A Voz das Estrelas Brasileira

Autor(a): Altair Vesta


Volume 2 – Parte 2

Capítulo 31: Novas Estrelas

Escondidos atrás da caixa d’água acima de um dos terraços disponíveis, Marcel e Catherine tentavam evitar outro encontro com o marcado inimigo.

Ferido na testa, nos braços e nas costas, a ponto de perder porções consideráveis de sangue, o homem não largava a esposa de maneira alguma.

Nem mesmo quando ficava sem fôlego algum, praticamente incapaz de manter-se de pé com plena lucidez.

De todo modo, ele agradecia por ter sido capaz de evitar que a mulher sofresse qualquer mínimo arranhão, sustentando-a encolhida em seus braços.

— Querido! Por favor...!! — Ela, nervosa, ainda tentava fazê-lo mudar de ideia.

— Já disse... Não vou... te largar — retrucou em meio a tosses fortes, encostando o dorso dolorido na caixa d’água.

Passaram-se alguns segundos, o suficiente para que o marcado se recuperasse um pouco de todos os baques.

Para sua sorte, nenhum sinal do rapaz luminoso havia sido emitido desde as últimas fugas.

— O que... a gente faz? — Catherine apertou com força a camisa de manga longa do marido, na altura do peito.

Marcel exalou um forte suspiro, enfim retomando bom equilíbrio na respiração.

— Não faço... ideia... — Ainda arfando um pouco, se virou para observar o perímetro. — Não dá pra gente vencer. O garoto é forte... Tem um domínio total daquele poder...

— Ele não deve se forçar a perseguir a gente, né?

— Pelo que aquela menina disse... — Marcel encarou o local ao redor mais uma vez. — Por sinal, ela sabe de bastante coisa, hein?

— Ela disse que tinha encontrado com ele uma vez. Por isso falou pra fugirmos caso as coisas não dessem certo. — As mãos da mulher voltaram a apertar a camisa do marido.

— Sei...

Apesar de desconfiado, Marcel relembrava das informações oferecidas por aquela marcada de cabelo loiro, quase dourado.

Porém, o tremor que se alastrou por um dos menores prédios dos quais estavam próximos indicou a ambos que estava longe de acabar.

Marcel deu a volta detrás do recipiente de concreto, só para encontrar o responsável por aquele efeito.

— Mas até que isso deve fazer algum sentido — resmungou consigo ao ver que o rapaz, bem distante, parecia um pouco perdido na procura deles dois. — Ele não parece nervoso e nem desesperado. Mesmo depois de ter ficado irritado daquele jeito...

“Até jurou que ia matar a gente”, arfou pela última vez naquele momento, recompondo por inteiro o fôlego gasto na fuga.

Aquela era uma brecha preciosa e o tempo desperdiçado pela busca morosa do luminoso deveria ser aproveitada.

Não obstante a isso, Marcel teve uma ideia. Era arriscada, mas àquela altura qualquer decisão deveria vir com uma boa dose de desafio.

— Usa seu poder pra repelir...

Murmurou bem próximo ao pé do ouvido de Catherine, que chegou a se arrepiar com a ação repentina.

Ao encará-lo, recebeu um aceno de cabeça dele, como se no intuito de fornecer a ela toda a confiança possível para a tomada de decisão.

Dessa maneira, enquanto Gabriel planejava saltar a um outro prédio menor nas proximidades, a energia elétrica nascida de Marcel se alastrou pelo espaço.

Ele se virou, sem tempo para agir.

O homem correu até a beirada do edifício e saltou com uma dose intensa das partículas elétricas envoltas às pernas.

Com isso, ele conseguiu causar uma explosão chocante que o fez ganhar metros acima da capacidade do próprio pulo.

A metros no ar, ele virou o rosto e, de canto, mostrou o sorriso triunfante — e temeroso — ao rapaz.

Antes que o de olhos ametistas pudesse reagir, fosse a pé ou com suas criações luminosas, Catherine, de olhos fechados, reuniu sua concentração ao máximo.

Então, ao abri-los novamente, fez o brilho do Áster cintilar, trazendo a Magnetocinese à tona de novo.

O poder invisível se uniu à Eletrocinese ativa do companheiro, provocando um misto de manifestação que criou a onda eletromagnética agressiva ao redor de ambos.

Assim, a explosão calculada para não atingir os prédios mais próximos, alcançou somente um ponto planejado: o que Gabriel estava.

Ele sentiu o corpo ser empurrado pela força descomunal e eletrificada, lançado a metros de distância pelos ares.

Depois de viajar para trás, colidiu com um enorme pilar de aço que fazia parte da estrutura superior de um dos edifícios maiores no caminho.

Conseguiu se proteger ao envolver o corpo em uma camada de luz espessa, mas aquela forte repulsão o fez perder bastante tempo.

Quando tentou se levantar a fim de voltar à caçada, viu que ambos tinham desaparecido.

Tanto de sua linha de visão quanto na sensação causada pela ressonância entre marcados.

Dessa forma, Gabriel somente refugou ao aterrissar os pés vestidos por tênis esfarrapados no terraço do prédio.

Com a ação da brisa ainda levemente eletrificada a fazer seu moicano menear no ar, ele parou de forçar a ativação do Áster.

— Na próxima... — A katana branca se desfez em partículas de luz, que subiram ao céu. — Eu vou matá-los.

A breve batalha do centro da cidade estava encerrada.

Ao menos naquela parte...

Enquanto corria entre o restante da multidão dentro do shopping, Norman não deixava de varrer os arredores com olhos bem abertos.

A questão do inimigo continuava a martelar em sua cabeça. Mas valia a pena se as meninas estivessem seguras, pensou consigo.

“Elas vão ficar bem. Agora tenho que dar um jeito com a minha parte”, diminuiu a intensidade do avanço, no término do contorno às alas do estabelecimento.

Os novos tremores tinham cessado. A euforia de funcionários e visitantes diminuiu em procedência disso.

Com o tempo sem outras surpresas indigestas, o rapaz prezou pela recuperação do fôlego

Próximo de uma das entradas principais, onde havia o extenso hall com as lojas nos arredores e a escadaria no centro do espaço, ele afiou os sentidos.

Nada tinha terminado ainda. Precisava permanecer o mais calmo e concentrado possível.

Enquanto abria e fechava as mãos lentamente, passou a avançar com passadas de caminhada curta.

Não deixava de ser estranho, afinal. Para que suas marcas ressonassem, o indivíduo deveria estar dentro do local.

Em vista disso, ele estava pronto para defender ou atacar com a Telecinésia.

Depois de respirar fundo, ele deu mais um passo.

E nesse simples passo, o som de seu tênis, ao entrar em contato com o solo, reverberou um eco estridente que lhe deu um susto.

Com o susto, viu que tudo nos arredores tinha mudado de forma inexplicável.

Arregalou os olhos de imediato ao se deparar com o sumiço surreal de todas as pessoas que deveriam estar ali.

“Quê!?”, um calafrio colossal subiu sua espinha.

Já paralisado, sentiu suor frio escorrer do rosto.

Única coisa que conseguiu fazer foi varrer o perímetro vazio ao levar a face de um lado a outro do hall.

Depois de passar por tantos eventos surreais, não chegava a ficar tão assustado. Mesmo assim, a angústia atacou.

Engoliu em seco conforme aguardava pelo que viria a seguir.

— Olá, olá!!

Uma voz feminina repentinamente rasgou o silêncio.

Ainda inerte, Norman virou metade do torso em lentidão. Os olhos esgazeados encontraram a figura de cabelo loiro a poucos metros de si.

Pela expressão sorridente dela, mesmo com as vistas fechadas, imaginou que era a responsável por todos os efeitos experimentados desde o cinema.

Da ressonância inicial àquele “efeito místico”, Norman a tratou imediatamente como uma das escolhidas.

Cauteloso, um pouco mais calmo ao conseguir enxergar a possível ameaça, ele estreitou os olhos.

Livre da paralisia provocada pela tensão, passou a reunir energia em prol de ativar a Telecinésia a qualquer momento.

Foi quando os olhos dela se abriram.

A coloração azul-escura fez Norman voltar a congelar. Afinal, aquele par de íris era tão único que foi impossível evitar de evocar Layla.

Mesmo assim, irradiavam uma influência ligeiramente diferenciada. Como se pudessem transmitir um calor genuíno ao seu redor, diferente da frieza natural da alva.

De todo modo, o Marcado de Altair foi acometido pelo forte abalo emocional. A ponto de perder o foco que deveria o guiar naquele encontro...

— Eu queria muito te encontrar, sabia!!? — A menina, de braços cruzados atrás do corpo, inclinou-o de leve a fim de o encarar com provocação. — Estou feliz em finalmente poder te conhecer... Pastor!!

“Pastor?”, a quebra de expectativa ao ser chamado daquela maneira fez Norman retomar o equilíbrio.

Ajeitou a posição ao terminar de dar a volta, ficando de frente para a loira; a mão destra erguida de leve.

Apesar de sentir-se vulnerável ao extremo naquele cenário, pensou que deveria arranjar informações a respeito da situação...

— Foi você que causou esses tremores, então?

— Hm!? Não, não foi euzinha! — Ela levou a mão sobre o peito. — A única coisa que fiz foi ressoar com vocês para que os chamasse até aqui. Mas só você decidiu vir, sabe?

— Queria chamar a gente pra enfrentar todos de uma vez, é? — Norman se permitiu a esboçar um sorriso de escárnio. — Fiz bem em decidir vir sozinho, mesmo.

Stella apenas alargou mais do sorriso deleitoso, o tornando cada vez mais provocante.

Por outro lado, o jovem desfez a expressão desafiadora ao receber o silêncio ensurdecedor daquela garota.

Só ficava mais e mais claro de como ela parecia ser tão única quanto sua aliada.

Toda aquela aura, diferente e similar ao mesmo tempo, o incomodava...

— No fim das contas, vai valer a pena. — Ela voltou a se pronunciar. — Eu me chamo Stella, só para que fique ciente disso, certo?

Inegavelmente um nome bonito, ele pensou.

Logo varreu tal devaneio, já no intuito de achar maneiras de superá-la para cumprir sua promessa.

— Não se preocupe tanto assim. Não pretendo enfrentar você! — A voz dela se tornou mais frígida, o impressionando tanto quanto o conteúdo da declaração: — Sua jornada é um tanto instigante para mim, entende? Agora consegui ver bem o motivo de ela ter te escolhido...

Uma pulga surgiu atrás da orelha de Norman, que, sem muitas opções, foi acometido pela curiosidade.

— Do que ‘cê ‘tá falando?...

Os lábios de Stella se encurvaram de novo, ao que seus braços se abriram, jogando os fios ondulados como cortinas.

— Você tem um ar especial, entende!? Mesmo sem saber de nada, conseguiu superar os obstáculos que surgiram à sua frente, num frenesi absurdo. — Franziu o cenho, adicionando maior intensidade nas falas. — Conseguiu sobreviver a momentos intensos, salvou pessoas, seguiu em frente. Mesmo depois de ter perdido tudo naquele acidente... e ser transformado em um marcado.

À indagação final da loira, o cacheado sentiu o coração bater forte e acelerado.

A dor esmagadora não tomou somente seu peito, como a cabeça.

Os flashes borrados daquele dia, as lacunas da amnésia, voltaram a arranhar sua mente.

Estremecido como há tempo não ficava, ele pôde experimentar o aperto excruciante da ansiedade lhe abraçar por todo o corpo.

— Você... — A voz soou afônica, mas, pesada, logo formulou: — Você sabe... sobre o acidente!?...

Vendo que tinha fisgado toda a atenção dele, Stella respondeu:

— Não fico surpresa que desconheça sobre muita coisa sobre, de verdade... — Ao erguer o olhar, transmitiu a ele uma impressão amistosa: — Não é culpa sua.

Norman já não sabia mais como agir diante da garota.

Incapaz de raciocinar com lucidez àquilo, viu diante de si uma nova eventualidade.

Se ela sabia sobre o que ele tinha se esquecido, era possível que pudesse obter a verdade para se lembrar...

Se lembrar dos eventos onde tudo era um breu. Se lembrar do que aconteceu entre o momento das palavras finais à sua mãe e quando despertou, já ferido, na mata fria.

Tinha se esquecido daquilo depois dos confrontos contra o Marcado de Regulus.

Parecia pronto para dar o caso como encerrado depois de conseguir pedir perdão e se despedir.

Estava confiante de que conseguiria superar o trauma ao adaptar-se ao luto eterno...

Mas, como se oferecesse doce a uma criança, aquela extravagante garota, de olhos semelhantes ao céu noturno, o fez despertar mais uma vez para tal perplexidade.

— Acredito que nosso tempo tenha se esgotado. — As palavras de Stella o fizeram retornar ao diálogo. — Me perdoe por isso, está bem?

Enquanto ela juntava as palmas diante do peito em um sorriso indulgente...

— ‘Pera aí...

Ele balbuciou, quase inaudível.

— Preciso ir agora, mesmo!

— Me fala... — Esticou lentamente o braço dominante, numa tentativa vã de a impedir.

— Não pode recuperar isso agora. Mas, ainda assim, eu preciso te dizer uma coisa importante.

Sentindo a tensão no ar, ele interrompeu a tentativa de a parar, quase que de modo inconsciente.

Em antecipação àquele baque emocional do garoto, ela desapareceu de sua linha de visão em um piscar rápido.

Reapareceu ao lado dele, pelo flanco esquerdo.

Como se fosse dar um beijo em sua bochecha, levou os lábios rosados até próximo de seu lóbulo.

Então, sussurrou:

Não pode deixar que ela se torne Rainha...

Os segundos embaralhados por aquela nova e impactante informação o fizeram demorar a reagir.

Quando o fez, virando o rosto na direção de onde a misteriosa estaria, encontrou apenas o espaço do shopping.

Ao se dar conta do sumiço repentino dela, foi como se o tempo voltasse a andar na realidade; os ruídos das pessoas dentro do hall retornaram.

Assim como suas presenças físicas e tangíveis...

Perdido toda a vida, Norman buscou se recompor por meio de arfadas poderosas.

Nenhum sinal restou daquela garota.

Sua cabeça e coração eram arremedos de divagações e dubiedades frenéticas no momento.

No entanto, esforçou-se para livrar-se daquela sucessão de contratempos em vista de agarrar-se à pequena promessa que fizera mais cedo.

Mediante um inevitável estalo de língua, enfurecido ao ser puxado de volta a tantas dúvidas, ele voltou a caminhar.

— Droga — resmungou consigo. — É um atrás do outro!...

Mas antes de sequer poder alcançar a saída...

Po... fav...

Uma voz familiar invadiu as paredes de sua mente deturpada, o bastante para fazê-lo parar de novo.

No puro instinto, deu meia-volta, à procura da pessoa que já tinha reconhecido pelo chamado afônico.

Socorro...

Ao ser alcançado em alto e bom tom agora, na formulação da súplica por ajuda...

— Bianca?

O nervosismo tornou a percorrê-lo à flor da pele.

Sem saber muito bem o que estava acontecendo, resolveu correr pelo caminho contrário de tudo que já havia atravessado.

Impotente por nem saber onde ela deveria estar, restou a ele torcer para que o pior não tivesse acontecido.

No lado oposto do estabelecimento, onde toda a aglomeração de pessoas esvaiu com a correria, Layla e Bianca construíam o próprio caminho rumo ao ponto de encontro.

De mãos dadas, as duas correram pelas alas vazias do shopping, atentas a qualquer adversidade possível.

Como se tratava de uma área muito deserta, as chances de serem encontradas por um inimigo tornavam-se tão elevadas quanto as de Norman.

“A saída deve estar por perto... Ele disse que havia uma por aqui”, a Marcada de Vega, incapaz de negar a própria aflição, averiguava todas as rotas possíveis.

Não estava acostumada a um estabelecimento fechado tão grande como aquele. Mal sabia para onde ir.

— Maninha... — Bianca, ofegante pela maratona, apertou a mão no braço dela. — O maninho vai... ficar bem?...

— Ele vai. Foi uma promessa, não foi? — Ela desviou o olhar. Um teor de melancolia escapou de sua voz e a menina percebeu isso.

“Sim... Ele vai voltar”, um flash de uma memória muito distante tomou os olhos perdidos da garota por um breve momento.

Cada vez mais atônita por conta dos acontecimentos, a alva deixou de ver o que estava ao seu redor...

— Maninha, olha!! — E foi puxada de volta pelo chamado de Bianca, que apontou ao destino.

Depois de subirem algumas escadas, as duas enfim se depararam com uma saída.

No entanto, assim que a alcançaram, nada ocorreu.

Graças à queda da energia elétrica, os sensores responsáveis por fazê-las se abrirem sozinhas não funcionaria.

Sem qualquer aparato para as abrir de dentro, Layla se viu em um dilema.

Porém, rapidamente o resolveu...

— Afaste-se um pouco.

Bianca nem pestanejou ao largar o braço dela e acatar a seu pedido, dando alguns passos para o lado.

Em contrapartida, a alva recuou exatos seis passos, parou a alguns metros das portas e, após respirar fundo, voltou a correr contra ela.

Pedindo desculpas em silêncio, disparou quase em um piscar para, ao chegar perto de novo, mover a cintura e desferir um chute contra as estruturas metálicas.

Sem dificuldades, as arrancou das paredes.

A Marcada de Deneb boquiabriu perante tamanho poder, capaz de derrubar aquelas estruturas pesadas e resistentes.

Depois de concluir seu objetivo, liberando a passagem ao exterior, Layla retomou o fôlego.

Por fim, estendeu a mão à companheira, que se desprendeu do choque a fim de lhe acompanhar.

No instante que suas palmas estavam próximas de entrarem em contato...

Não se movam.

A voz pesada pareceu ecoar pelo espaço intensamente, até alcançar os tímpanos das meninas.

Elas congelaram na mesma posição, antes de tocarem uma à outra. No mesmo momento, a sensação da ressonância entre as marcas as atingiu.

Através de arrepios agressivos, as duas temeram pelo que estava acontecendo.

Mas o pior era a sensação de angústia excruciante que dominou o peito de Layla ao reconhecer...

“Essa voz...”, só pôde virar os globos oculares ao canto das vistas, numa tentativa desesperada de encontrar o indivíduo em questão. “Não pode ser...”

Foi nesse instante que encontrou o cabelo acinzentado todo arrepiado, com mechas a caírem até quase o fim do pescoço.

O casaco volumoso tinha uma gola semiaberta pelo zíper, a boca levemente aberta. Dela, um brilho branco-amarelado se pronunciava.

A passos curtos, o rapaz se aproximou das duas, inaptas a escaparem do efeito congelante.

Os olhos dele, então, se abriram.

Olhos azul-escuros, como o céu noturno. Irradiavam o frio primordial de um mundo sem luz alguma...

Opa, tudo bem? Muito obrigado por dar uma chance À Voz das Estrelas, espero que curta a leitura e a história!

★ Antes de mais nada, considere favoritar a novel, pois isso ajuda imensamente a angariar mais leitores a ela. Também entre no servidor de discord para estar sempre por dentro das novidades.
★ Caso queira ajudar essa história a crescer ainda mais, considere também apoiar o autor pelo link ou pela chave PIX: a916a50e-e171-4112-96a6-c627703cb045

Apoia.seInstagramDiscordTwitter



Comentários