A Voz das Estrelas Brasileira

Autor(a): Altair Vesta


Volume 2 – Parte 2

Capítulo 29: Triângulo de Verão

Ele não reconhecia aquele cenário.

Rodeado pela grama da falésia, onde as ondas quebravam até subir metade dos rochedos, o jovem enxergava uma figura alva a poucos metros adiante.

O cabelo ondulado dançava com a brisa fria, que ainda fazia o relvado abaixo sacudir com delicadeza.

O fraco assobio era sobreposto de maneira intercalada pelo som das colisões d’água na formação natural bem abaixo.

E, para finalizar, o céu estrelado cuja faixa da Via Láctea rasgava a escuridão num branco brilhante pelo centro oferecia o tom místico supremo daquela bela paisagem.

Sem mover um músculo, o garoto aguardou a percepção de sua presença pela figura feminina.

Só após alguns segundos ela girou metade do corpo, o avistando por meio de um gentil sorriso de surpresa.

Em seguida, estendeu uma das mãos enquanto movia a boca a fim de contatá-lo através de palavras.

No entanto, ele sequer pôde escutar algo.

Quando pensou em se aproximar dela, paralisou antes mesmo de avançar o primeiro passo.

No rosto pálido que evitava deixar o semblante sorridente de lado, um fio de lágrima verteu da vista esquerda.

Ao subir o olhar, encontrou um borrão escuro que lhe impedia de identificar a feição completa daquela pessoa.

Sequencial ao efeito estranho, todo o apagão se espalhou pelo ambiente num rápido piscar.

No momento que se deu conta, tudo havia desaparecido...

Norman despertou com a claridade que atravessava a janela coberta por cortinas brancas.

Abriu os olhos doloridos até reconhecer o teto de madeira logo acima. Logo depois, notou algo a mais após retomar a consciência parcialmente.

A mão fria da garota de cabelo branco o tocava no ombro esquerdo.

Ela estava com um dos joelhos apoiados no solo, as mechas restantes dos fios amarrados num rabo de cavalo caíam sobre seu rosto.

Num primeiro momento não se importou muito, mas a proximidade dos rostos, constatada pelo entrelaçar de suas respirações, fez o rapaz enrubescer.

— Err... Poderia...?

Sequer conseguiu completar o pedido, tamanho o nervosismo por estar tão perto dos olhos azul-escuros de Layla.

Era como se o feitiço natural irradiado por ela agisse tão intenso a ponto de congelar sua alma.

Contudo, a garota tratou de erguer o corpo em resposta à solicitação incompleta do companheiro.

Seu vestido sem mangas ia até a altura dos joelhos, parecia reluzir em contato com os feixes solares dentro daquele cômodo estreito.

Mais um pouco e o jovem poderia enxergar tudo por baixo da vestimenta quase transparente — ou seja, nada além do natural.

Isso o fez desviar a atenção e levantar o corpo da cama improvisada no chão, feita por um fino acolchoado antigo.

Livrou-se do edredom e espreguiçou os braços, ocasionando vários estalos pela extensão do tronco.

Coçou a cabeça tomada pelos cachos bagunçados. Voltou a encarar a menina.

Graças à gola baixa do vestido, podia-se ver a marca da constelação de Vega estampada no lado direito do peito.

— Parecia estar tendo um sonho estranho. Está bem?

Ao receber o questionamento, Norman levou uma das mãos à testa coberta pelos cachos emaranhados.

Ali estava seu símbolo, o asterismo da constelação da Águia. Não o tocou apenas para conferir a presença ilustre da marca...

— Sim, não foi nada demais... Só uma dorzinha de cabeça. — Ele dobrou todas as cobertas e as arrumou. — Talvez seja o tempo mais frio.

A resposta de Norman não convenceu a garota, mas ela resolveu não insistir com novas perguntas.

Deu a volta e caminhou a passos curtos até a porta de madeira, única saída do quarto.

— Venha tomar café. Hoje vamos sair um pouco.

Após abrir, ultrapassar e fechar a passagem vertical, deixou o companheiro solitário sob o silêncio iluminado.

Ele queria perguntar sobre a constatação repentina, só que o sonho vivenciado antes do despertar seguiu matutando sua cabeça.

“Eu já tive isso uma vez”, remeteu, com vagas lembranças, ao dia em que tudo começou. E que começou quando despertou daquele sonho, até então, enigmático.

Após arrumar a cama, foi até a janela e observou a vizinhança tomada por casas simples e bastante relvado.

Depois de evocar alguns fragmentos daquele instante desconhecido, enfim se sentiu acordado o suficiente para ir de encontro às garotas que lhe esperavam para o café.

Ainda precisava saber de mais detalhes sobre a frase final proferida pela companheira, antes de deixá-lo no quarto.

Assim, levou a mão até a maçaneta e tornou a abrir a porta rumo ao pequeno corredor que lhe conduziu à cozinha.

Sentada sobre a mesa, Bianca já se deliciava com panquecas cobertas por calda de chocolate.

Não muito distante, Layla fazia outras no antigo fogão próximo da geladeira.

Ela, agora, trajava um avental escuro que destoava da combinação entre a pele pálida e o vestido alvo-transparente.

— Bom dia, maninho!

A recepção animada da garotinha chamou a atenção dela até a passagem para o cômodo, de onde o jovem saía.

— Já estou terminando aqui. Pode se ajeitar, vai levar uns dois minutinhos.

Norman observou o cenário sem proferir uma palavra.

Mesmo após algum tempo vivendo daquela forma com as duas outras marcadas, não deixava de ser acometido por um frio na barriga ao remeter a sua falecida família.

Quando pensou que ficaria sozinho a partir do dia daquela tragédia, ganhou calorosas companhias com quem podia compartilhar momentos nostálgicos, a exemplo daquele.

Carregado pelos pensamentos capazes de varrer as dúvidas quanto aos devaneios desconexos, sentou-se à mesa junto da Marcada de Deneb.

— Bom dia, Bianca.

Ao ser enfim respondida, ela alargou os lábios em um sorriso angelical.

No mesmo instante, Layla levou as panquecas recém-prontas ao prato dela para, depois, colocar no dele.

Diante da animada menina, Norman abriu um sorriso tênue e agradeceu, em silêncio, pelo café da manhã.

Sacou os talheres ao lado do prato de cerâmica e nem pensou duas vezes em atacar a iguaria.

Escolheu a calda de caramelo para rechear as pnaq

A Marcada de Vega esbanjou contento em ver que ambos estavam satisfeitos com sua aventura de cozinheira. Mais pontos adquiridos a sua magnificência, ela pensou.

Era divertido além do que esperava viver daquela maneira. Divagava sempre sobre isso quando dava as costas para ambos, deixando seu sorriso falar por si só.

Depois de colocar a frigideira na pia, ela se juntou aos dois, batendo as palmas três vezes em um ritual pessoal antes de começar a comer.

Era como uma verdadeira família. Nada além da paz e da leveza reinava ao redor dos três.

Não demoraram muito a terminarem a refeição.

— Pode deixar que eu lavo as louças — disse Norman, tomando a iniciativa ao se levantar primeiro e empilhar todos os pratos para levá-los consigo.

— Isso foi bem gratificante... Gostou das panquecas? — Layla fitou a criança ao lado, debruçada sobre a mesa.

— Estavam gostosas demais, maninha!...

A voz de Bianca soou mais fraquinha, denotando a sensação de estar no paraíso, quase cochilando sobre nuvens doces e aconchegantes.

Norman não resistiu em projetar outro leve sorriso ao contemplar a graça irradiada pela menina.

“Talvez as coisas pudessem ser assim sempre...”, pensou num momento de reflexão, capaz de fazê-lo interromper a lavagem de um dos pratos.

Sabia que aquele desejo não se concretizaria, mesmo se lutasse por isso.

Após cumprir a promessa de salvar a criança, agora deveria levar sua primeira aliada à vitória.

Todavia, desde então, uma questão importante vinha martelando em sua cabeça.

Ele não fazia ideia sobre o que aconteceria quando ela tomasse o trono, tornando-se a Rainha Celestial.

Desejava questioná-la sobre isso há tempo, mas nunca encontrava a melhor maneira de fazê-lo.

Não obstante, cultivava certo temor quanto a possível resposta.

Em contrapartida, para o presente instante ele queria sanar outra dúvida:

— Aquilo que falou sobre sairmos um pouco... Sobre o que era?

Sua voz um tanto acuada chamou a atenção de Layla.

Ela projetou um tênue sorriso e fechou os olhos antes de respondê-lo:

— Vamos sair em um encontro.

Assim que as palavras da jovem ecoaram pela cozinha, o Marcado de Altair paralisou a limpeza sob a água corrente de novo.

Dessa vez, através das sobrancelhas erguidas em completo espanto, levou os consternados olhos verdes em direção a ela.

Tanto ele quanto Bianca questionaram em uníssono:

Encontro?...

O sentido em cada expressão interrogativa soou diferente.

Enquanto o rapaz repercutiu incrédulo perante o convite inusitado da garota, a criança demonstrou uma abordagem mais inocente, corroborada pela pergunta seguinte:

— O que é um encontro? — Os olhos dela brilhavam de curiosidade.

Layla prendeu uma risada antes de explicar:

— Um encontro ocorre quando duas pessoas passeiam juntas e usam isso para descontrair a mente. — Ergueu o indicador ao falar.

Por um lado, Norman ficou mais tranquilo ao ver que a explicação tinha sido mais ambígua e “leve”.

Por outro...

— E aquela história de precisamos tomar cuidado, e...?

— Parece que nada demais vai acontecer. Eu já vi com meu Áster.

Ao ser interrompido pela afirmação contundente dela, o cacheado desejou morder o lábio inferior a fim de controlar a incompreensível aflição que subia o peito.

De alguma maneira, pretendia contestar o chamado da jovem marcada o quanto pudesse.

Portanto pensou em realizar outra pergunta, onde as chances de causar uma desistência eram maiores:

— Mas… a Bianca vai com a gente?

— Claro que sim. Seria perigoso deixá-la sozinha aqui.

A cada retruca perspicaz da nívea, Norman experimentava a diminuição das chances de o convite ser renegado.

Diante disso, prezou pela insistência através de uma abordagem mais interesseira, até irônica:

— Só que não era pra ser um encontro?

Pela primeira vez, a inabalável solicitante reagiu boquiaberta.

O silêncio voltou a retumbar sobre o recinto por um tempo.

Norman quase escutava os próprios batimentos cardíacos colidirem contra a parede interior do peito, porém o som da água corrente era mais forte.

Com a nova intervenção do parceiro, ela não conseguiu evitar o ato de semicerrar as vistas e contorcer os lábios num riso presunçoso.  

— Ah, entendi... — murmurou com certa perversidade. — Que tal pensar dessa forma? Vai parecer que sou a mamãe, você o papai e ela a nossa filhinha.

A pontada foi cruel e Norman sentiu como se seu coração tivesse estourado. Não obstante, ainda experimentou um calafrio grosseiro o corroer por inteiro.

Foi por pouco que não largou o prato para se quebrar na pia. O rosto enrubesceu tanto que o outono parecia ter sido transformado em verão num piscar.

— Mas ele não é meu papai, é meu maninho! — Bianca antecipou uma retruca, com um riso arteiro.

“Até ela!?”, Norman, incapaz de dizer algo, só podia remoer as dores das pontadas brincalhonas da dupla nívea.

— Caso encerrado. — Layla enfatizou novamente, alargando um sorriso de triunfo ao cruzar os braços.

Após brincar um pouco com as palavras ditas pela garotinha, se levantou da cadeira e aproximou-se a passos curtos, como se o provocasse.

Saltando os ombros que faziam o rabo de cavalo dançar no mesmo ritmo, parou a alguns metros dele.

Levou as mãos a se entrelaçarem atrás do corpo, o olhar sedutor desceu junto ao tronco levemente inclinado à frente.

O observando de baixo, lançou a aura congelante contra sua face.

— O que foi? Está tão nervoso assim por alguma razão? Seria esse seu primeiro encontro, eu presumo?

À pergunta instigante feita por ela, Norman engoliu em seco num primeiro momento.

Enfim lembrou, num lampejo, de terminar o trabalho que o próprio havia apanhado.

Sem ter o que responder — pois era uma verdade que podia ser descoberta sem dificuldades, através das atitudes perplexas — preferiu terminar de enxaguar o prato em mãos.

No último instante, uma indagação desafiadora surgiu na ponta da língua:

— Do jeito que fala, parece até expert em encontros.

Layla foi quem aderiu ao silêncio no momento. De costas para Bianca e fora do campo de visão do garoto, a separação rápida de seus lábios não foi percebida.

Mais rápida que isso, reergueu a postura e, através de um aceno de cabeça, devolveu:

— Diria que muito mais do que pensa.

Por alguma razão, escutar aquilo naquele tom mais soturno fez Norman estremecer as vistas.

Quando ele voltou a encará-la, ela já estava girando sobre os tornozelos para caminhar ao corredor.

Assim que chegou na entrada da passagem, interrompeu o avanço e virou o rosto.

— Vamos à tarde, depois do almoço.

Sentindo ainda o peso na voz dela, ele se viu sem mais opções de rejeitar.

— ‘Tá.

E voltou a lavar os pratos, deixando-a ir em diante com passadas curtas e quase inaudíveis por conta dos pés descalços.

Embora tivesse certificado através de sua Clarividência que nada demais ocorreria, Layla ainda pregaria extrema cautela durante o evento.

Afinal, lembrou-se do encontro com as irmãs marcadas que não tinha aferido em momento algum.

Guardava consigo algumas possibilidades para tal situação ter sido desenhada daquela forma.

A qualquer momento, poderia ter sua resposta. E se calhasse de vir naquele dia...

“Estarei preparado para a enfrentar”, cerrou os palmos com delicadeza, de volta ao quarto vazio.

Como combinado, após o almoço, o trio se aprontou para o tal encontro.

Vestia uma camisa azul, envolvida por um fino casaco com as mangas dobradas até os cotovelos e a calça jeans característica.

Encarou num espelho a marca da constelação da Águia estampada num branco puro no lado esquerdo da testa, semicoberto por alguns fios cacheados.

Esconder numa faixa de nada adiantaria, vide os acontecimentos na universidade e após.

Portanto, tinha desistido de usar qualquer faixa para o esconder. Decidido com aquela aparência, foi para a saída da casa.

Nos arredores havia outras parecidas, porém a quantidade de árvores conseguia ser superior, portanto, não eram tão próximas umas das outras.

A rua não era tão extensa em largura, mas se conectava por todos os caminhos daquele pequeno distrito.

Com poucos estabelecimentos espalhados, desde uma escolinha, duas igrejas, corpo de bombeiros e cemitério, ficava praticamente no meio de uma estrada principal.

— Estamos prontas.

A voz madura chamou a atenção do rapaz de volta à entrada da simples morada. As sobrancelhas esgazearam ao contatá-las visualmente.

Enquanto Bianca vestia um casaco rosa-claro canelado sob um avental amarelo, Layla trajava um vestido preto de decote joia sem mangas, que caía até a altura dos joelhos.

Além disso, portava dois longos brincos estrelados e tinha os lábios avermelhados por um batom forte.

Diferente do habitual, seu liso cabelo estava solto e alcançava metade das costas.

Quem utilizava o famigerado rabo de cavalo era a criança ao lado, ondulado até a altura da nuca, enquanto mechas menores escorriam à frente das orelhas.

Encantando ao contemplá-las, Norman nem percebeu a faceta boquiaberta, inapto a exprimir qualquer palavra durante alguns segundos.

— O que foi? — A pergunta de Layla o chamou de volta à realidade. — Está encantando, não é?

Ele estalou a língua e recusou-se a afirmar.

— Pra onde vamos? Não tem nada de bom aqui...

— Lembra quando viemos de metrô? — Apontou à esquerda. — Paramos em uma cidade grande, não foi. Podemos passear um pouco por lá.

Mediante a ideia concebida pela companheira, ele não se posicionou contra — se tentasse, com certeza sairia derrotado a exemplo de mais cedo.

Desse modo, o inesperado encontro entre os dois — e Bianca —, estava para ultrapassar o ponto de partida.

— Eles realmente vão estar aqui? — O esguio de jaqueta fez a pergunta.

Os semicerrados olhos castanhos encaravam a extensão da cidade, medianamente movimentada, da sacada de um prédio.

— Foi o que ela disse, certo?...

Numa cadeira de rodas à frente dele, a mulher também agasalhada respondeu.

— Acha mesmo que devemos confiar nela?

— Ela sabia tudo sobre nós, Marcel. O que aconteceu há dois meses não pode se pura coincidência...

— Mesmo assim, acho suspeito... Sabe, me preocupo com sua segurança.

Embora o homem demonstrasse estar, de fato, inseguro quanto aos detalhes inconclusivos que lhe foram passados, possuía ciência sobre a inexistência de outro rumo a favor deles.

Marcel Warren repousava as mãos sobre os ombros da esposa, Catherine Warren.

Os dois não desviavam a atenção de qualquer indivíduo que caminhava pelas calçadas da estrada principal.

— Eu também fico preocupada. Mas estamos vivendo algo completamente anormal desde aquele dia, não é? — Ela levou uma das mãos a repousar sobre a do marido. — Depois do que enfrentamos naquela noite, de tudo que soubemos, eu estou pronta para enfrentar esse caminho.

Ele a encarou, inquieto, durante alguns segundos.

Conduzido pelas palavras confiantes da esposa, deixou esvanecer a aflição estranha que tomava conta de seus pensamentos e franziu as sobrancelhas com convicção.

— E eu vou te proteger, custe o que custar. — Virou a palma para o alto, tocando na dela. — Vamos juntos até conseguirmos recuperar aquilo que perdemos.

— Sim... — A mulher esboçou um tenro sorriso.

Enquanto isso, em meio ao fluxo de pessoas, poucos indivíduos podiam ser reconhecidos de forma tão corriqueira.

Entre aqueles que entravam e saíam de estabelecimentos, seguiam acelerados no objetivo de pegarem ônibus, táxis ou o metrô, uma figura se camuflava.

Com as mãos no bolso do casaco escuro, o jovem tinha o rosto metade coberto sob o capuz e misturava-se ao mar de gente como se fosse um qualquer.

Sem pressa alguma, atravessava as calçadas cheias por meio de passadas curtas.

Nesse ritmo, varria os arredores movendo o mínimo possível da cabeça.

Até que os passos foram interrompidos subitamente, embora sem chamar atenção de outrem.

Ninguém ali podia sentir o que ele sentia.

Um arrepio caloroso capaz de dominar todo seu corpo, um alerta responsável por elevar seu estado cauteloso.

Apesar disso, já parecia ter uma ideia de para onde sua atenção deveria ser direcionada.

Atraído por um fluxo de energia peculiar, ele levantou o rosto tal que livrou os olhos ametistas da sombra da toca.

Prosseguiu, então, para seu rumo definitivo. Esse que, além de si próprio, ninguém seria capaz de enxergar.

Opa, tudo bem? Muito obrigado por dar uma chance À Voz das Estrelas, espero que curta a leitura e a história!

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