Volume 3 – Arco 2: Desejos
Capítulo 2.2: Para deixar de ser patético
“Quanta audácia.” Isso era o que Shiro queria dizer perante as falas do garoto. No entanto, um simples detalhe o fez congelar: tratava-se do mesmo termo, o exato, que ouvira nas histórias de seu avô. Aquele que foi o primeiro a despertar esse poder proveniente de uma conexão. Um casal que a história tentou completamente apagar.
O garoto, ao lado de uma garota, possuía uma aura que transmitia um espectro infinito — esse mesmo que tentou mudar o mundo prestes a se fechar, mas falhou.
A pessoa que serviu de base para a criação da nomenclatura do que hoje é conhecido como “One”. Foi a partir de uma simples fala, cujo sentido era uma afirmação de que é o mais capaz para fazer o que almeja — o único. E desde essa história de um avô que não conheceu, até o falecido irmão que passou a usar isso como um mantra para atingir seus objetivos, agora era como se estivesse vendo, bem diante de si, isso renascer: alguém que fez reviver uma vontade esquecida.
Esse jovem, Jun Asano, seria aquele que herdará todos esses desejos acumulados, que ficaram sem se realizar?
Daiki, eu realmente queria que você estivesse aqui para ver o seu neto. Ele realmente é um legítimo descendente seu. Mas, ao mesmo tempo em que presenciar isso me anima, também me traz medo. Dependendo das adversidades que enfrentar, pode ser tanto aquele que trará a união deste mundo que você tanto sonhou, como sua destruição.
Aya salta em um ataque direto contra o oponente. No entanto, sua espada para a uma minúscula distância do alvo. Ela intensifica o movimento em um próximo golpe e, então, sua arma é rebatida pelo impacto. Shiro presenciava, bem diante de seus olhos, um simples reforço físico com aura — porém, de uma potência massiva.
Não acha que essa é uma responsabilidade grande demais para deixar para o seu irmão?
Diante dele, pela primeira vez, estava presenciando de verdade esse tipo de usuário de aura que tanto estudara desde a infância — alguém que conseguiu despertar como um “Duo”. Tratava-se de um termo brega, inventado pelo Dourado, igualmente brega. Contudo, trazia o cerne da questão atual: o vínculo entre Jun e a garota, que até então desconhecia, fora separado à força.
Agora sei qual é minha função nesse cenário. Tenho que garantir que esse garoto se torne forte o suficiente para não perder esse laço. Os desejos não podem ser destruídos.
* * *
Uma corrente invisível de eletricidade se expandiu por toda a área. Cada vibração, cada micro fragmento e movimento foram devolvidos a ele. A visão deixou de ser um meio primário, e agora as sensações tomavam conta de si; seus instintos estavam apurados.
E foi assim que, quando sua oponente usou aquela espécie de teletransporte — ou o que quer que fosse —, apenas com o movimento dos olhos conseguiu acompanhá-la.
A expressão no rosto dela tornou-se de espanto, enquanto a sua permanecia em uma neutralidade sólida. Não... na verdade, Jun estava irritado por dentro. Ele não iria se contentar agora até que engolissem, uma a uma, todas as palavras que o haviam diminuído.
Apenas como uma adaga, nada além.
Aya, com sua aura de cor rosa, então saltou para a posição à frente dele e lhe lançou uma sequência de movimentos com sua empunhadura dupla. Uma selva de riscos se formou em seu campo de visão. Entretanto, ela mudava de localização de um lugar para outro em milésimos — fosse à sua frente, ao lado, atrás, acima e até em pontos difíceis de descrever.
— Muito lerda...
Sem dar um único passo, Jun desviava de cada ataque como se não fosse nada. Não importava que a visão se tornasse poluída pela magia da garota — nem um corte conseguia atingi-lo. E a velocidade dela aumentava a cada movimento, entre faíscas e partículas de um vendaval frenético entre duas espadas que, quando não erravam, eram paradas por uma mísera adaga da cor do céu estrelado, contra a qual não conseguiam exercer qualquer força.
O som agora também não era mais algo no qual pudesse confiar. O barulho de cada ação de Aya chegava ao ponto de se tornar impossível de acompanhar — o que, para ele, era irrelevante. Apenas as vibrações da energia em movimento desenfreado já bastavam para lhe indicar a próxima atitude que ela tomaria. E esse poder corria por dentro de si de forma eletrizante, tornando-o um só com esse fluxo.
A forma como enxergava o mundo ao seu redor estava a uma velocidade imensamente superior àquela que uma mente ordinária conseguiria processar.
Usar meu poder desse jeito é parecido com o que era uma aceleração dupla, quando eu estava começando a aprender a controlar. Vai me desgastar continuamente até que não tenha mais energia.
Com movimentos suaves, desenhou linhas com sua adaga — uma rajada sequencial de cortes —, obrigando a garota a cruzar suas espadas e defender-se. A pressão inicial ela consegue resistir; contudo, ao potencializar o movimento seguinte, Jun a esmaga entre uma rajada de arcos prateados. O elemento elétrico, oscilante entre púrpura escarlate e azul, agora fluía em harmonia com sua cor principal, assumindo a posição das partículas que surgiram devido à sua união com Rie.
Aya, então, é arremessada de forma avassaladora para trás, em uma onda de impacto que faz a terra tremer. O rastro, proveniente da aura rosa da garota, se desfaz como se fosse fumaça.
— Não vá começando a se achar! — ela exclama, erguendo-se e saltando novamente em uma investida.
No entanto, locomovendo-se e deixando um rastro residual de sua silhueta para trás, Jun avança. Os traçados, intensificados pela eletricidade, se concentram e fluem como o rastro de partículas de luz. E, partindo em uma arrancada — deixando a imagem do rabo de uma estrela cadente —, rasga a realidade, comprimindo-a em sua forma, distorcendo o espaço e, então, tornando-se um cometa.
O rastro luminoso se afunila, se distorce, se alonga e, intensificando-se em meio ao movimento, as partículas se disparam como uma chuva de meteoros. Que todos os sentidos que se tornaram desnecessários no momento sejam descartados; apenas se concentre nas frequências que o próprio mundo lhe traz — em cada campo elétrico e magnético que as formas de vida geram.
Seja como a luz! Aja com a luz! A partir de agora ire me tornar a luz!
No meio da locomoção dessa magia, semelhante a um teletransporte da garota, Jun, com sua mão vazia, então agarra o rosto dela. Ele inclina o corpo e, propagando força com o braço em direção ao solo, amassa a oponente em um arremesso.
Pequenas supernovas prateadas, oscilando em um ataque epilético de púrpura e azul, explodem como estrelas graciosas. Uma rajada de poder é descarregada para o alto, se comprime e, então, se expande em um impacto devastador, criando uma cratera no chão e fazendo estilhaços voarem. E, em meio a essa realidade, as correntes elétricas passam a se espalhar como turbilhões, reluzindo tudo ao redor — até que apenas o nada reste no lugar.
— É inútil. Mesmo sem acelerar, ainda não há como você me superar — comenta Jun, em um tom fraco, sem expressar qualquer emoção em reação à garota.
O tempo, perante sua percepção, então passa a correr como se estivesse quase paralisado. Para ele, está claro que sua oponente conseguiu escapar de sua investida no último instante — muito provavelmente reutilizando a técnica de ampliação dela repetidas vezes, no desespero, e assim alcançando a velocidade necessária para sua fuga. Talvez a tenha subestimado por um instante ao ter se contido durante aquela investida, apesar de não ter a intenção de machucá-la nesse confronto amistoso.
De qualquer forma, a partir de agora, daria um fim nisso de modo a calar, por definitivo, a boca de todos que o desvalorizaram até então.
Os batimentos pulsam em um frenesi contínuo. Cada pulsação percorre todo o seu ser e, assim, se expande. É quando ele corre o mais rápido que pode, acelerando rumo a um desfecho inevitável. Sua pós-imagem é deixada em um rastro residual, e sua espada traça uma linha cintilante em meio a uma propulsão progressiva de poder.
Seus pés batem e rebatem contra o solo, projetando rajadas de magia. As linhas de aura prateada se entrelaçam por seu braço e se movem até preencher o corpo da arma, e o fluxo se intensifica.
Apesar de ser muito extravagante, essa força só chega perto daquela que eu tinha quando voltei para esta cidade no começo do ano. Todo o resto é um grande desperdício de energia para alcançar esse resultado medíocre... Como sou patético...
Aya cria uma espécie de plataforma de magia no ar, na qual se sustenta e usa para tomar impulso. O lampejo estelar de Jun, então, entra em embate contra as duas lâminas prestes. Uma onda de impacto, seguida de um estrondo, se forma e, em seguida, se multiplica. Com dashes, ele faz investidas de um lado para o outro, de cima para baixo, como se fosse o rastro de uma estrela cadente em movimento.
Um som estridente se propaga em efeitos Doppler, entre impactos massivos, faíscas e a criação de cintilares agudos com a magia. Aquela defesa de empunhadura dupla, então, não resiste, e um impacto acerta a garota, arremessando-a contra a superfície em um rastro.
A figura de Jun, então, cria um relâmpago e se parte em milhares de partículas de luz — distorcendo-se, alongando-se, avançando — e, em um estalo, surgindo diante do alvo.
Ela pode saber usar técnicas muito avançadas, mas a capacidade dela não difere muito da que eu tinha quando tinha a idade dela... Se não tivesse perdido tudo, teria acabado com isso facilmente...
Entre golpes ferozes, a jovem é arremessada de uma direção para a outra. O cenário é destruído cada vez mais, no entanto, apesar de tudo, o espadachim da luz prateada não dá quaisquer brechas para respiros. Antes que ela sequer consiga parar, em micros frações já é acertada e continua a voar até que retorne para o alto.
Jun se concentra na sensação de seu coração, cada batida e cada pulso que percorre pelo seu ser. Indo de seu interior até a ponta dos dedos, ele se agarra nas vibrações da eletricidade que percorre no domínio ao seu redor, e é quando rajadas de energia sobem para os ares como o fogo de uma turbina, até que se tornem raios a emergir — partem-se em partículas e, então, formam uma constelação. Uma onda de poder toma o lugar, envolvendo-o em uma aberração cromática.
Ele aponta sua espada para o alvo. As linhas de aura entrelaçam-se em seu braço direito até criarem uma casca luminosa que o toma por completo, sobem até seu rosto e, então, as pontas de seu cabelo da cor do sangue são tingidas de prateado, quando sua pele absorve esse poder. Um universo infinito se expande atrás de si e começa a se comprimir em direção à sua figura.
Todas as estrelas voam e circulam sua espada, intensificando-se em um único ponto e, então, entre essa tormenta a se acumular, ele move sua lâmina em linha reta. Ele repete o mesmo movimento uma vez, uma segunda vez, e continua até chegar ao ponto em que já não é mais possível raciocinar — e, assim, a oponente se vê diante de uma avalanche que não pode conter. Uma chuva de lampejos infinitos.
— Você não ouviu? Já basta! — seguido de um forte impacto na nuca, ele escuta essa exclamação.
Sua ação, então, é interrompida no meio do ato e começa a se desfazer. É quando percebe uma força além de sua capacidade fazendo tudo retornar ao que uma vez foi. Os estragos no terreno, a magia ainda presente no ar, desaparecem de seu campo de visão, retornando à imagem de minutos atrás, como em sua memória.
* * *
Indo em direção ao pequeno objeto escarlate fincado no chão, Jun agarrou o cabo da adaga que perdera durante a luta anterior. Chegava até a ser um tanto desrespeitoso com essa arma que lhe serviu por tanto tempo, embora um lado seu não quisesse mais tocá-la. Algo que, para sempre, lhe trará a memória daquilo em que falhou e jamais poderá consertar.
Mas, ao mesmo tempo em que foi real, há um grande valor nisso. São desejos que carrega consigo, os quais não pode cumprir, mas que não deixará se apagar.
— Minha nossa! Você disse que ele era um fracote, isso não é justo! Eu exijo ser recompensada por ter me feito passar por isso depois! — reclamava Aya, sem quaisquer sinais de cansaço ou ferimentos, uma vez que foi restaurada pela magia de recuperação de Yuri.
— Eu vou te dar a oportunidade de comprar o quanto de doces quiser, mas só dessa vez, entendeu?
Recapitulando o que aconteceu: no momento em que Jun realizou seu ataque de múltiplos projéteis — muito intimidador na aparência, contudo o mais fraco que já fizera, uma vez que a maior parte da extravagância era desperdício de energia —, sua mãe o interrompeu e fez tudo voltar à sequência. A mulher pareceu ficar bastante cansada ao consertar a bagunça do filho; ainda assim, por outro lado, surpreende o que uma magia criada especificamente para curar é capaz de fazer quando usada com criatividade para outros fins.
— O que deu em você para lutar daquele jeito contra a sua prima? — perguntou Yuri, encarando Jun com seriedade, embora ele não parecesse se importar.
Eu tô meio tonto depois de usar aquilo...
É curioso da parte de Jun o fato de ter usado aquele estado de sua aura que impulsionou seu poder, uma vez que só conseguira antes através de uma aceleração dupla. É claro, o proveito que tirou foi lamentável; todavia, ainda o surpreende, pois não precisou fazer nada para descobrir como atingir isso. Era como se sempre tivesse sido algo natural para ele.
Esse fator, que despertou mais após fazer a união com Rie, realmente é algo impressionante. Embora, no momento, esteja sendo mais um meio para lhe dar poder instantâneo às custas de gastar energia desenfreadamente. Outra coisa que ele deve usar apenas como último recurso.
No fim, é o mesmo de antes, só que mais chamativo e mais fraco ao mesmo tempo. Embora deva ter um potencial para ir ainda além do que já foi.
— Ei! Escuta quando eu falo com você!
A mulher de cabelos prateados então ergue a mão para mais um tapa na cabeça de seu filho levado. No entanto, como se fosse guiado por um instinto, o garoto segura a mão dela no meio do caminho. Com uma face séria, ele então olha para ela e pergunta:
— O que foi?
— Eu que pergunto o que foi? Por que você está agindo dessa forma? Numa luta amistosa, agiu como se quisesse matar seu oponente e ainda está falando desse jeito com essa cara fechada... — Ela fica pensativa por alguns segundos. — Ah! Agora eu entendi... Não acredito que ainda tem essa mania desde criança.
É nesse momento, quando Shiro, após acalmar sua filha, retorna para falar com os dois. A expressão em seu rosto passa uma certa culpa, embora, ao mesmo tempo, demonstre uma postura de grande resiliência.
— Bem, com isso, eu consigo concluir que você não serve para usar uma empunhadura no momento, então não vai valer a pena perder tempo te ensinando isso. Por outro lado, apesar de estar fraco e ter necessitado usar uma habilidade de Duo para fazer algo, até que foi impressionante.
— Ah, é? Por que você não luta como eu, também? Se está achando tão pouca coisa assim... — As íris de Jun são preenchidas pela cor prateada e uma pressão se forma ao redor, fazendo a terra vibrar.
E, em reação a essa postura, utilizando-se de aura dessa vez, Yuri acerta um tapa na nuca do filho de uma vez. Na hora, ela acaricia a mão do golpe com a outra, demonstrando que havia doído; entretanto, logo fala em um tom de repreensão:
— Realmente, como pensei... — Ela suspira. — Na infância, quando fazia esse tipo de postura, sempre significava que estava irritado ou bravo com alguma coisa. Sinceramente, tem que aprender de uma vez por todas a deixar de ser tão temperamental; já é um homem feito.
A mulher dá uma pausa e então encara a figura de cabelos azuis com um olhar afiado antes de continuar:
— E você também, meça suas palavras com o meu garoto! Em qual lugar queria chegar diminuindo ele toda hora com comentários? Você pode ter pedido para treiná-lo por ser um Duo despertado, mas se for assim, eu mesma faço.
— Mas eu estava elogiando, poxa... Ah, tudo bem, eu posso ter me emocionado um pouco... — diz ele, constrangido.
Jun respira fundo e tenta relaxar. Um clima desconfortável paira pelo quintal da residência, e o silêncio ecoa por alguns segundos.
— De todo modo, mal-entendidos à parte... — O olhar de Yuri em relação a ele continua, portanto ele parece pensar duas vezes agora. — Vejo que tem muita habilidade, mas está tendo dificuldade com a aura devido ao grande desperdício durante o duelo, pois, além de não estar tirando um bom proveito, também está sendo drasticamente destrutivo. Para concentradores, saber comprimir a área de impacto dos ataques vai ser essencial.
Ao ouvir isso, Jun instantaneamente se recordou da luta que teve contra Renji — general do exército do Ones e pai de Rie — na qual não conseguiu vencer. Aquele homem havia criticado seu jeito de lutar justamente por esse aspecto. Também, levando em conta que grande parte de seu aprendizado com a aura, na maior parte, foi somente para dominar e melhorar a aceleração cada vez mais, não ter se empenhado nessa área mais básica acabou sendo algo que pesou para si cada vez mais com o tempo.
— Além disso, você também irá aprender as demais técnicas que viu Aya utilizar, pois, como também é da família, está mais do que no direito de saber.
Entre usuários de aura que desenvolvem alguma magia, seja lá de qual tipo, a tradição é passá-la entre familiares como uma herança, ao invés de ensinar para qualquer um como uma boa ação. Em um cenário utópico, todos seriam capazes de fazer tudo; porém, no fim, é mais eficiente que diferentes indivíduos tenham diferentes tipos de especialização.
Também, não é como se a evolução dos poderes ficasse estagnada de geração em geração. Sempre estão mudando e evoluindo de uma para a outra.
— Basicamente, você irá aprender a projetar uma pequena plataforma em seus pés para aumentar sua mobilidade no ar. Além disso, também terá que saber fazer seu corpo se mover automaticamente em alta velocidade, o que parece já estar meio encaminhado, pois assim poderá reagir a tempo perante o que o cérebro não consegue acompanhar, pois será essencial para a técnica principal que irá usar. — Shiro fala com um certo orgulho e ânimo.
Será que, se eu contar que, com a aceleração, era possível raciocinar na mesma agilidade com que me movo? Bom, esse é um motivo para recuperar essa habilidade logo.
— Dito isso, você sabe me dizer o que é luz?
— Um tipo de partícula que se propaga como ondas eletromagnéticas, eu acho...
— Saber disso já ajuda bastante, uma vez que isso que alguns conhecem como teletransporte, porém, na realidade, é chamado de "salto de aura" e baseia-se nisso. Parte do princípio de replicar o movimento dessas partículas para atingir uma velocidade muito alta, que pode ser somada ao reutilizar, desse modo, aumentando gradativamente. O limite é quanto o seu corpo irá aguentar, portanto é bom ter controle para não ultrapassar.
Em conclusão, tratava-se bem do que Jun conseguiu deduzir durante o duelo que teve com Aya. Tinha alguns receios, uma vez que não estava recuperando exatamente a magia que foi seu ás por um longo tempo de imediato. Todavia, por ora, parecia ser mais do que o suficiente para deixar de ser um inútil e, então, superar as consequências de seus atos, que voltaram contra si, obrigando-o a estar distante da garota que ama. Estava ansioso quanto ao potencial capaz de atingir com esse novo poder.
* * *
Apoie a Novel Mania
Chega de anúncios irritantes, agora a Novel Mania será mantida exclusivamente pelos leitores, ou seja, sem anúncios ou assinaturas pagas. Para continuarmos online e sem interrupções, precisamos do seu apoio! Sua contribuição nos ajuda a manter a qualidade e incentivar a equipe a continuar trazendos mais conteúdos.
Novas traduções
Novels originais
Experiência sem anúncios