Crônicas Divinais Brasileira

Autor(a): Guilherme Lacerda


Volume 1 – Arco 2

Capítulo 10: O Eleito do Sistema

Estava nu ao despertar.

Cada uma das pálpebras devia pesar uma tonelada e, por conta disso, ele abriu vagarosamente os olhos. O ambiente mudara outra vez, sendo provavelmente a escuridão sem fim por detrás do rasgo de onde os deuses vieram.

Não havia luz, mas ele enxergava de algum modo, deitado no vazio, sem qualquer noção de espaço ou tempo.

— Por séculos os mortais me reverenciaram como a deusa da estratégia em batalha — disse-lhe uma voz que acalentou seus ouvidos —, mas contar que você seria tão efetivo em distrair Arimã para mim… Tenho de admitir que superou minhas expectativas, Akito Urushibara.

Atena pairava acima dele, os cabelos presos numa trança, vestida numa camisa preta lisa que se ajustava perfeitamente ao seu corpo esguio, jeans confortáveis, um par de óculos de armação cinzenta e sapatos escuros. Um estilo simples e discreto, mais adequado ao cenário urbano de Fantasia do que a uma batalha divina.

— Quer dizer que eu sobrevivi?

— O quê?! — a deusa espantou-se. — Claro que não. Você está obviamente morto, mas ainda assim merece os parabéns. Sobreviver a um golpe direto de um deus é para poucos. Mesmo tendo perecido em razão dos ferimentos logo depois.

Humpf.

— Ele me matou com um peteleco, igual a um inseto. Não sei se há muita honra nisso.

— Detalhes. Além disso, quem busca por mortes gloriosas são as valquírias. Eu prefiro eficiência.

— Certo… — ele teria assentido, mas não tinha controle do corpo, ou da alma, ou do que fosse. Apenas permanecia deitado, exibindo sua nudez para a suposta divindade, mas de alguma forma, naquele espaço, não lhe parecia escandaloso. — E o que era aquilo contra o que você estava lutando?

— Arimã — ela respondeu, avaliando-o. — O deus da escuridão e contraparte maligna de Ormuz ou Ahura-Mazda, o deus da luz na mitologia dicotômica do Zoroastrismo. Ele é um deus herege e eu não repetirei o nome pelo qual ele mesmo se chama.

— Deixe-me ver se eu entendi. Aquilo era um deus?

— Sim.

— E você também é uma deusa?

— Sou Atena, a deusa da sabedoria e da guerra.

— Atena? Aquela dos mitos gregos?

— Exato.

— E você sabe que ninguém mais acredita nisso?

Um pequeno sorriso brotou nos lábios dela.

— Os mortais acreditarem ou não, interfere no grau de autoridade que eu posso exercer sobre o mundo. Não apaga a minha existência.

— Muito interessante — Akito revirou os olhos em deboche. — E eu estou morto?

— Achei que já tínhamos esclarecido isso — a deusa censurou-o, ajeitando os óculos de que não precisava.

— Por que você veio me receber após a morte? Por que não Jesus, ou Buda, ou Amaterasu?

— A natureza do Deus Cristão é diferente da minha, mas você ainda pode se encontrar com ele. Tudo depende das suas escolhas. Buda, qualquer um dos mortais ou deuses que receberam esse título, repousa numa esfera mais iluminada à qual você já não pode mais alcançar. Quanto à Amaterasu, posso enviá-lo para ela se quiser, eu apenas capturei sua alma nesse espaço quando você morreu para recompensá-lo pela ajuda na batalha.

— Quer dizer que eu tenho uma escolha? — ele perguntou, enchendo-se de esperança.

— Todos os mortais têm uma em vida. Você escolheu se sacrificar e por isso é um homem abençoado, apesar da falta de fé.

— E como você espera que eu tenha fé? Sou fraco e desprezado pelos meus iguais. Obrigado a conquistar pelo sofrimento o que é natural aos outros.

— Você não é fraco, pare de se vitimizar. Apenas nasceu com pouco Prana na alma. Isso não significa nada.

— Significa tudo!

— Não — Atena insistiu. — Alguém está manipulando vocês, Caçadores. A Babel Verdadeira foi erguida pelos deuses para que os humanos se habituassem ao despertar do Anima, independente da natureza de seu poder. Vocês deveriam treinar seus corpos enfrentando os desafios da torre à espera do verdadeiro inimigo.

— Quem é o verdadeiro inimigo? — ele quis saber.

— Tudo a seu tempo. Por enquanto, o que você precisa saber é que li as suas memórias e descobri que essa classificação de Caçadores — ela fez aspas com as mãos — e esse sistema de reis celestiais corromperam o propósito inicial do Conselho da Eternidade. Os poderosos não evoluem em sua soberba e os fracos estão condenados a nunca se fortalecerem. É por isso que após tantos anos tão poucos andares da torre foram completamente explorados.

— Quer dizer que você estava investigando isso?

— Sim e também a presença de uma criatura na masmorra que tem aberto passagem aos deuses hereges. Um carniceiro de deuses, é como ele se autoproclama.

— O que é um deus herege? — Akito perguntou de súbito.

— Uma divindade que se rebela contra o Conselho da Eternidade, a assembleia de todos os deuses.

Ele sentiu um leve desconforto.

— É muita informação.

— De fato — Atena meneou a cabeça em resposta. — Mas você não precisa mais se preocupar com isso. Poderá descansar eternamente no Reino Divino ou no Paraíso Celestial. Pode seguir em frente para o Além-desconhecido, ou eu posso reencarná-lo em algum dos outros mundos da esfera de Nalgrim, onde seu poder será reconhecido e mais bem aproveitado. Heregrim, por exemplo, é o que você descreveria como um mundo de fantasia com anões, elfos e feitiçaria. Que tal recomeçar?

Ele ponderou um instante, cansado de lutar numa cidade onde o rejeitavam.

— Você não pode me mandar de volta? — perguntou, surpreso com as próprias palavras.

Por quê? Por que eu quero voltar? Diante daquele monstro apenas chorei de medo e frustração. Eu sou fraco, não importa o treinamento ou o orgulho de que me cerque. Sou a pior arma da humanidade.

— Por que voltar, Akito? — a deusa ecoou sua dúvida. — Para sofrer novamente com o desprezo na cidade da masmorra?

— É pela minha irmã — ele respondeu, lembrando-se da promessa que fizera a seu pai. — Eu tenho de reencontrá-la. Preciso salvar minha família.

Atena sorriu para ele.

— Sempre se sacrificando… Você não é fraco e não precisa se fechar no próprio orgulho.

— Como sabe o que eu estava pensando?

— Eu posso ler sua mente. Você não é o mais fraco, no momento é a principal arma dos deuses para destruir a podridão que se apossou de Fantasia. Vou mandá-lo de volta por esta hiperdimensão, o caminho dos deuses, mas você não poderá voltar enquanto for de carne outra vez. Apenas seres de espírito podem trafegar aqui e me encontrar desta forma.

— Obrigado pela segunda chance…

— Ainda não terminei — ela o interrompeu. — Como sua recompensa eu o acolho como sua deusa patrocinadora.

— Deusa patrocinadora? — ele se espantou.

— Alguns Caçadores recebem patrocínio dos deuses na forma de dádivas. Os últimos foram o grupo dos monarcas, que obtiveram a benção de Hórus.

Os Caçadores mais poderosos da história depois do meu pai!

— Isso mesmo, Akito. E como minha dádiva eu franqueio a você acesso ao sistema.

— Acesso ao quê?! — ele queria saber mais, porém a escuridão se fechou a sua volta.

— Tudo ao seu tempo, Akito Urushibara — a deusa se despediu com um breve aceno.

— Não, espere! Atena!

Já era tarde, novamente a escuridão o engoliu.

***

Ele despertou numa cama de hospital.

A enfermaria era uma construção modesta, com paredes de adobe e teto de palha. Akito sentiu a luz do sol entrar suave pelas janelas, criando um ambiente tranquilo. Olhando ao seu redor, discerniu prateleiras com ervas secas e estratos naturais nas paredes, exalando um aroma reconfortante, além de mais duas camas de madeira simples, cobertas por colchas macias.

Jenna cochilava ao seu lado, com um livro aberto repousando sobre os joelhos, os braços pendendo ao lado do corpo e o peito subindo e descendo levemente numa respiração pacífica. Sem chamar a atenção dela, o rapaz testou os braços, ciente de que deveriam estar quebrados, assim como algumas costelas, mas, para a sua surpresa, ele conseguiu apoiar-se neles para se sentar.

Observando mais atentamente, notou que o modesto edifício localizava-se na praça de uma vila idílica, com ruas de paralelepípedo que serpenteavam por entre casas de madeira, pintadas em tons quentes, com telhados de palha. No coração daquele pitoresco refúgio, não muito distante dele, erguia-se uma gigantesca árvore, provavelmente centenária, de raízes-fortes e copa verdejante, com uma face sábia esculpida em seu tronco.

A expressão dela era bondosa e serena, como se observasse o povoado com zelo paternal, e uma barba de líquens, que se fundia harmoniosamente com a casca áspera da árvore, pendia-lhe do queixo de madeira. O ruído suave dela cantarolando ao vento ressoava pela janela da enfermaria, criando uma atmosfera de conexão com a natureza que abraçava a todos os que buscavam cuidados.

— Eu não acredito! — Jenna interrompera a disposição contemplativa de Akito ao exclamar de olhos arregalados.

— Olá, Srta. Spencer — Akito cumprimentou numa voz cansada. — Você poderia me informar que horas são e onde estamos?

Ainda perplexa pela visão a sua frente, ela limpou um fio de baba que escorrera da boca e estendeu lentamente a mão para apertar o ombro dele.

— Vou considerar este um gesto amistoso — Akito falou, sorrindo. — E não que você esteja tentando quebrar algum osso meu.

— Raios o partam, Urushibara — ela quis dar um sorriso enquanto recolhia a mão, mas seu rosto se desfigurou numa careta engraçada: meio alívio e meio desagrado. — Tenho de conferir se você está mesmo vivo e não é um fantasma.

— Considerando nossas últimas interações, vou tomar como um avanço o fato de você estar preocupada com o meu atual estado. Que dia é hoje e onde nós estamos?

Ela o fitou de olhos semicerrados.

— Se você tivesse lido com atenção o mapa que Corrin lhe entregou, saberia que estamos no ponto de descanso, bem no centro do andar. Passaram-se dois dias desde que te encontramos desmaiado na floresta. Por sorte a preocupação do mestre nos fez chegar antes dos monstros.

Ela se ajeitou na cadeira, mas continuou a avaliá-lo com bastante cautela.

— A vila se chama VerdeLar. Antes era o território do chefe da Floresta do Inferno. Aquela árvore no centro da aldeia era o monstro mais poderoso daqui, mas ao derrotá-lo os Caçadores purificaram-no e ele se tornou o guardião.

— Bonita história — Akito bateu palmas ao desfecho. — Guardarei na memória a referência de que um monstro purificado pode ser benigno ao ponto de criar um local de descanso tão agradável.

— O que houve com você? — ela perguntou, batendo o pé ansiosamente.

— Para ser sincero, eu também não me lembro de todos os detalhes — o rapaz deu de ombros, ciente de um estranho vazio na memória. — Mas tenho certeza de que fui emboscado em razão do contrato de assassínio e depois atacado por um monstro.

— Eu… — a vice-mestre entrelaçou os dedos, apertando-os até que os nós ficassem brancos — acho que fui dura demais com você. Nem sei porque tomei as dores de Nicol Chevallier, ela é nossa inimiga, assim coma a hierarquia de Atlas e dos quinze reis. Foi estúpido da minha parte deixar um Caçador novato vagando sozinho pela floresta, ainda mais quando eu vi aquele monstro que você cortou ao meio.

— Não fui eu quem matou ele — esclareceu Akito, tateando o próprio corpo em busca de ossos quebrados e ferimentos graves, sentindo a maciez das bandagens untadas com estratos naturais para a cicatrização dos ferimentos. — Usei Aglavros para atraí-lo enquanto um tal de Arcandros me torturava. Perdi algumas unhas, levei descargas elétricas, mas não tenho certeza do que aconteceu com o monstro. Acho que ele e o assassino se mataram durante a luta.

— Pensamos que estivesse morto ao encontrá-lo.

— Morto? — a palavra acendeu faíscas na mente dele, mas foi insuficiente para incendiar as cinzas da memória. — Não, sinto que estou exatamente onde devia estar.

— Tem algo de estranho, isso sim — ela apontou. — Eu te chamei de Caçador novato e disse que foi uma estupidez vagar sozinho pela floresta, mas você não veio com nenhuma bravata ou desafio.

Akito suspirou, aconchegando-se na cama para que as costas ficassem bem confortáveis sobre o travesseiro.

— Eu quase morri, Jenna. Ou algo assim. Foi isso o que aconteceu. E às portas da morte eu chorei de medo e raiva por saber que eu não cumpriria a promessa de cuidar da minha irmã. De que me adiantaram as bravatas e o orgulho? Apesar do que disse o meu mestre, se os Caçadores de Fantasia enfrentam monstros como aquele, eles não são crianças num jardim. Eu tenho que ficar mais forte.

O queixo dela caiu frente àquela confissão.

— Não faça essa cara! — ele a repreendeu. — Nós somos aliados, vou guardar a fanfarronice para os reis celestiais.

— Está bem — a vice-mestre ergueu as mãos em rendição, deixando escapar um riso áspero. — É só que humildade não combina com você.

— Continuo levemente atordoado pelos eventos recentes. Prometo que voltarei ao normal amanhã. Estou com fome, aliás. Você tem alguma coisa para eu comer?

— Pensei que o rei demônio devorasse jovenzinhas inocentes? — ela provocou.

— Não estou vendo nenhuma, só uma mulher gorila, e já tive minha cota de gorilas na masmorra.

Ela lhe deu um soco.

— Ai! Acho que mereci essa.

— Mereceu, sim — sua companheira respondeu com um meio-sorriso —, mas como está mais tolerável, deixarei todos os ossos intactos, desta vez. Vou chamar o curandeiro, ele vai te examinar e servir o almoço. Tenho que avisar o mestre da guilda também, você vai precisar fazer um relatório completo para ele com o que sobrou das suas memórias assim que estiver recuperado.

— Tudo bem e muito obrigado.

Ela o olhou torto.

— A humildade não combina mesmo com você.

Passados uns minutinhos um idoso calvo e barrigudo, de rosto gentil e barba branca cerrada, entrou no cômodo, vestido numa longa túnica verde de manga larga e muitos bolsos. Ele era o responsável pela enfermaria de VerdeLar e, após um breve exame, felicitou Akito pela recuperação veloz, cogitando dar-lhe alta no dia seguinte.

No almoço, serviu uma tigela cheia de um mingau meio sem gosto e um copo d’água, que o rapaz, acostumado a não desperdiçar comida, por pior que fosse, comeu sem reclamar. Depois, ele trocou as ataduras e lambuzou o torso do jovem espadachim com seus unguentos naturais, mas o filho do deus da guerra não viu nenhum gear de cura e recuperação. Por fim, aconselhou-o por uma tarde de repouso antes de se retirar, avisando que poderia chamá-lo quando quisesse por uma campainha ao lado da cama.

Sozinho, Akito sentiu que tinha algo a fazer e, resgatando um fragmento de memória do fundo da mente estilhaçada, ele soube do que precisava, sem entender de onde vieram aquelas lembranças.

— Sistema, conectar!

Uma tela azul intangível surgiu logo a sua frente com algumas informações numa fonte rebuscada de letras brancas:

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Permissão de Administrador Requerida!

ATENA concedeu acesso.

 

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Bem-vindo ao Sistema Apothéōsis!

 

Ficha de Caçador – Ocupação: Guerreiro Nv. 05

 

Atributos  Habilidades  Equipamentos  Talentos  Missões¹

 

ATRIBUTOS

ATRIBUTO

VALOR

FORÇA

16 (+3)

AGILIDADE

18 (+4)

RESISTÊNCIA

20 (+5)

SABEDORIA

18 (+4)

INTELIGÊNCIA

12 (+1)

CARISMA

12 (+1)

PRANA

5 (-3)

SANIDADE

70/100

SORTE

90/100

HABILIDADES

 

Aglavros: Gear com o poder invocar a espada Aglavros, um sabre de esgrima de lâmina pontiaguda, guarda circular e punho esguio. Simples e sem adornos.

 

Broken Chain: Habilidade que permite quebrar o limitador do extinto de sobrevivência, convertendo energia vital em poder.

 

Changeling (derivado da Visão Perfeita): O usuário é capaz de usar sua percepção para analisar e roubar as técnicas de seus oponentes. Ele domina a maioria dos estilos de espada ou técnicas de combate após alguns poucos segundos. Uma vez que entende as habilidades a serem replicadas, é possível até mesmo reproduzir suas técnicas avançadas e desvendar os mais profundos segredos da arte marcial.

 

Quinteto de Espadas

Madoka: O usuário recebe um ataque direto, absorvendo a carga para então girar, como se estivesse fazendo um círculo, e mandar o golpe de volta num contra-ataque.

Sayaka: A técnica mais rápida do Quinteto de Espadas; O usuário realiza um golpe de espada com tal velocidade, que ultrapassa a visão dinâmica de uma pessoa, fazendo parecer como se fosse um corte invisível.

Homura: Concentrando toda a energia na velocidade de seu jogo de pés, o usuário cria uma pós-imagem de si ao se esquivar. Confundindo o adversário, sua miragem desaparece ao ser atingida e ele desfere um corte à queima-roupa.

Kyoko: Uma investida em que o usuário usa a força de seus braços e pernas junto da velocidade de avançar numa carga ao encontro do adversário, concentrando todos os vetores de seu poder direcionados na ponta da espada, concedendo-lhe o maior poder ofensivo dentre todas as técnicas do Quinteto de Espadas.

Tomoe (Espada Solitária): Uma técnica de espada destinada a um contra-ataque. O usuário precisaria evitar o ataque de seu oponente usando apenas seu corpo, sem mover a espada ou se afastar do ponto que deseja atacar. Tomoe requer uma postura incomparável para escapar dos ataques do oponente, realizando-se movimentos mínimos, bem como alcançando a solidão ao dissipar o mundo material ao redor. Nessa técnica só há lugar para o usuário e a espada.

 

Visão Perfeita: O usuário é capaz de ver através do estilo de luta de seus oponentes, usando sua incrível percepção para compreender suas personalidades, descobrir sua linha de raciocínio e prever seus movimentos com antecedência.



TALENTOS

 

Nenhum adquirido.



EQUIPAMENTOS

 

Nenhum item relevante.



Na aba missões havia uma mensagem:

 

MISSÕES

 

Missão Diária – Treino para a Ocupação Guerreiro!

Objetivos:

Flexões de Braço: 00/100

Abdominais: 00/100

Agachamentos: 00/100

Corrida: 00/10 km

Não ligue o ar-condicionado, para ter disciplina!

Aviso: Se a missão diária estiver incompleta até a 00h00 do mesmo dia em que foi requisitada, penalidades serão dadas ao usuário de acordo.

 

Em seu íntimo, ele sabia que não poderia falar sobre aquilo com mais ninguém, mesmo seus aliados. Era uma dádiva de sua patrocinadora, ainda que as memórias estivessem por demais fragmentadas para se lembrar o que aquilo realmente significava.

Mas de uma coisa tinha certeza: ele era a lâmina que destruiria a corrupção em Fantasia e, como tal, precisava estar afiado.



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