Dançando com a Morte Brasileira

Autor(a): Dênis Vasconcelos


Volume 1 – Arco 2

Capítulo 139: Filminho

A reunião acabou ali. Alissa liberou todos. Sua presença era importante naquele alvoroço. Fotos e vídeos da destruição começaram a metralhar o celular de Louis. Coisas demais para apenas um homem resolver. Alissa decidiu aparecer. Sua imagem trazia paz, surgindo em meio ao caos, e contendo as chamas dos carros e tudo que queimava abundantemente desde que Nino passou do limite, que nem mesmo os bombeiros estavam conseguindo dar conta.

Entrevista para a mídia. Não tinham imagens do que causou tudo. Sabiam que Nino matou a Calamidade, mas não que foi o exterminador que deveria zelar por suas vidas que colocou a vida de muitas pessoas em risco por egoísmo e sadismo. No todo, tudo ficou bem. Katherine auxiliou Louis, cuidando das ligações de reclamações por bens destruídos, enquanto Louis conseguia a verba governamental para consertar todo o prejuízo causado.

Os trabalhos logo se iniciaram. Não podiam deixar aquilo daquela forma. Construções muito afetadas foram evacuadas para reforma. Um mundo de dinheiro foi usado. Nada do bolso de Nino, pelo contrário. Matou uma Calamidade sozinho. Seria muito bem bonificado por um ato tão "heroico". 

Nina não tinha onde colocar a cara. Não queria voltar para o apartamento e ter que se explicar para Nino. Não conseguia criar coragem para isso. Logo, pediu para acompanhar Alissa, ajudá-la com o que fosse fazer. Assim, se colocou em ter que dar entrevista. Entrevista essa que Nino assistiu pela televisão. Sua irmã o elogiava demais... Sabia que o mesmo assistia?

Nathaly decidiu acompanhar as duas. Ajudar com o que podia como arrastar os carros carbonizados e entulhos para que ao menos a rua fosse minimamente usável pelos caminhões com materiais de construção.

Arthur ficou à disposição do tio em sua sala. Já Samanta e Thales... tinham compromisso. Era sábado, ainda era manhã. Tinham que ir à academia, embora não precisassem de fato adquirir força ou manter um corpo bonito. Por parte, era por saber que não podia deixar de ir ao menos uma vez por semana... Não queria morrer. Por outra, era gostoso voltar ao lugar onde se conheceram.

Depois da academia. Passaram rapidinho pelo shopping, onde compraram milho de pipoca e refrigerante de limão... Nino acabou influenciando o gosto de refrigerante do melhor amigo. Foi um passeio rápido. Suas roupas de academia. Caminhando de mãos dadas, observando as mesmas lojas que sempre viam. Não importava quantas vezes fizessem a mesma coisa, sempre era mágico e sempre parecia ser a primeira vez.

Chegaram no apartamento de Thales. Os dois sobretudos e equipamentos estavam sobre o balcão. Não levaram, mas deixaram as coisas prontas caso precisassem ir trabalhar. Samanta foi direto para o banheiro... Thales colocou as compras ao lado dos equipamentos. Quando virou o rosto para a direção da sala, viu metade do corpo de Samanta na esquina do corredor, enquanto a mesma olhava-o "escondida", chamando com um movimento suave com o dedo indicador.

Thales sorriu animado. Seguiu-a. Samanta sumiu de sua visão. Quando chegou no corredor, escutava uma risadinha serelepe vindo do banheiro. Foi com pressa, VulPb... Samanta pulou nele em uma tentativa brincalhona de susto. Thales fingiu-se assustar e segurou-a. Pulou abraçando-o, tanto de braços como pernas.

Thales segurou-a por baixo das duas nádegas, mantendo-a em seu corpo, enquanto seus rostos risonhos se aproximavam em um... Mwah... beijo sem língua. Um selinho apaixonado. Mwa-Mwa-Mwa! Samanta disparou três outros rapidinhos e riu. Thales a soltou e os dois tiraram as roupas.

Direto para o chuveiro. Brincaram ao invés de se lavarem... bem, mais ou menos. Um ensaboou o outro, algo que mexia com o lado safado de ambos. As curvas dela o levavam à perdição da sanidade. Alisar e esfregar os músculos dele, levava-a ao mesmo lugar. Mas não tinham tempo. Tinham que preparar a pipoca que o filme começaria já, já.

O meninão dele resolveu acordar. Samanta brincou um pouco com idas e vindas de sua mão macia e deslizante pela água morna tentando ser mais quente que os corpos dos dois pensando na mesma coisa caliente... Mas não foi para frente. Virou-se e ficou de costas. Corpos juntos, água limpando a armadura de espuma criada por ambos. Mas deixou o seu brinquedo favorito entre as coxas fechadas, deixando-o sentir sua pele prendendo-o.

Thales deu algumas avançadinhas de cintura. Seu pau esfregando. Seu sorriso aumentando, assim como o dela sentindo cosquinhas da peça. Mwa... Beijou a cabeça da namorada. Abraçou-a alto no corpo e parou. Só os corpos juntos, rostos colados pelas laterais. Moviam-se minimamente para a direita e esquerda. Uma dancinha calma, só sentindo o calor um do outro.

— Te amo — sussurrou ela.

Mwa...

Thales beijou o pescoço rapidinho e voltou os rostos ao contato carinhoso.

— Te amo — sussurrou de volta.

Pouco tempo depois, estavam vestidos, na cozinha, preparando as coisas. Samanta com seu cabelo todo bagunçado por estar úmido, embora uma parte ainda estivesse lisa. A jovem decidiu ficar com sua roupa de sempre, para que caso houvesse uma emergência, saíssem correndo na direção da missão mais rapidamente, embora quisesse ficar com roupas mais leves.

Prepararam pipoca com manteiga e pipoca com leite condensado. Refrigerante trincando e água geladinha em uma jarra na mesinha. Chegou o horário. Sentados, já comiam como desesperados toda a pipoca, um pegando mais que o outro, achando que o outro ia acabar com tudo muito rápido... Resultado? As cinemáticas dos distribuidores e estúdios que fizeram o filme nem haviam acabado, mas toda a pipoca que prepararam... sim.

Riram como idiotas e esperaram pelo filme de comédia... que acabou não sendo tanto. Cinco minutos depois de iniciar, aquilo estava chato... muito chato. Dez minutos depois? Plap-Plap-Plap! Samanta estava atrás do sofá, apoiada de quatro, de frente para a televisão.

Na ponta dos dedos. Seus pés estavam tortos, assim como as pernas que pareciam estar em uma emergência segurando xixi. Pele exposta. Sua calça moletom camuflada estava presa pelo elástico da mesma um pouco abaixo do meio das coxas. A calcinha? Um pouquinho acima. Mais acima? Thales entrava com força. Seu pau coberto pela camisinha apertando-o a ponto de moldar cada veia como se fosse a vácuo.

Samanta se mantinha agarrada com as duas mãos no sofá. As unhas afiadas pintadas com a mesma cor dos olhos quase enfiavam no estofado. Não havia tirado sua regata. Mas um seio já havia escapado do sutiã que foi propositalmente colocado mais folgado. Rosto um pouco baixo. Mordia o lábio inferior. Olhos fechados resistindo à loucura que cada penetrada em sua buceta apertada sendo arreganhada lhe gerava.

Thales tinha o controle e enfiava tudo sem pena. Mãos na cinturinha, puxando-a para si e sentindo-a estremecer sempre que chegava no mais profundo que conseguia. A mão direita saiu e foi ao rosto da namorada. Por baixo, ergueu-o na direção da televisão. Samanta mantinha os olhos fechados para continuar resistindo e controlando seus gemidinhos baixos, com vergonha de ser ouvida por qualquer vizinho ao lado, embora o único presente no prédio fosse Nino dois andares acima. O restante estava no campus.

— Tá legal o filme, né? — provocou, Plap-Plap-Plap! metendo com vontade, enquanto mantinha o rostinho da jovem erguido.

UhuMnNnmm... — gemeu em resposta. Ainda mordia com força os lábios. Sentir aquela mão sob seu rosto, tocando o pescoço era um complemento que começava a perceber que iria pedir sempre com o prato principal.

— Não ouvi — sussurrou provocando novamente, um sorriso quase perverso se formando.

Plap-Plap-Plap!

— Táhff... nhf legal! — gemeu baixinho e sensualmente novamente, mas respondeu.

Até o momento, as costas da jovem estavam retinhas como uma mesa, embora um pouquinho funda como uma cumbuca ou prato raso. Era mais empinadinha na bunda mesmo, dando a curva que os olhos do namorado adoravam admirar. Mas, Thales ao escutar a resposta, subiu a mão, erguendo o rosto dela junto do corpo que acompanhou, mudando a posição para uma mais em pé.

Subiu a cabeça até conseguir descer a própria para sussurrar bem fundo do ouvido direito, uma pergunta assoprada, Plap-Plap-Plap! enquanto continuava penetrando-a:

— Tá gostando dele? — Sua palma assumia o formato do pescoço. O rosto da jovem delirando, voltado ao teto. Segurava firme, mas com cautela.

— T-tôOoh...

— Tá? — gemeu baixinho quase beijando o ouvido.

Plap-Plap!

— T-t... Tô! — Sentia a outra mão segurando a cintura, puxando-a para trás. Samanta ajudava, indo para trás com o popoti, causando colisões mais fortes e fundas... Gostosas.

— Não ouvi.

— T-... Tá gostoso. T-tá muito gostoso — gemeu com vergonha e nem lembrava-se mais que a pergunta era "sobre" o filme. Thales sorriu e soltou-a. O tronco dela caindo como um paraquedista. Sua estabilidade inteiramente deixada e confiada ao toque e controle do seu homem.

Abraçou o apoio do sofá. Suava. Os peitos saltavam. Os sons aumentavam. A boquinha apertava, não só a de baixo. Pá! um tapa ecoou. Uma marca na nádega direita ficou. Uma contorção de rosto se apresentou, e Thales continuou botando com pressão para satisfazer a mulher que já imaginava vestida de branco dizendo "sim" em frente a um pastor.

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