Um Alquimista Preguiçoso Brasileira

Autor(a): Guilherme F. C.

Revisão: Dante


Volume 1

Capítulo 24: Aprimorando as Chamas da Essência

Xiao Ning não podia se importar menos em se tornar forte. Se ele treinava com tanto zelo era só por sua amada Alquimia. Em breve, suas Chamas da Iniciação se transformariam nas Chamas Carmesins. Por isso ele precisava praticar até que ela avançasse inteiramente para o próximo nível.

Quando suas Chamas da Essência avançarem para o estágio seguinte, Xiao Ning não precisará mais praticar Composições Alquímicas com uma pílula tão medíocre quanto a Espanta Mosquito. Ele poderá se arriscar com Refinamentos mais complexos. E era isso que iria fazer.

Antes de comprar o Caldeirão de Estanho que vira na Artigos Encantados e Runas Antigas, ele decidiu que avançaria suas Chamas da Essência. Isso não era algo que demandaria de um longo tempo. Muito provável, só seria necessária uma semana, talvez menos, para refinar com perfeição suas Chamas Carmesins. Tempo o suficiente para seu braço se recuperar.

No entanto, mesmo que evoluir para o nível seguinte seja algo simples de fazer, ainda assim seria essencial se esforçar, do contrário, levariam meses para ter êxito.

Xiao Ning estava parado no centro do jardim externo da casa do tio Chang, com a túnica frouxa balançando sempre que fazia um movimento brusco ou era atingida por uma brisa mais forte ― o vento estava um tanto agitado naquele dia, como se o céu tivesse ganhado vida e sua respiração criava tornados sempre que expirava, extinguindo-se logo em seguida, mas não antes de lançar um vendaval morro abaixo.

Com o braço direito apontado para frente, mirava em um lugar que não havia árvores ou construções em volta. De repente, ele balançou a mão e proferiu:

― Bafo do Dragão: Esfera Escaldante!

Como ordenado, uma bola de fogo, do tamanho de uma pequena fruta, voou da palma da mão de Xiao Ning. A bola, que reluzia uma luz fraca, flutuou por alguns metros e à medida que se distanciava, seu brilho foi se perdendo e seu tamanho diminuindo, até que, ao ser atingida por uma lufada, desapareceu sem deixar vestígio.

Xiao Ning já havia repetido esse movimento diversas vezes, mas o tamanho e a força da segunda forma do Bafo do Dragão continuava miserável. Porém, era só uma questão de tempo até poder exibir parte de seu verdadeiro poder.

É claro que, ser capaz de extrair todo o potencial dessa técnica seria impossível, a menos que o cultivador atingisse o Reino do Despertar ou acima.

Mas, independente disso, contanto que Xiao Ning continuasse a praticar a técnica da Esfera Escaldante, ele indiretamente estaria também aprimorando suas Chamas da Essência. Assim sendo, sem perder tempo, balançou o braço mais uma vez e conjurou a técnica.

Pelo resto da tarde, ele praticou a segunda forma do Bafo do Dragão. E no outro dia não foi diferente, tirando o fato de não ter ficado em pé desta vez. Treinou sentado na grama verde, úmida pelo orvalho da manhã. Sentia-se cansado de ficar em pé, balançando os braços.

Para um preguiçoso feito ele, manter essa rotina de fato não foi fácil. Quando acordava, passava a pomada medicinal em suas feridas, depois ia para o pátio externo e começava a praticar. Era entediante repetir isso todos os dias. Nem mesmo o fato do seu cultivo ter aumentado desde a semana anterior, após um cochilo tão longo, o deixando próximo de avançar para a camada subsequente, o animava.

O que realmente empolgou Xiao Ning e o motivou a continuar treinando foi o que aconteceu no terceiro dia, quando a Esfera Escaldante, que agora estava do tamanho de uma cabeça, brilhou com duas cores predominantes diferentes, metade vermelha e metade laranja.

Aquela mistura deslumbrante, de encantar os olhos, era o presságio de que em breve suas Chamas da Essência avançariam por completo para o próximo nível. Dessa forma, colocando um sorriso no rosto, ele continuou praticando. Até que no quinto dia...

As feridas de Xiao Ning já haviam se curado quase totalmente. Seu braço quebrado já podia ser movido sem sentir muita dor, o corte em suas costas já estava cicatrizando e em seu ombro direito só se via algumas marcas brancas. A pomada medicinal tinha sido ainda mais eficaz do que ele esperava e isso era, muito provável, graças a Camila, pois de fato, ela havia feito um excelente trabalho na preparação dos ingredientes.

Ainda era de manhã e Xiao Ning se encontrava parado no meio do pátio. Ele apontou os braços para uma direção na qual não havia nada bloqueando seu caminho e entoou:

― Bafo do Dragão: Esfera Escaldante!

Uma bola de fogo vermelha, ligeiramente maior que uma melancia, atravessou o pátio a uma velocidade incrível. Mesmo após ultrapassar os cinco metros ela continuou voando sem perder seu vigor. Quando atingiu os dez metros, seu brilho diminuiu um pouco. Aos quinze, o tamanho fora reduzido pela metade. E só foi desaparecer aos vinte metros de distância.

Atingir vinte metros usando essa técnica, ainda estando no Reino Mundano, era algo para se comemorar. O normal seria ela desaparecer um pouco depois dos quinze, talvez nos dezoito. Era provável que a distância prolongada se dava graças ao reforço das Chamas da Essência. Mas Xiao Ning não se importava nem um pouco com isso. O que o fazia abrir um sorriso de orelha a orelha era aquela cor carmim que resplandecia com vivacidade.

Finalmente, após cinco dias entediantes repetindo o mesmo exercício, ele conseguiu alcançar o segundo nível das Chamas da Essência. Agora podia usar as Chamas Carmesins em sua plenitude.

Ver aquele fogo carmesim fulgurar com tanta força, provocava tremores de empolgação em Xiao Ning. Essa sensação, que causava palpitações em seu coração, o fazia pensar no quão prazeroso era poder começar tudo de novo, começar tudo do zero com aquilo que é apaixonado, como se fosse à primeira vez.

Enquanto sorria alegre, jogando bolas de fogo para todos os lados, só para vislumbrar seu brilho, de repente, lembrou-se do Núcleo Espiritual e foi correndo até o quarto pegá-lo, assim como suas poucas moedas de prata e bronze. Em seguida, ele desceu em direção ao centro da cidade o mais rápido que suas pernas conseguiam se mover. Seu destino era o Armazém do Caos.

Xiao Ning decidiu que, custe o que custar, compraria hoje o seu Caldeirão Encantado ― já não aguentava mais a espera. Se depois de vender o Núcleo ainda não tivesse o suficiente, então nem voltaria para casa. Iria direto para a Montanha Ancestral de Jade.

Pensar nisso, o fez se lembrar da floresta. Agora que estava sem sua lança, seria ainda mais complicado voltar lá. Mesmo ele tendo dominado a segunda forma do Bafo do Dragão, assim como as Chamas Carmesins, aquele continuava sendo um lugar perigoso.

De qualquer forma, ele estava determinado. Custe o que custar compraria seu caldeirão hoje. Não amanhã ou depois, hoje! Então, com uma avaliação ligeira, constatou que suas Pulseiras de Lei Gong poderiam aguentar um pouco mais caso fosse necessário entrar em batalha.

Quando chegou ao Armazém, Xiao Ning foi recebido por uma mulher com um sorriso radiante:

― Seja bem-vindo ao Armazém do Caos! ― disse ela. ― Você está aqui para vender ou comprar?

― Vender! ― respondeu Xiao Ning, que foi logo sacando o Núcleo Espiritual.

A atendente pegou o cristal e após uma breve avaliação deu um sorriso parecido com o de um velhote:

He! He! Um Núcleo Espiritual de um Gorila Quebrador de Ossos ainda em formação. Foi você quem matou?

Os funcionários do Armazém do Caos eram todos cultivadores Despertados. Afinal, se não fosse assim, eles não poderiam avaliar com precisão os itens trazidos pelos clientes. E foi exatamente por isso que a atendente conseguiu julgar o nível do Núcleo Espiritual com apenas um olhar; sem falar, é claro, na experiência adquirida após trabalhar ali por algum tempo.

― Sim, quase morri. ― respondeu Xiao Ning, em um tom descontraído, mostrando a cicatriz branca em seu ombro.

He! He! É surpreendente que você tenha sobrevivido a uma luta contra uma besta tão selvagem. ― A atendente sorriu, olhando para o jovem, demonstrando interesse e coçando o queixo feito um velhote. ― Eu posso te oferecer vinte e oito moedas de prata por esse Núcleo. ― disse ela, após ponderar por um momento.

― Vinte e oito moedas de prata? ― exclamou Xiao Ning, surpreso. Ele pensou que na melhor das hipóteses ganharia oito ou dez moedas de prata por um Núcleo incompleto. ― Isso é mais do que eu esperava. ― admitiu, com franqueza.

― Não há por que ficar surpreso. Bestas Demoníacas Despertadas são difíceis de matar mesmo para os cultivadores no Reino do Despertar. Esse preço é pequeno considerando o risco. Além do mais, devido à escassez de Pílulas Espirituais, os Núcleos são muito requisitados. ― informou a atendente, que deu um sorriso brincalhão antes de continuar. ― Mas se você acha que é muito, eu posso pagar menos. He! He!

Xiao Ning recusou a segunda oferta, mas aceitou a primeira. Com essas vinte e oito moedas de prata nem seria preciso ir na montanha. Essa quantia daria e sobraria para comprar o Caldeirão Encantado.

Assim sendo, ele pegou as moedas e as guardou com cuidado no pequeno saco de pano ― não queria perder nenhuma. Em seguida, após se despedir da atendente, com passos ligeiros deixou o Armazém do Caos e rumou em direção à Rua da Ordem.

Chegando na Artigos Encantado e Runas Antigas, ele foi logo contornando os apertados corredores, até o local em que vira o Artefato pela última vez. E lá estava ele, um magnífico Caldeirão Encantado, feito de estanho refinado e de qualidade Baixa.

Xiao Ning, com um largo sorriso de empolgação, arrancou o Caldeirão de Estanho da prateleira e o levou até o pequenino balcão, que ficava em um canto apertado da loja.

Do outro lado da bancada, como de costume, o vendedor se encontrava entretido em um livro velho. Mas este era diferente do que ele estava lendo da outra vez. A capa era amarela e desbotada e tinha os dizeres: Como Enganar Armadilhas Antigas e Decifrar Enigmas.

Quando Xiao Ning colocou o caldeirão sobre o balcão, fazendo o metal se chocar contra a madeira, o vendedor nem se deu ao trabalho de levantar a cabeça. Seu livro era mais importante do que ganhar alguns trocados.

Ei, vendedor, eu vou comprar este caldeirão! ― declarou, em tom de orgulho.

― Faça o que quiser, pirralho barulhento, mas cale a boca. São quarenta e cinco moedas prata. ― resmungou o vendedor, que não tirou os olhos do livro.

Sem fazer cerimônias, Xiao Ning tirou às quarenta e cinco moedas de prata e as derramou sobre o balcão. Seu sorriso largo demonstrava sua felicidade por estar fazendo essa compra. E o bom era que ainda lhe sobrariam três moedas de prata e noventa e uma de bronze... se não estava enganado.

Ei, vendedor, quanto custa a balança de libra? ― perguntou, pronto para gastar o resto de sua economia.

― Mas que pirralho chato! Não sabe ler não? Ela custa dezessete moedas de prata. ― grunhiu o vendedor, irritado por estar sendo constantemente perturbado.

Xiao Ning olhou para o dinheiro restante com uma olhar cabisbaixo ― não havia o suficiente. A balança de libra teria que ficar para outro dia.

Ansioso para voltar para casa, ele colocou o Caldeirão de Estanho, que era grande demais para ser carregado de qualquer maneira, sobre o ombro direito. E não ligando para a dor incomoda, partiu rumo ao território da Família Xiao.

Chegando a casa do tio Chang, correu em direção ao quarto no qual estava ficando e começou a arrumar um canto, para poder acender o Artefato. Embora não tivesse nenhum ingrediente para fazer uma Composição Alquímica, qual seria o problema de aquecer o metal só um pouquinho?

Com esse pensamento em mente, Xiao Ning começou a arredar as coisas para um canto do quarto. O caldeirão podia não ser gigante, mas demandava de um bom espaço para ser aceso. Do contrário, o quarto podia acabar em chamas e ele não queria incendiar outra casa.

Depois de enfileirar tudo em um único lugar, Xiao Ning percebeu que precisaria de alguma coisa, como uma pedra ou algo do tipo, para apoiar o fundo do utensílio― o pobrezinho era meio manco e o piso inclinado não ajudava. Mas por ali não havia nada útil, então ele correu até o quintal em busca de um objeto que pudesse aguentar o calor.

Não demorou muito para encontrar duas pedras de bons tamanhos enterradas na terra. E Xiao Ning, que não dava a mínima para a sujeira que faria, arrancou os dois pedregulhos do chão, deixando um buraco visível na grama para trás, e correu de volta para o quarto. Contudo, enquanto cruzava o quintal, uma voz familiar o parou:

― Pequeno Ning! ― chamou.

Xiao Ning olhou em volta e viu que Xiao Chang estava caminhando em sua direção a passos largos.

― Aconteceu algo, tio Chang? ― perguntou ele, em um tom impaciente.

― O Patriarca deseja vê-lo.

― O Patriarca quer me ver? ― indagou Xiao Ning, com estranheza. Que motivo teria o homem mais importante da Família para vê-lo, ou melhor, incomodá-lo?

― Sim. ― balançou a cabeça. ― Ele está no salão lhe esperando. ― informou Xiao Chang, evitando arrastar a conversa por tempo demais.

Xiao Ning olhou para as pedras em sua mão e disse:

― Mas tem que ser agora? Ele não pode voltar mais tarde? ― Ele também desejava ver o Patriarca. Havia algumas coisas que queria perguntar. Mas esse não era um bom momento.

― Você quer mandar o Patriarca embora? ― indagou Xiao Chang, franzindo as sobrancelhas e entoando a voz de uma maneira que apenas a ideia já soava ridícula.

Percebendo que não teria como escapar, Xiao Ning suspirou e soltou as pedras.

― Bem, contanto que seja rápido. ― disse, balançando os ombros, parecendo insatisfeito.

Rendido, ele seguiu o tio Chang até o salão que ficava ao lado da casa principal. Chegando lá, avistou um homem alto e forte de cabelos negros e aparência jovial sentado num sofá vermelho. O homem, quando viu Xiao Ning entrar sozinho, levantou-se e sorriu com cordialidade ao dar seus sinceros cumprimentos:

― Fico feliz que tenha vindo me receber, apesar de eu ter aparecido sem avisar. ― proferiu o Patriarca.

― Desde que o Patriarca se deu ao trabalho de vir aqui me encontrar, eu não poderia faltar, certo? ― Xiao Ning deu um sorriso amigável e deixou o corpo desabar no sofá de frente ao que o líder da Família estava usando. ― Mas estou curioso, porque se deu ao trabalho de vir me ver?

Xiao Ning não queria perder muito tempo ali, então foi direto ao ponto, sem se importar com formalidades.

― Como eu disse antes, nunca tivemos um Alquimista na Família, por isso, agora que eu enfim tive algum tempo sobrando, vim pessoalmente lhe desejar meus bons sentimentos. ― disse o Patriarca, que tornou a se sentar no sofá vermelho, com uma postura firme e a coluna ereta, sem permitir as costas tocarem o encosto. ― Além do mais, eu também gostaria de me desculpar pela forma grosseira com que o 1° Ancião Dong o tratou no outro dia.

― Bem, apesar da reação dele ter sido exagerada, no final, eu explodi a minha própria casa, então... ― Xiao Ning deu de ombros, enquanto se jogava para trás, deixando o copo ficar o quão à vontade desejasse.

Ha! Ha! ― O Patriarca sorriu de um modo grosseiro. ― Fico feliz que você não tenha guardado mágoas.

― Mas eu duvido que o Patriarca tenha percorrido todo o caminho até aqui só por causa disso, não é? ― questionou Xiao Ning. Não precisava pensar muito para perceber que a outra parte tinha seus próprios motivos para estar ali. No entanto, sua verdadeira intenção ao fazer tal pergunta de maneira tão direta era encerrar a conversa o quanto antes para poder voltar ao seu quarto.

― De fato! ― concordou o Patriarca, acenando com a cabeça. ― Eu soube através do 9° Ancião que você conseguiu despertar as Chamas Carmesins. Poderia me mostrar?

― Claro! ― respondeu Xiao Ning. Em seguida, ele estendeu a mão direita e uma chama vermelha vibrante surgiu.

O Patriarca olhou para o fogo carmim na mão do jovem com um semblante espantado. Por um tempo não disse nada, ficou apenas admirando aquele lume encantador. Quando enfim recuperou a compostura, pigarreou algumas vezes e grunhiu:

― São realmente as Chamas Carmesins. Ela é tão bela quanto ouvi falar. ― disse, em um tom emocional. ― Em todo o Império, somente alguns poucos Alquimistas foram capazes de evoluir sua Técnica das Chamas da Essência para esse nível. De fato, impressionante.

― Na verdade, não é tão impressionante assim. O segundo nível da Técnica das Chamas da Essência é muito simples de se atingir. Só precisa de esforço. Mas sim, elas são muito bonitas. ― concordou Xiao Ning, que também achava esse fogo vermelho belo.

O Patriarca lançou um olhar curioso para Ning. Vê-lo falar tão facilmente que evoluir as Chamas Espirituais era algo simples o deixou intrigado. Aquele era o mesmo vagabundo que alguns Anciões tentaram expulsar? Claro, o ato havia sido feito para atingir o 9° Ancião Chang, mas mesmo assim...

― Bom, se é fácil ou não eu não sei. ― admitiu o Patriarca. ― Mas como eu disse, nunca tivemos um Alquimista na Família, muito menos um Alquimista Sênior. É por isso que eu queria lhe dar um presente... ― ele passou a mão por trás de seu manto cinza e de lá tirou um pequeno saco de pano, um tanto maior do que um palmo.

Xiao Ning não tardou a perceber que aquela era uma Bolsa de Armazenamento, igual a usada por Xiao Shui.

― Na verdade, eu iria lhe dar isto antes mesmo de saber que você havia refinado suas Chamas da Essência para o segundo nível. ― confessou o Patriarca, enquanto abria a Bolsa de Armazenamento. ― Eu sei de sua situação financeira e que você não teria condições de comprar um. É por isso que, para mostrar como estou feliz de ter um Alquimista na Família, resolvi lhe dar um Caldeirão Encantado de presente.

 


Niveis do Cultivo: Mundano; Despertar; Virtuoso; Espirituoso; Soberano do Despertar; Monarca Místico; Santo Místico; Sábio Místico; Erudito Místico.

 


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