Dançando com a Morte Brasileira

Autor(a): Dênis Vanconcelos


Volume 1 – Arco 1

Capítulo 23: Luz no Fim do Túnel

A garota ergueu os olhos, um sorriso pequeno, mas repleto de significado, enquanto continuava o ritmo dos movimentos. Sua boca se movia com uma precisão calculada, o pescoço, o movimento de avançar com a cabeça descendo e erguer o rosto no final.

— Hum... Glu!

Os lábios roçavam, deslizaaando em toda a extensão babada e quente, com o pré-gozo deixando o pau ainda mais pálido. Seu trabalho era executado com graça, afastava-se com uma suavidade que não dizia, e sim desenhava na mente de Louis que aquela garganta lhe pertencia.

A cada instante, a garota brincava com o tempo, mudando levemente o ritmo, criando uma cadência que tornava impossível para ele resistir.

— Ah-a-r... — Louis gemia entrecordadamente, seu rosto se contorcia com o prazer. Abriu os olhos, e nem mesmo percebeu. A sensação o mandava para outro plano, mas quando seus olhos se encontraram com os dela, se fecharam instantaneamente.

Era impossível ao menos tentar-se manter no controle de sua mente, olhando aqueles olhos azuis acompanhando os movimentos deliciosos.

Shhuuahshshs...

O silêncio era quebrado apenas pelos sons suaves da água caindo pelas costas do homem até chegar ao chão, e pelo som sutil, infinitamente prazeroso, dos movimentos dela. A cada ida e a cada volta, Glup-glup-gluhm-grk... um novo som saia da garganta, uma arma letal, um som divino.

Percebendo como o deixou, todas as contrações que sentiam no corpo daquele macho, sendo passadas para ela, a respiração entrecortada quase gemendo seu nome, Katherine intensificou os gestos, com um sorriso satisfeito.

Apoiou as mãos nas firmes e definidas coxas à sua frente, continuando o movimento da cabeça. Indo fundo, erguia o rosto e saia, sentindo-o deslizar pela garganta, expandindo-a e se fechando, pulsante em sua boca infernal.

Sua baba fazia o pau brilhar com o pouco reflexo da luz que chegava nela, sendo coberta pela sombra de Louis, grande e imponente na sua frente, sendo dizimado por uma garota ajoelhada em submissão.

— Slurr-hm-hum...

Seus gemidos destruíam as camadas do prazer naquele homem, que nem tinha mais controle sobre os próprios pensamentos.

Gluhm-grk... Aaaahh... — Retirou por um momento da boca, mas não parou os trabalhos. Ofegava de prazer e o frio que Louis sentiu em sua peça ao ser removida do inferno quente e molhado na boca dela, o fez abrir os olhos, vendo seu pau ao lado do rosto da menina, enquanto ela, com a mão esquerda, segurava a extensão, erguendo-a para cima da cabeça.

Louis ficou olhando, seu corpo se movia a cada ofegada forte, e logo sentiu o atrito do seu pau sensível com o cabelo dela. Não entendeu a princípio, mas Katherine, com o pau apoiado na cabeça e rosto, abriu a boca, indo com a língua nas bolas, Nhac-nha... Slurp... Dando mordidinhas e chupadas sem pudor.

— Aafffrr!

Louis ergueu o rosto novamente, não aguentando a sensação. Suas pernas bambearam, tremendo igual mato ao vento. Vendo a reação abrupta, sentindo o efeito na pele em atrito com seu rosto, Katherine parou de chupar e morder, abrindo um sorriso que dizia mais do que qualquer conto malicioso.

— Está gostando, papai? — A voz dela era um sussurro carregado de um doce veneno, suficiente para desarmar qualquer tentativa de resistência.

— A-ar-ah-f...

Louis não conseguia dizer nada.

Tentou responder, mas sua voz falhou. Seus dedos tremiam, hesitando entre segurá-la ou deixá-la continuar.

Katherine notou o conflito e sorriu para si mesma. Mudou seus movimentos, ergueu a mão e brincou com as bolas com seus dedos, mantendo o olhar parcialmente tapado pelo pau, diretamente no rosto contorcido de "seu" homem.

Shhuuahshshs...

— Hihihi...

O som da água caindo no azulejo preenchia os momentos de silêncio, agora com a participação de uma risada quase sádica. Seu olhar era um convite silencioso, um jogo que sabia estar ganhando.

O rosto de Louis se contorcia sem parar entre surpresa e rendição, cada gesto dela levando-o a um estado de completo abandono.

Vendo-o ainda com os olhos fechados, na tentativa de não se perder:

— Papiiii, me olha!

Segurou, parou de brincar com os dedos e segurou o mastro com delicadeza ao lado do rosto. Assim que Louis obedeceu à ordem, sem nem mesmo tentar contestar, viu o inevitável.

Plaki-Plaki-Plaki!

— Argg...

Com a língua de fora, Katherine colidiu o pau em sua bochecha três vezes, sendo o suficiente para Louis gemer e explodir.

Spluuuurrtt!

Dando-a agora uma razão de verdade para se banhar. Katherine fechou os olhos, para não cair dentro.

— Ahr-f-f...

Escutando as respirações trêmulas e ofegantes vindo de cima, abriu um sorriso, junto de seus olhos entreabertos, AaaaahGurp-ssslurrp! e voltou a chupá-lo, mesmo com o pau estando flácido e seu rosto leitado.

Chupava com vontade, dançava com sua cabeça, dando um beijo de língua babado com aquilo internamente.

Era demais para o exterminador, seus sentidos disputavam a posse de seu corpo. Não sabia se fazia-a parar ou se deixava continuar. Quando Louis finalmente conseguiu abrir os olhos, encontrou os dela, que brilhavam com um misto de desafio e satisfação.

— Kat... Rhf...

Glu-Sluurp!

Tentou falar, mas ela o interrompeu com um gesto simples, pressionando suavemente as mãos contra suas pernas, como se dissesse para ele deixar o momento fluir.

Cansado, mas perdido, a olhava enquanto a menina trabalhava incessantemente. Katherine logo retirou as mãos de apoio e, a visão dela ajoelhada submissamente com os braços para baixo, entre as coxas, com as palmas abertas no piso, era muito prazerosa.

— Arf-f-af...

Louis apoiou uma mão na parede, a outra no box, respirando profundamente enquanto ela continuava engolindo seu pau constantemente, até que, em um momento de lucidez, a segurou pelos ombros, Blu! interrompendo-a abruptamente.

Quando Katherine finalmente parou, ergueu os olhos novamente, um sorriso satisfeito estampado no rosto. Abriu a boca, mostrando sua língua, um pedido por mais. Louis, ainda recuperando o fôlego, continuava a segurá-la nos ombros, tentando recobrar o controle.

— C-chega! Chega! Se limpe e vamos embora! — quase gritou, seu tom impaciente e autoritário. A raiva em sua voz não deixou dúvidas sobre sua intenção de acabar com aquilo.

Deu um passo, se virando para a porta.

— Não quer mais, papai? — perguntou de forma provocante, a ironia escorrendo de suas palavras enquanto o encarava com um sorriso travesso.

Louis se virou de imediato, a raiva estampada em seu rosto.

— Para de me chamar assim! — rosnou, as palavras saindo com mais intensidade. Seu corpo se enrijeceu, os músculos tensos, a simples menção da palavra "papai" tinha o poder de enfurecê-lo instantaneamente.

— Aaah... — Katherine cruzou os braços, ainda no chão, olhando-o com uma careta emburrada.

— Pare de agir como uma criança.

— Mas é você diz que eu sou uma... — Arqueou a sobrancelha, sua voz agora desafiadora.

Louis moveu a cabeça em negação.

— Você me entendeu muito bem! Levanta, limpe seu rosto.

— Tá bom!

Se levantou, ainda com reações exageradamente infantis.

Louis se secou com pressa e saiu do banheiro, indo até o quarto para se vestir. Katherine se limpou, secou o pouco de água que molhou seu cabelo e o prendeu, para se parecer com ele, mais com o estilo dele.

Enquanto colocava sua roupa, manteve um sorriso malicioso, se olhando no espelho. Se virou lentamente para o corredor, sabendo exatamente seu próximo passo.

Quando entrou no quarto, se aproximou dele com passos suaves, mais do que convencida de sua presença. Louis acabava de abotoar sua blusa, mas seus olhos não conseguiam evitar o incômodo causado pela provocação de Katherine.

Com um movimento confiante, a garota perguntou, tentando parecer séria:

— Como estou?

Louis virou-se para ela e, irritado de verdade agora, tomou um passo firme em sua direção.

— Fecha isso e vai colocar um sutiã!

— Por quê? Estou feia? — brincou, a risada quase saindo de seus lábios, mas a intenção em seus olhos ainda era clara: provocar, testar limites.

— Nã-Si-V-vai se trocar logo! — Sua mente conflitou na hora de responder.

Katherine, no entanto, não se intimidou. Se aproximou mais, um sorriso travesso se espalhando pelo rosto, a confiança em seu corpo crescente.

— Está com ciúmes do meu corpo? Não quer que ninguém me veja assim? — disse, com uma sensualidade evidente, uma provocação intencional, sabia exatamente como testar sua paciência.

— Não é isso, Katherine! Você tem 15 anos. — A olhou fixamente, tentando se manter firme, mas as palavras saíram com uma mistura de frustração e cansaço.

Katherine, sem perder a chance, se aproximou ainda mais, seus olhos brilhando com um humor perigoso.

— Mas você já me fez mulher... — sussurrou, tentando envolver o pescoço dele com os braços, sua voz suave e sedutora, tentando transformar a situação em algo mais íntimo.

Louis manteve-se parado, sua expressão endurecendo, vendo-a envolvê-lo.

— Então aja como uma e vá se trocar — respondeu firmemente, o tom de voz mais severo, mais agressivo, já não tinha mais paciência para aquele jogo.

Katherine, no entanto, não desistiu. Continuou provocando, sabendo "exatamente" o efeito que suas palavras causavam nele.

— Fala a verdade... querido. Não quer ir mais uma rod...?

— PAARA!

Katherine se assustou com o berro e abaixou a cabeça, junto com os braços, perante Louis.

— PARA COM ISSO! — Louis ficou irado, olhando-a de cima, seu tom de voz agora completamente autoritário. — Me obedeça agora! Que ir assim?! Vá, mas vista a merda de um sutiã e feche essa maldita blusa! A partir de hoje, eu não quero falta de respeito comigo. Se estiver com vontade de transar, fale, se eu estiver disposto, fazemos. Para de agir como se eu fosse um brinquedo! Gosta de agir nessa fantasia de minininha do papai?! Ok, permito dentro de casa, se gosta tanto. Mas fora daqui, me respeite! Respeite minha autoridade, eu falo, você abaixa a cabeça e escuta. Fui claro?!

Um silêncio pesado pairou no ar enquanto ela finalmente falava, a voz suave, arrependida:

— Sim, senhor.

Louis a observou por um momento, o rosto tenso, mantendo sua postura de autoridade.

— Você é uma menina, eu sou um adulto. A forma com que age ao meu lado na rua traz olhares de repulsa a mim. Ande, converse, interaja como a mulher que diz ser. Apenas peço isso. Agora, vá se trocar e vamos resolver o que eu disse.

— Desculpe, senhor.

Katherine, obedientemente, foi até o guarda-roupa. Louis desviou o olhar quando ela começou a tirar a blusa, mas ainda sentia a intensidade da situação. Respirou fundo, tentando se recompor, pegou seu sobretudo e o vestiu sobre a roupa social.

"Não foi tão ruim..." pensou, sentindo uma tensão no ar, mas também sentindo uma liberdade, uma luz no fim do túnel. "Me deixei levar pelo medo. Mais ainda posso impor limites."



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