Volume 1
Capítulo 3: Segundo dia de aula
Assobios melodiosos podiam ser ouvidos, logo reconhecidos como sendo de pássaros. Sentia um fraco cheiro de poeira e um leve calor aconchegante no ar, junto a uma claridade que começava a incomodar seus olhos. Eles se abriram devagar, revelando uma vidraça inteiramente quebrada, por onde a luz da manhã entrava.
Meio desnorteado, sentou-se e percebeu que estava no chão do quarto, caído em meio ao grande hexagrama que ali fora riscado. Em cada ponta havia desenhos geométricos: quatro triângulos diferentes e dois círculos em extremos opostos — um preenchido e o outro vazio — simbolizando yin e yang separados — luz e trevas — supunha.
Do nada, Saketsu sentiu uma incômoda enxaqueca bater na cabeça, mas isso ao menos não era novo.
Ao levar a mão até a testa para tentar amenizar a dor chata, começou a se lembrar aos poucos do que havia acontecido na madrugada. O susto o fez olhar rapidamente ao redor, percebendo pela bagunça que certamente não fora só mais um sonho — a não ser que estivesse em outro.
Além do chão de madeira danificado com o desenho esotérico e da vidraça quebrada, sua prateleira de mangás e bonecos — na qual gastara horrores de dinheiro que precisou suar para juntar — também estava destruída. Normalmente ele surtaria com isso, mas com tanta coisa invadindo sua mente no momento, não sobrava espaço.
A última lembrança era de estar caído, exausto, na rua em frente à casa, com um felino estranho chamado Ukyi ao lado dizendo alguma coisa antes de ver o céu estrelado sumir enquanto desmaiava.
— Onde está ele agora? Ele teve a audácia de causar toda essa bagunça e simplesmente ir embora?
Olhando-se no espelho do closet, pensou que o lado bom era ter conseguido voltar ao seu verdadeiro corpo; saber que ainda estava “vivo” e sem um arranhão era suficiente por enquanto.
A enxaqueca voltou a bater de repente, mas desta vez por causa da campainha tocando — uma, duas, três vezes, insistentemente.
— Ufa, acordou, né? Só assim! — gritou um garoto que Saketsu viu em frente à casa ao botar a cabeça na janela quebrada. — Já está pronto? Vamos nos atrasar, cara!
Era Tales, um garoto cheio de disposição, daqueles que já acordam prontos para viver com entusiasmo mais um dia — e também um dos grandes amigos de Saketsu.
— E aí, Sake. Você bebeu? — perguntou, analisando o amigo um minuto depois, enquanto este trancava a porta já vestido para a escola, nem tendo precisado trocar a roupa do dia anterior.
— Não, ué.
— E essa cara de pudim azedo? E a sua janela? Decidiu dar uma festa e nem me chamou? Deve ser por isso que faltou ontem. Te mandei mensagem, você nem respondeu. Pensei que tinha acontecido alguma coisa.
— Vamos logo, pessoal, vocês enrolam demais — apressou o outro amigo mais à frente, segurando duas bicicletas. Estava de uniforme, usava óculos de lentes retangulares, que lhe davam uma aparência ainda mais séria ao seu jeito introvertido.
— Espera, Enzo! — gritou Tales.
— Esperar? Quer que sejamos mortos hoje?
— Do que está falando? — perguntou Saketsu.
— “Dela”, esqueceu? — o amigo respondeu com uma expressão assustada, fazendo Saketsu erguer a sobrancelha. — Cadê sua bike?
— Vish… tá lá no fundo. Não levei pro conserto ainda.
— Sério? — Tales suspirou. — Fazer o quê, né? Sobe aí na minha. Eu te carrego.
Depois de algum tempo, os três finalmente chegaram à escola. Andando pelos corredores já vazios, ouviam vozes abafadas por trás das portas fechadas.
— No fim, chegamos atrasados. Eu ainda disse “se apresse”, mas parecia que eu dizia o contrário — resmungava Tales. Isso porque Saketsu havia esquecido a mochila em casa, e tiveram que voltar no meio do caminho para pegar.
Enzo seguia um passo à frente e Tales ao meio quando, sem perceberem, Saketsu ficou um pouco para trás, encarando distraído cada janela, refletindo sobre tudo o que acontecera na virada da noite. Não comentara nada com os amigos; a vontade existia, mas no fundo ele se sentia desmotivado, ainda mais por não conseguir explicar algo que nem entendia. Seria melhor ficar quieto.
— Ei, Saketsu! — chamou Tales.
Ele parou, vendo Tales e Enzo olhando-o com uma expressão estranhamente preocupada.
— Tá, tá, tô nem aí. Qualquer coisa, digam que foi culpa minha que vocês se atrasaram, assim só eu morro — Saketsu passou indiferente por eles. Os dois se entreolharam e deram de ombros.
Ao chegar ao 1°C, a porta de correr estava fechada. Antes que Saketsu tocasse na maçaneta, a porta foi arrastada violentamente para o lado — e ele, logo depois, erguido pelo colarinho, arremessado contra a parede atrás de si, onde deslizou e caiu sentado no chão.
— Eu disse que você não escaparia, Saketsu! — declarou o agressor com satisfação.
— Hã? — Saketsu tentava entender.
Moreno, alto, roupas escuras, jaqueta de couro, boina, cigarro aceso exalando fumaça… só podia ser o “delinquente” mais temido da escola.
— Parabéns, Smoker — elogiou, sentindo um pouco de dor. — Conseguiu me pegar de jeito, mas por que hoje? — Olhava-o com confusão enquanto o rapaz mantinha uma pose superior.
— Seu idiota, esqueceu?! Estou me vingando pelo ano passado!
— Ano passado? Ah, é, a trolagem que fizemos com você. Demorou, hein. — Sorriu, ainda meio zonzo.
— Pois é. Eu já peguei o Tales ontem. Você só não foi junto porque faltou — disse, estendendo a mão amigavelmente. — Levanta daí e vai estudar, seu moleque. Se aprontar de novo, eu te mato.
— Como se pudesse — zombou Saketsu, aceitando a ajuda.
Aquilo era comum. Apesar de Smoker ser mais velho e inspetor da escola, era tão moleque quanto eles. Vira e mexe se metiam em alguma briga “de brincadeira”, o que paradoxalmente fortalecia o laço entre eles.
— Eu estou é com pena de você — comentou Smoker, ajeitando a boina.
— Ué, pena? Por quê?
— Tem alguém te esperando lá dentro, e garanto que ela não está nada feliz.
— “Ela?” — Era óbvio quem. Tales, parado ao lado, engoliu seco junto com Saketsu. Já sabiam o que os esperava.
— Se cuidem! — Smoker se despediu, rindo enquanto se afastava.
Enzo já estava sentado em uma das carteiras da frente. Saketsu e Tales respiraram fundo, juntando coragem para também entrar.
Seguiam até seus lugares no fundo. Mesmo sem olhar para o restante da turma, sentiram uma presença hostil os sondando. Pesada. Predatória.
Ao se sentar, Saketsu arriscou olhar para ela. A ruiva. A garota de postura rígida, fios até os ombros, olhos escarlate brilhando por trás dos óculos. Ela os encarava como se fossem presas marcadas. Deu até um calafrio.
Tentando se distrair, abriu a mochila e começou a tirar os materiais. Isso o fez pensar em Lana. Ao olhar para o local onde possivelmente era para ela estar sentada, viu só uma carteira vazia.
— Ei, Tales.
— Oi?
— A Lana… ela também está nessa sala, né? Você sabe se ela veio ontem?
— Não sei… acho que não. Pelo menos não lembro de ter visto ela.
A resposta trouxe um peso incômodo. Era justamente o que temia. Se ela não aparecera, isso queria dizer que o que acontecera no dia anterior…
— Ei, Saketsu — Tales sussurrou, tirando-o dos pensamentos.
O barulho de “clac, clac” ecoou. Saketsu virou apenas o suficiente para ver punhos estalando à sua frente como se se preparasse para um massacre, pertencentes à garota ruiva.
— Olá, Inácia, quanto tempo — tentou forçar um sorriso, mas claramente estava entrando em choque.
— Que “Olá” o quê?! — disparou ela. — O que foi “aquilo” lá fora, hein, Saketsu?!
— Esquece… aquilo foi só uma brincadeirinha…
— Brincadeirinha?! Até quando você vai ficar com essas “brincadeirinhas”?!
— Na verdade — tentou Tales —, foi o Smoker…
— Cale-se! — ela ordenou. — Fora que você não veio ontem e ainda chegou atrasado hoje. Como representante de turma, eu não posso permitir isso.
— Me desculpe… não vai acontecer de novo. E o professor ainda nem chegou — apontou Saketsu para a mesa vazia.
— Não interessa! Regras são regras! E eu sei que vai acontecer de novo. Sempre acontece. A não ser que eu te mate — completou ela, séria.
Saketsu estava encurralado. Sem argumentos, sem saída.
— Ok, ok, alunos, sentem-se, por favor — disse uma voz rouca e simpática. O professor acabava de entrar.
— Resolveremos isso mais tarde, Saketsu Sura — disse Inácia, ameaçadora, voltando ao seu lugar.
Saketsu e Tales se entreolharam, dizendo juntos:
— Ela vai me matar.
— Ela vai te matar.
Ao professor colocar as próprias coisas sobre a mesa, se pôs em frente e recostou o quadril sobre ela, olhando para a turma, dando uma esfregada de mãos antes de começar a se apresentar:
— Olá, alunos, meu nome é Noah Azrael. A minha idade é... bem, acho que não importa. E dou aula há... hã, muito tempo.
Todos pareceram estranhar a forma como ele começou a falar, sendo como se tivesse ensaiado e esquecido as falas.
— Fui chamado a esta escola como um substituto, pois, como alguns já devem estar sabendo, o professor responsável pela aula de História de vocês até ontem acabou ficando indisposto. Então fui convidado para ser o novo e, é claro, eu aceitei. Se forem legais comigo, também serei legal com vocês. E caso queiram me agradar, “adoro maçãs” — cochichou com a mão próxima à boca, como se estivesse contando um segredo. — Espero que todos nos demos bem — finalizou com um sorriso totalmente simpático.
Apesar do cabelo branco e as rugas transparecerem sua idade na casa dos sessenta anos, a dinâmica agradável lhe gerava robustez e uma aparente boa saúde, mais até que muitos jovens por aí.
Inácia ergueu a mão, se levantou com a aprovação do professor e começou a se apresentar formalmente:
— Seja bem-vindo à nossa classe, professor Noah Azrael. Meu nome é Inácia Akashima, e eu sou a representante da turma.
— Eu me lembro de você, senhorita Akashima. Eu te dei aula no quarto ano, não foi? Você foi uma das alunas mais inteligentes que já tive. Inclusive, que bom rever a cara de alguns dos meus antigos alunos. Realmente foi um bom ano aquele, apesar do “transtorno”.
Inácia havia corado pelo elogio e deu apenas uma inclinada de cabeça, logo voltando a falar:
— Professor, se não for ousadia perguntar, o que houve com o nosso professor que era responsável pela nossa turma até ontem?
— Bom — prof. Noah inspirou levemente e, com simplicidade, respondeu: — ele morreu.
— Nossa — reagiu Inácia, junto com o restante da turma.
— Sim, pois é. — Demonstrou uma breve tristeza antes de voltar ao seu jeito animado de sempre. — Mas são águas passadas. Então, prontos para começar a aula?
Os alunos pareciam felizes em ter um novo professor que, até então, parecia ser super legal. Saketsu não havia conhecido o outro e já conhecia esse do tal “quarto ano”, então para ele pouco importava.
Enquanto olhava para a vidraça ao lado, com a cabeça apoiada em uma das mãos, ele se sentia meio péssimo, a razão sendo Lana. A incerteza do que realmente havia acontecido com ela o atormentava, fazendo-o querer fazer qualquer coisa para confirmar que estava tudo bem.
Ainda perdido nos pensamentos, escutou alguém o chamando, mas foi insuficiente para quebrar sua distração — que se intensificou ainda mais no momento em que baixou o olhar e viu, parado lá no portão do terraço, alguém que despertou um espanto, sendo ninguém mais ninguém menos que Iuri, o olhando de volta com jeito ameaçador.
— Saketsu! — ouviu novamente, mas ele permanecia imóvel, como se estivesse vendo um fantasma ou algo do tipo por trás da janela.
Foi só quando sentiu algo bater com força em sua testa que conseguiu voltar ao local presente. Tocando o ponto atingido, sentia dor, e ao ver uma nova caneta caída em sua mesa, conseguiu compreender.
— Quem foi o desgraçado que me acertou?! — gritou furioso ao se levantar impulsivamente, vagando o olhar pela sala à procura do responsável.
— Você cresceu, Saketsu, mas continua o mesmo alienado de sempre. Menos dois pontos — disse o professor, que logo escaneou com os olhos a caderneta e riscou algo nela.
— Foi você, né, seu velho! Você é louco de me acertar assim? — apontou para ele.
— Saketsu! — chamou Inácia discretamente, tentando conter os ânimos.
— Senhorita Akashima, você poderia me fazer a gentileza de levar o senhor Saketsu à diretoria? — pediu o professor.
— Sim, senhor — respondeu ela um pouco surpresa e prontamente, ainda contida apenas por respeito a ele.
— O quê?! Por que eu tenho que ir? Foi você que me acertou! — Saketsu ficou inconformado.
Inácia só o mirou penetrantemente com seu olhar odioso, que parecia queimar como brasas do Inferno, fazendo-o estremecer quietinho. Saketsu tinha noção do perigo e nem esperou ela falar para se levantar de má vontade e seguir nos conformes.
Antes que começasse a se mover, porém, voltou a olhar para a janela e, surpreendentemente, Iuri já não estava mais lá. Na verdade, era como se nunca tivesse estado. Saketsu se questionou se aquilo não havia sido mera impressão, mas, incapaz de ter certeza, decidiu deixar para lá e seguiu de cara feia até a porta, onde Inácia já o aguardava.
— Bom, pessoal, vamos continuar — anunciou o professor após os dois alunos saírem, com o giz na mão e de frente para o quadro, enquanto Tales balançava negativamente a cabeça, sentindo pelo amigo.
No corredor, Saketsu caminhava ainda de cara emburrada um pouco atrás de Inácia. Se sentia um pouco arrependido pelo que fizera. Como se já não bastasse a preocupação que o infernizava, agora teria que lidar com algo tão chato como ir para a diretoria.
— Por que tem que ser tão idiota assim? — perguntou Inácia, num tom indiferente, sem se virar para ele. — É tão difícil assim ser um aluno comportado?
— Eu é quem pergunto: por que tem que ser tão "certinha" assim? — resmungou, com o olhar desviado para o canto.
— Bom, é responsabilidade do aluno ser assim.
— Eu acho que não.
— E por que acha isso? — Inácia o olhou por cima dos ombros.
— Imagine se todo mundo fosse assim, tão "estudioso. Não seria nada legal. As pessoas precisam de algo para se destacarem; afinal, quem faz a diferença é aquele que é diferente.
— Hum.
— Por exemplo, você. Mesmo sendo "nerdona", "certona" e "chatona", é isso que te destaca em meio a todo mundo.
Inácia parou completamente de costas, os punhos abaixados e cerrados como se estivesse com raiva. Saketsu já começava a se arrepender por ter dito sem pensar; talvez tivesse passado um pouco dos limites. Com isso, pressentiu que estava prestes a apanhar, no entanto algo surpreendente começou a acontecer.
— É, acho que você tem razão: somos quem somos por causa das diferenças. — Inácia se virou para ele, expondo calma e gentileza, uma expressão que nunca antes fora mostrada. — Nunca pensei que diria isto, mas... o que você disse foi legal. Por incrível que pareça, por um momento você conseguiu me fazer ver as coisas de outro ângulo. Sabe, acho que você não deve ser uma pessoa tão indecente assim.
— É claro que não sou — fez uma engraçada cara feia. — Então, já que as coisas parecem estar bem entre a gente agora, estou perdoado de ir à diretoria?
— Não brinque comigo, garoto — respondeu com rispidez, voltando por um momento a ser a Inácia de sempre. — Mas... podemos fazer um acordo.
— Acordo?
— Você é amigo do Enzo, certo?
— Sim, por que... — Saketsu ia perguntar, mas logo notou o rosto de Inácia corando e, com isso, pôde facilmente deduzir: — Ah, entendi. Então você gosta dele, né?
Ela não precisou confirmar para Saketsu ter certeza. Mesmo se esforçando para esconder, a reação que fazia o rosto dela ficar quase tão vermelho quanto a cor do próprio cabelo dizia tudo.
— Ah! Não acredito! — ele riu.
— Cale-se! — exclamou com raiva.
Pela primeira vez, Saketsu não se sentiu apreensivo. De certa forma achava até fofo; ela parecia outra pessoa.
— Então, deixa eu adivinhar: quer que eu diga a ele que você o ama e, em troca, você me deixa me livrar desta?
— Não exatamente... Quero que marque um encontro entre ele e mim — disse, meio sem jeito.
— Mas se eu fizer isso, você me livra de ir para a diretoria, né?
— Não...
— Ué, mas o que eu ganho com isso então? E o tal “acordo”?
A garota fez alguns segundos de silêncio, pensando, e chegou à conclusão de que talvez não fosse uma péssima ideia.
— Está bem. Eu te livro desta vez...
Saketsu abriu um sorriso ao ouvir. Nunca, nem em sonho, esperava vivenciar tal momento.
— Ora, ora, quem imaginaria: a “Senhorita Akashima” quebrando regras. Mas tá certo, eu faço o favor para a “garotinha apaixonada” — brincou fazendo um biquinho meigo.
Pelo jeito, ele já estava começando a passar dos limites, pois Inácia alterou seu estado tímido e adorável para um olhar assustador que, de tão sério, fez Saketsu mudar sua postura instantaneamente também — de diversão para pavor.
— Só que você terá de ir junto, senão nada feito — disse decidida, os braços cruzados.
— Como assim? Por quê?!
— Já está decidido. A não ser que queira levar um mês de suspensão, e você sabe muito bem que eu posso fazer isso acontecer — ameaçou.
— Hã?!
Nesse momento Saketsu viu que não havia mais saída. O jogo parecia ter virado. Por um momento achara que havia conseguido estar por cima da garota mais cruel da classe, talvez da escola inteira, mas agora era claro quem estava na mão de quem.
— Que escolha eu tenho... Mas pode deixar, cumprirei com minha parte. A garota apaixonada terá seu encontro — deu sua palavra, mesmo com um quê de brincadeira.
— Você vai morrer um idiota! — bufou ela, dando as costas e seguindo seu caminho de volta à classe.
Graças ao “acordo”, Saketsu conseguiu sair ileso de levar uma possível suspensão; contudo, a outra preocupação passou a ser sobre como iria matar o tempo na escola sem correr o risco de encontrar, sei lá, Smoker por aí, e assim não levar umas boas bordoadas.
Claro que isso não demorou para ser o de menos. Caminhando descompromissado pelo corredor vazio, Iuri e Lana vieram à mente novamente, junto à ansiedade que não largaria de seu pé até saber exatamente o que estava acontecendo.
Quando poderia confirmar se o pior realmente ocorrera? A resposta estava mais perto do que imaginava.
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