Sessão 5

Capítulo 115 — Se Divertindo no Fliperama

 


 Perspectiva de Eiji 

Fomos a um fliperama em frente à estação. Era um lugar seguro, onde até crianças podiam brincar sem problemas, então não havia com o que se preocupar. Além disso, o café onde teríamos a reunião ficava a apenas um minuto de caminhada dali — não correríamos o risco de nos atrasar.

“Incrível. Tudo brilha.”

Ichijou-san observava fascinada as máquinas de pegar bichos de pelúcia. Ela tinha dito que queria um ursinho e também jogar algum jogo de corrida. Ainda tínhamos mais de uma hora sobrando, então dava tempo de sobra para nos divertir.

Ichijou-san queria começar pela máquina de pelúcia, mirando seu prêmio.

“Aquele ali. Eu quero aquele!”

Ela apontou para um ursinho de tamanho médio.

Assenti e coloquei as moedas com um sorriso.

Dava pra jogar seis vezes por 500 ienes, então talvez ela conseguisse. O cliente anterior parecia ter desistido no meio, e agora era a nossa vez.

“Venha pra cá, meu ursinho!”

Ela murmurou, concentrada como uma criança.

 

****

 

“Por quê? Por quê?”

Foi a primeira vez que ouvi a voz frustrada de Ichijou-san, e isso me fez sorrir.

Parece que jogar pela primeira vez não é fácil, mesmo para uma garota tão talentosa e bonita quanto ela.

Nas quatro primeiras tentativas, o gancho nem chegou a tocar o prêmio. Nas duas últimas, ela melhorou e conseguiu agarrar o ursinho, mas parecia difícil encontrar o ponto de equilíbrio e a direção certa — o bichinho não se movia.

“Quase consegui, mas ele não se mexe. Na TV parecia tão fácil…”

Como era de se esperar, esse tipo de jogo exige prática. Ao perceber que eu estava rindo, ela fez um biquinho e inflou as bochechas.

“Do que você está rindo?”

Ela parecia bem competitiva.

“Não é nada, Ichijou-san. Eu só pensei que você era perfeita em tudo, mas agora estou aliviado em ver que tem algo em que não é tão boa.”

“Por favor, não me provoque! Então, Senpai, mostre o seu exemplo!”

Aí estava — exatamente o que eu esperava ouvir. Certo, eu ia conseguir de primeira.

Eu queria muito mostrar um lado “legal” pra ela.

Coloquei mais 500 ienes na máquina.

 

****

 

“Oh, ele se mexeu!”

“Entendi, é melhor mirar entre o braço e o corpo.”

“Boa, boa!”

“Quase! Quase! Quase!”

“Mais um pouquinho, Senpai! Vaai!”

Acho que isso daria cem pontos para a avaliação dela; para uma garota que está jogando um jogo de garrinha pela primeira vez. Eu o movi aos poucos e o soltei.

“Yay! Isso é incrível, incrível!”

Naquele momento, ela parecia mais feliz do que eu jamais a tinha visto.

Meu peito se aqueceu de alegria, e acabei rindo de alívio por ter me saído bem. Peguei o ursinho da caixa de prêmios e estendi para ela.

“O quê? Mas foi o Senpai quem ganhou... e com o seu dinheiro.”

Como ela hesitou em aceitar, ofereci novamente com um sorriso.

“Sabe, acho que o ursinho ficaria triste comigo. É melhor que ele fique com uma garota fofa como a Ichijou-san.”

Ao ouvir isso, ela estremeceu levemente.

“E-esse tipo de elogio... não vale, não vale!”

Mesmo dizendo isso, ela abraçou o ursinho com um sorriso encantador. Nosso encontro mal havia começado…

“Senpai!! Da próxima vez quero jogar air hockey— Ah, desculpa!”

O braço de Ichijou esbarrou levemente em um homem que passava. Um erro que ela normalmente não cometeria. Dava pra ver o quanto ela estava se divertindo.

A pessoa em quem ela esbarrou era um rapaz acompanhado de uma garota — os uniformes eram do nosso ensino médio da escola. Achei o rosto familiar e, quando olhei direito, percebi quem era…

“Oh, Endo.”

Não consegui evitar chamá-lo.

“Oh... Aono-kun e Ichijou-san?...”

Ele parecia um pouco surpreso — e envergonhado.

 

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