Volume 6
Capítulo 5: Estou Me Sentindo Melhor, De Certa Forma
Este Capítulo foi traduzido pela Mahou Scan entre no nosso Discord para apoiar nosso trabalho!
— É tranquilo? Trabalhar no comitê organizador.
— Eu vou ficar bem. Afinal, nossos senpais são muito capazes.
— Ha-ha, bem, o atual e o ex-presidente do conselho estudantil estão se dando muito bem.
Segundo dia do festival da escola. Masachika havia convidado Takeshi e Hikaru para percorrerem os terrenos da escola juntos, entre as atividades do comitê executivo.
— Além disso, originalmente, a principal função do atual presidente e da vice-presidente do conselho estudantil é lidar com o Raikokai. Então, mesmo que eu não esteja lá, isso não vai causar muitos problemas.
— Ahhh, o Raikokai vem hoje?
— Sabemos especificamente quem vem?
— Não, essa é a responsabilidade do presidente e da senpai Sarashina, então eu não conheço os detalhes também. E, para ser honesto, não estou muito interessado.
— É mesmo? Parece que muitos estão aproveitando essa oportunidade para conhecê-los de alguma forma.
Masachika se encolheu, incomodado, enquanto Takeshi prosseguia.
— Alguns chegam a se esforçar bastante para chamar a atenção deles, decorando a entrada das salas de aula de maneira criativa — disse, desviando o olhar para as exposições ao redor.
— Eu sou apenas um cidadão comum cujos pais são diplomatas.
— Não, eu acho bastante admirável que seus pais sejam diplomatas.
— Além disso, é uma boa carreira, não?
— Para os padrões desta escola, não é nada especial, suponho. Na verdade, há até uma teoria de que, a menos que você tenha algo assim, nem vai passar na entrevista para o exame de admissão.
— É, bem, há um rumor de que as admissões são filtradas basicamente por origem familiar. E aqui vai outra coisa.
Masachika e Hikaru riram enquanto Takeshi formava um círculo com o polegar e o indicador ao dizer isso.
— Bem, é assim que as coisas são. Mas ei, quem se importa com esse tipo de conversa, certo? De qualquer forma, estou livre por um tempo.
— Entendi. Oh, tem uma barraca de takoyaki ali. Vou comprar um pouco. E vocês dois?
— Eu estou tranquilo.
— Eu também. Não se preocupe em segurar a barra, fique à vontade para comprar alguns.
— Entendido. Bem, espere um momento então.
Após dizer isso, Hikaru foi até a barraca de takoyaki. Enquanto Masachika olhava para ele sem prestar atenção, Takeshi de repente sorriu e o chamou.
— Então, como foi ontem?
— Ontem? Você se refere ao programa de perguntas e respostas?
— Não, não é isso! Depois disso, você sabe que teve um encontro com a Alya, certo?
— Ah, bem, não foi bem um encontro. Você estava nos assistindo? Você deveria ter falado algo.
— Bem, sim, quero dizer...
Com as palavras de Masachika, Takeshi sorriu vagamente e lançou um olhar a Hikaru.
Entendi, você tentou nos chamar, mas Hikaru te parou.
Masachika leu corretamente suas intenções e sorriu levemente.
— Você não precisava ser tão cuidadoso.
— Bem, parecia que havia uma boa atmosfera entre vocês dois. Na verdade, como está a relação entre vocês? Como vocês são parceiros de campanha, talvez tenham desenvolvido esse tipo de relacionamento?
Que pergunta difícil de responder.
Embora entendesse a afeição de Alisa por ele, Masachika tinha pouca intenção de desenvolver um relacionamento com Alisa. Havia também a noção racional de que era arriscado trazer assuntos "coloridos" para uma campanha eleitoral. Além disso, Alisa não parecia perceber que seu carinho por ele era de natureza romântica. Em geral, a distância entre eles estava diminuindo, mas no geral, nenhum progresso havia sido feito.
— Bem, nós nos damos bem, mas é só isso. Não estamos realmente namorando nem nada.
— Entendi.
— O quê? Você está com pressa para me ultrapassar?
— Não, não é isso! Eu só──
— Hum. desculpe-me.
Então, foram interrompidos por uma voz vinda do lado, e Takeshi virou-se com uma expressão confusa, dizendo.
— Hã? Eu?
Masachika também olhou na direção, onde uma garota da mesma idade, que parecia ser uma visitante externa, estava parada. Ela tinha cabelo curto tingido de uma cor brilhante e uma aparência bastante adorável. Com um olhar levemente voltado para cima, a garota perguntou timidamente a Takeshi.
— Somos alunas da Donano High School e estamos procurando alguém para nos mostrar a escola. Se você quiser, poderíamos passear juntos?
— O que, oh, nós?
— Sim.
A garota sorriu encantadoramente. O nome da escola que ela mencionou para Masachika era o de uma escola secundária feminina bastante conhecida na área. Masachika olhou e viu duas outras garotas bonitas paradas a uma curta distância, que pareciam ser suas companheiras. Bem...
Ah, entendi.
Masachika adivinhou ao vê-las lançando olhares para Hikaru.
Muito provavelmente, o principal interesse delas era Hikaru. Para evitar chamar a atenção indesejada de outros garotos ao se aproximar abertamente de um cara atraente, elas se aproximaram deliberadamente durante um momento em que o alvo principal estava ausente, tentando preencher a lacuna, por assim dizer...
— Espera, sério? Não pode ser! Você está falando sério?!
Sem perceber seus pensamentos, Takeshi coçou a cabeça, sorrindo o máximo que podia. Claramente encantado, ele olhou para as três garotas uma a uma e depois lançou um olhar para Masachika como se dissesse: "Cara, estou em apuros." Então, voltando-se para as garotas, Takeshi juntou as mãos na frente do rosto com um estalo.
— Desculpe! Estou realmente feliz e honrado por ser convidado, mas, na verdade, temos namoradas! Não queremos ser mortos de ciúmes, então não podemos nos juntar a vocês. Sinto muito!
— Eh? Ah, entendi. Bem, se for assim...
Talvez a tivesse pego totalmente de surpresa. A garota piscou várias vezes, mantendo uma expressão séria, e retornou para junto de suas amigas com a cabeça ligeiramente inclinada. Após observar as três se afastarem, Masachika chamou Takeshi, que ainda mantinha as mãos entrelaçadas.
— Desde quando você tem uma namorada?
— Não pude evitar, não é? Não consegui pensar em outra maneira de dizer não sem machucar aquelas garotas.
— Bem, eu acho que você tomou uma boa decisão, mas você estava feliz em dizer não?
Com a pergunta de Masachika, Takeshi virou-se com uma expressão de desgosto e cerrou os dentes o máximo que pôde.
— V-Você não pode estar falando sério! Isso não é justo! Ah, que desperdício! Esta pode ter sido a minha única chance de ser popular!
— Não, é...
Incapaz de dizer que era um mal-entendido, Masachika lutou para encontrar palavras, deixando-o sem resposta.
Enquanto isso, Takeshi, que estava segurando a cabeça e se contorcendo à sua frente, finalmente soltou um suspiro e se deixou cair em resignação.
— Mas eu tenho certeza de que o Hikaru não gostaria da ideia de andar com garotas que ele não conhece, e você também não parecia muito animado com isso.
— É, bem...
— Não é? Por isso, no fim, é o melhor. Mesmo que tivéssemos ido juntos, eu não acho que teria me saído bem de qualquer forma.
Quando Takeshi disse isso com arrependimento, Masachika pensou sinceramente.
Ele é realmente uma boa pessoa...
Pois é, eu já sabia disso... Espero que dê certo para ele.
Por que ele não conseguia uma namorada, mesmo sendo um cara tão bom e que se importava profundamente com seus amigos? Enquanto Masachika questionava a injustiça do mundo, Hikaru voltou com takoyaki na mão.
— Desculpa a demora... Espera, o que houve com o Takeshi?
— Se lamentando pela perda de um possível encontro de sorte.
— Hã? O que isso quer dizer?
Enquanto Hikaru inclinava a cabeça confuso, um som de algo caindo os interrompeu, seguido por um surpreso "Ah!". Ao voltarem seus olhares, viram uma aluna segurando um cesto de plástico, parecendo aflita. Parecia que ela havia colidido com alguém, e as bolinhas que carregava no cesto tinham caído todas. As bolas quicavam no chão e nas pernas dos pedestres, espalhando-se em várias direções.
— Ai, ai...
Masachika olhou para a cena e se perguntou por alguns momentos se deveria ir ajudar.
Está um pouco longe, e mesmo que eu fosse ajudar agora... talvez ela nem se importasse de perder algumas bolas. Seria desnecessário intervir... e, além disso, eu sou ruim com bolas.
Nesses poucos momentos, Hikaru agiu.
— Segura isso pra mim.
— Oh.
Hikaru empurrou o takoyaki para Masachika e, sem hesitar, foi em direção à aluna. Ele rapidamente recolheu quantas bolas conseguia ver, até mesmo as que tinham rolado para debaixo das barracas de comida próximas. Sem hesitar, abaixou-se no chão para pegá-las, mesmo que suas mãos e joelhos se sujassem de poeira.
Quando Masachika e Takeshi o alcançaram, eles já tinham quase terminado de recolher as bolas caídas.
— Oh, muito obrigada, de verdade.
— Sem problemas, só tome mais cuidado da próxima vez.
Hikaru acenou com a mão enquanto a aluna se curvava para ele. Vendo essa cena, Masachika disse a Takeshi com um olhar de quem já sabia.
— Viu, Takeshi, é esse tipo de cara que faz sucesso.
— Droga, não dá pra competir com isso.
— Não tô tentando ser popular...
— Eu entendo. Mas ainda assim é impressionante ser capaz de agir com tanta decisão em situações como essa.
Vendo Hikaru com uma expressão desconfortável de novo, Masachika o elogiou sem segurar as palavras.
Hikaru sempre foi assim. Enquanto a maioria das pessoas hesitaria por um momento, pensando coisas como "Pode ser problemático" ou "Eu posso acabar me envergonhando", Hikaru era sempre o primeiro a estender a mão e ajudar. Mesmo que fosse alguém com quem ele não tivesse tanta afinidade.
Independente da outra pessoa, ele incorporava o verdadeiro significado de "ajudar uns aos outros quando necessário". Hikaru era uma pessoa bondosa até o fundo do coração.
Vocês dois... são realmente caras incríveis.
Masachika se orgulhava de seus amigos. Ele podia dizer isso de todo o coração. Por isso, havia coisas que Masachika não podia ignorar. Havia coisas que ele nunca, jamais, fingiria que não aconteceram...
— Bom, eu vou indo.
— Ah, tá. Vejo você no ensaio.
— Boa sorte com o trabalho no comitê.
— Valeu!
Depois de os três terem andado juntos por cerca de 40 minutos, Masachika se despediu e foi em direção ao prédio do clube. No entanto, em vez de entrar no prédio, ele foi para os fundos. Não havia exposições ou barracas naquela área, então apenas quem se perdesse passaria por lá. Debaixo de uma grande árvore nos fundos, precisamente em um ponto cego das janelas do prédio, a pessoa com quem ele deveria se encontrar estava esperando.
Uma garota estava parada ali, usando um boné puxado para baixo, escondendo seu rosto.
Quando Masachika se aproximou dela, falou em um tom calmo.
— Yo, Shirotori.
Uma saudação fria. Não havia "Desculpa por te fazer esperar" ou "Desculpa por te chamar", estava longe de ser amigável. Em resposta, a garota também o olhou com um olhar que não tinha nenhum traço de cordialidade.
— O que você quer?
O nome da garota que perguntou de forma ríspida era Nao Shiratori. Ela era uma ex-aluna da Academia Seirei, que se transferiu para outra escola antes do segundo semestre, e até pouco mais de um mês atrás, era a vocalista da Luminaz, a banda da qual Takeshi e Hikaru faziam parte originalmente. Ela também foi a responsável por causar uma cena terrível ao sair, o que acabou levando ao colapso da banda.
— Por que você foi tão longe a ponto de usar algo assim para me chamar aqui... Qual é a sua intenção?
Com sua atitude hostil inalterada, Nao tirou um envelope do bolso. Ele havia sido entregue a ela por Masachika através do antigo professor responsável de Nao.
Na verdade, Masachika, que tinha dúvidas sobre o colapso da banda, estava procurando por Nao, que poderia saber a verdade sobre o que aconteceu. No entanto, Nao havia trocado de número de celular ao se transferir para uma nova escola e deletado sua conta nas redes sociais, então ele não conseguia entrar em contato com ela de jeito nenhum.
Mesmo com vários contatos, ela estava completamente desaparecida e inalcançável.
Foi então que Masachika elaborou um plano para contatar o antigo professor de Nao, a única pessoa que poderia entrar em contato com ela. Ele persuadiu o professor dizendo com paixão: "Eu realmente quero enviar uma carta para Nao, que se transferiu de repente para outra escola". No entanto, o que estava no envelope não era uma carta de amor nem uma carta de lamento pela separação, mas um convite para o Festival da Academia Seirei Gakuen e uma única frase.
— O que é isso? "Venha ou vou expor a verdade para os membros da Luminaz"?
Masachika encolheu os ombros com uma expressão fria enquanto Nao lia a mensagem e o encarava.
— Você sabe o que eu quero dizer, e você sabe disso melhor do que ninguém. Por isso, você aceitou a oferta e veio até aqui.
...
Em resposta às palavras de Masachika, Nao permaneceu em silêncio. Os dois se entreolharam, como se tentassem desvendar o próximo movimento um do outro.
Masachika ouviu de Takeshi que a banda colapsou porque Nao disse a Ryuichi Kasugano, o baixista com quem ela estava namorando na época, algo como "Nós estávamos saindo casualmente" e revelou que "ela, na verdade, sempre gostou de Hikaru". Como resultado, Ryuichi ficou profundamente magoado, e Riho Minase, a tecladista, ficou tão chocada com o comportamento de sua amiga de infância, Nao, que ambos deixaram a banda. Claro, eram apenas boatos, então não se sabia ao certo quão precisos eram os detalhes. No entanto, justamente porque Masachika observava a banda de uma perspectiva externa, havia certas mentiras que ele conseguia detectar.
— Você não está apaixonada pelo Hikaru, está?
(Slag: Eu pulei algum volume ou ch? Que mudança repentina é essa kkkk. Azure: To pensando a mesma coisa!!)
!!!
Nao reagiu ao comentário seguro de Masachika erguendo as sobrancelhas e torcendo a boca.
Vendo essa expressão, a teoria de Masachika apenas se confirmou ainda mais.
Foi depois que Nao revelou seus sentimentos por Hikaru que Riho disse: "Nao falou que havia alguém de quem ela gostava na banda quando entrou." Isso foi algo que Masachika soube diretamente de Riho após a banda já ter se dissolvido. Quando Nao se juntou à banda como a quinta integrante, ela contou a Riho sobre sua verdadeira motivação, e foram essas palavras que Riho compartilhou com Masachika.
Riho não parecia ter notado, mas Masachika percebeu imediatamente a intenção por trás daquela conversa. Era uma forma de afastar Riho. Se Nao quisesse apenas entrar na banda, sua motivação poderia ser tão simples quanto "Quero estar numa banda com Riho". Não havia necessidade de confessar seus sentimentos românticos, a menos que fosse uma tática para sabotar qualquer possível relacionamento entre Riho e outra pessoa. Julgando pelos eventos subsequentes, provavelmente o "alguém" em questão era Ryuichi.
Normalmente, seria uma história simples de duas amigas de infância apaixonadas pelo mesmo cara. E deveria terminar aí...
Ouvindo a história de Takeshi... Não é o oposto?
De acordo com Ryuichi, Nao não demonstrou muito afeto por ele depois que começaram a namorar. Era apenas uma forma de esconder seus verdadeiros sentimentos? Não fazia sentido que ela provocasse Riho intencionalmente e depois se tornasse passiva. Nesse caso... Talvez Nao não quisesse perder outra pessoa, não Ryuichi...
— A pessoa por quem você estava apaixonada era—
— Pare.
Com uma voz firme, Nao interrompeu Masachika. Mas Masachika não parou.
— Não, eu não vou parar.
Masachika ignorou facilmente o claro protesto de Nao. Então ele deu um passo mais perto dela e disse as palavras decisivas.
— A pessoa por quem você estava apaixonada... não era Hikaru nem Ryuichi, mas Minase.
...
Os olhos de Nao brilharam de raiva diante da afirmação de Masachika, mas ele não se intimidou e a confrontou com sua teoria.
— A razão pela qual você saiu com Ryuichi foi porque Minase tinha sentimentos por ele. Quando você descobriu o amor de Minase por ele, você se juntou à banda e começou a sair com Ryuichi pelo desejo egoísta de não deixar que Minase fosse tirada de você. Não é isso?
(N/SLAG: Essa é uma situação de Yuri? A Nao, com medo de perder a Minase, começou a namorar o Ryuichi. Diria que foi uma jogada meio burra...)
Em resposta à pergunta confiante de Masachika, Nao abriu a boca, aparentemente sem conseguir encontrar palavras. Ela abriu e fechou a boca várias vezes antes de abaixar a cabeça. Depois disso, os ombros de Nao tremeram por um tempo, como se estivesse tentando conter algo, e então ela respondeu com uma voz trêmula.
— Sim.
E com isso como gatilho, Nao se abriu e admitiu seus verdadeiros sentimentos.
— Sim, é verdade! Eu sempre amei a Riho! Estou com ela desde que éramos pequenas, e sempre a protegi! Riho era a melhor para mim, e eu era a melhor para a Riho! E mesmo assim...!
Rangendo os dentes e com a voz trêmula, Nao olhou furiosamente para o chão. Chutando o chão com a ponta do sapato, Nao gritou, com o peito arfando.
— Mas a Riho se apaixonou pelo Ryuichi! Mesmo depois de dizer que tinha medo de homens! Ah, que droga!
...
— Então, em resposta, você começou a namorar o Ryuichi, mesmo não gostando dele de verdade?
— Sim, eu preferia perder a minha Riho do que deixá-la ser enganada por um homem! Se fosse assim, não importava mais!
Era um amor distorcido, mas puro, por uma amiga de infância do mesmo sexo. Depois de gritar furiosamente, o rosto de Nao se contorceu em uma expressão amargurada. A expressão que ela mostrava agora era uma mistura de frustração e arrependimento.
— Mas quando começamos a namorar... o Ryuichi era um cara realmente legal... e mesmo eu sendo assim, ele foi muito gentil comigo, e disse que realmente gostava de mim... Eu consegui entender por que a Riho poderia gostar de alguém assim...
Uma lágrima escorreu do olho direito de Nao enquanto ela confessava. Limpando-a com a mão, Nao continuou soluçando.
— A Riho continuava a mesma, sempre gentil... Ela sempre dizia com um sorriso: "Estou torcendo por vocês dois". Mesmo tendo gostado dele primeiro... Tanto o Ryuichi quanto a Riho são incrivelmente gentis, enquanto, por outro lado, eu só os enganei e machuquei... A culpa é toda minha, mas eu não sei mais o que fazer...
Enquanto Nao falava, cobrindo os olhos com ambas as mãos e quase cuspindo as palavras como sangue, Masachika fechou os olhos.
Cercado por pessoas de bom coração, Masachika só podia imaginar o tormento de mentir continuamente para elas. No começo, era simplesmente uma mentira nascida do desejo desesperado de não perder a pessoa de quem se importava. Mas, à medida que continuavam mentindo para proteger essas mentiras, encontravam-se gradualmente consumidos por falsidades, enquanto seus quatro amigos de bom coração permaneciam intocados.
Por trás dos sorrisos dirigidos a seus amigos, deviam ter suportado inúmeras lutas e arrependimentos. O quanto de decepção e auto aversão deviam sentir em relação a si mesmos era algo que Masachika só podia imaginar.
E quando tudo estava prestes a ser revelado, Nao contou uma última mentira para esconder seu maior segredo — seu amor por Riho. Ela proferiu a mentira de que tinha sentimentos por Hikaru, fingindo que tinha nutrido afeição romântica por ele.
Bem, bem, não posso culpá-la.
Para Nao, seu amor por Riho era algo que ela queria proteger e manter escondido, não importava o que tivesse que fazer. Mesmo que significasse se entregar a um homem de quem não gostava. Se fosse esse o caso...
Masachika não tinha intenção de culpar Nao.
Dizia-se frequentemente que a verdadeira natureza de uma pessoa se revela quando ela está encurralada, mas Masachika acreditava que isso era falso. Quando uma pessoa está realmente encurralada, a primeira coisa que surge não é sua verdadeira natureza, mas seus instintos. Era o instinto fundamental de defesa dos seres vivos de se protegerem. Poucas pessoas podiam superar esse sentimento com a razão. Era por isso que o coração de Masachika não podia culpar Nao por mentir no final, quando estava encurralada. Mas...
— E os outros quatro?
...
Ainda assim, não se deve fugir da realidade.
— Talvez seja bom para você fugir. No entanto, você sabe, aquelas quatro pessoas ainda estão sendo afetadas pelo que aconteceu naquela época.
...
Essa era provavelmente a última coisa que Nao queria ouvir. Mas, sabendo disso, Masachika a confrontou com a realidade da situação.
Ryuichi e Minase pararam de aparecer no clube de música leve e não falavam mais com Hikaru desde o incidente. Para ser honesto, Masachika não conseguia suportar assistir àquilo. Os três costumavam ser bons amigos, mas agora se tratavam como se não existissem.
— Ah, bem...
Ele ouviu dizer que Takeshi ainda vai ver Makino e Ryuichi de vez em quando.
— Takeshi ainda parece ir ver Ryuichi e Minase de vez em quando. No entanto, ele parece estar perturbado com isso. Ele age como se nada tivesse mudado na superfície, mas, na verdade, parece bastante desgastado. Ele sempre foi alguém que se importava profundamente com seus amigos, mais do que qualquer outra pessoa.
...
Com as palavras de Masachika, Nao abaixou profundamente a cabeça. Após um breve silêncio, ela murmurou e perguntou.
— E a Riho?
Em resposta àquela breve pergunta, Masachika afirmou honestamente os fatos enquanto pensava consigo mesmo: "Então, Riho ainda é a prioridade máxima, afinal."
— Como você sabe, Minase é naturalmente alguém com um círculo pequeno de amigos. Agora que ela não faz mais parte do clube de música leve, está completamente isolada. Ouvi dizer que ela vai às aulas com uma expressão sombria, não fala com ninguém e vai embora rapidamente.
— Uuu.
Masachika perguntou calmamente a Nao, que mordeu o lábio enquanto mantinha o rosto abaixado.
— Você realmente achava que Minase e Ryuichi ficariam juntos se você fosse embora? Como isso poderia ser? Ryuichi não é do tipo que pula de uma mulher para outra tão facilmente, e Minase...
— Eu já sei disso, mesmo sem você me dizer! — Naquele momento, Nao levantou o rosto e olhou furiosa para Masachika. — Do que você está falando? Quem você pensa que é? Quem diabos você pensa que é?
Masachika sentiu como se tivesse sido jogado em água fria com essas palavras. Ele então olhou para suas próprias palavras e ações, e de repente se deu conta.
Ei, por que estou sendo tão sarcástico?
Ele não tinha intenção de culpá-la em sua mente, mas se pegou dizendo coisas que tocaram em um ponto sensível de Nao. Ele pretendia apenas transmitir os fatos, mas, nesse caso, parecia que ele a tinha encurralado. Masachika ficou surpreso ao perceber isso agora.
Não, não. Eu não queria dizer isso...
Olhando para baixo, Masachika tentou se recompor e procurou as palavras que realmente precisava transmitir.
— De fato, eu sou apenas um estranho. Não tenho nada a ver com a banda e não tenho o direito de interferir. Mas definitivamente não acho que vocês cinco devam continuar como estão.
Masachika falou com cuidado para Nao, que rangeu os dentes e desviou o olhar.
— Você está bem com isso? Vai deixar todos eles com um mal-entendido.
...
— Eu digo isso porque já passei por isso. A pior forma de se afastar das pessoas que você se importa é aquela que te cega para todas as boas e felizes lembranças que você teve antes.
Assim como Masachika, não muito tempo atrás, continuava a selar suas memórias de Maa-chan no fundo de sua mente como lembranças desagradáveis. Agora que o mal-entendido havia sido resolvido, ele não tinha nada além de arrependimentos sobre isso.
Bem, essa é outra coisa que não posso dizer, não é?
Enquanto sua mente esfriava, seu coração também o fazia, e então Masachika virou nos calcanhares. Sabendo que não era da sua conta, deu um último conselho por cima do ombro.
— Como eu disse antes, sou apenas um estranho. Eu não conheço vocês, as relações entre vocês, ou qualquer detalhe específico. Então, eu não vou dizer o que fazer, mas se as coisas continuarem como estão, a banda vai acabar sendo a pior lembrança dos cinco, sabe? Especialmente para Ryuichi e Minase.
Depois de dizer isso, Masachika saiu sem olhar para trás. Ele entrou no prédio do clube e subiu para evitar as pessoas. Pulou a barreira na frente da escada e subiu os degraus que levavam ao telhado, caindo de costas quando chegou ao topo.
— Haa...
Um suspiro profundo e pesado escapou de seu peito gelado.
— Por que eu disse algo tão acusatório?
Ele falou consigo mesmo em forma de pergunta, mas a resposta logo veio. Era porque Masachika sempre estivera irritado com o fato de Takeshi e Hikaru terem se machucado.
Masachika realmente acreditava que os cinco membros da banda não deveriam se separar dessa maneira. Por esse motivo, ele achava que deveria persuadir Nao a fazer com que os cinco voltassem a se falar. Isso, ele não se arrependia.
— O que eu me arrependo é de ter pressionado e machucado Nao mais do que o necessário. Foi o fato de que eu, um estranho, extravasei minha raiva em Nao, deixando de lado as partes realmente afetadas. E eu achava que estava sendo... calmo.
Mas, na realidade, ele não estava calmo. A raiva que vinha crescendo em Masachika depois de ver seus dois preciosos melhores amigos machucados havia sido como um fogo aceso dentro dele por muito tempo, e isso o tornara agressivo com Nao, o que se expressou em suas palavras.
Foi realmente necessário enviar uma mensagem tão ameaçadora e expor o segredo diante de quem queria mantê-lo escondido... Eu realmente achava que era necessário fazer com que sentissem uma fração da dor que Takeshi e Hikaru experimentaram?
Masachika cerrou os dentes enquanto as palavras de Nao vinham à sua mente. Ele sentia um forte senso de arrependimento e auto aversão. Era tudo o que Masachika conseguia pensar agora.
— Quem eu acho que sou... de verdade? Agindo de forma tão presunçosa como um estranho sem nenhuma ligação, o que eu fiz?
Alguém precisava fazer isso. Mas ele não pretendia ser heroico. Se Masachika não tivesse feito nada, o incidente teria desaparecido e sido enterrado pelo tempo. Foi o ego de Masachika que desenterrou e expôs o que estava escondido. Masachika achou que era a coisa certa a fazer, e ele o fez, mesmo sem ser solicitado por ninguém. Isso era tudo. No entanto... olhando para trás agora, parecia que era apenas uma intromissão desnecessária.
Mesmo que Masachika não tivesse feito nada, aqueles cinco poderiam eventualmente se reconciliar de alguma forma. Assim como Masachika e Maria estavam destinados a se encontrar novamente e resolver o mal-entendido do passado.
Se houvesse um vínculo sólido entre aqueles cinco, então certamente...
Isso mesmo! Para mim, ela era apenas uma conhecida, mas para Takeshi e Hikaru, Shiratori (Nao) é uma amiga!
Então Masachika ficou ainda mais deprimido ao perceber que havia machucado uma "amiga de um amigo".
Ah... isso é péssimo. Eu me sinto como se quisesse morrer... Vou ter que me desculpar com Shiratori mais tarde.
Seus pensamentos caíram em uma espiral negativa completa, e Masachika rolou para o lado, segurando a cabeça. Assim como estava, ele se sentia interminavelmente deprimido...
— Kuze?
Masachika estava prestes a sair quando ouviu uma voz vinda de baixo que ele não esperava ouvir, e se sobressaltou. Seus olhos encontraram os de Maria, que o observava do andar abaixo, e seu coração disparou.
— O que houve, Masha-san?
— Eu vi Kuze-kun, que parecia meio abatido, e fiquei curiosa... então o segui.
Dizendo isso com uma voz preocupada, Maria subiu as escadas e se sentou ao lado de Masachika. Ela então olhou para ele com olhos cheios de preocupação.
— O que aconteceu?
Masachika respondeu em silêncio àquela pergunta, que estava cheia de pura preocupação. Ainda assim, Maria não o apressou, apenas envolveu gentilmente suas mãos ao redor dos punhos dele, que estavam cerrados em seu colo.
Levemente comovido pelo toque quente e gentil, Masachika respondeu com uma expressão sombria no rosto.
— Eu machuquei alguém.
— Entendo. Por que fez isso?
— Machucaram meus amigos... Não.
Balançando a cabeça de um lado para o outro, Masachika reiterou.
— Eu fiquei com raiva porque meus amigos foram machucados, e sem considerar as circunstâncias da pessoa envolvida, direcionei minha raiva para ela. Mesmo que essa pessoa tivesse seus motivos... eu deveria ter compreendido esses motivos e, em vez disso, deixei minha raiva agravar suas feridas.
Depois de dizer tudo isso de uma vez, Masachika riu de si mesmo.
— Eu... estou me sentindo um pouco arrependido agora que estraguei tudo. Tenho certeza de que ficarei bem assim que me sentir melhor, então não se preocupe comigo.
Maria o encarou com uma expressão séria no rosto, enquanto ele falava num tom de voz leve. Então, ela lentamente se levantou de joelhos e abraçou a cabeça de Masachika com força de lado.
— Pronto, pronto.
Uma carícia suave na cabeça confundiu Masachika.
— Por quê? Hã, por que você está me abraçando?
— Kuze-kun parece estar machucado. É por isso que estou confortando você.
— Bem, você ouviu o que eu acabei de dizer? Toda essa situação é completamente minha culpa, e eu estava apenas refletindo sobre minhas ações com base nas minhas emoções...
— Então você não tem o direito de ser consolado?
Tocado em seu ponto fraco pela voz suave de Maria, Masachika ficou sem palavras.
Talvez percebendo por sua reação que tinha acertado em cheio, Maria continuou com um pequeno sorriso.
— Então, Kuze-kun, é isso que você pensa, hm~? Mas sabe de uma coisa? Não importa pra mim se você tem esse direito ou não!
— Ah.
Masachika ficou surpreso com a declaração de Maria, que seguia seu próprio caminho, como se dissesse: "E aí, o que acha disso?"
— Não importa como Kuze-kun se sinta! Eu estou mimando você porque eu quero, e é só isso!
— Entendi.
(Slag: Ela ataca novamente… | Shisuii: Silêncio bellingham está em campo puxando toda responsa.)
Masachika não conseguiu dizer mais nada depois de ouvir aquilo tão claramente.
Se Masha quer fazer isso, acho que não tenho escolha agora.
Enquanto um sentimento de resignação e indiferença surgia dentro dele, o olhar de Masachika ficou distante. Enquanto o acariciava gentilmente, Maria falou com ele.
— Kuze, você nunca se aproveitou dos outros, não é? É como se você achasse que não tem o direito de depender de ninguém.
...
A declaração afiada de Maria deixou Masachika sem resposta. Era verdade. Ele havia forçado sua irmã a trabalhar duro enquanto levava uma vida preguiçosa e autodestrutiva, então não permitia que fosse mimado por ninguém.
Sempre pensou assim.
— Quando vejo você desse jeito, Kuze, meu coração aperta. Parece uma mistura de dor e saudade, e isso me faz querer mimar você ainda mais.
— Ha, entendi.
Masachika respondeu com um meio sorriso e uma resposta curta às palavras que fizeram sua espinha arrepiar. No entanto, Maria parecia enxergar através da timidez de Masachika e deu uma pequena risada.
— Se você não puder perdoar, eu vou te perdoar. Se acabar se machucando, eu quero proteger você da dor.
Como para provar suas palavras, Maria continuou a acariciar a cabeça de Masachika, suavemente e lentamente.
— Por favor, não diga coisas assim. Desde o dia em que nos encontramos naquele parque, você sempre foi uma pessoa importante para mim. Então... não se force a ser forte. Não tente suportar tudo sozinho.
Essas últimas palavras ressoaram profundamente no coração de Masachika.
Ah, essa pessoa...
Talvez ela realmente entendesse. Talvez entendesse a fraqueza de Masachika, seus erros, e tudo mais, e estivesse tentando envolvê-lo gentilmente com seus braços.
— É mesmo?
— Sim.
— Entendi...
— Sim.
Uma conversa que não era realmente uma conversa. Mas Masachika tinha certeza de que Maria estava entendendo a mensagem. Ele fechou os olhos e descansou o corpo nos braços de Maria. Ela respondeu ao gesto de Masachika com um sorriso, oferecendo toda a doçura que podia.
Quanto tempo havia se passado desde então? Masachika, sentindo-se um pouco mais calmo, abriu os olhos.
— Sinto que sempre fui mimado por você, Masha.
— Hã? É mesmo?
— Sim... Acho que sempre me apoiei na sua gentileza.
Desde o dia em que reencontrou Maria naquele parque, Masachika vinha relembrando suas memórias de Maa-chan de vez em quando.
A Maa-chan em suas memórias era sempre alegre, gentil e calorosa. Ele foi salvo por uma Maa-chan assim. Ele honestamente pensava isso agora.
— Entendo... Mas é o mesmo para nós dois, sabe? Eu também recebi muita gentileza do Saa-kun.
— Haha, é mesmo?
— Sim, é verdade. Foram gentilezas demais para contar.
Maria disse isso, mas Masachika tinha certeza de que não havia retribuído nem metade da gentileza que havia recebido.
Aquela promessa também... nunca foi cumprida no final...
Pensando na promessa que uma vez fez para Maa-chan, a qual se lembrou há cerca de um mês, Masachika se sentiu um pouco triste.
Me pergunto se ainda não é tarde demais... Não, é claro que já é tarde demais... Minhas habilidades também caíram bastante.
(Shisuii: Aqui a obra quase muda de nome)
Ele estava se sentindo um pouco pra baixo novamente, e como se sentisse isso, Maria apertou seus braços um pouco mais, o que fez Masachika ficar um pouco envergonhado.
— Bem, deixando isso de lado por um momento. Já está na hora de eu ir...
— Hmm? Por que isso? Você pode depender de mim ainda mais, sabia?
— Bem, é que essa posição está um pouco...
Na verdade, Masachika estava bastante consciente de um certo peso em seu ombro. E o fato de sua orelha direita sentir o ritmo do coração de Maria era... bem, era uma espécie de felicidade.
— Ah...
Vendo como Masachika evitava fazer referências diretas e falava vagamente, Maria deu um sorriso meio envergonhado e meio embaraçado e se afastou dele.
— Poxa, Kuze-kun...
— Desculpa.
— Mmm, bem, você é um garoto, não é? Não dá pra evitar.
(Slag: Eles estavam flutuando, cara…….)
Quando Masachika balançou a cabeça em concordância, Maria abriu os braços com um sorriso cheio de compaixão, como uma mãe santa.
— Eu não me importo, Kuze-kun. Vem cá.
— Não, não, isso é...
— Ah, entendi. Você não consegue pedir afeto por conta própria. Então que tal eu ir até você~?
— N-Não, espera―!
Assustado, enquanto tentava afastá-la, foi rapidamente capturado pelos braços de Maria quando ela se inclinou para frente. E então ― Masachika experimentou uma força maternal esmagadora.
──── Masachika aprendeu sobre a violência da maternidade.
⋆⋅☆⋅⋆
— Isso foi intenso.
Masachika, que havia sido forçadamente submerso na maternidade pelas mãos de Maria, estava caminhando em direção à sala de música com passos um tanto trôpegos. A banda estava prestes a fazer o último ensaio para a apresentação ao vivo, mas sua mente não estava focada nisso no momento.
Foi tão incrível que todos os seus arrependimentos e sentimento de autodepreciação foram completamente apagados. Foi tão incrível que ele estava exausto.
Pelo contrário, como será que Masha estava tão animada e cheia de energia?
Enquanto Masachika estava esgotado, Maria, de quem ele se separou em frente às escadas, parecia estar transbordando energia. Talvez, satisfazer seu desejo de mimá-lo tenha funcionado como um alívio para o estresse dela?
Ah não... Será que toda vez que eu me sentir mal na frente da Masha, isso vai acabar assim? Se for o caso... tenho a sensação de que, um dia, isso vai se tornar um problema sério.
Um misterioso senso de perigo tomou conta de Masachika, fazendo um calafrio percorrer sua espinha. Nesse momento, ele cruzou olhares com Yuki do outro lado do corredor.
— Yuki.
— Masachika-kun?
Masachika endireitou as costas apressadamente e tentou parecer despreocupado. No entanto, Yuki levantou as sobrancelhas com desconfiança e se aproximou dele com um sorriso enigmático no rosto.
— Masachika, vejo que você está por aqui.
— Hã?
— Houve um pedido de equipamentos adicionais. Pode ajudar com isso?
— Ah, claro.
Pressionado pelo sorriso inabalável de Yuki, Masachika a seguiu até o depósito. Sem trocar palavras, chegaram ao local, onde Yuki destrancou a porta e entrou para verificar se não havia mais ninguém lá. Assim que confirmou que estavam sozinhos, Yuki se apressou em direção a Masachika e o segurou pelos dois braços de frente. Olhando para o rosto de seu irmão de perto, Yuki perguntou com uma expressão que indicava um sentido de perigo fútil.
— Onii-chan, você está bem!? Precisa de um love beam para animá-lo?
— Eu não preciso.
— Lovey-dovey beeeeeam!!
— Eu disse que não preciso!!
E assim, mimado por uma gentil onee-san e paparicado por sua irmã mais nova, o cuidado dessas duas pessoas ajudou Masachika a recuperar um pouco de seu humor.
(Shisuii: A Yuki é a melhor pessoa disso tudo esqueça.)
Este Capítulo foi traduzido pela Mahou Scan entre no nosso Discord para apoiar nosso trabalho!