A Última Ordem Brasileira

Autor(a): Hanamikaze


Volume 2 – Arco 1

Capítulo 48: O Homem por Trás do Manto

San, Kyoko e Cornélia estavam indo juntos para a ala hospitalar para ver como estava a situação de Arashi. Amélia Harris vinha também, acompanhada por seu irmão Luke, que vinha um pouco atrás. Luke mantinha uma expressão indiferente como sempre, apenas escutando a conversa de todos sem tentar se enturmar.

Kyoko percebeu o quanto Cornélia parecia incomodada enquanto caminhavam pelos corredores.

— Que foi? Está nervosa? Vai ficar tudo bem… a gente…

Mas Cornélia interrompeu enquanto Kyoko a consolava.

— Não é nada demais… só me sinto um pouco culpada por tudo isso. Fui eu que reclamei com vocês por causa daquela casa esquisita… Se eu tivesse apenas ignorado… talvez ninguém precisasse se machucar agora. Talvez… Aiden ainda estaria…

San e Kyoko colocaram as mãos nos dois ombros de Cornélia ao mesmo tempo, um de cada lado. Ela ficou um pouco impressionada com a sincronia perfeita dos dois.

— A culpa não é sua, ninguém tem culpa de nada aqui. Acho que as coisas apenas acontecem como devem acontecer… você não precisa se preocupar pelos defeitos do destino — disse San.

Aquele sonho e as informações sobre o faraó misterioso ainda dominavam a cabeça de San, e o faziam pensar que tudo aquilo era apenas o destino tentando o trazer até o fim desta questão. Há um ano atrás, Eterno proferiu que San seria aquele capaz de alterar o destino. Quando fez amizade com Zephyria em Nephthar, uma segunda estrela entrou em contato com San. Era o próprio Sol, dizendo que aquele capaz de mudar o destino viria para salvá-lo. O que de fato se concretizou em Nefer Rá. Desde então, San não tinha mais nenhuma dúvida de que tinha alguma ligação oculta com o destino de alguma forma.

— San tem razão, Cornélia… não se culpe pela gente, tudo bem?

Cornélia acenou positivamente com a cabeça, ainda um pouco cabisbaixa. Todos tiveram uma grande surpresa enquanto estavam focados em Cornélia. Logo à frente, Arashi vinha com metade do corpo coberto por faixas, se apoiando pelas paredes. Todos se apressaram para ver se estava tudo bem com o jovem.

— Arashi?! Você não devia estar de cama? — perguntou San, apoiando um dos braços de Arashi em volta de seu pescoço.

— Nah, tô bem. Perdi todo o Domo da Glória, não é? Não vou perder a outra rodada também.

— Arashi! Você tem que descansar!

— Já descansei, mas uma muleta seria útil.

San ajudou Arashi a voltar até a área de lazer, já que fazê-lo voltar para a cama seria praticamente impossível, e era melhor não arriscar que Arashi saísse andando sozinho por aí naqueles condições, então era melhor que ficassem de olho nele de qualquer forma. Enquanto voltavam, Amélia e Kyoko foram contando como se passou toda a última rodada e a batalha entre os duzentos gladiadores.

Quando San deixou Arashi ao lado dos outros no restaurante da Bela-Casa, teve um pressentimento ruim. Seu estômago revirou, e os pelos arrepiaram. San ajeitou o cachecol sobre o pescoço, verificando se ainda estava tampando a marca do demônio. Porém, o pressentimento ruim não havia desaparecido. Arashi e os outros se distraíram nas conversas, dando brecha para San deixar o restaurante. Luke foi o único que notou a saída de San, mas ao mesmo tempo não se importou.

A sensação ruim aumentava conforme San se aproximava dos corredores da ala hospitalar. Estava prestes a voltar para lá, até que alguém o parou na entrada dos corredores. Dois braços aconchegantes se enrolaram em volta de seu pescoço, e quando olhou para os lados, viu cabelos brancos e pretos divididos na direita e na esquerda. A característica única dos cabelos já lhe dizia que aquele abraço aconchegante só poderia ser de Kali Iyer.

— Preocupado, San? — perguntou, sua voz penetrante e sua respiração contra o tecido da orelha de San. — Você deveria ser… menos curioso às vezes.

— Eu só estava indo checar uma coisa…

San se entregou nos braços de Kali, seu corpo ficou involuntariamente confortável demais envolvido por aquele abraço.

— Entendo… prossiga se quiser, mas com uma condição…

— Condição…?

Os cabelos negros e brancos de Kali se entrelaçavam com os alaranjados de San.

— Quando o encontrar… mantenha a calma.

Após o aviso, Kali cuidadosamente soltou o abraço e voltou elegantemente para a área de lazer. San a observou indo embora por cima do ombro, não entendendo muito bem o que ela quis dizer. Mas manteve as últimas palavras em mente: “Mantenha a calma”.

San seguiu em frente nos corredores da ala hospitalar. Um pouco mais adiante de onde haviam encontrado Arashi, o clima ficou um pouco mais tenso que o comum. As luzes piscavam de tempos em tempos, o que não acontecia a alguns passos atrás. O ambiente ficava cada vez mais escuro também, com um peso incomum no ar. O pressentimento ruim ficava cada vez mais predominante.

Virou de um corredor ao outro, nenhum som vinha de nenhum quarto. O único ruído eram os de seus passos, e as luzes que piscavam de tempos em tempos.

Andando por mais um tempo, San entendeu exatamente o que estava acontecendo. Mas quando notou onde havia se metido já era tarde demais. Aquela presença às suas costas era inconfundível.

— De todas as pessoas que eu encontrei por aqui… — começou a voz daquele que repentinamente vinha caminhando por trás de San. O garoto não precisou olhar para trás para descobrir quem era. — Você ainda é o que mais me deixa intrigado. Sua presença… sua energia… por algum motivo, tudo em você me faz ficar em alerta. Mas por que logo você… consegue despertar tal perigo em mim?

Vorthis ficou lado a lado com San, com as mãos nos bolsos das vestes de Ishida. Nenhum dos dois se virou para encarar o outro.

— Você também… me intriga bastante. Dentre todos os aterrorizados pela sua presença, por que justo eu não sinto perigo algum quando estamos cara a cara?

Vorthis riu, soltando um sorriso nos cantos da boca. Os dois continuavam lado a lado, com os olhares fixados no corredor escurecido adiante.

— Desta vez você parece tão tranquilo. Não está sentindo ódio… nem desespero, tão pouco parece submisso a mim. Você… não está sentindo nada…

— Talvez eu teria raiva. Mas eu não entendo o porquê… Nesse momento, é como se nada mais importasse pra mim… — os efeitos do abraço de Kali ainda aconchegavam a mente de San. Ele sabia que aquilo era estranho, mas ao mesmo tempo, tão acolhedor.

Vorthis resmungou, e deu dois passos adiante, agora ficando visível à frente de San.

— Pela sua calmaria de agora… lhe pouparei no momento. Não é todo dia que encontro alguém com tamanha tranquilidade sob minha presença.

O olhar de San se ergueu, fixando-se em Vorthis. Um olhar indiferente, porém, pacífico.

— Você não me mataria de qualquer forma, está muito interessado em alguma coisa que vem de mim. Mas acho que você não vai me dizer o que é…

Vorthis não conseguiu segurar mais uma pequena risada, e então se virou para ficar de frente para San, os dois encarando os olhos um do outro.

— Você de fato entende um pouco das coisas. Mas por mais que eu não queira te eliminar por agora… eu não dou a mínima para as vidas alheias fora destes corredores. Então que tal fazermos um trato… — A aparência de Vorthis lentamente foi mudando, os cabelos antes negros ficaram castanhos, e os olhos avermelhados tomaram um tom amarelo. Mas San sabia que não tinha voltado a ser Ishida, aquele ainda era Vorthis apenas se disfarçando. — Se Eterno me ver perambulando por aí, provavelmente vai arrancar o meu coração. Eu não morreria… mas este garoto sim. Se alguém descobrir minha presença eu o matarei, você sabe que não poderá me impedir. Então contanto que me ajude a manter este disfarce enquanto Ishida Majutsu continua adormecido… poderemos manter uma certa ordem neste lugar.

San não tentou relutar contra a ideia de Vorthis, afinal, não havia nada que ele pudesse fazer.

— Eu sei que não tenho escolha.

— E eu sei que não vai me decepcionar. De todos aqui, você é meu favorito afinal, Hiroyuki.

Vorthis seguiu com o disfarce de Ishida, dissipando toda a tensão que dominava os corredores.


O tempo se passou, e os preparativos para a última rodada do dia já foram finalizados. As arquibancadas do Bastião do Titã já estavam lotadas, pois apenas um lutador iria participar daquela rodada. O gladiador em questão se aproximava da ponte de fogo no céu, em direção à entrada da arena.

— Senhoras e senhores! — exclamou Valaric, tentando manter a excitação de sempre na voz, mesmo após presenciar a morte de um de seus companheiros. — Esta será a última rodada do coliseu neste grande dia. O Bastião do Titã! Arena esta em que um gladiador de um dos lados da casa será desafiado a enfrentar uma das bestas confinadas nos calabouços da arena. Sem muita enrolação… vamos apresentar o competidor do dia, que está do lado Aniônius!

Os portões de um dos lados da arena se abriram, e um único homem passou por ele. O misterioso homem coberto pelo manto, que anteriormente estava coletando informações sobre o coliseu, e acabou matando um dos VIPs em sua própria casa.

— E agora, a fera que o enfrentará!

Os portões do outro lado da arena se ergueram, e o som das correntes se arrastando foi audível até mesmo nas arquibancadas. Um grande ogro de pele vermelha se aproximava a passos lentos. Tinha um corpo gordo e gigante, vestindo roupas comuns de um fazendeiro, porém, carregando uma grande bola de ferro espinhosa presa a uma corrente muito extensa nas mãos do ogro. Ele vinha arrastando a bola de ferro pelo solo, deixando um grande rastro por onde passava.

— Mas antes de começar o confronto… peço para que o gladiador na arena retire seu manto, ou infelizmente será desqualificado da rodada. Sem mistérios por aqui, rapazes.

Uma grande tensão cobriu a platéia quando o homem estava prestes a revelar sua identidade. San e seus amigos ao redor ficaram tensos também. Kali estava animada, sorrindo para a situação. E Vorthis com a aparência perfeita de Ishida se camuflou perfeitamente entre o grupo de amigos.

O homem segurou o seu manto com uma mão, e de repente, puxou o pano com tudo. Tinha cabelos vermelhos e ondulados, com olhos também vermelhos. San e os outros não tiveram dificuldade nenhuma para reconhecer quem era aquela pessoa no mesmo instante. O atual capitão da equipe-Y, líder de Arashi e San. Conhecido por todos como Hifumi.

— Espera… aquele é o Hifumi? O que ele está fazendo aqui? — perguntou Kyoko, ao lado de San.

— Pensei que ele estava em uma missão secreta… — respondeu San.

— Mas ele está — acrescentou Arashi. — Ou pelo menos, era pra estar…

O ogro veio se aproximando com uma satisfação no rosto quando viu Hifumi. Um homem tão jovem e pequeno comparado ao ogro, que tinha cerca de três metros de altura. Ele começou a girar a corrente de metal, e a bola com espinhos presa na ponta acompanhou agressivamente pelo ar. A cada volta a bola colidia com o chão e destruía uma parte do solo, atirando pedras adiante. Uma das pedras voou na direção de Hifumi, mas ele a agarrou no ar. No instante seguinte, a pedra se tornou cinzas pela fúria das chamas do líder.

O ogro deu uma risada de satisfação enquanto pigarreava para limpar a garganta.

— Contra quem eles querem que eu lute? Você? — o ogro gargalhou. Uma risada tão alta, que consequentemente fazia Hifumi se irritar mais do que deveria. — Que piada.

— Vamos ver então…

Hifumi lentamente sacou a longa espada presa em suas costas, e o ogro lançou a corrente em sua direção. Conforme a espada ia sendo desembainhada, a bola de espinhos vinha furiosa. Até que ela acertou exatamente onde Hifumi estava, levantando uma nuvem de poeira. O ogro sorriu, mas a batalha ainda não havia se encerrado. A nuvem de poeira em um piscar de olhos se transformou em um amontoado de chamas que repeliu a bola de espinhos com a corrente para os ares.

Hifumi estava entre as chamas, com sua espada agora em mãos. Ele se preparou, respirou fundo, tomou posição e firmou a espada em sua palma. A longa lâmina se preencheu com as chamas ao redor, absorvendo toda a magia flamejante do impacto anterior. Com as chamas na lâmina, Hifumi seguiu avançando bem rápido. Cravou a espada no chão enquanto corria, deixando um rastro de chamas pelo solo da arena.

O ogro tentou mais um ataque; brandiu a corrente e movimentou-a para cima, fazendo a bola subir, e então deu um arranco para a esquerda, e a bola avançou na direção de Hifumi. Ela estava um pouco distante, então a única coisa que iria acertá-lo seria a corrente que prendia a bola. Quando já estava bem próxima de Hifumi, ele cessou a corrida e pulou por cima da própria espada, apoiando o corpo com uma mão enquanto a fixava mais ainda no solo. A corrente passou pela espada no chão e se partiu com as chamas, fazendo a bola agora desconectada voar e colidir com a muralha da arena.

O ogro riu, esperando bem menos de Hifumi. Rodou a corrente partida no ar, e uma segunda bola de ferro com espinhos foi crescendo na ponta partida da corrente. Hifumi não parou para observar, continuou avançando com a espada cada vez mais fervente em mãos.

A bola de metal veio mais uma vez com a puxada do ogro. Ela estava um pouco mais acima no ar, então Hifumi apenas abaixou o corpo e a bola passou direto. Porém, não esperava que o ferro iria absorver as chamas concentradas em sua espada. Hifumi parou de avançar, os pés arrastando-se no solo pela velocidade que estava até freiar. A bola de espinhos adornada por chamas continuou correndo pelo o ar, fez uma curva para o alto, e caiu com tudo em cima de Hifumi. Ele ergueu a espada ao céu, fazendo as chamas canalizarem do chão e subirem ao redor de seu corpo em espiral, formando um pequeno e breve tornado que repeliu a bola de ferro como se fosse um escudo.

— Suas chamas repeliram? Era para a bola de ferro atravessar…

— Não se esqueça que não está lidando com chamas de verdade, e sim com Alquimia adaptada em chamas.

Hifumi girou a espada em suas mãos e a fincou no chão, se preparando para o seu feitiço que iria expandir sua magia.

Infernum — recitou, e o solo da arena foi coberto por um extenso pentagrama de fogo. O símbolo emanava um calor infernal, fazendo o corpo do ogro começar a suar nos primeiros segundos dentro do pentagrama.

— Ha! Está facilitando as coisas pra mim?! — exclamou o ogro, girando a corrente com a bola no ar mais uma vez. O fogo emitido pelo pentagrama no ambiente se infundiu com a corrente inteira enquanto ela girava.

— Você não vai fazer nada com isso de qualquer forma.

O ogro percebeu no último instante, e já era tarde demais. O solo estava colapsando, e várias erupções de lava subiam como chafarizes em toda a área coberta pelo pentagrama. Incluindo o solo abaixo do ogro, que logo se despedaçou e ele foi lançado aos ares pelas chamas que subiram com a lava. Metade do seu corpo foi queimado com o ataque, e ele não poderia mexer sua corrente no ar. Pelo menos, era o que Hifumi pensava.

Mesmo tendo certeza de que o ogro estava completamente estabilizado no ar, Hifumi não baixou a guarda, por isso não se deu ao luxo de ser acertado diretamente por aquela bola flamejante que veio veloz de cima. Ele desviou, mas quase não conseguiu escapar da explosão de chamas que veio logo em seguida do impacto da bola. Inúmeras almas de lava flutuaram até o céu, saindo de dentro da explosão que ocorreu.

O ogro, ainda caindo no ar pela erupção do solo, avistou todas as almas de lava que flutuavam em sua direção. Elas se uniram no ar fizeram uma curva, indo de cima para baixo na direção do ogro. Seu olhar por um momento refletiu desespero, mas não podia fazer mais nada. O amontoado de almas arrastou o ogro dos céus até o solo, explodindo e mesclando seu corpo em um mar de lava que mergulhou a arena em líquido fervente após a manada de almas de lava despencar do céu.

Após essa sequência de ataques, o ogro ainda permanecia vivo. Seu corpo era incrivelmente resistente, e mesmo mergulhado na lava ainda não derretia. Ele se ergueu, metade do corpo mergulhado em chamas, e desenterrou a corrente de dentro do fogo.

— Subestimei você… — disse, a voz grave agora rouca pelas queimaduras em seu corpo. — Reconheço a sua força. Por isso, terei que usar o máximo da minha também…

— Do que está falando? — perguntou Hifumi, caminhando sobre o mar de lava sem afundar. — Pensei que estávamos só aquecendo.

O ogro ficou perplexo ao descobrir que Hifumi sequer estava dando seu máximo, ou talvez nem estava próximo disso. A corrente em sua mão foi lentamente tomando uma cor bem mais prateada, demonstrando que o próximo ataque provavelmente seria fatal.

— É o meu ataque mais poderoso… Ninguém jamais sobreviveu a um golpe de titânio.

— Então é óbvio que não vou te deixar usar. — Hifumi brandiu a espada em meio a lava, absorvendo uma enorme quantidade de chamas. Uma aura avassaladora de fogo cobriu todo seu corpo e foi aumentando conforme engolia a lava ao redor. — Acho que este é o mais forte também. Só falhei uma vez usando este, e não pretendo falhar de novo.

A espada de Hifumi brilhava tão forte com o fogo que fazia os olhos do ogro queimarem quando tentava contemplar. Enquanto isso, sua corrente ficou completamente prateada, e seu ataque final estava pronto para ser usado.

— Então vamos ver quem acerta primeiro!

Mas não deu nem tempo para o ogro tentar fazer o seu movimento; assim que terminou de falar, a última coisa que viu foi os cabelos vermelhos de Hifumi passarem bem debaixo de seu queixo, acompanhados por uma gigantesca aura de fogo que tomava a forma da cabeça de um leão. A espada flamejante partiu a barriga do ogro com um golpe certeiro, e ali, o feitiço foi finalizado.

Rugitus Regis!!

O chão se transformou em magma ao redor, explodindo com fervor. O fogo dominou a maior parte da arena, ascendendo e iluminando toda a arquibancada. A maioria dos espectadores não foi capaz de observar o que estava acontecendo, mas os que viram ficaram encantados. Um leão majestoso de fogo seguiu correndo adiante carregando o ogro nas chamas, atravessando como um míssil a muralha da arena. O ataque flamejante saiu do coliseu e voou aos céus, passando por baixo da arena flutuante vizinha e iluminando toda Cyberion como um cometa alaranjado rasgando o céu. Quando o leão finalmente colidiu com o chão, carregando o ogro, uma explosão de tamanho colossal adornou uma parte de Cyberion.

Hifumi observou a explosão pelo burado que fez na parede da muralha, suas vestes cintilando com a luz e o vento da explosão incessante adiante, que marcaria sua vitória.

— Se aquela cobra tivesse tomado um Rugitus Regis dessa proporção naquela época, eu não teria falhado em Ice Rings...

Notas:

Aviso: Todas as ilustrações utilizadas na novel foram geradas por IA. Perdoe-nos se algo lhe causar desconforto visual.

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