Akai Sakura Brasileira

Autor(a): Matheus Mariano


Volume 2 – Arco 4

Capítulo 2: Primeiros passos

Em Sagesse, Suyane convocou uma reunião com todos os países membros da Liga de Sagesse. Compareceram Akila, Hangying e Ayaka. Elas se reuniram na sala de reuniões do palácio de Jaune. A sala tinha uma grande mesa e ao redor dela estavam dispostas cadeiras com estofados verdes. As janelas davam vista para a cidade de Sagesse e possuíam grandes cortinas brancas.

— Eu convoquei essa reunião para discutirmos a situação do império Zarya. Os Nachtagenten se juntaram a um grupo de rebeldes e dominaram a região leste do império, de acordo com os relatos da princesa Sasha. Dois generais Nachtagenten participaram do ataque. Isso é inédito, visto que, nas três últimas ações, os generais ficaram nos bastidores e deixaram os díscipulos agir efetivamente.

— Estou surpresa com a ação diferente deles. Em Anka, a Nefertari chegou a usar uma estrátegia parecida, focada em tentar conquistar as cidades em vez de lançar um ataque direto à capital, como ocorreu em Blumendorf e em Sagesse.

— A Sasha consegiu descobrir a identidade desses dois generais? — perguntou Hangying.

— Sim. Seus nomes são Toshiro e Ayaka.

— Esses são nomes comuns em Hokkai. Ela descobriu os sobrenomes deles? — perguntou Ayaka.

— Não descobriu. Então, voltando o foco para a guerra. Quem poderia auxiliar com poder militar? Eu até queria ajudar, mas o exército de blumendorf não está preparado para uma guerra da proporção de Zarya. 

— O exército de Ming pode ajudar.

— O exécito de Hokkai, infelizmente, não poderá ajudar na guerra. Mas nós forneceremos apoio financeiro à Zarya.

— O exército de Anka pode ajudar.

— Certo, então O Reino de Ming e o Império Anka ajudarão com apoio militar, enquanto Blumendorf e Hokkai ajudarão com apoio financeiro e de suprimentos. A reunião está encerrada.

Em Zarya, logo ao amanhecer, Kamui, Tomoe, Sasha, Vladimir e Ksenia se reuniram na sala de reuniões do palácio. A sala tinha uma grande mesa de madeira e várias cadeiras com estofados verdes. Nas paredes havia vários quadros mostrando diversos momentos históricos de Zarya. As janelas davam vista para o jardim e possuíam grandes cortinas brancas com detalhes em dourado. 

Vladimir sentou-se na cabiceira da mesa; Sasha sentou-se ao seu lado. Ksenia sentou-se ao lado de Vladimir. Kamui e Tomoe sentaram-se ao lado de Sasha. 

Ksenia tinha cabelos longos e loiros, pele clara e olhos verdes. Vestia o uniforme do exército de Zarya que era da cor verde musgo com detalhes em dourado, e no ombro haviam duas dragonas. Ela também usava um par de botas pretas, além de um quepe com um pingente de ouro do símbolo do império Zarya: a águia de duas cabeças com duas coroas. 

Sobre a mesa havia um grande mapa mostrando o território do império. Nele também estavam marcadas as provincias dominadas pelos Nachtagenten e as regiões onde ocorriam as batalhas. 

Eram quatro províncias dominadas. Shakhty, província da cidade de Gluboky, onde fica a mina Gluboky e outras minas importantes. Velikaya Tayga é uma região dominada pelas grandes florestas de abetos. Zamerzshiye Al'py região onde está localizada a cordilheira de Zarya. e, por fim, a próvincia de Ploskiy, famosa por suas planícies. 

Após todos se sentarem, Vladmir disse:

— Vamos começar a reunião. Ksenia pode começar atualizando sobre a situação da guerra.

— Está bem.

Ksneia levantou-se da cadeira e começou a relatar os acontecimentos recentes.

— O exército de Zarya vem sofrendo perdas recorrentes. Atualmente o exército inimigo  avançou ainda mais sobre a província de Sapfir, que é vizinha à próvincia de Shakhty. Além disso, as tropas tiveram avanços na província de Velikaya Tayga recuperando uma pequena parte do território. Nas outras duas próvincias dominadas pelos Nachtagen, a guerra segue estagnada. 

— Obrigado. — disse Vladmir.

— Ksneia, você tem informações sobre o Toshiro e a Ayaka? — perguntou Tomoe.

— Sim, Toshiro e Ayaka fizeram apariçoes raras nas batalhas, mas quando apareceram foram momentos em que mais tivemos perdas. Eles são muito fortes e ainda não conseguimos lidar direito com eles. A última aparição deles foi na batalha da floresta de Gluboky. Já  o Boris e a Yeva apreceram com frequência nas batalhas das próvincias de Zamerzshiye Al'py e Ploskiy.  

— Então, para onde devemos ir? — perguntou Kamui.

— Acho que seria interessante vocês irem para Sapfir. Afinal, lá é onde a guerra está mais intensa. — disse Ksneia.

— Concordo. Eu irei para as próvincias de Zamerzshiye Al'py e Ploskiy.

— Há algo mais a adicionar, Ksneia? — perguntou Vladimir.

— Não, há nada mais que eu queira adicionar, majestade.

— Então, essa reunião está encerrada.

— Ah, Kamui e Tomoe. Amanhã partiremos para Sapfir. — disse Sasha. 

— Ok. — respondeu Kamui.

Mais tarde, Kamui e Tomoe estavam sentados em um dos bancos no jardim do palácio. Ventava levamente e o clima estava ameno. 

— Então, Kamui, estamos com um pouco de tempo livre. O que acha de darmos uma volta pela cidade.

— Hum… é uma boa ideia.

Eles saíram para explorar a cidade e foram para o centro. Próximo à praça central encontraram vários restaurantes. Um deles chamou a atenção de Tomoe. O estabelecimento ficava em um prédio. Haviam algumas mesas do lado de fora separadas por uma cerca de madeira. Acima da porta havia uma placa com o nome do restaurante que era Landysh. Assim que se aproximaram da porta, Raiden saiu da espada.

— Boa tarde!

— Boa tarde, Raiden. — disse Kamui.

— Estou curiosa sobre esse restaurante.

— Eu também. Parece ótimo. — disse Tomoe.

Eles entraram no restuarante. Ao abrirem a porta, um sino tocou anunciando a chegada deles. Do balcão saiu uma garota vestida com um vestido branco. Ela tinha cabelos loiros e cacheados e olhos azuis. Aproximou-se deles e disse:

— Sejam bem-vindos ao restaurante Landysh. Meu nome é Yekaterina.

Todos cumprimentaram Yekaterina. Depois, ela os levou até uma mesa. Naquele momento o restaurante estava pouco movimentado. Haviam poucas pessoas no local. Eles se sentaram à mesa que era redonda, com um forro vermelho com pontilhados brancos e um vaso com um lírio branco. Sobre a mesa também estavam os livros de cardápio.

— Fiquem à vontade. Quando escolherem, é só me chamar. 

Eles olharam  o cardápio por um tempo e comentaram sobre o que iriam pedir.

— Kamui, o que você acha desse pelmeni? Parece delicioso.

— Hum… verdade, parece bom. Acho que pode ser esse. O que você acha, Raiden?

— Também acho que podesser esse. Realmente parece ser um bom prato. 

Kamui levantou a mão e chamou por Yekaterina. Após ouvir o chamado, ela foi até a mesa.

— Já decidiram o que vão pedir?

— Sim, nós vamos querer quatro porções de Pelmeni, cerveja de Blumendorf, saquê e um suco de uva.

— Anotado.

Algum tempo depois, Yekaterina retornou com os pedidos e os colocou sobre a mesa. Ela abriu a garrafa de cerveja, despejou na caneca e entregou a Tomoe. Em seguida, entregou o saquê a Raiden. Era uma pequena garrafa de argila acompanhada de um pequeno copo do mesmo material. Depois, colocou as porções de pelmeni sobre a mesa. O prato parecia saboroso, servido em tigelas de porcelana; consistia em bolinhas de massa de trigo recheadas com carne bovina e pedaços de cebolinha. O prato ainda estava quente. Era possível ver a fumaça subindo. O Aroma era suave e levamente adocicado.

— Bom apetite.

Após dizer isso, Yekitana retornou ao balcão. Tomoe pegou sua caneca e deu um gole generoso.

— Ahh… essa cerveja está ótima.

— Hum… o saquê  também está ótimo.

— Gostei do sabor do pelmeni.  É uma mistura de doçe, salgado e picante.

— Vamos ver se esse pelmeni é bom. — disse Tomoe.

Tomoe pegou o garfo, espetou um dos  bolinhos e levou-o à boca. 

— Hum… é muito bom mesmo.

Em seguida, ela comeu mais um e bebeu um pouco da cerveja.

— Combinando com a cerveja, fica ainda melhor.

Eles apreciaram a ótima refeição. Após Kamui realizar o pagamento, eles se despediram de Yekitana e saíram do restaurante. Raiden retornou para o ambiente interior da muramasa no kitsune. 

Kamui e Tomoe continuaram a passear pela cidade. Após caminharem um pouco, encontraram a sede da guilda dos aventureiros de Zarya. Ela seguia o padrão das sedes das outras nações. Um prédio com dois andares, com um balcão virado para a rua e com um quadro de missões ao lado. 

— Olha, Kamui, aquela é a sede da guilda dos aventureiros de Zarya. 

— Sim, acho que seria uma boa ideia explorar uma dungeon daqui. Ainda está cedo, acho que temos tempo para nos divertir. 

— Sim, vamos lá.

Eles foram até o balcão de atendimento da guilda. A atendende era uma jovem de pele clara, cabelos castanhos e curtos e olhos verdes. Ela vestia um vestido verde com detalhes em branco e usava um óculos.

— Sejam bem-vindos à guilda dos aventureiros de Zarya. Meu nome é Daria. Vocês já estão cadastrados?

— Sim. — disse, Kamui mostrando seu cartão de registro. 

Tomoe também mostrou seu cartão. Daria levou a mão à boca e esboçou uma expressão de surpresa. 

— Vocês são aqueles aventureiros. Que lutaram contra os Nachtagenten?

— Sim, somos.

— Que honra conhecê-los. Estão aqui por causa da guerra?

— Exatamente, viemos ajudar o império a recuperar seus territórios que foram tomados pelos Nachtagenten.

— Se vieram aqui é porque querem se divertir explorando alguma dungeon, não é?

— Sim, nós queremos explorar uma dungeon. Tem alguma, para nos indicar? 

— Sim, tem a dungeon Volk Mogovo. Acho que será um desafio interessante para vocês. 

Daria abriu uma gaveta e retirou um mapa com a localização da dungeon. O local ficava próximo a Taygagorod, a cerca de seis quilômetros de distância.

— Parece ser uma dungeon interessante. Vamos ir nela. Obrigado pela recomendação.

— Tchau, divirtam-se.

Eles se despediram de Daria e partiram para dungeon Volk Mogovo. Alpós algum tempo de caminhada, chegaram na entrada da dugeon. Ela ficava dentro de uma floresta de abetos. Sua entrada era uma grande porta de pedra, na qual estava cravada a figura de um lobo. No idoma de Zarya Volk significa lobo e Mogovo significa covil. Sobre a porta havia trepadeiras e musgo.

— Chegamos. — disse Tomoe.

— Vamos nessa. Estou curioso para saber o que tem nessa dungeon. 

Kamui tocou na porta e ela se abriu, revelando uma escadaria que levava ao subsolo. Nas paredes, tochas iluminavam o caminho. Eles desceram as escadas e chegaram à primeira sala. Nela havia um grupo de slimes de fogo e um grupo de goblins, entre os quais havia um goblin gigante.

— Como de costume. Goblins e slimes na primeira sala. — disse Tomoe.

— Já passamos por tantas dungeons e a maioria segue esse padrão. — disse Kamui, dando uma risada curta.

Eles sacaram suas armas e foram enfrentar as criaturas. Kamui foi lutar com os slimes, enquanto tomoe enfrentou os globins. Kamui utilizou vários totens e com a lâmina de sua katana eletrificada, derrotou todos os slimes. Tomoe derrotou todos os goblins comuns lançando uma grande labareda de fogo que os incinerou. Sobrou apenas o globin gigante. Tomoe avancou e, com sua foice em chamas, partiu o goblin ao meio.

Em seguida, foram para a segunda sala. Nela encontraram um exército de esquelos. Havia muitos; a sala estava lotada deles e todos usavam pequenas facas de ferro. 

— Ah! Sério, esqueletos. São muitos, mas mesmo assim são criaturas tão fracas quanto goblins. A Daria devia estar brincando com nós quando disse que essa dungeon seria desafiadora.

— É. Tomara que o chefe pelo menos seja mais desafiador. — disse Kamui.

— Espero que sim.

Eles sacaram suas armas e foram lutar contra os esqueletos. Kamui utilizou a Magia Tempestade enquanto Tomoe lançou várias bolas de fogo. O ataque foi altamente eficaz e todos os esqueletos foram derrotados.

— Agora vamos ver como será a luta com o chefe.

Logo após Kamui terminar de falar, todo aquele exército de esceleto havia se ressucitou.

— O que eles voltaram à vida? Agora as coisas ficaram interessantes.

— Deve haver algo que os fez ressuscitar.

— Sim, agora temos que descobrir o que é.

Eles lançaram o mesmo ataque. Ao obeservar melhor, Tomoe percebeu que um deles estava com um colar com uma pedra azul no pescoço.

— Kamui, está vendo aquele com um colar no pescoço?

— Sim, estou vendo.

— Quebre a pedra do colar.

— Ok!

Kamui correu até o esqueleto e rapidamente destruiu a pedra azul. Assim, nenhum esqueleto se levantou, e a porta se abriu, dando acesso à terceira sala.

Ao avançarem, encontraram um grande lobo cinzento repousando no centro da arena.

— Então o chefe desta dungeon é um lobo gigante. Interessante.

— Vamos ver se ele é forte. — disse Tomoe.

Eles avançaram até o centro da arena. Ao se aproximarem, o grande lobo se levantou e uivou. Seus olhos eram vermos carmesim de um brilho intenso. Seu pelo era cinza, com listras brancas. Ele tinha quatro metros de altura. Suas garras também eram enormes e muito afiadas. 

O lobo avançou com tudo. Kamui e Tomoe conseguiram desviar do ataque.

— Nossa, ele é rápido.

— Sim.

Kamui aplicou eletricidade à sua espada e utilizou um totem para se aproximar do lobo. Em seguida, lançou a magia Bomba Elétrica. O ataque chegou a acertar o lobo, porém não causou dano algum.

— Ele é até fortinho.

Tomoe lançou várias bolas de fogo contra a criatura. A grande maioria deleas acertaram a criatura, pórem não causaram um dano significativo. Em seguida, o Lobo uivou e, próximo a sua cabeça, formaram-se cinco esferas azuis.

— Cuidado, esse ataque deve ser forte. — disse Tomoe.

Dessas cinco esferas saíram jatos de cristais de gelo. Kamui criou um escudo de eletricidade que os portegeu do ataque. Após o forte ataque, o lobo avançou novamente, dessa vez ele tentou acertá-los com suas grandes garras, mas eles conseguiram desviar.

Depois, em um ataque conjunto, Kamui e Tomoe conseguiram atingir a criatura. Eles acertaram a pata dianteira esquerda, causando um grande ferrimento de onde jorrou uma grande quantidade de sangue.

— Agora conseguimos dar um dano grave nele.

Assim que Kamui acabou de falar, o ferimento se fechou e o lobo estava totalmente recuperado.

— Legal, então ele pode se regenerar. O verdadeiro desafio dessa dungeon é ele. 

Tomoe tentou uma investida. Ela aplicou fogo à  lámina de sua espada e lançou uma grande bola de fogo. Ela acertou o lobo em cheio, que caiu desacordado.

— Vai, Kamui, corte a cabeça dele.

— Ok, vou tentar.

No momento em que Kamui saiu do totem, a criatura levantou-se novamente. Ele rapidamente gerou outro totem para se proteger de alguma ivestida do lobo. A arena foi tomada por uma névoa azulada. Eles não conseguiam ver onde o lobo estava, apenas ouviam seus passos estrondosos e seu uivo. O lobo avançou com tudo e tentou acertá-los com suas garras. Mas Kamui e Tomoe conseguiram esquivar-se habilmente do ataque. Em seguida a névoa cessou e puderam ver o lobo novamente. Entretanto, cristais de gelo começaram a cair, forçando-os a desviar, e não conseguiram lançar um ataque. Além disso, o lobo abriu sua boca e começou a formar uma grande esfera azul. Em seguida, ele lançou um jato de cristais de gelo. Mais uma vez, eles conseguiram se esquivar do ataque. 

Após a investida da criatura. Kamui agiu rapidamente e criou um totem para se aproximar do lobo. Ao sair do totem, ele lançou as magias Tempestade e Respiro da Kitsune. O ataque foi altamente eficafaz, fazendo com que se abrisse um grande ferimento na barriga da criatura, de onde jorrou uma enorme quantidade de sangue. Tomoe correu e decapitou o lobo. Assim, finalmente, ele foi derrotado. Tomoe também arrancou uma das presas da criatura para levar como prova de que haviam derrotado. 

— Ah… Conseguimos. Não esperava que essa luta seria tão difícil.

— Sim. Esse lobo era bem forte. Foi divertido lutar contra ele.

— É, realmente, a Daria estava certa. Foi um belo desafio. 

Eles retornaram a Taygagorod. Já era noite. Foram até a Guilda dos Aventureiros para resgatar a recompensa por terem derrotado o lobo. 

— Boa noite, Daria, estamos de volta. — disse Kamui.

— Gostaram da dungeon? Como foi lutar contra o Durkled?

— Durkled era o nome daquele lobo?

— Sim, foi o nome dado a ele. Até hoje ninguém conseguiu derrotá-lo, mas acretido que vocês conseguiram, não é?

— Sim, nós conseguimos. — disse Tomoe, mostrando a presa do Durkled.

— Não esparava menos de vocês. Só um minuto, vou buscar a recompensa.

Daria entrou no prédio para buscar a recompensa. Depois de alguns minutos, ela retornou trazendo um grande saco e o colocou sobre o balcão.

— Aqui está a recompesa: são quinhentas mil moedas de ouro. 

— Muito obrigado.

Após isso, eles retornaram ao palácio Zima. No hall de entrada encontraram Sasha sentada no sofá, lendo um livro e saboreando um chá.

— Ah, Kamui e Evelyn. Vocês voltaram. Foram explorar a cidade?

— Sim, nós fomos.

— Gostaram da cidade?

— Sim, gostamos muito. — disse Tomoe.

— Que bom. Mas acho que tem um local que vocês não visitaram e vão adorar.

— Que lugar é esse? — perguntou Tomoe.

— É uma taberna. Seu nome é Tsvesneg. O que acha de irmos lá?

— É uma ótima ideia. — disse Tomoe.

Eles foram para a taberna Tsvesneg. Ela não ficava muito longe do palácio Zima. O estabelicmento estava localizado em um beco entre dois prédios. Sua fachada tinha duas janelas de madeira com vidro. Do lado de fora era possível escutar a música, conversas e gargalhadas. Antes de entrarem, Raiden e Svetlana apareceram.

— Boa noite! 

Elas os cumprimentaram. Em seguida, eles entraram na taverna. O local estava movimentado e quase todas as mesas estavam ocupadas. Eles escolheram sentar nos assentos próximos ao balcão. Lá estava um homem jovem, de pele clara, cabelos loiros e grandes e olhos verdes. Ele vestia uma camisa branca e uma calça preta.

— Pricesa, Sasha. Quanto tempo! — disse o homem, exibindo um sorriso cortês. 

— Sim, faz muito tempo desde a última vez que vim aqui.

— Você trouxe novos amigos. Quem são eles?

— Esté é Kamui, esta é Evelyn e esta é Raiden.

— Prazer, me chamo Dmitri.

Eles retribuíram o cumprimento de Dmitri.

— Então o que irão pedir? 

— Acho que pode ser três doses de vodka, o que acham? 

— Por mim tudo bem. — disse Tomoe.

  Svetlana e Raiden também concordaram com a ideia de Sasha.

— Eu vou querer um suco de uva.

— Certo, vou preparar os pedidos de vocês.

Após alguns minutos, Dmitri retornou carregando na bandeija um copo com suco de uva, uma garrafa de vodka acompanhada de três copos. Ele colocou tudo sobre o balcão, em seguida abriu a garrafa de vodka, e serviu os três copos. 

Eles saborearam suas bebidas.

— Hum… essa vodka é muito boa. Mas aquela Smirnov é melhor ainda.

— Você está certa, ela é incrível. Uma pena ela ser tão rara. Consegui comprar algumas garrafas apenas em poucas ocasiões.

Eles curtiram a noite ouvindo música, conversando e saboreando suas bebidas.

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