Shelter Blue Brasileira

Autor(a): rren


Volume 1

Capítulo 4.2: Dias eternos

Mas tarde no dia, quando o sol começava a dar os primeiro indícios que estava prestes a se pôr, a tortura infinita enfim chegou ao seu fim. O garoto de cabelos vermelhos esvaziava uma garrava d’água enquanto suspirava ofegante. Ele se escorou na parede e viu sua avó sair do dojo, mas sem antes dizer:

— Não esqueça de tomar um banho antes, ou caso contrário, você vai ficar sem jantar. Moleques relaxados não tem lugar nessa casa.

— Tá bom, eu vou… — Ele franzia os olhos enquanto internamente queria reclamar do tanto de exigências que foram impostas a ele só nesse dia.

Após a senhora sair, tirando seus batimentos cardíacos apressados, a única coisa que escutou foi um breve riso. Aimi, pelo visto, até mesmo no presente momento não parava de se divertir com as situações em que Jun se encontrava. Mentalmente, estava quase podendo afirmar que ela era uma sádica.

— De todo o modo, muito obrigada por ficar se machucando por mim. Isso ajudou bastante a eu melhorar na minha magia — Relevando a parte bizarra do comentário se posse colocado em um ponto de vista normal, só essas falas já estava como prova para confirmar sua tese anterior de pensamento.

Jun sabia que somente poucas pessoas conseguiam desenvolver esse tipo de feitiço que a garota tentava aprimorar. Alguém com uma capacidade dessas seria muito requisitada e valeria muito no campo de batalha. É capaz que os grupo mais experientes na linha de frente em que possuem mais dinheiro a contratem para fazer parte. Ele não duvidaria dela sumir depois de algum tempo devido a isso.

— Assim estou um passo mais perto de cumprir meu objetivo — A garota se mostrava contente e com um semblante de confiança.

— Bem, até então só parecia que você estava se divertindo com o sofrimento alheio… — E apenas soltou esse comentário em tom sarcástico.

— É claro que não, você é tonto? — Aimi assumiu uma postura indignada — Eu quero ser capaz de poder salvar quantas pessoas puder, por isso almejo me tornar uma curandeira. A melhor de todas.

— Isso é algo muito audacioso, você acha que dá conta?

— Com certeza. Sendo a filha de um casal de heróis, eu tenho que provar que posso ser muito melhor do que eles, essa é a minha principal motivação.

Para ele era um tanto surpreendente a ouvir dizer que possuí um objetivo desses. No seu imaginar, para Zeros a única opção é treinar para ficar forte para postergar sua morte eminente no campo de batalha. Não existia motivo para almejar algo sendo que o fim para todos seria o mesmo independentemente. Caso ainda não seja a sua vez, eventualmente irá ver todos que conhece indo embora até ficar sozinho, isso era algo que ele já presenciou de certo modo.

— E você? Não tem nem um desejo que queria realizar? — A garota perguntou, curiosa enquanto se espreguiçava.

— Eu não faço ideia.

— Nossa… como você consegue ser tão desinteressante?

Para um garoto como ele em que não seria aceito por qualquer que já não tivesse um laço estabelecido — seja familiar e aqueles que não podem evitar devido a isso —, ter uma ambição parecida com a de Aimi chegava a ser um absurdo. Ele apenas seguia o que mandavam fazer e continuava na esperança que não seja abandonado outra vez, estando sem ninguém em um mundo no qual não o aceita.

— Você já parou pra pensar o tanto de coisas pode fazer só de apreender essa habilidade que a senhora Miyako está te ensinando?

— Como assim? Isso só fazer com que eu consiga ficar rápido.

— Mas aí que está! Quando maior for a velocidade maior vai ser a força, e também não é só isso, pois acelerar vai fazer com que sua mente pense e raciocine em instantes, sem falar que vai poder concentrar a aura e carregar ataque ou reforço físicos num piscar de olhos, numa potência que levaria horas chegar.

— Desse jeito, você faz parecer que esse técnica é roubada…

— Mas é! E eu nem cheguei a falar do que pode ser feito além, uma vez que se trada de magia, então as leis da física podem ser quebradas facilmente. Até sinto inveja que ela só tenha escolhido ensinar isso pra você…

— Agora faz sentido ser algo que permita que eu lutem sem que tenha que revelar a minha aura. Tô começando a ficar animado.

O modo como ela olhava para Jun emanava uma fragrância de quem estava inconformada, pois era como se fosse um moleque privilegiado que estava ganhando tudo de mão beijada. Não pode negar, pois diferente de muitos que já foram criados em meio ao campo de batalha logo cedo e até mesmo perderam os pais, ele ficou junto de sua família na segurança. Era apenas um merdinha que não possuía o direito de sequer poder contestar qualquer coisa ou de ficar junto dos demais, uma vez que sua existência por si só já ameaça a vida de todos.

— De todo o modo, o Seiji deve estar treinado na praia. Chama ele pra mim antes que acabe causando um incêndio nas arvores e vão tomar banho depois, vocês dois.

 

* * *

 

Aproveitando-se do pedido da garota de cabelos roxos, ele aproveitou para explorar um pouco as redondezas da casa. Como eles ficavam na base era possível de se ver o restando da cidade céu interligada por inúmeras pontes, na alta montanha que se ramificou em ilhas voadoras. Estava em uma área mais afastada, próxima a uma praia repleto de vegetação de floras roxas características desse lugar.

Foi quando ele se deparou com aquele moleque de cabelos de azuis de tom escuro no qual usava óculos. Com a mão, ele jogava rajadas de fogo no oceano a sua frente em que saíam de modo totalmente aleatório se espalhando para todos os lugares ao invés daqueles que mirava. No fim, elas explodiam como fogos de artificio.

— Então é por causa disso que vivem falando que você fica botando fogo nas coisas. Ainda não consegue acertar a direção?

— Ah, é você… O que faz aqui? Veio zombar da minha cara?

— Nem. Eu apenas estou explorando a região, e a sua irmã também pediu pra eu te chamar.

— Hm… é mesmo? —  O garoto encarava Jun com uma cara de dúvida — E de qualquer forma, o que aconteceu com você? Parece que acabou de ser mastigado e cuspido pelo seu estado.

— Aquela velha fez com que eu ficasse desmaiando e fosse curado pela Aimi durante a tarde toda. Até parecia estar preso num looping de tortura.

— Pois é. Às vezes essa velha passa dos limites.

E após essa fala os dois foram tomados por um silêncio completo. Jun apenas ficou encarando Seiji, piscou os olhos e continuou esperando que algo acontecesse. Por alguma razão sua mente simplesmente ficou em branco no momento, sem saber o que fazer. Talvez fosse os efeitos colaterais por apanhar o dia todo, muito provavelmente.

— Você tem algo pra fazer agora?

— Não. O que tem?

— Ótimo! Apenas espera um pouco aí.

O moleque, então foi correndo em direção ao dojo. Depois de alguns minutos, após ouvir alguns gritos que causava arrepios em Jun devido a uma possível ameaça iminente, ele enfim voltou trazendo duas espadas de madeira junto.

— Toma aí! — disse jogando uma delas para Jun que quase a deixa cair no chão, todo atrapalhado — Vamos fazer um duelo, sem usar nada de magia exceto para reforço físico e ganha quem quebrar a postura do outro, o que acha?

— Vamos! — E respondeu com um súbito ânimo que brotou na hora, mostrando ainda ter energia mesmo depois de todo o processo exaustivo que passou durante o dia, incrivelmente.

Seiji então pegou o cabo com ambas as mãos e a estendeu na frente do corpo, e Jun apenas copiou a postura dele. Ele já havia começado a praticar um pouco de esgrima com o seu pai antes, mas chegou a ver mais teoria e quase não teve prática. O seu irmão sempre acabava tomando as atenções, o que deixava mais difícil para que ele conseguisse apreender como realmente queria.

Os dois se moveram em passos lentos até se aproximarem um do outro. Foi quando Seiji partiu para o ataque. Jun consegue bloquear as primeiras sequências de golpes, porém, a pressão causada pela agressividade do oponente é tanta que uma hora acaba perdendo o equilíbrio e, assim, sua espada é arremessada de suas mãos e crava no chão.

— Nossa, isso foi muito fácil, eu espera mais de você — falava Seiji deixando risos escaparem.

— Você só conseguiu isso porque eu não pude me mover direito.

— O que foi? Eu ouvi um mal perdedor dando desculpas?

— Espera só que você vai ver.

Jun pega o cabo de madeira, puxa o objeto do chão e então ajusta sua postura de combate. Seiji faz o mesmo na sequência e com uma cara de questionamento diz:

— Se eu soubesse que esse era o seu estilo teria pegado uma espada desse tipo de empunhadura para você.

— Apenas se prepara e vem, pois eu vou acabar com você na próxima luta.

— Tá começando a ficar divertido.

Seiji deu um sorriso mostrando empolgação e então partiu em investida. Jun move seu braço na vertical e repele o ataque, porém o inimigo tenta lançar a mesma pressão agressiva contra ele. No entanto, concentrando a aura no seu corpo, ele aprimora suas capacidades físicas e consegue devolver golpes igualmente.

O tempo de reação de Jun era tão bom que fazia Seiji começar a querer ceder. No entanto nem um dos dois deixariam suas posturas serem quebradas, dessa vez.

Foi quando que, talvez ocasionado por uma memória muscular que repetiu durante todo o dia que Jun colocou mais energia em uma região em específico. Então, num ato brusco, ele se moveu numa velocidade que nem mesmo ele conseguiu entender, por um breve instante, sumindo logo em seguida. Contudo isso fez com que ele disparasse freneticamente em uma trajetória linear caindo no chão e rolando contra a grama da forma mais cómica possível.

— Minha nossa, onde é que eu tô!? O que aconteceu!? Eu fiquei cego!? — gritou ele desesperadamente enquanto erguia a cabeça, balançando ela de um lado para olho, com a cara coberta pela sua camiseta.

— Olha só, você acelerou que nem a velha…

— Espera um segundo, eu consegui acelerar? É sério!? — exclamou animado enquanto tirava o pano do rosto, mostrando sua testa ralada e os cabelos com uns gravetos presos nele.

— Bem, pelo que me parece foi por sorte, mas sim… — Seiji mostrava uma postura de questionamento — Espera aí você já conseguiu usar isso em apenas um dia? — E então mudou para a de supressa.

— Isso daí, o que tem?

— Nada não, apenas não fique se achando convencido

Jun se levantou e pegou a espada de madeira para fazer outro duelo. Seiji dá uma risadinha de canto com a boca e se prepara também. E os dois ficam nessa disputa até o sol começar a se pôr. O moleque de cabelos vermelhos não para de tentar usar aquela habilidade mais uma vez, porém não conseguiu mais ativá-la. Realmente, aquilo havia acontecido por acaso.

Então, no descanso dessas disputas frenéticas Seiji se sentou sob o pé de uma árvore e Jun a escala para pegar algumas frutas. Ele arremessa uma para o garoto de olhos violetas, escorregando ao pegar uma para si e, assim, ficando pendurado apenas pelas pernas num galho, mais uma vez com a camiseta tapando seu rosto.

— Você não tem jeito mesmo…

Tomando um impulso, o moleque sai daquela pose lamentável e assim consegue descer normalmente. Jun, então se senta ao lado dele com as pernas cruzadas.

— Você sempre faz isso todos os dias? — perguntou dando uma abocanhada na fruta e fazendo uma careta na hora. A que ele pegou não estava madura.

— Sim, mas hoje foi a primeira vez que tive alguém pra bater. Não é mesma coisa que ficar metendo a porrada num tronco.

Em reação, Jun franze os olhos e fala:

— De nada, me sinto honrado por ser seu saco de pancadas nesse treino — Ele comentava em tom cômico.

— Nossa, mas que dramático… E também não é como se eu estivesse fazendo isso sem sentido algum, eu tenho um bom motivo.

— É mesmo, é? Então desembucha, mas eu só espero que não seja nem uma promessa para alguma menina, ou coisa do tipo.

— Obviamente, eu tenho motivos melhores do que esse.

Como uma forma de sinal para o que estava por vir, uma brisa gelada soprou. Algo lhe disse que se tratava do mesmo assunto que Aimi citou anteriormente. Esses irmãos deviam ter passado por algo em comum que Jun ainda não conseguia entender. E ao sinal das folhas roxas se espalhando pela atmosfera Seiji começa a falar:

— Minha mãe foi uma espadachim e meu pai um mago nos quais se dedicaram a salvar todos ao máximo que conseguiam no campo de batalha. E por causa disso ficaram conhecidos como uma heróis nessa cidade.

— Isso é muito legal.

— Com certeza — Ele dizia com um semblante orgulhoso — Mesmo assim, tudo mudou quando ficaram encarregados de realizar uma certa missão graças a essa fama. A de escoltar um One que era importante pelo exterior até a capital, pois a ferrovia subterrânea tinha sido danificada por bestas extratoras na época.

Seiji abraça os joelhos, respira fundo e continua:

— Porém o pior aconteceu, durante a escolta foram atacados por um monstro maior em que acabou resultando na morte do tal One que se recusou a ajudar a lidar com o ataque e ainda tentou sacanear eles. Por causa disso, como consequência foi dado o título de falsos heróis a eles devido ao ódio daqueles outros dourados malditos.

— Deram um nome pejorativo por vingança a eles?

— Exato. E por causa disso, eles passaram a serem impedidos de participar dos demais grupos no campo de batalha, o que ajudou ainda mais para acreditarem nesse discurso. Foi então que eventualmente acabaram morrendo em combate, uma vez que foram abandonados como mentirosos.

Então isso explica muito bem aquela motivação da Aimi…

O vento sessou e as folha que voam ferozmente começaram a cair de forma graciosa. Seiji ergue a cabeça e se levanta, olhando para a luz solar refletindo nas águas do mar no horizonte como polígonos borrados, atrás da parede de vidro adiante.

— É por isso que eu quero me tornar mais forte do que qualquer um. Vou fazer todo mundo calar a boca e provar que posso salvar a todos.

— Mas você sequer consegue acertar uma bola de fogo…

— E você? O que consegue fazer!?

— Isso eu também gostaria de saber.

— Então cala essa matraca!

— Mas, com certeza deve ser algo muito melhor do que você.

— Ah, tá… Duvido.

Assegurando outra vez o cabo da espada de madeira Jun se apoia para ficar de pé. Embora seu corpo falasse que estava cansado, ele dizia o contrário para si. Dessa vez é ele quem arremessa o objeto e fala:

— Então eu vou te mostrar o quão capaz sou, te ajudando a conseguir se tornar o herói quer ser o quanto antes.

— Se for assim, tudo bem. Mas você não vai fazer nada, nós vamos conseguir juntos, que tal?

— Eu não disse isso por dizer, então será uma promessa.

— Ótimo. Agora só falta conseguir ganhar alguma vez de mim.

Depois desse dia, após Jun terminar o treino para dominar a aceleração, e Seiji com sua magia de fogo, eles passariam a se encontrar nesse mesmo lugar para duelar e melhorar a esgrima durante todos os dias até serem enviados para as linhas frente. Estava claro que a partir desse instante um vínculo entre esse tinha acabado de ser criado. No entanto, por hora teria uma questão a mais que esses dois teriam que resolver:

— O que vocês dois estão fazendo aqui fora anda, nessa hora!? — Miyako irritada era uma ameaça tão enorme que sequer conseguia imaginar como seriam os monstros de verdade lá fora.

 

* * *

 

Uma rajada de três ciclones voou na direção do gato. Se tratava de somente simples pequenos arcos compostos de ar, porém graças ao brilho luminoso de verde esmeralda que os constituíam, fazia com que fossem extremamente letais. Ser acertado por isso em cheio significaria ter o seu corpo cortado ao meio para mais.

Entretanto Jun desviou pelos dois primeiros com maestria, antes mesmo que chegassem perto de alcança-lo em uma rápida arrancada. Respirou fundo e, quando sentiu uma sobrecarga de energia se espalhar por todo o seu corpo, em menos de um milésimo, cortou o último no meio e passou direto. Com uma última pisada, desacelerou, e deu um tapinha no ombro da garota de cabelos púrpura.

— Eu já estou começando a ficar profissional nisso — disse o garoto de cabelos vermelhos dando um sorriso confiante.

Após ele conseguir dominar a habilidade de aceleração ao ponto de mantê-la por um longo tempo sem se esgotar — uma vez que ainda não chegou ao nível de fazer com que isso pareça ilimitado —, Jun começou esse treino com Aimi. Consistiria em melhorar sua agilidade desviando da magia de vento dela, quanto para a garota em aprimorar o seu controle envolvendo o feitiço, uma vez que ela também precisava ter alguma técnica de combate, pois só saber cura iria a prejudicar drasticamente nas linhas de frente.

Por mais que conseguisse desviar de tudo na maioria das vezes, ainda lhe era extremamente desafiador. Ainda assim acreditava que se algum dia conseguisse ultrapassar a barreira do som instantaneamente como sua avó, não existiria mais dificuldade em nada. No entanto, ele demorava muito para chegar até lá acelerando gradualmente como era o indicado, mas utilizando da sobrecarga de energia apenas chegava perto disso. O outro modo, embora levasse a potencialidades maiores, não entendia de que forma pode tornar isso efetivo.

— Ótimo! Por hoje já basta! — falou a senhora batendo as palmas — Agora, tratem de se arrumarem, pois mais tarde o restante do grupo de vocês virá para recebe-los e eu quero que estejam apresentáveis.

Como faltava alguns meses para eles já terem que se apresentar no campo de batalha, hoje se encontrariam com o restante dos membros que fariam parte da equipe deles. E por essa razão essa vai ser a primeira vez em que vão vestir os seus uniformes de combate. Constituía uma jaqueta de couro para os homens, e uma comprida para as mulheres que servia com um tipo de vestido.

Era obrigatório que tivesse algo que remetesse à cor da aura. No caso de Seiji a roupa era violeta, e de Aimi verde. Entretanto, Jun acabou recebendo uma vermelha com tonalidade muito próxima a do seu cabelo. A escolha do visual veio da parte da sua avó, o que faz ele questionar o motivo, pois com essa cor chamativa será um alvo fácil para qualquer um.

— Como tinha dito antes, estes dois são filhos de uma amiga minha. Por esse motivo decidimos que vocês fariam parte do mesmo grupo. De qualquer forma, deixa eu os apresentá-los…

Um garoto de cabelos castanhos com um rabo de cavalo preso atrás. Possuía olhos de cor rosa magenta, combinando com a vestimenta. E por último, uma garota de cabelos loiros com uma mecha presa no lado por uma fita preta. Tinha olhos âmbares e um uniforme amarelo.

— Esses são Hiro Ono e Kaori Ono. A partir de hoje vocês irão treinar juntos, diariamente. É bom que se deem bem, pois a vida de vocês vai depender disso.

 

* * *



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