Volume 10

Capítulo 334: Prólogo (Volume 10)

A Deusa da vida, Tet.

A única Deusa que mantinha apenas um labirinto seu.

O motivo era devido à sua carga de trabalho.

Porque ela tinha que dedicar seu tempo a continuar lendo o livro que aparecia e desaparecia.

Era um trabalho sem fim à vista.

Por esse motivo, ela raramente tinha tempo para o bônus de seu Labirinto ou o gerenciamento do mesmo.

Como resultado, devido a um certo incidente que tornava impossível para as Deusas não cuidarem de um labirinto, ela mantinha apenas um no lugar mais seguro.

Em seu mundo, uma única visitante foi visitá-la.

— … Minerva, você está aqui.

Tet disse suavemente depois de detectar a presença da visitante.

— Sim, vim para relatar que a tarefa está concluída.

Embora Minerva sempre quisesse morrer, ela não mencionou esse desejo na frente da outra.

Na realidade, suas palavras foram muito educadas.

Para Minerva, Tet poderia ser considerada uma existência superior.

Originalmente, entre as seis deusas, embora houvesse relações entre seniores e juniores, não havia algo como posições de superiores e subordinadas.

Mas isso estava presente entre essas duas.

Por uma razão que apenas elas sabiam, Minerva nunca trairia Tet.

— … seu relato está atrasado.

— Eu sinto muito.

Não era possível usar a Leitura de Mente entre Deusas, mas elas ainda podiam prever os pensamentos uma da outra.

— … desculpe, Koshmar te repreendeu?

— Não, Libra-chan sim.

— … ah, sinto muito.

Tet se desculpou.

Minerva foi repreendida por Libra por causa da tarefa que Tet solicitou a ela.

Que era passar o Néctar que ela possuía para o jovem chamado Ichinojo.

Em geral, era proibido que as Deusas entregassem ferramentas para humanos sem ser como bônus pela conclusão de um Labirinto.

Também houve uma vez que Tet pediu a Torerul que passasse o núcleo de um Homúnculo para Ichinojo, mas naquela época, as ações de Torerul estavam dentro de uma brecha nas regras; em outras palavras, ela alegou, usando sofismo¹, que só estava emprestando a ele e fugiu, mas Minerva não podia fazer algo parecido.

— Mas isso era necessário, certo?

— Eu não sei... mas isso estava escrito no memorando deixado por Metias.

Metias. A Deusa do Futuro e do Conhecimento.

E a Deusa do Destino.

O nome da sétima Deusa desaparecida... não, a primeira Deusa.

As tarefas que ela deixou para trás, atribuídas às Deusas para protegerem o mundo.

Uma dessas tarefas era entregar o Néctar para Ichinojo.

— Erm, Tet-sama. Não realizaremos as tarefas com mais rapidez se contássemos com a cooperação de todas?

— ... não... até descobrirmos o motivo do desaparecimento de Metias, não devemos confiar nas outras.

Tet disse. Mesmo se a outra parte fosse uma Deusa... não, precisamente porque a Leitura de Mente não funcionava com elas, não era possível confiar nas outras Deusas.

— ... darei o meu melhor, mesmo que tenha que fazer isso sozinha.

— Erm, Tet-sama. E quanto a mim?

— ... darei o meu melhor, mesmo que tenha que fazer isso sozinha!

Tet enfatizou como se quisesse renovar sua resolução antes de retornar ao seu livro sem dizer mais nada.

Para que o dia que devia chegar nunca se concretizasse.


Nota

[1] Sofismo, ou sofisma, é uma palavra de origem grega, sóphisma, cujo significado é “fazer raciocínios capciosos”. Sofismo é um raciocínio caviloso, capcioso, argumento ou união de argumentos que pretende conduzir a conclusões desagradáveis ou paradoxais. O sofismo é a retórica ou o pensamento de má-fé que procura induzir ao erro. É um argumento falacioso criado com a intenção de enganar e que têm aparente sentido e/ou lógica.



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