Volume 2 – Arco 4
Capítulo 4: Batalha de Ray
Kamui e Tomoe entraram na torre. Era difícil enchegar, pois todas as tochas estavam apagadas. Tomoe criou uma esfera luminosa utilizando magia. Com isso conseguiram ver o cômodo que estavam. Nele havia uma mesa de madeira, um fogão e um armário. Na lateral, havia uma escada em espiral que levava até o topo da torre.
— Vamos para o topo. Talvez a Ayaka esteja lá. — disse Tomoe.
Eles subiram as escadas e chegaram ao topo da torre. Era um cômodo grande. Lá havia uma cama de solteiro, uma mesa de escritório, estantes com livros, e um tapete vermelho. Também havia uma sacada que oferecia uma ótima vista da vila.
— Cadê ela? — perguntou, Kamui.
De repente, as luzes do cômodo se acenderam. Na sacada estava Ayaka. Ela estava em sua forma demoníaca. Ela tinha longos cabelos vermelhos, seus olhos eram heterocromáticos, sendo um azul e o outro verde. Ela possuía dois grandes chifres pretos que sobressaiam em sua cabeça.
Ayaka vestia jaqueta de couro, uma blusa branca e uma calça de couro. Ela também empunhava seu espadão. Era uma arma enorme, muito maior que a própria Ayaka, que era baixa. Seu espadão era vermelho carmesim com listras negras. A lâmina tinha corte em ambos os lados.
— Ora, ora, eu não esperava por essa. Tomoe você está aqui.
A voz de Ayaka era aguda e extremamente irritante, ainda mais pelo tom de deboche presente em sua fala.
— E ainda se juntou aos humanos.
— Ah, nós nos encontramos novamente. Você me traiu, junto com a minhã irmã. Não vejo a hora de acabar com você.
— Haha! está muito confiante para quem perdeu a chama da Akai Sakura. Você agora é como um lagarto diante do meu poder, enquanto seu amiginho humano é apenas uma formiga. Falando nisso, acho melhor já acabar com ele.
Ayaka avançou agressivamente na direção de Kamui. Kamui se defendeu rapidamente, sacando sua espada e bloqueando a investida de Ayaka. As lâminas da Katana e do espadão se chocaram, gerando um grande ruído metálico. Com as espadas ainda encostadas, Ayaka disse:
— Olha, até que você é fortinho. Um humano comum teria sido despedaçado com esse ataque.
— Esse é o preço por subestimar seu inimigo.
Kamui utilizou um totem e, com isso, parou atrás de Ayaka. Em seguida, lançou uma bola elétrica, porém Ayaka consegiu se esquivar do ataque. De repente, Tomoe tentou desferir um ataque com sua foice em chamas, mas Ayaka defendeu-se criando um escudo de fogo.
— Você achou, mesmo que um ataque pífio desses funcionaria em mim? Tomoe você é muito ingênua. Foi isso que fez você perder o poder.
— Cala-se. — gritou Tomoe.
Cada palavra que saía da boca de Ayaka deixava Tomoe ainda mais irritada. Dessa vez, Tomoe lançou a magia tormento de chamas. Ela cortava o ar com sua foice e dela saiam grandes labaredas de fogo. Ayaka teve até uma certa dificuldade de desviar do ataque poderoso de Tomoe, mas ela conseguiu escapar sem que as chamas a atingissem.
— Opa, você agora resolveu colocar fogo nessa torre?
Enquanto Ayaka falava, Kamui utilizou um totem para se aproximar. Ao sugir, pegou-a de surpresa. Kamui conseguiu cortar o braço dela, que caiu rolando pelo chão. Mas o estranho é que o ferimento não derramou uma gota de sangue.
— Ui, essa doeu. — disse Ayaka, em tom de deboche, exibindo um sorriso sacastico.
De repente, seu braço direito que havia sido cortado, cresceu novamente.
— Prontinho. Acho que agora você percebeu que não adianta tentar cortar qualquer membro meu. Eu posso recriá-lo no mesmo instante.
Tomoe avançou, cortando o ar e criando uma onda de fogo que se lançou contra Ayaka. Ayaka foi pega de surpresa, mas conseguiu bloquear o ataque com seu espadão.
— Ora, você se acha muito esperta.
Ayaka aplicou chamas em seu espadão. Ele passou a brilhar em um vermelho intenso e, em seguida, avançou agressivamente contra Tomoe. Elas trocaram golpes várias vezes, movendo-se tão rápido que era impossível acompanhar seus movimentos. O estrodo do choque entre a foice e o espadão ressoava pela sala. Kamui apenas assistia, sem poder ajudar. No fim, o duelo se interrompeu. Ayaka conseguiu acertar Tomoe, causando um grande ferimento em seu braço direito.
— Argh.
— É isso que você merece. Você agora é muito inferior a mim, vou te matar e levar a sua cabeça de presente para sua irmã. Acho que ela irá adorar.
— Não vou deixar que você machuque a minha Tomoe de novo. Já estou cansado das suas falas irritantes, morra logo, criatura horrenda.
Kamui estava muito irritado com o que Ayaka havia dito. Após a forte provocação, ele aplicou eletricidade à lâmina de sua espada e avançou com tudo contra Ayaka. Em seguida, lançou as magias Tempestade e Respiro da Kitsune. O ataque de Kamui foi muito forte. Ayaka apenas viu um vulto roxo antes de ser atingida pela espada de Kamui e por Raiden na forma de kitsune. Ayaka foi arremessada para fora da torre. Seu corpo quebrou o guarda-corpo da sacada e ela caiu sobre o telhado de uma casa. O corpo dela ficou partido ao meio. Ela regenerou o resto de seu abdmomen e se levantou.
— Ele quase me matou. Bem, acho que posso dar um show para esse exército de formigas.
Na torre, Kamui foi até Tomoe após finalizar o ataque.
— Tomoe, você está bem?
— Estou bem, esse ferimento não é nada.
Tomoe utilizou magia para curar o ferimento no braço.
— Eu derrubei a Ayaka para fora da torre, mas acho que ela ainda deve estar viva.
— Ah, pode ter certeza. Aquela peste consegue se safar de todas as formas possíveis.
— Você tem alguma ideia do que possa ser a fraquesa dela?
— Não, não faço a mínima ideia de como matá-la. Sei que ela pode regenerar e modificar o corpo como bem entender. Ela é até capaz de mudar sua aparencia e se passar por outra pessoa.
— Nossa.
— Vamos descer e procurar por ela.
— Sim.
Enquanto a grande batalha acontecia na vila de Ray, os canhões mágicos da artilharia não paravam de atirar. Eles conseguiram destruir o acampamento principal dos Nachtagenten e apoiavam as outras divisões, atacando as tropas inimigas, exceto em Ray, por ronta do risco de atingir civis.
Na vila de Ray concentrava o ponto mais intenso da batalha. A Cavalaria agia um pouco mais cautela, avançando junto com a infantaria e apoiando de longe ou, às vezes, junto. A infantaria liderada por Tasha, atuava de forma muito agressiva: matavam o primeiro soldado Nachtagenten que encontravam pela frente. A estratégia de Tasha estava funcionando muito bem. As tropas inimigas já haviam recuado para o setor leste da vila, local próximo à torre e também onde Ayaka havia caído. Do telhado onde ela estava, ela conseguia obeservar a batalha lá embaixo.
As ruas da vila estavam lotadas de cadáveres dos Nachtagenten e manchadas de sangue. Também houve baixas entre as tropas de Zarya, mas foram muito menores do que as dos Nachtagenten. Das tropas inimigas na vila Ray, que inicialmente eram cerca de seiscentos soldados, agora restavam duzentos. A derrota dos Nachtagenten em Ray era certa.
Do outro lado, onde estavam os Magos, arqueiros, catapultas e mais dois pelotões da cavalaria e infantaria. A batalha estava um pouco mais travada. Eram dois grandes blocos, um com as tropas de Zarya e outro com as dos Nachtagenten. Entre eles havia praticamente uma terra de ninguém, onde os dois lados tentavam avançar e falhavam. Os ataques eram concentrados a longa distância.
Kamui e Tomoe desceram da torre e logo se encontraram com as tropas de Zarya.
— Onde está a Tasha? — perguntou Kamui.
— Ela está na frente, a dois quarteirões à frente.
— Obrigado.
Eles seguiram procurando por Tasha. Do telhado, Ayaka observava a batalha e percebia que a derrota dos Nachtagenten estava próxima.
— Pelo jeito meus peões não vão conseguir vencê-los. Terei que usar meu bichinho.
De repente, todos viram um raio vermelho sendo lançado de um telhado.
— Senhorita Tasha, o que foi aquilo.
— Não sei. Esqueçam isso, continuem avançando; estamos quase acabando com eles.
— Sim! — disseram os soldados.
Entre os combatentes surgiu uma criatura estranha: um monstro com vários rostos humanos, cujas patas se assemelhavam a tentáculos de polvo. Tinha quatro grandes braços, dois dos quais empunhavam enormes cutelos.
— Tomoe, você viu aquilo?
— Sim, veio do telhado daquela casa. — disse Tomoe, apontando para a casa que estava a cerca de dois metros de onde estavam.
— Será que foi a Ayaka que lançou aquele raio?
— Sim, é ela. Vamos. Ela está naquele telhado.
Kamui e Tomoe foram para um beco. Lá eles pularam para o telhado de uma casa e chegaram até onde Ayaka estava. De lá conseguiram ver a criatura.
— Ela criou aquela criatura.
— Ah, ela invocou o Hōchō no tatsujin. É uma das criaturas até simples de derrotar no nosso caso. Mas será um problema para a Tasha e os soldados.O que dificulta é que ela simplesmente pode gerá-la de novo. Então temos que focar em acabar com ela primeiro.
— Entendo. Então vamos lá.
Eles chegaram onde Ayaka estava. Com um sorrioso sarcástico e uma voz debochada, ela disse:
— Nos encontramos de novo. Achou que aquele ataque teria me matado, humaninho de merda?
— Não, eu sabia que aquilo não seria o suficiente. Mas agora vou terminar o serviço.
— Haha! Quanta audácia. Os amigos de vocês já estão recuando; acho que estão com medo do meu bichinho.
Tomoe avançou agressivamente contra Ayaka, utilizando a magia Tormento de Chamas. Ayaka estava mais enfraquecida. Ela havia gasto muita mana com a grande regeneração que precisou fazer e, com isso, acabou sendo atingida. Porém o ataque não foi o suficiente para derrotá-la. Ayaka contra-atacou com força usando seu espadão. Assim, ela e Tomoe trocaram vários golpes mais uma vez. Kamui ficou observando, esperando uma brecha para poder atacar. Em um certo momento, o duelo entre as duas terminou. Tomoe conseguiu acertar o braço esquerdo de Ayaka, que desta vez jorrou uma quantidade significativa de sangue.
— Pestinha, você conseguiu me acertar.
— Desista, Ayaka. Sua derrota está próxima.
De repente, estucutaram um forte estrondo. O Hōchō no tatsujin havia destruído uma casa, e os escombros caíram sobre alguns soldados de Zarya.
— Calma, ainda podemos vencer. Tentem cortar os tentáculos desse monstro. Eu tentarei cortar seus braços. — disse Tasha.
Os soldados fizeram o que Tasha pediu. Isso ajudou, de modo que a criatura ficasse paralisada. Tasha deu um grande salto e, com sua espada, cortou os dois braços que empunhavam os cutelos. Os dois enormes braços caíram sobre os telhados de duas casas. Com isso, mas escombros desabaram na rua. Nenhum soldado foi atingido.
— Pronto, agora você está desarmado.
Do telhado, Ayaka viu o fortísssimo ataque de Tasha.
— Olha, alguém consegiu cortar dois braços dele. O que eles não sabem é que cometeram o maior erro que podiam cometer.
O ataque fez com que a ciatura ficasse ainda mais agressiva. Ela abriu a boca e começou a formar uma grande bola de fogo. Em seguida, lançou-a contra as tropas de Zarya. O ataque os pegou de surpesa. Infelizmente, alguns soldados de Zarya perderam a vida com o ataque da criatura.
— Droga, não esperava por essa. Vamos! Ainda é cedo para desistir.
No telhado, Kamui avançou contra Ayaka. Ele utilizou um totem para se aproximar. Tomoe apoiou o ataque lançando alguns jatos de fogo. Kamui e Ayaka trocaram vários golpes, até que Ayaka recuou e aplicou fogo na lâmina de seu espadão. Em seguida, ela avançou com tudo contra Kamui. Ele conseguiu bloquear o ataque com sua espada. Aproveitando o momento, Tomoe atacou Ayaka por trás com sua foice em chamas. Permitindo que Kamui recuasse e se preparasse para lançar seu trunfo. Então Kamui lançou as magias Tempesdade e Respiro da Kitsune.
Ayaka sabia que, se fosse pega mais uma vez por aquele ataque, estaria morta. então criou rapidamente um portal e fugiu. Ao perceber a fuga, Kamui cancelou o ataque.
— Pelo menos a fizemos fugir. Agora temos que acabar com aquele monstro.
— Sim, vamos lá.
A criatura, mesmo sem braços, continuava a avançar e a destruir tudo. Os soldados tinham dificuldades: atacar apenas com espadas não era o suficiente; precisavam de poder mágico. A situação piorava porque, junto com a criatura, ainda havia soldados Nachtagenten. Embora em um número menor, continuavam sendo um fator que complicava a batalha. A critura fez com que os inimigos ganhassem mais força. Obrigando as tropas de Zarya a recuar um pouco.
Do outro lado, onde se encontrava a outra divisão da força Nachtagenten, eles conseguiram avançar sobre a terra de ninguem. A força de Zarya também avançou. A batalha, que antes estava estagnada, agora estava a todo vapor. O meio era o puro caos, com várias lutas de todos os lados.
— Ei Mikhail, o que podemos fazer? Eles estão avançando com força agora. Só este pelotão de infantaria não dará conta deles.
— Entendo sua preocupação, Ivan. Vamos fazer o seguinte: eu vou pedir para que a cavalaria avance e quero uma chuva de flechas e magias de ataque em área. Esssa é a nossa única chance.
— Mas isso vai ser perigoso; as magias podem acabar atigindo algum de vocês.
— Teremos que correr esse risco; caso contrário, seremos derrotados.
— Ok. Arqueiros, façam uma chuva de flechas. Magos de fogo, queimem os inimigos com uma chuva flamejante.
— Afirmativo! — disseram eles.
— Cavaleiros, avançem. Vamos acabar com eles!
Todos os cavaleiros avançaram contra as tropas inimigas. O apoio foi eficaz: com os ataques de flechas e as magias, eles conseguiram derrotar um grande número de soldados Nachtagenten, forçando o resto a recuar para a cidade.
Após a fuga de Ayaka, Kamui e Tomoe desceram do telhado e foram ao encontro da criatura. Tasha havia conseguido separar os soldados Nachtagenten da criatura, formando assim duas frentes: uma lutando contra o Hōchō no tatsujin e outra lutando contra os soldados Nachtagenten. Tasha mantinha a mesma estratégia, os soldados atacavam a criatura por baixo, dificultando seus movimentos, o que permitia a ela atacá-la com mais facilidade. Kamui e Tomoe chegaram no exato momento em que Tasha havia conseguido cortar outro braço. O membro caiu sobre o telhado de uma casa, provocando uma chuva de escombros.
— Tasha!
— Ah, Kamui! Não temos muito tempo; temos que acabar com essa coisa.
— Pode deixar com a gente.
Kamui e Tomoe partiram um ataque conjunto. Derrotar aquela criatura seria uma tarefa simples para eles. Kamui aplicou eletricidade à sua espada e utilizou as magias Tempesdade e Respiro da Kitsune. Tomoe apoiou Kamui lançando a magia Tormento de Chamas. O ataque foi eficaz e a criatura foi atingida em cheio. O poder do ataque fez com que ela se despedaçasse. Pedaços de carne voaram e a rua ficou manchada pelo sangue do Hōchō no tatsujin.
— Pronto!
— Vocês são fortes demais. Em poucos segundos acabaram com ele. Eu custei a cortar os braços dele.
— Haha! Digamos que já temos muita experiência com isso. Mas você também é incrível. Antes de ela aparecer, quase todo aquele grande exército dos Nachtagenten já havia sido dizimado
— Sim, ainda restam alguns. Então vamos lá, pessoal, vamos terminar a nossa limpeza.
— Afirmativo! — disseram os soldados.
Eles partiram para o local onde o exército Nachtagenten se encontrava. Com a chegada dos que haviam fugido da investida de Mikhail e Ivan, o grupo se concentrou fora da vila. Mikhail e Ivan também chegaram trazendo a toda a divisão da cavalaria, os arqueiros e os magos. Além do pelotão da infantaria que seria completado pelos que já estavam na cidade.
Tomoe juntou-se aos magos, ajudando com os ataques mágicos. Enquanto Kamui se uniu a Tasha na linha de frente. O exército Nachtagenten foi cercado e não havia possibilidade de fuga. Em pouco tempo, as tropas de Zarya exterminaram o exército Nachtageten. Tasha matou o último soldado, decapitando-o com sua espada. Após isso ela disse:
— A Vitória é nossa!
Todos os soldados comemoram a vitória.
— Como sempre, a pequena fera mostrando todo o seu poder. — disse Mikhail.
— Haha! A Tasha é assim mesmo, parce um predador caçando sua presa.
Kamui encontrou Tomoe, que conversava com os magos após o fim da batalha.
— Ah, agora terminou. Então é isso que é uma guerra.
— É, foi cansativo, estressante, mas vencemos. — disse Tomoe.
— Sim.
Ksenia e Valia chegaram, cada uma montada em um cavalo. Ksenia já chegou dizendo a todos os soldados.
— Aí estão meus bravos guerreiros. Conseguimos. Expulsamos os inimigos de Sapfir. Vencemos essa batalha, porém nosso trabalho ainda não terminou. Podemos comemorar por agora, mas depois teremos que prosseguir com o nosso objetivo de salvar o nosso império das garras do inimigo.
Após o discurso de Ksenia, eles retornaram ao acampamento de Ray. Ksenia passou pela vila para verificar a situação dos moradores. O clima na barraca principal do acampamento era festivo. Todos os soldados estavam felizes, comendo e bebendo. Alguns tocavam instrumentos, alegrando o ambiente com música. Kamui e Tomoe estavam sentados à mesa junto com os tenentes-coronéis. Tasha bebia uma garrafa de vodka. Ivan, Valia e Tomoe saboreavam uma cerveja. Kamui e Mikhail bebiam suco.
— Ah! nada como uma dose de vodka depois de uma limpeza bem-sucedida!
— Você é uma guerreira incrível, Tasha. Fiquei surpresa com a forma como você lidera suas tropas.
Tomoe elogiou Tasha pelo trabalho na batalha de Ray.
— Haha! Obrigada. Você também é uma guerreira incrível.
Eles curtiram a festa comendo e bebendo. Foi um momento agrádavel após a batalha estressante.
Mais tarde, no interior da Muramasa no Kitsune, Kamui, Tomoe e Raiden conversavam.
— Nós chegamos perto de derrotar a Ayaka. — disse Raiden.
— É, ela é muito forte. Nenhum discípulo Nachtagenten que enfrentei chega nem a um por cento do poder dela.
— Eu teria acabado com ela se estivesse com a chama da Akai Sakura.
— O que é essa chama da Akai sakura?
— Digamos que ela é como um artefato que fortalece seu poder mágico e físico. Além de conceder outras habilidades. Isso varia para cada indívido. No caso da Ayaka, ela consegue modificar qualquer parte do seu corpo, o que lhe permite recriar membros. Além disso, ela pode se disfarçar mudando sua aparência. No meu caso, eu também conseguia regenerar membros e prever o futuro.
— Se você perdeu ela, então existe alguma forma de tirar a chama da Ayaka e do Toshio?
— Sim, mas não sei como exatamente fazer isso.
— Você pelo menos se lembra como você perdeu a sua.
— Não, a única coisa que lembro é a luta com a minha irmã, quando ela me atacou. Depois disso, acordei na grande floresta de Blumendorf.
— Bem, então nós vamos descobrir como fazer isso para que possamos acabar com ela. — disse Raiden.
— Sim, nós vamos fazer isso. — disse Kamui.
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