A Voz das Estrelas Brasileira

Autor(a): Altair Vesta


Volume 3 – Parte 3

Capítulo 76: Nova Cruz

A garota abriu a porta de madeira, que deliberou um forte rangido tanto no interior do chalé quanto no exterior, rodeado por um jardim cheio de árvores secas.

Agraciada pela luz solar, esticou o corpo inteiro, soltando estalos consecutivos nas juntas. Depois de bocejar, assentiu consigo, desceu os três degraus e dirigiu-se à trilha de terra.

Os cachos predominantes do cabelo volumoso, até alcançar os ombros, saltitavam a cada passo no declive.

As sardas da pele escura recebiam destaque graças aos raios luminosos, assim como os olhos castanho-escuros adquiriam bordas levemente puxadas à coloração avelã.

Caminhou bastante até certificar-se de que todos os sentidos corporais haviam despertado.

Levou alguns minutos para descer toda a ladeira, chegando nas margens de uma grande lagoa. Avançou sobre o pequeno píer, que rangia tanto a ponto de fazê-la sentir um frio na barriga.

Cuidadosa, alcançou a região espaçosa da passarela, sustentada por largos pilares.

Havia um banco de madeira quebradiço e um grande poste de luz, que na maioria das vezes não funcionava — ou acendia e ficava piscando de forma assombrosa.

Apesar da simplicidade e da ausência de modernização, a garota sentia enorme apreço à vista.

Podia sentir o perfume da natureza, escutar as delicadas ondulações da fraca correnteza e ser refrescada pela brisa gelada.

Apoiou as mãos sobre o guarda-corpo e ali permaneceu durante bons minutos. Uniu os cílios e relaxou as sobrancelhas, no intuito de aproveitar ao máximo a experiência matinal.

Comediu a respiração em arquejos profundos, sempre inspirando pelo nariz e soltando o ar preso pela boca.

Era como um ritual para ela. Podia acalmar o coração e obter todas as energias positivas, em prol de iniciar um novo dia.

Passado o momento introspectivo, ofereceu uma olhadela derradeira ao outro lado do bosque e, em seguida, à abóbada celeste.

Poucas nuvens brancas flutuavam no oceano anil. Em pouco tempo, o sol já poderia ser encontrado sobre a profusão de arvoredos.

Antes disso, pensou, deveria realizar suas tarefas corriqueiras.

Corrupiou-se de maneira a fazer a borda com babados do vestido azul-claro rodopiar no mesmo compasso. Provida de cautela, atravessou a passagem do píer de volta à trilha florestal.

Acessou outro trajeto, onde pôde se entranhar em matas mais abundantes com árvores tão grandes quanto as próximas de sua morada.

Também continham bastante folhas, algumas ostentavam flores, incumbidas de anunciarem a presença da primavera.

Detalhes percebidos por sua minuciosa observação, à medida que procurava o corpo perfeito para executar a tarefa diária.

Após alguns minutos, portanto, alcançou uma região ligeiramente desmatada.

Encontrou o tronco de maior grossura, entre dois arrancados próximos da base, onde as raízes subiam o solo e se espalhavam por alguns metros na extensão.

Parou defronte o caule lenhoso, o fitou durante alguns segundos e respirou fundo.

Voltou a fechar as vistas, uniu as mãos ao entrelaçar os dedos e realizou uma breve prece àquele pedaço de vida.

Em agradecimento, entoou um “amém” em voz alta.

Ajustada a visão e o pensamento, abriu a mão destra. O brilho branco-azulado irradiou da marca no pescoço, escondida pelas mechas cacheadas.

A influência corpórea criou uma onda de pressão ao redor de sua estatura, fazendo com que os fios capilares e a barra do vestido levitassem.

Quando a luminescência cerúlea dominou todo o ambiente, uma esfera alva surgiu sobre a mão aberta, com os dedos contraídos.

Da energia calorosa, surgiu um cabo que adquiriu a forma de couro até a extremidade superior. Dali originou-se uma lâmina curvilínea.

Assim que os detalhes finais — como espessura da chapa metálica, grossura da empunhadura e amolação do fio cortante — foram concluídos, toda a onda luminosa desapareceu; tanto da palma quanto do pescoço.

A levitação ao seu redor também cessou.

Empunhou a arma branca com firmeza, a girou algumas vezes em prol de se acostumar a seu peso.

Encarou o rútilo do releixo por alguns segundos, como se buscasse alguma conexão com seu corte.

Preparou-se, ajeitou a postura e levou a outra mão ao cabo. Usou toda a força para acertar o fio contra a madeira. Regressou, preparou e repetiu o processo. Inúmeras vezes fez isso, até que o tronco começasse a ser cortado.

Suava bastante, porém não se incomodou.

Parou diversas vezes durante intervalos específicos, a fim de recuperar as forças nos braços.

Levou mais de meia hora até conseguir completar o trabalho de derrubar o arvoredo, trazendo poeira e terra para o alto durante a colisão com o solo.

Só depois disso levou o dorso do braço a secar o suor acumulado na testa, agora capaz de retomar boa parte do fôlego.

Avançou três passos. Agachou-se. Subiu o machado e o desceu na sequência, dando início ao segundo processo de cortes.

Com o tempo, na iminência da chegada do sol à plenitude matutina, dividiu o grande tronco em diversos pedaços. Desses fragmentos, os filetou no intuito de aumentar a quantidade de material.

Passada a nova etapa, apanhou uma porção do que havia dividido sob os braços e conduziu de volta à casa, a alguns metros dali.

Ajeitou tudo na pequena varanda. Refez todo o caminho umas quatro vezes, até trazer tudo que conseguiu cortar na floresta.

Com a estrela da vida bem no alto, anunciando a chegada da tarde, fincou a lâmina sobre uma das madeiras e sentou-se no último degrau — no sentido da entrada.

Apoiou as mãos sobre o plano avariado, esticou o torso inteiro e exalou um profundo suspiro.

Olhou para o céu novamente.

Aproveitou o instante de repouso a fim de pensar no que faria para o almoço.

Ponderou quanto aos suprimentos disponíveis, nada confiante com a provável necessidade de caçar algum coelho ou, caso muito sortuda, um veado nas proximidades.

Todavia, os devaneios foram soprados junto ao vento quando o ranger carrancudo da porta na retaguarda lhe chamou a atenção.

Fitou sobre o ombro, embora já soubesse sobre quem se tratava. Ao ver a mulher sair do chalé, não esboçou alguma reação vigente na faceta.

Manteve as sobrancelhas bem delineadas, assim como os lábios parcialmente escondidos pelos ombros bronzeados.

— Bom dia. Acordou cedo, como sempre — disse a mulher, que, ao contrário da menina, tinha um benévolo sorriso.

O cabelo ruivo e cacheado, semelhante ao da garota, caía até metade das costas e possuía uma franja que cobria a testa.

Apesar disso, a jovem conseguia ver resquícios do símbolo estampado no centro daquela região, como desfoque aos brilhantes olhos castanho-claros.

Antes de receber qualquer resposta, ela encarou os vários filetes de madeira repousados ao lado da passagem. Por alguma razão, deliberou-se um gesto desaprovador com a cabeça, munido dos supercílios arriados.

O foco estava no machado muito bem polido e de ótima qualidade. Era possível definir isso só de o observar com o canto dos globos.

— Eu disse para você não usar mais seus poderes, não disse? — mussitou com certa melancolia. — Até quando não vai me escutar?...

— Os machados que temos são ruins. Os que crio são bem melhores e é mais fácil de cortar a lenha. — A garota tornou a encarar sua frente, sem perder a postura relaxada. — Ninguém ‘tá vendo mesmo... Não tem problema se nos ajuda, não é?

— Quantas vezes vou precisar repetir a mesma história, minha filha? — A voz da mulher ganhou tons de circunspecção. — Precisamos desapegar destas energias. Aquela batalha terminou. Se nos apoiarmos nisto até o fim, então...

— ‘Tá bom, mãe, ‘tá bom. Não precisa repetir. — Virou o rosto, de olhos fechados. Prendeu outra reclamação no pensamento. — Preciso caçar algum animal pro almoço.

— Não precisamos. Ainda temos comida enlatada e alguns cogumelos.

— Eu quero comer carne de verdade. — Puxou o machado da madeira e levantou-se num salto veloz, já na trilha de terra. — Prometo que não vou usar muito desses poderes. Por elas...

A última frase não pôde ser escutada pela mulher, que também não conseguiu vê-la segurar a cruz dourada carregada por um cordão.

Sem ter muito o que fazer, a genetriz fechou os olhos e cruzou as mãos, no ato de entoar uma prece.

“Por favor, protejam-na”, o pedido atravessou sua cabeça num turbilhão. “Pelo menos façam isso por mim, já que eu não consigo...”

Apertou os olhos fechados, depositando toda a sua fé nas entidades superiores as quais acreditava.

De qualquer forma, soou tão entristecida quanto clamorosa. Encarou-a mais uma vez, até ver que sua silhueta desapareceu em meio à floresta seca da região inicial.

— Minha querida Judith...

Sua voz se perdeu na brisa fresca.

A garota prosseguiu até a área florestal de maior abundância na vegetação. Analisou os arredores, em busca de qualquer sinal sobre um animal nas adjacências.

Carregava o machado com a mão voltada para o alto, o que a permitia abrir e fechar os dedos sem deixar o cabo cair.

Olhava de um lado a outro, atenta a quaisquer movimentações extravagantes. A mão esquerda já prontificada a criar outro objeto, caso necessário.

Não descumpriria a promessa feita à sua mãe, porém priorizava o sucesso na caçada para que pudesse se alimentar de maneira devida.

Fazia tempo que não comia algo fresco, gostoso e energético. Mais alguns dias naquela pegada e, de certo, morreria de desgosto e, talvez, fome.

“Se eu não achar nem um passarinho hoje, eu desisto”, exasperou na própria mente, a testa franzida.

Tinha caçado algumas vezes, embora muitas dessas sem sucesso algum. Já conseguiu capturar coelhos, o que a fazia salivar só de remeter o quão delicioso era se alimentar de carne animal.

“Ah, droga! Se concentra!”, balançou a cabeça para os lados de novo, em prol de não se perder nas armadilhas construídas pela mente insaciável.

Foi nesse momento que um estranho farfalhar a obrigou a findar a caminhada.

O coração disparou de súbito, suor começou a ser produzido em profusão. Parou de fazer os movimentos repetitivos com a mão, concentrada na nova análise do perímetro.

Constatou que o barulho veio da esquerda, então focou em se esconder atrás de uma das árvores naquela orientação.

De esguelha, encarou a lebre saltitante entre as folhas divididas, também a procura de algo para se alimentar.

Judith arregalou os olhos, fascinada com aquele animal, visto por ela pela primeira vez. Parecia um coelho, só que bem maior e proveniente de saltos tão alongados quanto.

Se pudesse racionar com qualidade, seria carne para mais de dois dias e serviria tanto o almoço quanto o jantar.

 Lambeu os beiços só de pensar na fartura ao alcance das mãos. O problema seria pegar um bicho que aparentava ser tão rápido quanto seu primo menor.

“Será que consiga acertar?”, olhou o machado, já ponderando se jogá-lo contra o alvo seria uma boa ideia. “Na última vez eu fiz um arco e flecha e ela ficou doidinha...”

Não guardava boas lembranças da tal experiência, portanto preferiu arriscar no que já tinha em mãos.

Avançou entre os troncos com cautela, a fim de não causar ruídos que pudessem espantar o animal.

Encontrou-o parado, de costas, enquanto cheirava algumas plantas a procura de comida.

“Isso... fica aí”, fechou um dos olhos, travando a mira no pescoço dele com a lâmina posicionada à frente do rosto.

Gastou alguns segundos até controlar a respiração. Cessou a tremulação responsável por desequilibrar a mira.

Levantou o rosto, posicionou-se ereta e na iminência de mover o braço para atirar... desistiu e voltou a esconder-se atrás do tronco.

“Não dá, é impossível!!”, exalou uma forte lamentação ao partir para o plano B.

Desistiu do machado e abriu a mão canhota, exercendo a utilização do Áster criador. O arco foi criado em dois tempos, junto com uma pequena aljava recheada de flechas.

A mistura de luzes chamou a atenção da lebre, mas a jovem permaneceu quieta até que ele voltasse a fuçar o matagal.

Aproveitou o instante, puxou a primeira flecha e a posicionou na corda do arco. A tensionou até o limite, a passar acima do ombro dominante.

Inspirou todo o ar possível, na iminência de encher o peito e o prendeu durante breves segundos. Por fim, soltou a flecha, certeira na nuca do animal.

Ele tombou com força no solo de folhas secas, já sem vida nos olhos negros. A caçadora comemorou ao cerrar o punho livre, os dentes juntos num sorriso que a própria nem percebeu.

Correu saltitante à presa, já conseguia idealizar a satisfação vivenciada nos próximos dois dias, no mínimo.

Chegou perto o suficiente para analisar o estado do abate. Viu que ele ainda espasmava nas pernas, mas já não deslocava mais o corpo.

Levou o punho cerrado ao peito, um pouco nervosa ao pensar na retirada da flecha para o conduzir até o chalé.

Fechou as vistas e executou outra prece, em agradecimento ao alimento concedido e em apologia por ter finalizado com aquela vida selvagem.

Retirou a seta do pescoço do bicho, que tombou no chão. Soltou um suspiro e apanhou-o pelas grandes orelhas, sentindo o peso do corpo peludo.  

Pronta para retornar e racionar a lebre, a fim de iniciar a confecção do almoço do dia, percebeu outro detalhe estranho pela visão periférica.

Assustada, virou o rosto à esquerda, crente que tinha avistado alguma sombra, apesar de nenhuma proliferação ruidosa.

Pensou ter sido um exagero causado pela mente cansada, mas permaneceu a fitar a localidade específica.

O estranho silêncio invadiu seus ouvidos, incumbido de deliberar zumbidos incômodos que cresceram gradativamente.

Sem que pudesse esperar, o rugido gutural lhe arranhou os tímpanos, fazendo as palpitações cardíacas acelerarem de novo.

Embora não conhecesse o som produzido por todos os animais do mundo, possuía clara certeza sobre nenhum existente ser capaz de replicar aquele som sofrível.

Em seguida, as trevas saltaram das folhas superiores, revelando suas garras afiadas num impulso poderoso.

No susto, Judith jogou-se à frente com a lebre. O ataque poderoso afundou na terra, ocasionando um leve tremor no plano.

Incapaz de reconhecer a criatura envolvida por energia escura, levantou-se o mais rápido possível, desesperada a fim de correr dali.

“O que é isso!!? O que é isso!!? O que é isso!!??”, repetiu incessantemente, conforme acelerou passadas trôpegas pela floresta.

O monstro regressou à postura encurvada e soltou o segundo berro na direção do céu.

Aproveitou o momento para abrir o quanto de distância fosse capaz. Sem ver, tropeçou numa raiz elevada.

Capotou no solo graças à velocidade adquirida durante a maratona desenfreada, até parar próxima de uma pequena cratera, jamais vista naquela região.

Levou alguns segundos para se recuperar, abrindo os olhos vagarosos. Logo de cara, encontrou uma pessoa deitada no fundo do buraco.

Por conta do desespero, só foi apta a destacar seu liso cabelo prateado, de tom levemente azul-claro, além da estatura infantil; estava adormecida, utilizando os pequenos braços como travesseiro sob a cabeça.

— Uma... criança?...

Sequer teve tempo de ponderar algum contexto, pois o enegrecido retornou a caçá-la. Ansiosa, puxou uma flecha, posicionou-a na corda e disparou sem nem mirar.

Por sorte atingiu o peito do monstro... o efeito surtido a espantou. Ao invés de provocar algum dano nele, o objeto somente foi absorvido, até desaparecer por inteiro no espaço.

Tentou não se abalar — apesar das vistas esgazeadas — e abriu a mão canhota.

À medida que o brilho branco-azulado irradiou do pescoço, um silente despertar não pôde ser contemplado. A esfera branca surgiu sobre a palma, ativando o Áster criador.

Desejou no fundo da alma a concepção de um revólver. Não se importava mais com a promessa feita à mãe mais cedo; o importante seria sobreviver ao perigo desconhecido.

No ranger dos dentes, apontou a arma ainda em processo de criação contra a figura distorcida, que se aproximava passo a passo.

Já queria puxar o gatilho quantas vezes fosse, sem pestanejar com relação a crenças ou deveres; tal era a representação do limiar entre vida e morte, várias vezes experimentado em eventos passados.

— Fica longe!! — O indicador fechou na alavanca inferior, mas a produção luminosa ainda não havia terminado.

Tentou arrastar o corpo para trás, porém o buraco estava ali. Sem locais onde podia se esgueirar, restou fechar os olhos diante da boca de trevas daquela criatura, pela primeira vez pensando em sua mãe.

Uma súbita cortina de luz expandiu-se sobre a região.

O agressor recuou, incomodado com a manifestação alva. A garota também não pôde reagir, pois, caso abrisse os olhos, de certo sofreria desagradáveis consequências.

Entretanto, sentiu uma influência congelante a dominar na retaguarda, no instante equivalente ao despertar.

À medida que a claridade perdeu força, Judith conseguiu enxergar a silhueta à sua frente.

De pé, a criança, há pouco adormecida na cratera, mirou a monstruosidade com os dedos da mão canhota em riste.

— Pobre... criatura...

O murmúrio afinado precedeu o disparo de uma lâmina luminosa, que perfurou o peito do alvo.

Quando o foco da jovem inerte no chão foi ajustado, as pupilas enfim acostumadas aos resquícios cintilantes, a imagem lhe trouxe uma onda de choque intensa por todo o corpo.

Não demorou muito até a criatura, em seguida de novos rugidos agoniantes, ser desfeita em partículas sórdidas.

A manipulação energética da misteriosa menina cessou, consoante à eliminação completa do insano enegrecido.

Boquiaberta, Judith encarou as pequenas costas da cerúlea. Logo imaginou ser outra marcada, ainda que a seleção tivesse terminado há tempo — já que ela e sua mãe ainda possuíam suas marcas e poderes.

Queria dizer algo, mas a voz voltou à garganta quando seu rostinho pálido se virou a observá-la por cima do ombro.

Conectada àqueles globos de íris ciano, sentiu a respiração desaparecer num curto intervalo.

O cenário mudou quando, repentinamente, os cílios da misteriosa voltaram a se unir. No fim, seu corpo caiu no chão mais uma vez, numa síncope difícil de ser explicada.

Abismada, Judith piscou diversas vezes, antes de inclinar-se adiante no intuito de aferir o estado dela.

Percebeu que, a valer, havia somente regressado ao estado de dormência.

A respiração apresentava-se branda, a exemplo da feição contornada num fraco sorriso, irradiando seu bem-estar.

Um tanto aliviada — embora não reconhecesse motivo para tal — largou a pistola especial na terra.

Em seguida, encarou a lebre derrubada bem ao lado e depois fitou a responsável por lhe salvar da ameaça inédita.

Daria trabalho levar os dois, pensou com cansaço.

Opa, tudo bem? Muito obrigado por ler mais um capítulo de A Voz das Estrelas, espero que ainda esteja curtindo a leitura e a história! 

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