Volume 2
Capítulo 91: O Fim (1)
A luta finalmente terminou, com uma grande vitória para nós. Em todos os cantos da Montanha Marrom, os Elfos venceram os seus inimigos. Tínhamos uma defesa de ferro e o cabeça do ataque dos zumbis não era páreo para nós.
— Ganhamos!
— Você viu?!
— Nunca mais invada aqui!
Os gritos dos guerreiros soaram pelo campo de batalha.
Durante o nosso retorno triunfante para a Vila Zelkova, as mulheres e crianças nos deram as boas-vindas. Aqui e ali, o delicioso som da harpa élfica poderia ser ouvido.
— Meu bem!
— Meu amor, você trabalhou tão duro!
As mulheres abraçaram os maridos que voltaram em segurança. Também os jovens ainda não casados foram recebidos por suas amantes.
“Só eu estou sozinho.”
Estava me sentindo solitário quando uma garotinha correu para mim de repente: — Elise?
— Hehehe. — Elise colocou uma coroa de flores na minha cabeça.
— Obrigado — Baguncei o seu cabelo, o que a deixou muito feliz.
“Mas, Elise, não se apaixone por mim, Esse oppa não curte lolis.”
Esse era um dia de celebração. Vitória. A derrota dos inimigos dos Elfos e a proteção completa do seu lar, uma ocasião de alegria.
A festa ocorreu durante toda a noite, com risadas intermináveis.
Conforme a noite avançava, me cansei e queria descansar, mas os Elfos não me deixavam ir. Eles me chamavam de herói dessa guerra e tendo eles me louvando desse jeito me fez sentir bem.
“Agora, com isso, tenho certeza que esse Exame está terminado.”
O período restante era de apenas 4 meses. Não achava que nesse período os magos negros iriam fazer outro ataque de tamanha escala.
“Mas não posso ser descuidado.”
Tinha que continuar a trazer Elfos para a Montanha Marrom, fazer vilarejos e reviver Árvores da Vida, como vinha fazendo até agora. Dessa forma, ninguém poria as mãos nos Elfos de novo.
***
Recebemos notícias de que a guerra de Odin estava chegando ao fim. Lorde Bastian foi incapaz de derrotar o conde de Wolfenburg e foi derrotado repetidametne.
Parecia que o efeito da atuação de Cob e dos outros 5 guerreiros Elfos veteranos também foi imenso. Na carta, Odin elogiou as suas contribuições como fator principal.
Com a guerra quase no fim, a verdadeira missão do grupo de Cob ficou mais rápida. Procuraram por Elfos que perderam as suas Árvores da Vida e estavam profundamente escondidos para evitar humanos para trazê-los de volta para para a Montanha Marrom.
O número crescente de Elfos migrantes foi realocado nas vilas Bordo e Pinheiro, que careciam de população. Mas, mesmo com esses dois vilarejos, a população cresceu tanto que a necessidade de outra Árvore da Vida começou a se tornar cada vez mais evidente.
Então, decidi lançar duas Chamas da Vida em outra árvore. Dessa vez, uma Tuia ao Norte.
“Essa vai ser a Vila Tuia.”
Mas os cerca de cinco Elfos que chegaram não seriam suficientes para sustentar um novo vilarejo. Eram necessários ao menos 30 refugiados para isso e, conforme mais chegassem, a população cresceria.
“Bem, ainda tenho tempo, vai dar certo.” Por agora, me concentrei em cuidar da Tuia.
Um poder de nível intermediário 2 fazia duas Chamas da Vida, e a árvore cresceu bem. Mas, antes dela se tornar uma Árvore da Vida, o time de Cob trouxe uma grande quantidade de refugiados.
— Ouvimos que existe um lugar seguro para chamarmos de lar por aqui. — Aquela que parecia a líder do grupo, uma Elfa mais velha, veio para nós e falou.
Era um grupo considerável de refugiados, com um total de 42 Elfos.
A Mãe Anciã os recebeu: — Bem-vindos, te mostraremos onde irão viver.
Guiamos o grupo para o território ao Norte, onde a Tuia estava. Vendo a planta, os Elfos ficaram felizes, mas desapontados: — É uma árvore com potencial de uma Árvore da Vida.
— Parece que tá crescendo bem.
— É, mas ainda não dá pra ter certeza se vai virar uma…
Eles ouviram que haveria uma Árvore da Vida para eles, onde poderiam formar um vilarejo próprio e viajaram para a Montanha Marrom por causa disso. Mas, vendo que a tuia ainda não era uma Árvore da Vida, a sua decepção era compreensível.
— Mas é bom que temos um lugar seguro para viver.
— Sim. Talvez por que essa montanha tem muitas Árvores da Vida, a energia da Natureza aqui é bem forte.
— Viveremos aqui e cuidaremos dessa árvore tuia. — As Mães dos refugiados tomaram uma decisão.
Então, a Mãe Anciã falou a elas: — Não entendam mal, por favor. Essa árvore tuia pode se tornar uma Árvore da Vida em cerca de um mês.
— O quê?
— Isso é verdade?
— Como isso é possível? — As Mães refugiadas mostravam sinais de suspeita.
A Mãe Anciã olhou para mim: — Kim, mostre para elas.
— Sim. — Na frente de todos, criei duas Chamas da Vida.
Os refugiados viram o fogo e ficaram extremamente surpresos.
— Quanta energia!
— Se consumir esse tanto de energia, a árvore tuia vai crescer com certeza.
— Vai ganhar a força para virar uma Árvore da Vida.
Agora, todos me olhavam, esperando que usasse as chamas na árvore, e assim o fiz.
— Ahhh!
— Tá explodindo de energia!
— Quanta força vital!
— Posso sentir ela crescendo.
— Que poder da natureza incrível!
Os refugiados entraram em frenesi.
Eu não estava certo, mas o efeito das Chamas da Vida deviam ser visíveis para eless, talvez por serem Elfos,
Falei: — Se eu lançar duas Chamas da Vida tudo dia, em pouquíssimo tempo ela vai virar uma Árvore da Vida. Foi assim que as Vilas Bordo e Pinheiro foram formadas.
— Muito obrigado!
— Agora entendo por que nos trouxeram apra cá.
— Não acredito que vamos ter outra Árvore da Vida!
— Muito obrigada mesmo!
E, assim, os 42 refugiados trazidos pelo time de Cob foram deixados ali para criar raízes. E a Vila Tuia foi formada.
Um mês se passou e, como esperado, uma nova Árvore da Vida se formou. Os Elfos da Vila Tuia ficaram extremamente felizes e os dos outros vilarejos foram celebrar com eles.
Com um total de 4 vilas, a Montanha Marrom se tornou a mais poderosa e estável base dos Elfos. Ninguém poderia invadir esse lugar.
Havia apenas 2 meses restantes antes do fim do 6º Exame.
“Provavelmente não vai fazer diferença se eu ficar gastando esse tempo aqui, mas…” Eu não ia fazer isso.
Ainda tinha algo pendente, e dois meses seriam mais que suficientes para resolver isso, um trabalho tão simples.
Fui para a Mãe Anciã e disse: — Tenho um lugar para ir por um tempo.
— Para onde você vai? — Ela perguntou, surpresa.
— Tenho que ir para a Floresta dos Mortos.
— No Oeste… está falando do território dos licantropos.
— Sim.
De fato. O Clã Prata. Leon Silver! Chegou a hora da minha vingança.
Eles já deviam ter ficado sabendo da derrota do Lorde Bastian, destruído por Odin. Com a derrota dos Magos Negros, o único inimigo restante dos Elfos era O Clã Prata.
— Enquanto estive aqui, fiquei mais forte. Agora desejo por um fim no nosso relacionamento mal-fadado.
— Não vai ser perigoso ir sozinho?
— Considerando o pernoite, acho que é suficiente ter um guerreiro para me acompanhar.
— Só precisa de um?
— Sim.
Eu não sabia o que ela estava pensando, mas a Mãe Anciã sorriu: — Espere um instante.
— Certo.
— Queriiidooo~!
Em um momento…
— Dois dias vão ser suficientes. Vamos lá. — Derrick se tornou meu companheiro.
Eu senti como se tivesse trapaceando para derrotar um boss nível 1. A tensão da vingança diminuiu drasticamente.
***
Usei a Proteção Divina do Vento para correr com Derrick. Rapidamente, saímos da Montanha Marrom e entramos na Floresta dos Mortos. Tão logo pisamos ali, minhas memórias voaram para aquele dia.
Sim, essa estrada. A estrada que percorri como um louco, Se fosse reto…
Meu coração começou a latejar.
“Hye-su!”
Nos aproximamos do lugar onde Hye-su morreu e Kang Cheon-sung foi deixado para lutar sozinho contra Leon Silver. Alguns passos depois, seria o lugar onde Joon-ho se foi.
Os seus corpos ainda estavam ali?
O medo começou a agir e a sufocar a minha respiração.
Parei de andar e Derrick perguntou: — O que foi?
— Só um momento.
— Ok. — Ele se sentou em uma pedra para descansar.
Eu fiquei parado em pé. Estava assustado. Achava que ia enlouquecer de medo.
“Será que devia voltar agora?” A ideia de desistir era sedutora. “Tá, mas no que isso mudaria agora?”
Meros licantropos…
O Clã Prata não era mais uma ameaça, e tudo aconteceu no passado. Fazer isso não traria os mortos de volta!
“Certo, vamos voltar… Não. Acho que não ver os corpos e só deixar isso para trás vai ser pior.”
A minha cabeça ficou em branco. A memórias continuavam a girar.
“Será que eles morreram mesmo? O que aconteceu com os seus corpos? Será que estão vivos e tentando me enganar? Esses pensamentos não vão embora, não é, Hyun-ho?” Acho que isso foi uma espécie de flashback de algo que Hye-su disse.
“Certo.” Percebi que não cresci nada.
Aquele Hyun-ho de antes e o de agora, não havia nenhuma diferença.
“Então vamos juntos.”
Sim, vamos lá, Hye-su.
“Vamos conferir que eles morreram mesmo e nos despedir deles da forma certa. Estou com medo de ir sozinha, mas acho que vai ser tudo bem se eu for com você, Hyun-ho.”
Vamos juntos.
Eu vou ser forte.
Mesmo se estiver assustado, vou dar um passo depois do outro. É assim que vou crescer.
Dei um passo. Derrick, que estava descansando, andou ao meu lado novamente.
Chegamos ao local… e não havia nada ali.
Nem Hye-su, nem Kang Cheon-sung.
Andei mais um pouco e nada do corpo de Joon-ho também.
“Onde eles estão?”
A habilidade Guia também não mostrou nada. Não dizia onde Kang Cheon-sung, Lee Hye-su e Lee Joon-ho estavam.
Era por que estavam mortos? Ou por que eles não existiam nesse mundo?
Considerando a coragem que tive para chegar ali, os resultados foram decepcionantes e me senti derrotado.
— Está procurando algo? — Derrick perguntou.
— Não. — Voltei a andar. O que a habilidade Guia me mostrou era outra coisa. — Vamos lá, já sei onde Leon Silver está.
— Ok.
Nos movemos para o Sudeste. O tempo de recarga tinha passado, então usei a Proteção Divina do vento para voltar a correr lado a lado com Derrick, alcançando o nosso destino em um instante.
Depois de correr na velocidade de um raio, uma colina iluminada pela Lua começou a aparecer.
— Eu posso sentir. — Derrick olhou para lá e desembainhou as suas duas espadas.
Também invoquei as minhas pistolas Neilson H2 e falei: — Tenho um pedido.
— Que seria?
— Deixe Leon Silver para mim.
— Deixarei. — O corpo do Elfo voou para frente. — Matarei todos, menos o mais forte.
Ele estava certo.