu com seu rosto. Olhos fechados, não abria; tinha medo. Medo de ver o que estava sobre o seu corpo paralisado.

As respirações eram altas, quentes. Não abra... Não abra os olhos.

Uma pressão forte no peito. Algo estava pisando sobre ele?

"Meu Deus, me dá forças, por favor. Me ajuda, por favor! Demônio desgraçado, queime no inferno!" orava, pedia a Deus que o ajudasse, espantasse o "demônio" que o atormentava em mais uma paralisia do sono.

Olhos fechados com raiva; era visível a tremedeira por baixo das pálpebras trancadas. O braço esquerdo destampado, livre para o que sempre acontecia. Livre para buscar a única forma que conseguia sair daquele estado.

Forçava o braço com toda a força que conseguia. Precisava. Só precisava conseguir mexer algo, mexer seu braço para destravar o corpo e sair daquele inferno acordado... mas estava mais difícil do que pensou.

O braço não estava inteiramente descoberto; um pouco do lençol estava sobre os dedos, e só aquilo exigia que forçasse ainda mais para conseguir movê-lo. Haarrfff... os arfares em seu rosto continuavam. Mas o medo de abrir os olhos e ver um ser inteiramente escuro, uma sombra em cima de seu corpo, era absurdo.

O som agudo continuava, porém bem baixinho, na trilha sonora macabra da noite estrelada. Tap, tap, tap... Passos pelo quarto. Quantos "demônios" estavam ali? Dedos o pressionando nas pernas, nos braços... quantos seres sua mente criava?

"VAI! VAI! AAARRHH!" A batalha interna era forte... Fa! Mas o soco que disparou para frente foi mais.

Saiu da paralisia... mas não do inferno.

Mãos escuras, pés estranhos, sombras caminhavam pela claridade que vinha de fora, iluminando seu leito transtornado. Rrrsshh... os sons das unhas sendo forçadas nas paredes continuavam de todos os lados... Queriam a sua alma. Vieram buscá-la?

Tic... Tic...

Toques de unha únicos vinham da sacada, no vidro, atrás das cortinas nervosas, reagindo ao conflito interno do menino. Suado, ergueu-se na cama em um salto. As mãos corriam pelo chão, indo alcançá-lo.

PLI!

Deu um tapa no interruptor... a luz clareou o inferno. As mãos sumiram. Os pés desapareceram. Os sons pararam, e o que restou foi o medo... com o olhar assustado.

Harrf... Arff...

Respiração ofegante. O cansaço saindo dos ombros.

Paf...

Sentou na cama, braços apoiados nas pernas baixas, imitando o rosto. Olhava para o chão. A luz lhe trazia uma segurança além do normal. Passou o braço no rosto, que estava molhado como se tivesse mergulhado em uma banheira.

Tirou a blusa, Rprsh-Shish secou o rosto e ergueu-se, buscando pelo celular.

Abriu o aplicativo de mensagens; precisava de companhia. Passou pelo contato de Helena e abriu o de Manoela... que estava vazio, mas salvo no aparelho. Ligou, e a menina atendeu em pouquíssimos segundos de espera:

— ...

— ...Outro pesadelo? — perguntou ela, após dois segundos em que os dois ficaram em silêncio ao atender a chamada.

— Sim.

— Quer que eu durma com você?

— ...Vem com aquela roupa que eu comprei.

— Você quer transar antes de dormir? Você marcou o treino pra amanhã cedo.

— Quero... Tô com saudade de você. Não tem problema ser rapidinho, não. Só quero sentir você.

Manoela não respondeu. Olhava com um olhar meio baixo para o guarda-roupa, enquanto se mantinha sentada com as costas apoiadas em travesseiros. Respirou fundo, um pouco incomodada, e respondeu após mais um breve silêncio dos dois:

— Tá bom. Vou descer — finalizou e desligou a chamada, erguendo-se para se trocar.

Pouco tempo depois, Vinícius escutou a porta do apartamento abrir. Manoela avançava pelo corredor com passos deliberados, o coração batendo em um ritmo hesitante, mas seus movimentos carregavam uma calma premeditada.

Ao chegar à porta do quarto, seus dedos delicados deslizaram até a calça moletom, Fush abaixando-a, e, com um passo, deixando-a para trás. Segurou a bainha da blusa longa, puxando-a lentamente por sobre a cabeça, revelando um conjunto de biquíni preto que parecia desenhado para provocar.

O tecido era curtíssimo, agarrando-se à sua pele clara como uma segunda camada, o sutiã apertando os seios, os mamilos quase visíveis sob a pressão vulgar. A calcinha, com lacinhos delicados nas laterais, prometia fácil acesso, um convite silencioso para Vinícius desatá-los quando o desejo o dominasse.

Uma cinta-liga preta solitária, com uma fivela reluzente, rodeava uma de suas coxas, apertando a carne macia de forma sedutora, enquanto a meia-calça, vestida de maneira assimétrica, deixava uma perna um pouco mais nua que a outra, a pele exposta brilhando sob a luz fraca. Tudo pensado para dar-lhe prazer visual.

Havia feito sua maria-chiquinha; sabia que Vinícius adorava aquele penteado.

Manoela não estava muito animada, seu rosto não era lá dos mais agradáveis, mas Vinícius olhava para o corpo, não para o rosto.

Não esperou a menina dizer nada. Os olhos famintos, viajando por cada curva. Avançou com fome, Thumf abraçando-a com força, indo com o rosto diretamente no seio esquerdo. Mwaammnnm... onde caiu de boca, chupando-o, beijando-o, sentindo-o com muita vontade.

Os lábios se fechando ao redor do mamilo ainda coberto pelo biquíni. Beijos úmidos e famintos seguiam, a língua traçando círculos quentes, o tecido áspero intensificando o contato. A língua abriu espaço, o seio foi revelado e continuou mamando.

A jovem nem havia acabado de retirar a blusa comprida.

— Calma — murmurou ela, a voz carregada de resignação enquanto ele a guiava até a cama.

Paf...

Manoela se sentou, as pernas ligeiramente abertas, e Vinícius permaneceu em pé, curvado sobre ela, Aah Mwahmn... Aah Mwamnm... a boca agora alternando entre os seios, puxando o biquíni para baixo para expor a pele nua, os mamilos endurecidos sob o ar fresco.

Manoela não gemia. Sentia um leve prazer, mas era um pouco estranho. Não gostava daquilo em específico, só permitia porque o menino curtia. Deixou-se ser chupada, o contato do biquíni ao lado dos seios, a peça preta se destacando na pele clara deixando o ato mais vulgar, cru e lascivo, sob a luz branca do ambiente.

— Vo-v... — Vinícius começou, a voz entrecortada de desejo.

Aham... Senta aí — ela o cortou, o tom firme, mas sem emoção, já antecipando o pedido.

Vinícius, Fush abaixou as calças. O volume na cueca era pouco, seu pau não passava dos 13 centímetros. Abaixou-a também, revelando o membro rígido, mas não imponente. Sentou-se diante das pernas da menina na cama. 

Manoela, com uma precisão quase mecânica, ergueu os pés, Swsh... envolvendo o pau com as solas cobertas pela meia-calça de nylon. O toque era áspero, a textura da meia arranhando levemente a pele dele, e Vinícius fechou os olhos, um gemido baixo...

Ar-h-ff... — escapando de sua garganta.

Manoela começou a mover os pés com uma habilidade ensaiada, subindo e descendo em um ritmo hipnótico. Uma precisão incrível. Uma atividade que já havia se acostumado. Swsh-Swsh... As pernas abertas exibiam os seios expostos, as coxas marcadas pelas meias assimétricas e a calcinha... esperando para revelar o que escondia.

Com um sussurro carregado de malícia, ela ordenou:

— Abre os olhos.

Vinícius obedeceu, e o que viu foi um sorrisinho torto nos lábios dela, os olhos semicerrados enquanto o estimulava. O pré-gozo já manchava as meias, deixando-as úmidas e brilhantes.

Manoela ergueu um dedo, um gesto lento e provocante. Usou uma das magias elementais que sabia. Com sua magia de vento, deslizou uma ventania controlada até o guarda-roupa. Vup com um movimento gracioso de dedo, abriu a porta e pegou o lubrificante que escondiam, Pb o frasco frio pousou em suas mãos.

Bloc Shuaa... o som do líquido sendo despejado ecoou, e Vinícius grunhiu um gemido meio alto...

Ah-h-rrff! — sentindo o frio gelado escorrer pelo pau, misturando-se às meias agora encharcadas. O deslizar ficou mais suave, o prazer intensificado pelo brilho escorregadio que refletia a luz.

Guardou o frasco com sua magia e voltou a sorrir, os olhos fixos nele enquanto ele delirava. Parando de usar apenas as solas, Manoela flexionou os dedos por baixo da meia, massageando a cabeça da piroca com precisão, roçando a ponta sensível.

Vinícius tremia, o rosto contorcido em uma mistura de agonia e êxtase, lutando para segurar a explosão, sendo torturado por uma tortura tão prazerosa.

Swsh-Swsh...

O som continuava, os pés dançando em um ritmo alternado — um subindo enquanto o outro descia, os dedos brincalhões brincando com a erupção iminente, do líquido quente, branco e espesso, dentro daquelas bolas... querendo ser esmagadas.

De repente, Vupff ela se virou, deitando de bruços na cama. Os pés agora atacavam de costas, descendo e subindo com força, Pa Pa as solas batendo sem pena alguma nas bolas dele, o que o fazia estremecer. Vinícius não conseguia fechar a boca, a saliva escorrendo enquanto o prazer o dominava.

Manoela dobrou os pés, Swiiish-Swiiissh... usando as solas para continuar a massagem, mas decidiu ir além. Com um movimento lento, levou a mão à calcinha, arrastando o tecido apertado para o lado, expondo a intimidade rosada e úmida, um convite visual que fez Vinícius babar ainda mais sem perceber.

Erguendo-se de quatro, empinou bastante a bunda, as costas formando uma curva perfeita, as coxas coladas destacando a meia-calça. Ele a encarava, hipnotizado, e ela balançou os quadris, a visão da bunda indo para trás e para frente acendendo sua imaginação. 

Spluurrt...

Ahrrgg-h-rrff...

O gozo veio sem aviso. Vinícius gemeu, uma dor leve misturada ao prazer enquanto ejaculava nas solas das meias, agora esbranquiçadas e escorregadias. Manoela parou, os pés imóveis, e ele curvou a cabeça, ofegante.

Slic-Ssslic...

Se inclinou, lambendo as meias sujas com devoção, a língua traçando os caminhos úmidos, bebendo o próprio gozo como se fosse uma oferenda. Segurava os pés dela como se fossem sagrados, subindo até a pele exposta, deixando rastros molhados enquanto ela permanecia de quatro, o corpo queimando como fogo.

Ele se ajoelhou na cama, mas Manoela desceu da posição, a voz calma cortando o ar:

— Cadê a camisinha? — perguntou, sem severidade.

— Vamo sem — ele implorou, ansioso.

— Não. Tá na gaveta?

— Vai colocar com a boca?

— Coloco. Cadê elas?

Vinícius saiu da cama, Vup abriu a gaveta do criado-mudo, e entregou uma camisinha para ela. Manoela a abriu com os dentes, posicionando-a na boca, e ele subiu novamente. A jovem se colocou de quatro, a cabeça descendo até o pau ainda sujo, mas recuperado. 

Shglushhplommnwah...

O som molhado encheu o quarto enquanto ela engolia a piroca, a garganta se ajustando ao plástico esticando, um gemidinho escapando. Voltou lentamente, a camisinha perfeitamente colocada, selada com um beijo úmido.

Olhando-o nos olhos, se ajoelhou de frente, e seus rostos se encontraram lentamente. Mwah... um beijo rápido, sujo e quente, foi trocado intensamente. Ficou de quatro para ele, balançando a bunda, as coxas juntas formando um coração tentador. Vinícius segurou a cintura dela, posicionando o pau no buraco molhado, a calcinha já arrastada para o lado.

Nem teve trabalho. Frch... deu uma rápida pincelada. Parte da camisinha sendo lubrificada pelo líquido que a menina pingava. ShurPlap-Plap... Plap... O ritmo era lento, quase torturante, contrastando com sua ansiedade anterior.

Enfiava tudo e saía, bem lentamente, uma calma diferente, uma calma que contrastava muito com sua ansiedade e pressa para fazer tudo o mais rápido que podia no seu dia a dia.

Pegando o celular ao lado, abriu a câmera, filmando a penetração... filmando a sua visão.

Paf...

Manoela deixou o rosto cair na cama, a bunda empinada, as costas uma rampa perfeita para manobras de skate, patinete e bicicleta. Ele segurou bem forte os braços dela para trás com uma mão, filmando com a outra.

Plap-Plap...

Uhmm... Ohmnm...

Os gemidos baixinhos dela ecoavam para agradá-lo. Queria deixar o amador mais divertido de se rever. Porém, o menino não durava muito e os gemidos acabaram acelerando isso.

Arh-ahg... Tô quase... Me chupa! Me chupa! — ele implorou, afobado.

ShrrBlob!

Manoela se afastou, o som molhado marcando a saída da piroca pulsante. Vinícius se levantou, Pl jogou a camisinha no chão e apoiou o celular dentro do guarda-roupa aberto, gravando. Manoela se ajoelhou, de lado para a câmera. 

Vinícius posicionou-o na frente dela e a menina atacou com sede. Foi com a boca de forma meiga e submissa, Glu... engolindo o pau sem a ajuda das mãos. O rosto indo até a base e voltando com aquilo deslizando pela língua rodopiando a extensão. 

A baba deslizava pelo queixo, fios do prazer pingando no chão e coxas juntas naquele ato prazeroso. O jovem, com muito tesão, segurou as marias-chiquinhas, Gluck-Rr-Mmm... puxando-as com força para si, fazendo-a engasgar um pouco, gemendo arrastado e sem ar. 

Ar-ah-ffr... — gemia, e não parava de puxá-la para si. Seu corpo arqueando para cima dela, a erupção estava próxima.

Manoela começou a lacrimejar. Ele a prendia com muita força. As mãos da jovem de nem 1,50 de altura cravaram-se nas pernas dele, procurando sustento e algo para agarrar e ver se conseguia aguentar tanto tempo com aquilo sendo forçado em sua garganta dilatada.

A boca cheia de baba quente. Vinícius fodia uma garganta mágica. Sentia cada contração, cada dilatação que aquela boca fazia, tentando adaptar-se ao membro com veias saltadas, devido à força que o menino fazia para não explodir tão rápido.

Gu-Glu-rrGck-ghck-Haaaarrff...

Spluuurt!

Não aguentou escutar tantas engasgadas. Retirou de forma abrupta de dentro e, enquanto a jovem respirava fundo por ar, gozou no rosto dela. Manoela fechou os olhos e colocou a língua para fora, enquanto dava pequenas risadas sapecas. Corpo oscilando com as respirações, mas deixou-se ser lambuzada com obediência.

Fap-Fap-Fap...

Vinícius se masturbou até a última gota sair... e, quando a menina sentiu que acabou, abriu os olhos, olhando-o de baixo. O esperma deslizando pelo rosto, chegando até o pequeno queixo, caindo nas coxas, e das coxas para o chão.

Foi com o rosto ruborizado, os lábios inchados até o membro flácido. Mwa... Mmmnm... dando um beijinho e o enfiando na boca sem a ajuda das mãos. Ia e voltava com a cabeça, olhos fixados nos dele. Não importava se aquilo estava mole, só chupava e permitia aquilo deslizar por dentro de sua boca atrevida.

Blob!

O menino andou até o guarda-roupa, retirando o pau de dentro de forma brusca. Manoela o olhava, permanecendo ajoelhada, obediente. Ele buscou o celular e voltou filmando-a suja, focando as pernas, focando o rosto lambuzado. A jovem colocou a língua para fora. Estava um pouco suja, levemente esbranquiçada.

Vinícius passou a mão no rosto, espalhando o brilho do sêmen um pouco. Ela riu sugestivamente, os olhos dançando de malícia. O vídeo foi encerrado.

— Você não mostra esses vídeos pra ninguém, né? — perguntou ela, um tom mais sério agora.

— Claro que não. Só gosto de ver depois.

— Promete?

— Prometo.

— Quer que eu te chupe mais um pouco?

— Não. Tá tarde, vamo dormir — disse, afastando-se, dando uma pequena olhada no vídeo, quando estava a fodendo na cama. Levou o celular até o criado-mudo esquerdo e o deixou lá. — Posso dormir com ele dentro? — perguntou, vendo-a limpar o rosto na blusa dele que estava jogada no chão.

— Não.

— Por favor... — pediu com dengo.

— Só se colocar uma camisinha.

— Tá! — Vup abriu a gaveta e colocou mais uma, mesmo que o membro estivesse um pouco flácido.

Manoela deitou-se de costas para ele. Vinícius subiu na cama, Vush puxou a coberta e tampou-os naquela noite fria. ShrrPlo... Pla... Pla... penetrou de ladinho, dando algumas enfiadinhas lentas, aproveitando a bucetinha quentinha e molhada... na qual não satisfez. 

Pla... Pla... Plo...

Continuava com penetradas bem lentas. O braço que abraçava a menina tinha a mão posicionada em um dos seios. Os rostos próximos. Sua respiração baixinha, entrecortada pelo prazer que sentia.

— Quando é que você vai terminar com ela? Começar a namorar ela pra me fazer ciúmes... você não presta. Eu amo a minha amiga, e você tá me obrigando a fazer isso. — O tom de Manoela era um tanto culpado, doloroso.

— Eu ainda gosto dela — respondeu.

— Você me prometeu que ia terminar com ela — continuou, firme.

— Sim... Mas... Espera só mais um pouco.

— Mais um pouco quanto? Já esperei por meses. Você disse que ia largar ela e voltar pra mim.

— Eu te amo... mas eu ainda gosto um pouco dela, meu amor.

— Você prometeu... Quer que eu conte a verdade pra ela? Acha que não tenho coragem?

Pla... Pla... Pla...

Arfadamente, o menino respondeu:

— Se você contar, é você que vai perder mais. São melhores amigas... Você não sabe cozinhar, e ela te dá comida todos os dias. Vai perder ela e eu, porque eu nunca mais olharia no seu rosto se você dissesse o que fazemos escondido — murmurou sua ameaça, sem parar de aproveitar o quente do interior dela.

Pla... Pla...

— Você não ama ela. Se amasse, não estaria traindo ela — argumentou.

— Isso cabe pra você também — rebateu.

Manoela não soube responder.

Plo... Pla...

Apenas permaneceu em silêncio, sentindo as estocadas, os suspiros em seu pescoço e os gemidinhos arfados do seu ex-namorado se satisfazendo com o seu corpo... Dormiram depois de um tempo. Vinícius gozou dentro, mas a camisinha segurou toda a barra sozinha.


Acordaram juntos na manhã seguinte... como dois estranhos. Ambos se sentando e se erguendo da cama em lados opostos, em completo silêncio. O jovem pelado pegou uma toalha para ir se banhar. Nem mesmo agradeceu pelos serviços prestados. O imprestável não a deu o mínimo de prazer. Egoísta, só o seu lado importava.

A menina usada vestiu as roupas que desceu até lá para voltar ao seu apartamento. Não demorou muito, saiu sem mais nem menos. Um tempo depois, já havia se arrumado, tomado o banho e descido para o apartamento da amiga. Entrou, viu-a atrás do balcão, no fogão, preparando sanduíches.

Helena a olhou e sorriu.

— Bom dia! — exclamou.

Manoela foi até ela e se sentou no banco do balcão.

— Bom dia — respondeu.

Pac...

Helena colocou sobre o balcão o sanduíche da amiga, dentro de um prato bonito de cor branca.

— Vou tomar banho pra irmos pro treino. Eu já comi. Ah! Tem suco e refrigerante na geladeira se quiser tomar, já volto! — disse ela, apressada, saindo correndo até o banheiro para não se atrasar com o horário marcado para aquele domingo.

Manoela olhava para o lanche. Seu estômago doía de culpa... mas também de fome.

CriNhami... — O pão tostadinho na manteiga estava bem crocante. 

Mastigava tranquila, quando de repente a porta atrás de si abriu... Virou-se no banco giratório e viu Vinícius entrar. Os olhos dela se assustaram, se arregalaram de medo do próprio menino contar a verdade.

— Tá fazendo o que aqui! — exclamou ela, em murmúrio. Gritos baixos de surpresa e receio.

— Vim te pedir desculpas — murmurou de volta.

— Aqui não é um bom lugar! — continuava gritando baixinho, enquanto escutava o som do chuveiro ainda mais baixo que seu tom ao longe.

— Claro que é. Errei com você, me perdoa — disse, se aproximando demais, Mwah... beijou-a na boca. Ambos fecharam os olhos, mas a menina reagiu e se desvencilhou, afastando o rosto para trás.

— Para! Ela pode escutar!

— Já que é assim... — A voz carregada de um tom provocador que parecia dançar no ar. 

De repente, Vinícius a surpreendeu, suas mãos firmes agarrando-a pela cintura com um movimento rápido e decidido. Paf! O som do corpo dela sendo erguido e colocado sobre o balcão da cozinha reverberou, o impacto fazendo os objetos ao redor tilintarem suavemente. O coração dela disparou, uma mistura de choque e excitação tomando conta.

Com um gesto impetuoso, Fush! Abaixou a calça de moletom dela, revelando a calcinha preta de algodão que mal continha as curvas generosas de seus quadris. Não houve pedido, nem permissão — os olhos dele brilhavam com uma urgência selvagem.

Se inclinou, o rosto mergulhando entre as coxas dela, e com um movimento habilidoso, arrastou a calcinha para o lado usando a língua safada, o toque quente e úmido contra a pele sensível arrancando um grito abafado dela:

— Você tá louco! — exclamou, a voz tremendo entre um sussurro e um grito, o rosto incendiado de rubor, as bochechas vermelhas como pétalas de rosa sob a luz fraca da cozinha. Seus olhos dispararam na direção do corredor do banheiro, o medo de serem pegos misturando-se ao calor que subia por seu corpo.

Vinícius a segurava com força, as mãos grandes cravadas na carne macia da cintura dela, enquanto sua boca explorava com voracidade. Mwah... Beijou os lábios maiores com um som babado, a língua deslizando em um jogo úmido e desleixado antes de penetrar mais fundo, provocando um gemido involuntário que ela tentou sufocar.

O prazer era uma onda confusa, entrelaçada com ansiedade e a adrenalina de estar vulnerável, exposta sobre o balcão frio. Sua mão instintivamente se apoiou nos cabelos dele, os dedos se entrelaçando como uma rédea, guiando-o em um movimento rítmico — para frente e para trás, para frente e para trás —, transformando o ato em algo que lembrava um boquete invertido, mas infinitamente mais molhado e descontrolado.

Seu quadril tremia desajeitadamente, as pernas agora repousando sobre os ombros largos de Vinícius, o peso dele sustentando-a enquanto a boca nervosa esfregava-se contra a bucetinha ficando encharcada.

O som úmido, Vpbm... ecoou quando a porta do box do banheiro rangeu ao abrir, e o pânico tomou conta da garota. Glub-Gurp... ele engolia com avidez a água benta, a língua dançando em meio à umidade que escorria, ignorando os sinais de alarme.

O medo dela crescia, as mãos agora empurrando os ombros dele, mas Vinícius permanecia imperturbável, os olhos fixos nos dela, um sorriso quase imperceptível curvando os cantos de sua boca enquanto chupava com mais intensidade.

— Para! Ela tá vindo! — Manoela sibilou em murmúrios desesperados, o coração na garganta, mas ele não parou, perdido na embriaguez do momento.

De repente, passos ecoaram pelo corredor. Helena, recém-arrumada, apareceu na cozinha, a voz doce cortando o ar:

— Vinííí...? Por que não disse que ia vir hoje? Eu não preparei nada pra você, amor — murmurou um pouco dengosa, meio triste por não ter sobrado nada que pudesse entregá-lo. — Quer que eu faça um sanduíche agora? — perguntou, Tititiburn... Já ligando a panela e indo buscar a manteiga.

Manoela e Vinícius estavam de pé agora, fingindo tranquilidade em um ponto cego atrás do balcão. O coração dela batia tão forte que parecia ecoar, mas o rosto mantinha uma máscara de compostura.

A mão esquerda de Vinícius, porém, deslizava sorrateira para dentro do moletom dela, dois dedos se movendo com precisão, estimulando-a em segredo enquanto Helena se aproximava da pia.

— Precisa não, meu bem. Só vim pra ir com você hoje. Aí, quando cheguei, a Manoela já tava aqui — respondeu com uma calma desconcertante, a voz firme apesar da mão oculta trabalhando.

Hum... Tendi — Helena murmurou e virou-se para a pia. — Vou só lavar as panelas rapidinho e nós vamos.

— Tá bom... — respondeu ele, os olhos encontrando os de Manoela por um instante, um brilho cúmplice neles. Ela mordia o lábio, lutando para não deixar escapar um som, as pernas tremendo ligeiramente sob o toque rápido e penetrante.

Vinícius parou, retirando a mão lentamente, os dedos brilhando com a umidade dela. Com um movimento discreto, levou-os à boca, chupando em silêncio, os olhos fixos nos dela com uma intensidade quase predatória.

Manoela desviou o olhar para a amiga, a menos de dois metros, lavando as panelas sem suspeitar do que acabara de acontecer na própria cozinha.

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