Volume 2 – Parte 2
Capítulo 33: Destinos Entrelaçados
Sentado em uma ponte vazia acima de um rio corrente, o garoto de olhos ametista encarava a extensão superior parcialmente nublada.
Enquanto caçava algumas estrelas ofuscadas pelas nuvens, respirava a brisa fria que fazia os fios do cabelo raspado nas laterais dançar de leve.
Deixava uma das pernas pêndulo abaixo, enquanto dobrava a outra para apoiar o braço esticado sobre o joelho.
A mão contrária a essa segurava o medalhão oval onde guardava a foto da garotinha que possuía mesma íris que ele.
Como ornamentos púrpuros brilhantes, uma gema lapidada de forma preciosa...
Sempre que encarava aquela imagem gravada com vivacidade, flashes de memórias percorriam sua mente.
Ia de instantes em que estava com ela, sorridente, feliz. Até outros onde o sorriso dela não passava de um puro ato de esforço para que...
“Esqueça isso...”
Quando evocava as cenas traumáticas capazes de fazê-lo cerrar o punho com força, fechava os olhos na tentativa de varrê-las da cabeça pesada.
No fim, enxergava as mesmas coisas: indivíduos rindo de forma efusiva, sangue nas palmas iluminadas pelo pôr do sol, a pequena derramada em seus braços...
— Isso te traz dor..., mas te conforta ao mesmo tempo, né?
A voz feminina que soou de sua retaguarda foi a verdadeira responsável por arrancá-lo do turbilhão de lembranças desagradáveis.
Ele voltou a abrir as vistas, porém não deixou de fitar a paisagem das árvores à sua frente.
— Mais importante: te faz lembrar da motivação para seguir em frente com esse desejo imutável...
Gabriel não suportou em soltar um forte lamento, decidido a rebater quaisquer investidas da marcada.
— O que você quer agora? — resmungou com um tom de poucos amigos.
— Vim falar sobre o combate na cidade. — Stella alargou o sorriso, ainda sem ser fitada. — Mas como já sei da maioria dos detalhes, acho que posso pular essa etapa... e te fazer um convite, sabe?
— Não vou me unir a você, se é isso que pretende. E se continuar me enchendo o saco...
— Oras, não precisa ser tão áspero! Mas pode ficar em paz, pois não é sobre isso que desejo falar. — Caminhou dois passos, o suficiente para ficar lado a lado com ele na beirada da ponte. — Em algumas horas, algo interessante acontecerá nessa floresta. Aquele idiota mal-humorado armou um cenário que pode soar interessante a você.
Gabriel não a rebateu, mas era inegável que o tal convite poderia ser atrativo. E pouco se importava com os reais intuitos dela em delegá-lo a isso.
Por possuir plena confiança nas próprias capacidades, dificilmente se enxergava em situações de desvantagem.
Mesmo diante de um poder bizarro como o da garota, confiava no fato de que seria muito difícil o superar.
Ainda tinha fresco nas memórias aquela conversa enigmática que os fez entrarem em contato pela primeira vez.
Talvez fosse melhor seguir aquela dica e adiar o confronto vindouro contra ela um pouco mais.
Determinado a fazer isso, ele se levantou da estrutura metálica.
Girou o corpo magro e, por fim, encontrou a menina de cabelo loiro.
Seus olhos azul-escuros pareciam sorrir por conta própria.
— O que você quer nessa batalha? Por que não age por conta própria? — perguntou por meio de vistas semicerradas.
— Você não entenderia, tenho certeza! Mas, se saber for mudar algo com relação a nós... — Stella fechou as suas, rodopiou parcialmente e levou o dedo à frente dos lábios rosados. — Então, eu diria que... para salvar este universo.
O peso que aquelas palavras carregavam atingiram em cheio no coração de Gabriel.
Pela primeira vez, ele foi, de alguma forma, movido da inércia odiosa que lhe guiava naquela Seleção Estelar.
Tudo começava a ficar cada vez mais obscuro...
A escuridão foi dissipada no momento que seus olhos voltaram a se abrir.
Aos poucos retomou a consciência. Foi retomando morosamente os sentidos, como se estivesse saindo de um longo sono.
Sentiu a grama seca, porém fria, que a envolvia. Deitada, abriu gradualmente os olhos até encontrar as copas das árvores que bloqueavam a vista do céu.
Então, assim que a turbidez da visão se esvaiu em sua totalidade, ela os arregalou em espanto.
Se levantou do chão num rompante. Sua respiração começou a ofegar.
O vento frio logo colidiu com seu corpo, a fazendo estremecer. Precisou abraçar a si mesma a fim de suportar tais condições como podia.
Veio, então, a dor de cabeça.
As lembranças dos acontecimentos que a fizeram parar ali eram vagas, mas imaginava o que havia acontecido.
Até o instante que foi paralisada contra a própria vontade, ao lado de Layla, tudo estava claro.
E isso fez uma onda de temor subir o peito.
Virou o rosto, com lentidão, na direção da árvore mais próxima ao lado.
Bingo; logo se deparou com o responsável por ter a trazido até o local isolado.
O cabelo dele, arrepiado e de tom acinzentado, meneava as pontas bagunçadas ao vento.
De olhos fechados, ele estava encostado no tronco com os braços cruzados. Parecia estar dormindo.
No instinto de sobrevivência, Bianca divagou sobre ser uma chance de sorte para levantar-se com todo cuidado e escapar.
No entanto, quando virou os olhos de volta aos arredores, constatou algo ainda mais aterrorizante.
A zona florestal parecia não ter fim. Era de tamanha profundidade que havia um “limite” de até onde podia enxergar com clareza os caminhos entre os arvoredos.
Havia uma densa neblina, como uma cortina, que acobertava boa parte da paisagem, a poucos metros dali.
Se fosse sozinha, certamente iria se perder. E sabe-se lá o que viria a acontecer depois...
De imediato, através de uma engolida seca, ela refugou a vontade de prosseguir.
— Foi uma boa escolha... — A voz do garoto chamou a atenção dela de volta, num sobressalto alarmante. — Essa floresta é bem extensa. Parece um labirinto. Mesmo eu enfrento alguns problemas quando ando por aqui.
Edward abriu os olhos azul-escuros, encarando a menina com frieza. Sua boca escondida pela gola alta do casaco o tornava ainda mais amedrontador.
— Por isso, não pretendo ter mais assuntos a resolver aqui depois disso tudo...
A Marcada de Deneb levou uma das mãos ao peito, se esforçando para manter a calma ao controlar a respiração da forma que foi ensinada por Norman e Layla.
Vista a escassez de caminhos a serem tomados, decidiu fazer o que podia naquele momento.
Embora tivesse aceitado que só poderia continuar com ele naquele lugar, tomou coragem para o confrontar de outra maneira:
— V-você... Por que... me trouxe aqui?... —
Ela inclinou a cabeça para baixo na defensiva.
— Como eu disse, é apenas uma estratégia de jogo. Se bem que você já estava adormecida... — murmurou consigo antes de continuar. — De qualquer forma, não pretendo lhe fazer mal algum. Então, fique tranquila.
Apesar da desconfiança quanto as palavras proferidas pelo misterioso, a criança prensou os lábios e colocou mais força no punho sobre o tecido fino do peito.
— O maninho... ele com certeza vai vir! — bradou sem medo pela primeira vez.
— Sim, eu sei. Os chamei aqui há algumas horas, devem estar a caminho.
A resposta do jovem fez Bianca recuar o ímpeto, mais uma vez contraindo as sobrancelhas num semblante de angústia.
Percebendo isso, Edward se levantou da grande raiz conectada ao tronco que ultrapassava mais de metade da sua altura.
— Você... — A menina voltou a balbuciar. — Conhece a maninha?...
Ele arriou as sobrancelhas, em completo silêncio.
Antes que pudesse dizer algo a respeito, sentiu o ar no ambiente mudar de forma repentina, como se uma nova aura se manifestasse ao redor de si.
Virou o rosto de forma apressada, mas não encontrou nada de anormal naquela linha de visão.
Permaneceu atento a quaisquer novas manifestações anormais vindas não só dali.
Varreu a localidade completa dos arredores através de sua máxima concentração.
Aguçou todos os sentidos do corpo a fim de encontrar a fonte da anomalia, o enfoque na audição tendo elevada importância na busca silenciosa.
“Entendo... então vieram primeiro”, o leve sorriso que projetou não pôde ser visto por Bianca graças à gola do agasalho. “Então você quer mesmo atiçar esse jogo a seu favor?”
Levou a mão ao zíper do casaco de modo a descê-lo no instante seguinte.
Quando a gola foi aberta até metade do pescoço, sua boca se moveu e liberou o cintilar da marca estampada na língua.
Numa previsão apurada do que possivelmente viria, a ordem enunciada por sua Fala Mística foi absoluta:
— Dissipe.
A voz se propagou até os raios azulados que surgiram no espaço de forma repentina, iluminando aquela região.
Antes de sequer tocá-lo, as descargas de energia tomaram o rumo proferido pelo marcado e desapareceram em um piscar.
Conforme o ataque foi inibido pelo jovem, a reação do lado oculto foi de surpresa.
Escondida numa área de folhas densas, a observadora reagiu boquiaberta depois de contemplar a utilização do poder enigmático do inimigo.
Bianca se levantou assustada e olhou para todos os lados apertando as mãos contra o peito.
Suava frio a ponto de sentir o vento tocar seu rosto cada vez mais gelado.
Apesar de vulnerável, não parecia ser prioridade de proteção para o rapaz, inerte perante o tronco de raízes elevadas.
Mesmo assim, Edward preferia não arriscar em deixá-la à mercê do perigo.
Após prometer àqueles dois que evitaria fazer algum mal a ela em troca do esperado encontro, seguiria o planejamento de forma cautelosa apesar da inesperada afronta.
Sem contar o fato de que realmente não tinha interesse em a machucar.
Assim que se antecipou à frente da Marcada de Deneb, o surpreendente adversário surgiu.
Detrás do arvoredo onde estava há um segundo, Marcel Warren deu as caras por meio deum salto lateral.
As palmas rígidas reuniram energia até criarem descargas elétricas do vazio.
— Tome isso, marcado!! — gritou eufórico ao apontar as palmas na direção dele.
Os raios foram disparados contra Edward que, naquele momento, caminhava à frente de Bianca.
Diante da sequência veloz, sequer obteve tempo para pensar. Portanto, disse a primeira palavra que veio à mente:
— Retorne!
Seguindo a ordem, os raios pareceram ricochetear em pleno ar, redirecionando o ataque contra o próprio emissor.
O esguio rangeu os dentes, assustado com o efeito imprevisível, e enxergou-se num beco sem saída até a aparição de sua aliada.
Catherine manteve-se sentada num galho de uma das árvores próximas e se concentrou no intuito de ativar seu Áster.
Mediante os olhos avelãs arregalados, forçou a mente para liberar a repulsão magnética alcançar os raios que viajavam contra seu marido.
No entanto, o maior afetado foi o próprio.
Embora os raios permanecessem ativos em sua maioria, o marcado acabou empurrado pela energia invisível contra o tronco.
Foi o bastante para livrá-lo de ser atingido pela respectiva habilidade, mas não o livrou da agonia ao colidir com a madeira resistente.
Edward ergueu um pouco das sobrancelhas, impressionado um bocado.
Sentiu o efeito o alcançar em seguida, porém não o suficiente para lançá-lo com força a exemplo do adversário.
No mínimo, o empurrou de leve até a Marcada de Deneb que, no susto, tentou se livrar da colisão entre os corpos.
Ela caiu sentada na grama, de olhos fechados, a reação seguinte foi demorada demais.
Dessa forma, o jovem virou o rosto na direção do inimigo revelado, embora preocupado com o outro escondido.
“Desse jeito não vai ser bom continuar assim”, encarou a criança caída, as sobrancelhas contorcidas indicavam sua expressão de dor.
Todavia, antes de qualquer um dos combatentes realizar uma nova ação...
Me desculpe, querido... Se eu não fizesse isso, você ficaria muito mais machucado.
Ugh... Isso dói pra caramba! Mesmo assim, obrigado querida... Agora podemos continuar!
As respectivas vozes interiores de Catherine e Marcel alcançaram a mente estarrecida de Bianca.
A energia irradiada do símbolo em seu braço, coberta pela manga longa da camisa, espalhou-se pela área.
Edward a encarou por cima do ombro sem mover um músculo.
Marcel também não escapou da sensação estranha, só que o foco se manteve no garoto à frente.
Diferente dele, Catherine observou com maior atenção a apavorada criança.
Será que ela também é uma marcada?
O questionamento mental feito por ela invadiu os pensamentos da menina de novo.
Tentou cessar a utilização involuntária do Áster, mas a energia calorosa tomou conta do corpo inteiro em questão de segundos.
Precisamos vencer...
Pouco a pouco, iniciou uma entrada a divagações mais aprofundadas de cada um.
Os olhos esverdeados da criança arregalaram em sua face paralisada, no instante que a frase oculta foi complementada...
... para termos nossos filhos de volta...
Chocada com cada palavra que conseguia capturar, a pequena marcada se tornou inquieta.
Apesar da descoberta, a batalha entre os marcados pelas estrelas não terminou.
“Não desejava usar isso aqui e agora, mas...”, Edward estreitou a vista.
Buscou o livramento de qualquer arrependimento ao puxar um objeto espiral e um estilingue da cintura.
Abriu o recipiente, derramou um oleoso líquido amarelo-pálido sobre uma bola de papel e a preparou na peça de couro presa pelas tiras elásticas.
Mirou no adversário ainda um pouco atordoado pelo baque anterior.
Sem permitir ser entendido, disparou a bola. O movimento foi rápido.
O papel amassado rasgou o ar sobre a cabeça de Marcel, tomando a direção de uma das árvores em sua retaguarda.
Enquanto o silêncio incompreendido dominava o momento aparentemente inofensivo, o marcado elétrico enfim pôde enxergar o propósito por trás daquela ação.
Reuniu energia o mais rápido possível a fim de disparar na direção de onde a mulher estava incapaz de se mover.
“Isso foi um saco de confeccionar...”, Edward voltou a fechar o zíper do casaco à frente da boca. “Mas devo admitir... essa é uma invenção assustadora.”
Durante o deslocamento desesperado do adversário, a bola de papel encharcada tocou um dos troncos entre suas respectivas posições.
Enquanto tentava alcançá-la através do braço esticado no meio do ar, a marcada só foi capaz de observar a chegada do objeto sem poder reagir.
— Cathieeeeeee!!! — Marcel gritou o mais alto que podia.
Segundos após a colisão com a madeira, o resultado se manifestou por meio de uma explosão considerável, incumbida de abalar aquele pedaço da densa floresta.
Minutos antes, Norman e Layla executaram o combinado repentino e dirigiram-se à floresta.
Sem tempo a perder, o rapaz comandou o avanço com pressa, algo que deixava sua companheira inquieta.
Era uma forma de agir imprudente, sabia disso, porém pouco podia ser feito diante dos acontecimentos.
Acima de tudo, estava preocupada com o que ele havia a contado mais cedo. E com o assunto a ser discutido após resolverem aquele caso...
De todo modo, buscava deixar tais pensamentos para depois. Era necessária boa cautela em um lugar como aquele.
Em determinado momento, os dois correram por bons minutos, o suficiente para alcançarem uma região já bem profunda da floresta.
Partindo dali não mais tinham noção de onde estavam ou para onde deveriam ir.
Perdidos em meio a escuridão, no mínimo procuraram manter-se próximos um do outro.
— Já pode usar seu Áster!? — Norman esbravejou, ofegante, sem deixar de encarar os arredores.
Depois de recuperar um pouco do oxigênio, Layla respondeu:
— Ainda não. E ainda poderia me entregar visões equivocadas, de qualquer forma...
“Enquanto ele estiver aqui, certamente”, cerrou os punhos com certo ímpeto apenas ao cogitar a possibilidade de sua Clarividência ser burlada de novo.
Embora ansiosa quanto a tal fato, devotou o foco total no evento experienciado junta do parceiro exaltado.
“Foi uma ótima escolha de lugar, eu diria... Mesmo sem prever que agiria dessa forma, a vantagem o favorece...”
A Marcada de Vega franziu a testa no intuito de enxergar melhor através do escuro absoluto da floresta.
Sem muito sucesso em fazê-lo, decidiu começar a caçar qualquer fluxo de energia singular entre os caminhos.
Depois de breves segundos, ela abriu os olhos escuros ao encontrar uma ínfima linha de influência que pudesse levá-los a um rumo certeiro.
Diferente do esperado, não era pertencente a Edward. De todo modo, era melhor do que nada.
Por isso, virou o corpo na direção onde deveria estar o aliado...
— Podemos seguir por aqui. Acho que encontrei algo, e... — Interrompeu a si própria quando não encontrou a presença do jovem ao seu lado. — Norman?
Cercada apenas pelo uivo do vento, a marcada engoliu em seco.
Sem receber alguma resposta depois de segundos, ela resolveu caminhar à procura dele; indo na mesma direção do fluxo de energia detectado.
— Norman!? Onde você está!?
Por mais que o chamasse diversas vezes, o resultado era o mesmo.
Pela primeira vez sentiu os batimentos cardíacos acelerarem por conta da aflição.
Através de piscadas intensas e consecutivas, permaneceu sem saber o que fazer durante alguns minutos.
Mesmo a respiração passou a ofegar um pouco.
“O que é isso?”, quando notou, abraçava a si mesma em um ato involuntário. Um impulso quase elétrico, incapaz de se controlar...
“Eu estou sozinha?”
Buscou de alguma maneira controlar aquele repentino turbilhão emotivo, mas esbarrava em dificuldades que iam além do imaginado.
“Por que isso tudo foi acontecer logo agora?”, rangeu os dentes, quando começou a repassar as memórias recentes em retrospectiva. “Estava tudo tão...”
Ao interromper a si mesma, pareceu ter remetido a um detalhe extremamente importante.
Algo que esqueceu de forma inconsciente, em virtude do meio tempo de paz com Norman e Bianca.
Todos os choques alastrados pelo corpo cessaram aos poucos. A naturalidade da feição comedida retornou.
Nesse mesmo ritmo, o clima mudou.
A luz voltou aos olhos azuis. O rosto se ergueu, já ciente de que havia um responsável por alterar o ambiente florestal.
A priori não achou nada de relevante, mas na sequência... as sobrancelhas foram erguidas ao limite, destroçando o retorno da tranquilidade no semblante.
— Impossível... — murmurou, incrédula.
A cena contemplada lhe arrancou toda e qualquer capacidade de expressar-se após a única palavra proferida pelo espaço.
Restou ao tom de desesperança conectá-la à imagem estarrecedora, revelada num estalar de dedos ao alcance dos olhos.
Layla estava sozinha.
Era a única capaz de enxergar o que enxergava.
Nada mais que o destino a abraçava num frio e arrepiante aprisionamento, de onde jamais poderia se libertar.
O malicioso sorriso que surgiu diante de si fez questão de trazer a ela o gosto amargo da exasperação.
Opa, tudo bem? Muito obrigado por dar uma chance À Voz das Estrelas, espero que curta a leitura e a história!
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