Volume 3 – Parte 3
Capítulo 73: Raio de Luz

Após tanto mistério por parte de Lúcifer, o terceiro e último ponto de divergência para a recuperação da mente de Norman foi revelado.
Os prédios elevados do hospital destoavam em comparação a região de poucas casas simples e comércio mediano; podia ser comparado, talvez, à grande universidade, mas era só.
A curiosidade, contudo, não cabia a isso. Helen fazia certa ideia do motivo de estarem ali, a interligação aos eventos pós-acidente que o rapaz sofreu.
Bianca, por outro lado, não foi capaz de discernir a importância daquele local, a favor dos ditos estímulos poderosos que o rapaz necessitava.
Essa confusão conduziu-as a encararem o homem na dianteira do percurso. O olhar dele, sempre soturno, parecia ter uma carga elevada de determinação, diferente dos eventos anteriores.
A não ser que o Áster da Telepatia fosse utilizado, jamais saberiam o que passava na cabeça dele.
Tal foco acabou redirecionado ao Marcado de Altair mais uma vez, em virtude da reação repentina de seu corpo.
Um tremor singelo passou a lhe dominar, à medida que os olhos opacos se ergueram junto às sobrancelhas.
A boca, levemente aberta, também apresentou ínfima oscilação no entorno dos lábios.
Foi nesse instante que a universitária, enfim, teve coragem suficiente em prol de indagar:
— Por que o hospital?
O soturno sustentou a quietude durante os primeiros segundos, guiado a encarar o trio de soslaio.
Em vista da reação corporal exacerbada do rapaz, tão poderosa quanto nos eventos da universidade e do cemitério, experimentou a iminência do xeque-mate àquele mistério.
Antes de responder, delegou uma nova olhadela sobre o ombro, sem o intuito de contatar qualquer um dos acompanhantes.
Aquilo também as fez encarar o beco de onde tinham acabado de sair. Depois, procuraram algum sinal equivalente nos arredores.
Não encontraram qualquer coisa relevante.
— Vamos — disse num suspiro rápido.
Helen quase chegou a esticar a mão para ordená-lo a esperar, mas a figura abriu distância em dois tempos.
Em vista disso, resolveu acelerar os passos no intuito de alcançá-lo de novo.
A Marcada de Deneb, ainda um pouco perdida, demorou a avançar na condução do assento móvel, responsável por mover o amedrontado rapaz.
Não demoraram tanto a chegarem na entrada do estabelecimento hospitalar. Dessa vez, sequer precisariam se preocupar com arrombamentos ou invasões, uma vez que os portões sempre podiam ser encontrados abertos.
De qualquer forma, deveriam entrar com o maior cuidado possível. Naquele horário, a movimentação se apresentava escassa e a patrulha exterior também fora reduzida.
Isso facilitou a incursão sem necessidade de discrição, mas isso por si só jamais deveria fazê-los baixar a guarda.
Em silêncio, o quarteto atravessou a entrada e se aproveitou do silêncio a fim de construírem um avanço seguro pelas alas da recepção.
Sem delongas, chegaram ao pátio principal. E a partir dali o colapso mental do Marcado de Altair tornou-se pungente ao extremo.
Da boca entreaberta, um gemido sofrível escapou, semelhante ao ocorrido em casa nos dias anteriores.
Suas cuidadoras externaram a inquietação nos semblantes, incapazes de fazer algo para remediar o estado desequilibrado de seu emocional.
— Vamos começar — Lúcifer disparou, sem quaisquer embargos.
— Espera um pouco! — A mais velha retrucou. — Por que o Norman ‘tá desse jeito!? E como vamos fazer agora!?
— Vou precisar de vocês duas. Eu defenderei o perímetro, caso degenerados venham. — O homem respirou fundo antes de completar: — Devemos nos apressar. Este local é o mais perigoso...
Sua explicação foi interrompida, assim que o grunhido ressoado por Norman se transformou em um grito de desespero.
— Maninho!
Bianca correu à frente da cadeira de rodas para o abraçar, mas o cacheado moveu os braços de maneira abrupta e a afastou.
Na sequência, as mãos contorcidas tomaram o caminho da cabeça, enfurnadas nos cachos bagunçados acima das têmporas. Os olhos desprovidos de luminosidade se arregalaram ao limite.
Houve a preocupação, por parte do enigmático, de que seus gritos atrairiam possíveis autoridades ou até acordariam pacientes àquela hora da madrugada.
No ponto de vista das meninas, nada além do descontrole repentino dele importava.
Pela primeira vez desde a mudança de decisão, acarretada após dois dias inteiros de divagações aprofundadas, Bianca ameaçou se arrepender de ter criado aquele cenário.
O garoto parecia ter sua dose de sofrimento elevada a cada ritual, chegando ao ponto de perder completamente o controle como jamais havia ocorrido.
O sentimento culposo passou a afetá-la de forma gradativa. O exaspero se tornou contagioso, na iminência de fazê-la perder o compasso natural da própria respiração.
Tudo de pior que poderia imaginar ocorria bem ao alcance dos olhos.
“É tudo culpa sua”, pensou nas profundezas mais obscuras da mente, a ponto de cerrar os pequenos punhos e ranger os dentes.
— Demoramos demais... — resmungou o soturno, munido de um rápido estalo de língua. — Agora vai ser impossível adentrar o subconsciente dele... Esta é a divergência que remete ao seu primeiro encontro com a atual Rainha.
Ao enfim ser elucidada a razão para tamanha discrepância comportamental, as garotas reagiram com espanto.
Não só por isso, mas, também, graças à faceta irritada de Lúcifer, algo nunca imaginado graças às interações precedidas até aquele ponto.
Fato era que, a partir de então, o cenário ganhava uma complexidade anormal. Nem o próprio motivador do evento em questão sabia como agir a respeito.
No entanto...
— Você foi esperto ao mudar as rotas por aqueles becos, eu diria. — Uma nova e afiada voz irrompeu entre o esbravejo miserável, chamando a atenção dos três sãos do local. — Mas finalmente encontrei vocês!
O foco deles dirigiu-se ao arvoredo enorme que se estendia pelo lado de fora do estabelecimento, com seus galhos superiores a invadirem a ala afastada do pátio.
Com uma das mãos na cintura, a garota sorria com somente um dos cantos da boca elevados. A brisa fria fazia com que a grande onda do curto cabelo, que possuía luzes azul-escuras, meneasse acima da testa.
O penteado diferente, no entanto, não se caracterizava como o detalhe mais chamativo naquela jovem.
Eles eram encarados por seus chamativos olhos de cor âmbar, semelhantes a potentes faróis que reluziam na escuridão do aglomerado de folhas ao seu redor.
Enquanto as sobrancelhas das garotas se elevaram em perplexidade, as do homem arriaram em circunspecção.
Um arrepio sem igual, embora já bastante conhecido, tomou o braço direito de Bianca e se espalhou em velocidade recorde pelo restante do corpo.
Ao encarar a fonte da sensação congelante, encontrou a iluminação forçada de sua marca na altura do bíceps — parcialmente coberto pelo tecido do vestido ombro a ombro.
A universitária encarou a reatividade estranha sem encontrar palavras para entoar algum questionamento.
Isso, pois, algo semelhante ocorria na orientação da nova figura do recinto.
Na altura de seu abdômen despido por conta do cropped que vestia, um cintilar irradiou pelo espaço.
A única diferença era apresentada pelas tonalidades. O tom mais azulado da misteriosa carregava tanta atratividade quanto o tom mais alabastrino da garotinha.
E apesar da sobreposição culminada pela intensa luminosidade, a universitária obteve sucesso ao identificar a composição do símbolo que envolvia o umbigo da recém-chegada.
O formato era bem grande, o que logo a despertou suspeitas quanto a natureza do próprio.
No fim, a charada foi definida quando encarou os mínimos detalhes das ligações entre os pontos brilhantes.
Um quadrilátero no centro, onde cada vértice puxava uma sequência de três a quatro novos pontos; a maior e mais brilhante marca dentre todas, localizava-se na ala inferior esquerda da forma geométrica.
— Essa é... a constelação de Virgem... — Incrédula, despertou a marcada em paralelo do transe repentino.
— Por que...? — Bianca deixou escapar, sua voz estremecida a exemplo do restante do corpo. — Uma... marcada...!?
— Uma sobrevivente da Seleção Estelar — enunciou Lúcifer. — Seu nome é...
— Crowley! — A jovem interveio, realizando uma mesura com o braço esquerdo. — Alice Crowley... ou, então, Marcada de Spica!!
— M-mas... nós nunca vimos ela na seleção! — A Marcada de Deneb insistiu na própria incredulidade. — E por que ela está aqui...? A seleção já acabou!
Nem Lúcifer foi apto a responder a sucessão de indagações proferidas pela garota.
Somente a risada que se formou na sequência, proveniente da própria Marcada de Spica, tomou conta do recinto.
Os gritos de Norman já tinham cessado, ainda que ele permanecesse na posição quase fetal, afogado nos gemidos de puro desespero sobre a cadeira de rodas.
Ao alargar o sorriso após comedir a atitude de escárnio, a ponto de mostrar os dentes, a jovem que se apresentou como a mais nova marcada do evento surreal passou os dedos sobre o lábio inferior.
— Digamos que eu... entrei tardiamente nessa tal seleção. — Franziu o cenho, tornando o sorriso ainda mais deturpado em deleite. — Mas nada disso importa no momento, eu diria. Porque eu queria muito encontrar ele...
Ela saltou do galho maior, em direção ao solo em milésimos de segundos. A aterrissagem ocorreu serena, desprovida de quaisquer ruídos.
Bianca engoliu em seco, ansiosa pelo que poderia vir daquela pessoa, à medida que o brilho ressonante de ambas as marcas esvaneceu.
Foi o intervalo necessário a favor de Alice erguer a postura, alongar os braços e estender o destro à vertente do quarteto envolvido no centro do pátio hospitalar.
Sem delongas, moveu os dedos médio e polegar até os friccionar, causando um estalo chamativo.
O efeito veio instantâneo ao novo cintilar branco-azulado do asterismo de Virgem em sua barriga.
Sem que qualquer um pudesse expectar, uma violenta força invisível os derrubou no asfalto.
Esmagadas pela pressão descomunal, as garotas esbugalharam as vistas e abriram a boca na iminência de entoarem gritos guturais.
Lúcifer também foi afetado, porém empenhou-se a sucumbir somente com um dos joelhos.
Encarar a resistência exacerbada do homem misterioso arrancou outro leve riso da marcada.
Em seguida, veio o som da cadeira de rodas em colisão.
Prestes a despejar um pranto copioso, Bianca se esforçou acima do limite no intuito de virar o rosto prensado contra o solo.
Também derrubado, o rapaz tomado por agonia estava de costas para elas.
A menina queria fazer algo em prol de protegê-lo, contudo a bizarra agonia culminada pelos ossos esmagados não a permitia mover um dedo.
“Maninha!”, fechou os olhos, no intuito de controlar as lágrimas a subirem o rosto grudado no plano.
“Áster Gravitacional...”, Lúcifer estreitou as vistas, aos poucos se acostumando à elevação da grande força.
Embora soubesse de muitas coisas que qualquer um não poderia saber, tinha certeza quanto a gama de atribulações trazidas por um poder tão monstruoso.
Lidar com algo de tamanha versatilidade, tal como o efeito surpresa, o fez ter certa ânsia pela primeira vez em tempos.
Sem pestanejar, Alice Crowley iniciou as passadas curtas na vertente dos opostos.
Enquanto permanecesse no controle da força da gravidade a puxá-los para o centro, seria desnecessário se preocupar com quaisquer níveis de resistência que algum deles pudesse apresentar.
Isto posto, seu alvo não recaía sobre nenhum dos três adiante. Ultrapassou a todos, tampouco os encarou na face. Os globos âmbar só carregavam interesse no jovem inutilizado.
Ao perceberem sua aproximação para com ele, tanto Helen quanto Bianca experimentaram um temor colossal retumbar contra o coração.
Induzidas por correntes elétricas extravagantes, puderam sobrepujar a queda de gravidade aos poucos. Passaram a erguer o torso, com auxílio das mãos a empurrarem o solo no sentido contrário.
A Marcada de Spica pouco se importou, prestes a tocar a extremidade dos dedos nas costas do Marcado de Altair.
“Por favor...”, a voz de Bianca ecoou em sua cabeça, suspendendo seu proceder durante alguns segundos. “Para...!”
E se repetiu, agora trazendo o foco das vistas douradas sobre o ombro.
O cintilar alvo da Marcada de Deneb indicava a utilização do Áster da Telepatia. Aquilo deixou Crowley surpresa, a ponto de lhe delegar outro sorriso recheado de simpatia.
— Não se preocupe, amiguinha... — Prosseguiu até tateá-lo de vez, incumbida de deliberar uma nova dose de tremulação a ele. — Por que está com tanto medo? Esperei tanto para te encontrar de novo, e...
Ao virar o corpo dele, pesado em razão da violenta pressão gravitacional, as sobrancelhas se ergueram.
O sorriso se desfez num piscar, substituído por uma faceta de extrema desconfiança.
Mais lágrimas vertiam das vistas avermelhadas. Embora paralisado de corpo e mente, o garoto sem rumo balançava a cabeça para os lados.
Os globos oculares opacos encaravam o céu de poucas estrelas, a clara manifestação do percurso letal até o grande congelamento.
O silêncio tornou-se absoluto. Toda a euforia foi transformada em um turbilhão lancinante dentro do estado de choque recebido ao contemplar aquela face vazia.
— Ah, agora eu entendi... Era por isso que estavam sofrendo? — O tom de voz também se alterou de súbito, impondo uma influência arrepiante sobre os ouvintes. — Você só ‘tá com medo de voltar, né? Não quer sair da zona de conforto. Não quer mais enfrentar a realidade. E por isso as pessoas ao seu redor acabam sofrendo.
“Do que ela tá...?”, Helen, prestes a sustentar a força das pernas, queria compreender as lamentações proferidas pela nova marcada.
— Eu queria muito te ver, mas não assim... — Apanhou-o pelo colarinho do casaco, o levantando do solo junto com o próprio torso. — O que eu faço assim, hein!? Treinei tanto pra te agradecer e encontro isso!!?
Sem que pudessem esperar, a Marcada de Spica desferiu um soco contra a maçã da face de Norman.
Incrédulas, as protetoras do rapaz boquiabriram, incapazes de proferirem qualquer protesto a respeito.
Somente se atentaram à colisão das costas do garoto com o solo, antes de Alice puxá-lo de volta à posição suspensa.
A vermelhidão na face dele não mudou em nada sua expressão inanimada.
Aquilo arrancou outra pontada enraivecida da garota, que executou o segundo golpe.
— Eu ouvi tudo que aquele cara disse! Quando vai deixar de ser medroso, hein!!? — E o terceiro. — Acorda de uma vez!!!
E o quarto...
— Quer tanto se proteger do sofrimento mesmo que os outros sofram por sua causa!!? Essa com certeza não é a pessoa que eu tanto procurei!! Nem a pau!!!
Seguiu com novos diretos, até alcançar o décimo.
O consequente a esse parou na metade do caminho, diante do fio de sangue que escorreu o canto da boca dele.
A cerúlea estreitou as vistas, uniu os dentes e tentou se controlar, à medida que seu Áster reduzia a pressão.
— Por favor... não faz isso... com o maninho!... — Isso permitiu que Bianca se levantasse ainda mais, já aos prantos. — Ele ‘tá sofrendo mais do que qualquer um de nós!! Ele não merece passar por tudo isso de novo, de novo e de novo!!
— Heeein!? Ele só ‘tá se escondendo nessa desculpinha que vocês cismaram de criar! — esbravejou de volta. — Como pensei, odeio pessoas como vocês... Parem de encontrar desculpas idiotas e façam alguma coisa!!
A força da gravidade, antes em decrescente, tornou a aumentar.
Os troncos das duas voltaram a ser puxados com intensidade ao chão, enquanto o quieto Lúcifer sustentou a postura parcialmente ajoelhada.
— Quem é você... pra saber... tudo que ele passou!? — Helen foi quem esbravejou dessa vez, lutando contra a potência invisível. — O Norman sofreu mais do que qualquer um de nós!! E está sofrendo até agora!!
— E quem é você para classificar o nível de sofrimento dos outros? — A indagação agressiva criou um baque sobre o clima desesperador. — Merda... ‘Tô vendo que vou ter que fazer ele acordar pelo bem ou pelo mal.
Voltou a preparar o punho cerrado, a fim de continuar com a sequência de murros. Não importava se o rosto dele ficasse irreconhecível de inchaço ou pelo sangramento.
Só pretendia parar quando alcançasse o objetivo.
Em nota desse desejo, graças à Telepatia, Bianca perdeu as poucas estribeiras que ainda possuía.
— Maninho!!!! — Seu grito, mental e verbal, estremeceu os ouvidos dos que estavam próximos. — Eu te imploro... acorda, por favor!!!
Os berros continuaram, cada vez mais roucos, porém nem por isso fraquejou do início ao fim.
Imóvel sob o esmagamento gravitacional, Helen apenas conseguia apertar as vistas cerradas e deixar as lágrimas verterem copiosas pelo rosto corado.
Lúcifer tampouco olhava para trás, desinteressado no desenrolar recheado de amargura.
Restou à Marcada de Spica, envolvida pelo clamor da garota em prantos em sua retaguarda, resguardar as emoções que agitavam o punho dominante a socar o rosto do garoto.
De repente, percebeu que os olhos dele não mais encaravam qualquer ponto em específico daquele cenário.
Nem com o berreiro da menina, responsável por cuidar dele e o proteger durante tanto tempo, apresentava algum sinal de vida; somente afundava, mais e mais, na obscura estagnação.
Alice estalou a língua. Relaxou um pouco o punho que o agarrava pelo casaco e respirou fundo, de modo a preservar a utilização do Áster.
— Se for preciso... vou ter que arrancar todos os seus dentes até que acorde. — Cerrou o outro, na iminência de recomeçar as agressões. — Tem vezes que a gente só consegue acordar com uma boa surra, eu diria!!
E então, desferiu o décimo primeiro soco.

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