Volume 1

Capítulo 3.5

Houve um _____ no azul escuro que não respondeu.

Não havia cima, baixo, frente ou trás. Até o fluxo do tempo estava de bom gosto. Ele não sabia quem era e por que estava lá.

Ele estava calmo lá. Estava cheio de silêncio como o fundo de um poço ou no mar quando o vento passou.

_____ estava cercado por uma escuridão pegajosa. Estava pesado.

Ele viu uma parede transparente lá. Ela estava cercando ele. Era um selo, _____ se sentia bem. Mas ele não conhecia essas palavras. _____ não conhecia palavras, porque _____ não era humano. Mas não precisava de palavras claras e, por precaução, _____ sentiu sua parede transparente.

Transparente, grossa e selada ao redor. Como uma barreira firme, separando-a do mundo exterior.

Algo piscava de tempos em tempos.

Da direita para a esquerda e da esquerda para a direita.

Ele era uma pessoa que ia e voltava, mas _____ ainda não conhecia o conceito de humanidade.

Houve uma cena, e uma pessoa passou rapidamente, e havia pessoas que se levantaram para controlar alguma coisa. Parecia que ele estava assistindo no fim do mundo.

O selo quebrou um dia.

O santuário foi destruído, reduzido e o mundo exterior foi invadido. Era alguém chamado _____. Uma emoção feroz que lembrava o vento, foi espancado e _____ ofegou.

Ele pensou que estava se afogando. Ele não tinha interesse no mundo exterior.

Mas o mundo exterior não permitiu. A mão de um homem segurou _____ firmemente.

Uma chama vermelha e preta saiu da parte quebrada.

Então, ele nasceu.

O que nasceu deve desistir do que tinha antes. _____ era estrangeiro.

Enquanto estava na luz, ele podia ver o que sentia no escuro, o que costumava ser. O que o protegeu. Amavelmente.

Sua voz encheu o mundo exterior. Tomou a forma de uma chama.

E a raiva destruiu, despedaçou e queimou tudo na terra que podia ser visto.

E assim _____ nasceu.



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