Volume 1

Capítulo 25: Vomitando arco-íris

“Isso… como é possível?!” Xu Yi olhava para a mensagem curta como se estivesse vendo um fantasma. Algumas sentenças daquele poema nojento correram pela sua mente, deixando-o ainda mais chocado. “A carta não era pra outra pessoa, mas pro mestre?!”

A atitude esquisita dele, naturalmente, chamou a atenção do homem no sofá.

— Dê isso pra mim. — ordenou de forma assustadora.

Quando os olhos frios dele caíram sobre seu corpo, o secretário não ousou hesitar nem um instante. Apressado, entregou o celular com as duas mãos e uma reverência. 

O homem segurou o aparelho com dois dedos, virando a tela na sua direção. Seus movimentos pausaram quando teve visão da tela, e passou a ler o conteúdo do SMS em silêncio. 

Aquela era uma foto da carta de amor que tinha feito suas cinco vísceras e seis intestinos queimarem até as cinzas. Semicerrou os olhos de forma perigosa, com o canto dos olhos, notou que o remetente era ninguém menos do que Ye Wanwan.

“Wanwan….” O apelido no topo da conversa congelou sua expressão, que logo banhada por espanto! “Essa mensagem… foi ela quem enviou?” 

Ao rolar a tela para baixo, não só descobriu que era nítido que a carta era direcionada a ele, como também viu um emoji feliz e carinhoso. Aquela devia ser a prova da sua traição, a evidência de que ela ainda amava o ex-noivo, mas, agora… tinha sido enviada a ele! 

“Ela quer ser o colarinho da minha camisa pra sentir o meu cheiro; ser o cinto nas minhas calças para abraçar o meu corpo delicado; quer ser o creme no meu cabelo, para acariciar os meus fios da têmpora até a nuca…” Enquanto ele estava perdido em pensamentos, outro SMS chegou.

[Wanwan: Nono mestre, Nono mestre! Por que não respondeu nada ainda? Eu escrevi com tanto carinho~ Me elogie, por favor! bjs~]

Os servos da casa, que estavam tremendo de medo no canto até agora, trocaram olhares incrédulos. Não entendiam como o mestre, que até um instante antes estava cheio de raiva, como um leão faminto, ficou tão quieto do nada. Além disso, o rosto dele continuava a mudar enquanto olhava para o telefone, como se pudesse ver flores saindo da tela.

Por fim, o secretário, que não tinha certeza das emoções do seu chefe, perguntou cuidadosamente: — Nono mestre, você…

— Fique quieto.

Xu Yi fechou a boca com zíper.

Si Yehan franziu o cenho ao mexer na tela. Como tinha sido partida em vários lugares, o touch estava com defeito. O indivíduo ao seu lado estava curioso para saber o que estava acontecendo, por isso não resistiu a dar uma espiadinha. No segundo seguinte, seus olhos quase ficaram cegos.

A mulher tinha enviado outra mensagem cheia de fluflu; qualquer pessoa vomitaria arco-íris só de vê-la. O pior de tudo, foi que em resposta, o demônio digitou: [Ótimo].

Não parando por aí, ele adicionou um emoji animado de beijo no fim. 

“.........” Aquele beijo foi o suficiente para deixar o espectador aterrorizado. Era simplesmente inimaginável apenas conceber a ideia do mestre da sua família mandando aquilo.

— Mande-os voltar. 

Enquanto se sentia horrorizado, a voz do outro restaurou a sua calma e frieza usual. Não só tinha um tom de preguiça, mas de satisfação embutida. Seus olhos liam com cuidado cada uma das letras escritas naquela carta; era óbvio o seu bom humor.

Hm… Sim, senhor! — respondeu prontamente. 

Retirando o próprio celular do bolso, o secretário fez uma ligação para mandar que os homens que tinham sido despachados retornassem à mansão. 

"O vento uivante e a chuva torrencial passaram tão fácil assim?!



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