Torture Princess Japonesa

Tradução: MatheusPD

Revisão: MatheusPD


Volume 2

Capítulo 7: Um Mago Nasce

— Com certeza. Eu tenho esta idéia, sabe... Que ouvir? Eu não posso apenas dar dor ao Kaiser. Se fizer isso, eu devo dar para ele dor humana sem machucar os outros.

Esta foi a resposta que Kaito deu a Vlad quando ele o perguntou sobre o plano para derrotar o Réi sem tomar dos outros.

Mágica negra era acompanhada da dor e o poder dos demônios demandava isso, além do mais, o corpo de Kaito já estava acostumado com ela.

Estes eram os pontos levados em consideração por ele para chegar a sua conclusão.

Era um método que não estava disponível para Elisabeth. Ela não hávia feito um contrato com um demônio. A carne demônio espalhou suas raízes pelo seu corpo, com seu mana sendo gerado dentro de seu corpo. No caso de Elisabeth, automutilação não faria nada além de lhe causar dor, sendo assim, ela também não era capaz de usar o sofrimento dos outros. Kaito, por outro lado, tendo firmado contrato com o Kaiser, ainda não hávia se fundido com ele, então esta opção ainda era válida.



— // — // —



Nota do Tradutor: Não foi nem a primeira página do capítulo e já tive que fazer uma...

Acontece o seguinte: Durante todo o processo de tradução, desde o primeiro livro, eu faço algumas adaptações para expressar da melhor maneira possível aquilo que está escrito e por isso nem sempre traduzo de forma literal, por exemplo:

Elisabeth diz que foi "contratata" pela igreja, mas fica muito estranho dizer isso quando na verdade ela foi presa e sentenciada, então eu descidi traduzir como "condenada". Talvez seja um erro na lógica do autor ou esta palavra faça mais sentido no contexto cultural que ela está inserida, de todo modo achei melhor traduzir assim por fazer mais sentido para nós.

O que acontece é que no último parágrafo Kaito diz que Elisabeth não é capaz de usar a dor dos outros...

Então por que ela torturou o povo inteiro dela por 3 dias e 3 noites até matar cada homem, mulher e criança???

Eu li várias vezes o texto para ver se conseguia dar um sentido para isso e me certifiquei de não ter traduzido nada errado, infelizmente não consegui chegar a nenhuma conclusão da mudança repentina, embora eu tenha uma hipotese baseada no quarto livro que diz que uma vez que alguém passa pelo "ritual" ela vira uma princesa da tortura e não precisa mais do sofrimento dos outros (pelo menos é o que dá a entender), em outras palavras, o título autoconcedido de Elisabeth passa a se tornar um que outras pessoas podem ter (sem graça pra caralho...).

Se alguém tem alguma idéia ficaria agradecido.

— // — // —

Ainda sim, como Vlad disse uma vez, aquilo era um plano desprovido de toda sanidade.

Tomar a dor de uma centena de pessoas não era uma idéia sensata. O choque causaria um ataque cardiáco na maioria das pessoas, mas Kaito era imortal. Sua alma estava guardada dentro de um boneco feito por Elisabeth.

Enquanto seu sangue não saisse de seu corpo, ele poderia voltar a vida quantas vezes precisasse, como resultado, conseguiu abastercer o Kaiser com dor.

Naquele ponto, a questão era se sua alma conseguiria suportar a agônia.

Kaito Sena já era bem acostumado com a dor. Ele colocou sua mão em uma porta que Elisabeth jamais teria permitido e então não só a abriu como arrombou.

O Kaiser chamou Kaito de uma acumulação de desessete anos de dor...

... E cumprimentou como um homem louco.

— // — // —

Kaito estava no campo de batalha com seu braço bestial apontado para frente. O pouco lisonjeiro uniforme de mordomo que vestia até então foi trocado por uma vestimenta militar que combinava muito bem com o lugar onde estava.

Sombras rodeavam seu braço não humano, sendo a prova do contrato com o Kaiser. Ele agarrou as chamas como se estivessem fazendo um afago e dai as disperçou.

Ainda no chão, lágrimas discretas correram dos olhos de Hina.

— ... Mestre Kaito.

— Desculpe por ter se machucado tanto... Foi tudo minha culpa.

Kaito se ajoelhou. Ele segurou a agora mais leve Hina em seus braços, como se estivesse com algo precioso. Gentilmente pressionou o rosto contra seu amável cabelo prateado. Ela fechou os olhos e roçou a cabeça contra seu peito.

Apôs respirar fundo sentindo seu cheiro, mais lágrimas escorreram por seu rosto.

— Oh, mestre Kaito... Eu posso sentir seu cheiro, seu calor. Eu lhe peço que não se desculpe. Poder se capaz de ve-lo novamente não me traz nada além de felicidade.

— Eu sinto muito, muito mesmo. Até o último minuto eu não sabia se conseguiria a tempo... Então não importava o quanto quisesse, eu não poderia fazer nenhuma promessa.

Kaito falou com ternura. Seu método iria funcionar? A dor acumulada seria o suficiente para o Kaiser conseguir o poder necessário?

Até tentar na prática, era impossível saber o resultado.

A quantidade de dor que podia coletar ao torturar a sí mesmo era um apenas um sopro do que conseguiria obter se ceifasse o sofrimento de várias pessoas ao mesmo tempo. Ele teve certeza disso quanto ficou se torturando até o Réi chegar.

Hina empunhar uma arma capaz de mandar dor para Kaito e lutar contra uma centena de lacaios era indispensável para ele, mas precisa jogar com a dúvida de que conseguiria ou não salvar ela, consequentemente, quando perguntou a ela se poderia morrer por ele, esta era a única coisa que conseguiy dizer. Ele nem mesmo foi capaz de dar a ela uma desculpa esfarrapada ou fazer promessas otimistas, ainda sim, ela concordou.

O resultado foi apostar todas fichas de Hina nele mesmo, espalha-las pelo tabuleiro e torcer para sair vitoriosa em sua própria jogada insana.

Kaito levantou sua mão esquerda, trêmula com energia demoníaca e fixou seu olhar no Supremo Marquês. Hina, estando de repouso em seu outro braço, falou para com um voz abafada por seu rosto estar encostado em seu peito.

— Mestre Kaito... Você se fundiu com um demônio? Com o Kaiser?

— Não, mas por eu não ter mana suficiente nem para firmar um contrato, eu tive que dar a ele a carne o sangue de meu braço esquerdo e ele se transformou no de um demônio. Por causa do sangue correndo em mim ainda ser o de Elisabeth eu consigo usar mais mana dela do que antes. Tem mais uma coisa.

Kaito parou de falar.

O Marquês fez sua investida. Para cumprir a ordem do Réi, ele atacou o intruso. O homem vestido em roupas cilindricas pretas subiu no ar com sua mascara de corvo cobrindo seu rosto largo. Ele tentou expelir mais chamas.

Kaito calmamente olhou para ele. A quantidade de mana a disposição dele era muito maior que a de Kaito.

"Eu posso ter coletado toda dor que precisavam mas ainda nã tenho poder o suficiente."

Não hávia como ele alcancer o patamar de Elisabeth e estava muito distante de ser páreo para o Supremo Marquês, entretanto, existiam dois fatos que estavam a seu favor.

O primeiro era o de seu inimigo ainda estar na forma huamana.

"O Rei talvez não quisese algo tão horrendo servindo ela, mas, de toda modo ele ainda não revelou seu verdeiro poder."

Se ele quisesse vencer, agora era sua chance. Kaito estalou os dedos.

Trevas e chamas índigas se misturaram, pegando os corpos dos lacaios, os pilhando ao redor dele como um íman. Seus membros quebraram e se entortaram para forma uma torre gigante.

Esta era uma técnica usada por Marianne, a necromante.

Então ele deu sua ordem.

— La (Torne-se)

Quando o fez, o Supremo Marquês liberou sua chama. Os corpos amontoados queimaram em um instante. Sua carne foi destruida completamente, mas seus ossos e fluidos corporais foram enrijecidos por mágica, repelindo as chamas. Mais um ataque estava sendo preparado pelo Supremo Marquês, mas antes que conseguisse lança-lo o fogo se apagou.

— ... Funcionou?

Estalando os dedos, Kaito desfez a barreira de ossos.

Após confrimar oque tinha acontecido, seus lábios se curvaram em um sorriso sinistro.

O pescoço do Supremo Marquês foi torcido horizontalmente. Sangue jorrou dele a partir de sua artéria cariótida com cada batimento do coração. Um gigantesco cão de caça estava descançando sua pata sobre o pescoço dele, como se estivesse segurando um brinquedo.

O cão negro, cujo olhos queimavam como o fogo do inferno e atacou o Supremo Marquês por trás, se arrogava enquanto mordia seu corpo da cabeça aos pés. O Kaiser então jogou sua presa para cima e terminou de engoli-lo como um petisco.

Kaito finalmente listou o "outro fato" que mecionou antes.

— Assim como Vlad, eu posso pedir ajuda ao Kaiser.

— O Kai...ser? Porque o Kaiser está aqui...? Maldito seja, Vlad! Vlad, você está escutando? Não... Você deveria estar morto. Mas que situação! Concerteza você fez uma copia de sua alma ou algo do tipo, não é mesmo? Oh, isso é terrível... Oque demônios você fez?!

O Réi gritou. O fato dela ter suspeitado imediatamente de Vlad, embora ele estivesse morto, só serviu para mostrar o quão bem ela conhecia seu velho amigo. Em resposta a seus gritos, Kaito tirou uma pedra transparente de seu bolso.

"... Ele planeja aparecer?"

Enquanto se indagava, Kaito correu energia mágica pela pedra. No momento seguinte, penas negras e pétalas índigas surgiram e uma uma fantasma aristocrático apareceu com indiferença.

Enquanto estava sobre o campo de batalha, ele deu de ombros.

— Ora, ora. Faz algum tempo, Réi. Eu andei escutando bastante de você. Você andou meio selvagem últimamente, não? Bom ver que passa bem.

— Isso é tudo que tem a dizer?

— Como é? Este foi um cumprimento bem convencional, não foi?

— O que pensa que estava fazendo, Vlad?! Permitindo o servo de Elisabeth fazer um contrato com o Kaiser?! Por causa sua, os demônios estão lutando uns contra os outros"! Você está louco!

— Ora, mas isso é um surpressa. Eu nunca pensei que alguém capaz de firmar um contrato com um demônio pudesse ser considerado são.

Vlad coçou seu queixo em contemplação. O Réi fechou seu leque com indignação enquanto seus lábios tremiam de ráiva. Vendo seu resto se contorcer, Vlad assentiu e juntou as mãos.

— Por mais aparente que seja seu descontentamento, eu peço para fazer vista grossa para isso! Afinal, eu me encontro selado dentro desta pedra, não sendo nada além de uma pobre réplica de uma alma... De fato, uma versão inferior de quem fui um dia. Dada minha atual situação, estou mais faminto do nunca por fontes de entretenimento.

— Mesmo assim, seu desgraçado, você está me traindo?

— Trair é uma palavra muito forte, eu acho. Quando estava vivo, eu coloquei um grande empenho planejando o futuro dos demônios... E claro em você também por conta disso, entretanto, você se negou a me resgatar, preferindo viver livremente e se colocar acima de todos. Eu acredito que a maneira certa para descrever isso seria como 'a quebra de nossa amizade' e mais poderes para você! As pessoas devem viver suas próprias vidas. Eu morri, você viveu e escolheu usar nossos irmãos para seus próprios fins. Era seu direito faze-lo, mas me acusar de traição me parece ser bastante incômodo.

— Sua abominação, essa é sua lógica?!

— Quero dizer, olhe para o garoto!

Após ter cuidadosamente deixado sua indignação resoar, Vlad derrepente apontou para Kaito.

Ele como a ostentar ele como um treinador que acabou de encontrar um cachorro novo. Sua expressão conseguia ser bastante genuina.

— Se Kaito Sena ir para o lado negrom isso seria esplêndido! Sem dúvidas se tornaria me sucessor, entretanto, se ele manter sua obstinação, então meu investimento terá sido em vão. É uma aposta tudo ou nada. Eu nunca fui muito de apostas em minha vida, mas esta é uma forma de entretenimento bastante divertida. Se acabar tendo uma ou duas vítimas ao longo co caminho, então que seja. Saciedade e roubo está no núcleo da filosofia dos demônios, não é mesmo?

— Então planeja roubar de mim também, certo?

— Você perfurou seus próprios camaradas com suas agulhas, enquanto poderia simplesmente tomado meu lugar e os unido. Não pensa que é estranho então você desejar tão fervorosamente não ser traída? Não é como seu eu quisesse lhe trair. Quer saber quais são meu verdadeiros sentimentos quanto a isso?

Vlad olhou para o Réi com um olhar sério, mas afetuoso. Quando ele falou, a camaradagem em suas voz era provavelmente a mesma de antes, quando ainda eram aliados.

— Eu amaria se você deixasse seu orgulho de lado e morresse de livre e espontânea vontade por mim.

— Oh, eu estava bem ciente... Sim, eu sabia, Vlad; eu sempre soube! Eu sabia que este é o tipo de homem que você é! Isso mesmo... Desde daquele tempo, não existe uma única pessoa digna de minha confiança! Oh, Meu pobre e feio jardineiro...

As palavras cambalearam para sair da boca do Réi. Um ódio profundo e uma complicada tristeza cruzou por seu rosto.

— ...Por que você teve que morrer?

Seus lábios tremeram um pouco.

Com o Supremo Marquês e o Marquês tendo encontrado seus fins, o Réi estavam sem cartas na manga. Ela não tinha mais demônios para usar seus corações.

Da perpectiva dela, embora o inimigo diante dela fosse de um nivel bem mais baixo, ele hávia sido agraciodo com o Kaiser, cujas habilidades normalmente seriam bem maiores que as dela. Sua expressão, por outro lado, subidamente mudou.

Ela riu orgulhosamente e então segurou a gola de seu vestido com ambas as mãos.

— Muito bem... O Bem e o mal é tudo a mesma coisa.

Então o Réi baixou seu vestido escarlate. Seu busto pouco coberto veio a tona, mas sua carne começou a fazer sons medonhos, quebrando, cedendo e se dissolvendo.

Sua pele apodreceu, sua carne caiu em pedaços e sua costelas ficaram expostas. Sua transformação atroz se espalhou. De dentro de seus vestido de crinolina, suas pernas rápidamente se tornaram magras e esqueléticas também.

Enquanto caiam os últimos pedaços de sua carne, oque restou dos lábios do Réi se curvou em um sorrisso doce.

— Não importa o quanto me divirta, viva meus dias e morra... É só isso que o mundo tem a oferecer. É tudo que eu tenho. Assim sendo, eu devo sorrir até o fim. Oh, garoto amável, não se engane...

Pela primeira vez, o Réi virou seu olhar para Kaito. Seus olhos escarlates perfuraram através dele. Suas bochechas continuavam a se decompor e seus lábios assumiram uma posição vertical.

De alguma forma, mesmo com apenas seu crânio restando, sua voz surgiu de algum lugar e continuou.

— ... Você pode ter se tornado um homem decente, mas é um fato que ainda tenho a vantagem.

Ela riu. Naquele ponto, da cintura para cima estava completamente esquelética.

Derrepente seu vestido escarlate começou a se expandir. Seu esqueleto e o tecido se sincronizaram. Seus anéis cairam de seus dedos e seu palanquim foi esmagado.

Alguns lacaios foram pegos debaixo dela, sendo esmagados até a morte. Os sobreviventes cairam de joelhos e se prostaram.

Oque restou era um gigantesco esqueleto vestindo uma saia carmesim, com um armação lembrando uma gaiola.

Sua aura enchia de medo quem se atravesse a olha-la, fazendo seus dentes tremerem.

— Agora, garoto amável, alegresa. Eu, Fiore, o Réi, abri mão de minha incomparável beleza para lhe enfrentar.

O esqueleto se curvou com graça enquanto fazia sua declaração.

Ainda segurando Hina, Kaito ficou tenso. Vlad, que estava ao lado dele, deu de ombros e falou em um tom exasperado.

— Incomparável beleza, é...? Veja bem, é isso que torna as mulheres tão problemáticas.

— Sabe, Vlad... Eu estou bem confiante que isso só aconteceu porque você irritou ela.

— Ra ra ra ra ra, não ligue pra isso. Uma hora ou outra isso iria acontecer. Então, oque planeja fazer? O Réi tem o poder de controlar a mente. Em uma batalha um contra um, o poder dela é bem abaixo do Kaiser, embora esse fosse o caso quando eu era seu mestre. Com você no comando, o Kaiser é considerávelmente infeior... Oh, melhor tomar cuidado."

— Pare de falsidade... Você está dizendo que vou perder para aquela tola?

Vlad irritou o Kaiser com seu descuido nas palavras. Ignorando os dois, Kaito gentilmente soltou Hina no chão. Antes que ela pudesse dizer alguma coisa, ele estalou os dedos.

Os ossos fortalecidos de antes se levantaram e formaram um domo protetivo a volta dela. Hina frenéticamente chamou por ele.

— Mestre Kaito, eu ainda posso...

Sua voz foi abafada ao ser coberta pelos ossos. Após um último olhar afeiçoado em direção a ela, Kaito virou seu olhar.

Balançando sua cabeça, Vlad continuou a falando.

— Muito bem, devemos por um fim na tolice e levar as coisas a sério por um momento? O único que tem esperanças de derrotar o Réi nesta forma é Elisabeth, se ela estivesse livre da influência do Sacrifício... Pelo visto há muito pouco para mim fazer aqui no momento. Boa sorte a você. Vá e dê tudo de sí.

— Espere, você vai simplesmente irritar ela e fugir?

Se recusando a responder a pergunta fervorosa de Kaito, Vlad se transformou em penas negras e pétalas índigas e desapareceu. O Réi ergueu a cabeça e abriu seus braços.

Kaito estalou os dedos. Derrepente, a lámina usada para decapitar o Marquês foi lançada no ar, se separou em quatro e se espalhou ao redor de Kaito.

Cuidadosamente, Kaito posicionou elas e deu suas ordens a o Kaiser.

— Desculpe, mas eu vou ter que voltar toda atenção para proteger a mim mesmo. Você deve focar em quebrar a espinha dela. Se nós não conseguirmos destruir sua postura, estamos perdidos.

— Quero ver se é capaz de se defender ou não dos ataques dela, garoto. Se preocupe com as agulhas. Se ele acertar seu pescoço, eu vou comer sua carne.

O Kaiser deu uma risada bem humana, partindo para cima do Réi.

Ele circulou os arredores dela e pulo em suas costas, entretanto, o tecido de seu vestido de crinolina subitamente se moveu, tomando a forma de uma mulher humana, então, como uma marionete, atacou o Kaiser.

Ele virou rápidamente para evitar do técido prende-lo, dai enfiou suas presas na curtina escarlate, mas mesmo depois de rasgado, ele tomou uma nova forma humana.

— Hora do chaos! Hora de brincar!

Quando falou isso, o Réi balançou seus braços. Seus dados afiádos foram em direção a Kaito.

Ele estalou seus dedos uma segunda e depois uma terceira vez. Como se manejado por fios invisíveis, as lâminas da alabarda avançaram contra os dedos do Réi, repelindo seus ataques.

O som parecia uma luta de espadas ecoando pelo campo de batalha.

Kaito focou intensamente em desviar os ataques. Ele se protegeu de um dedo indo em direção a seu braço direito, bloqueou outro sobre sua cabeça e desviou outro que fazia a volta para trás dele. Ao mesmo tempo, devia se preocupar com a agulhas apontadas para seu pescoço, para isso usando seu braço transformado. No fim das contas, ele não passava de um humano.

Se perguntassem a Kaito, ele diria que estava se defendendo apenas com a força da vontade. Experiência em batalha estava fazendo uma falta de tremenda.

Vendo que hávia chegado a seu limite, o Rei fez um sorriso. Seus dentes saltaram, explodindo sob os pés de Kaito. Sua perna direita foi arrancada. Trevas e pétalas índigas se juntaram e reimplantaram ela antes que perdesse muito sangue. Quando o fez, o Kaiser segurou ele pela gola com suas presas a saltou.

— Eu não irei permitir que morra de uma forma desajeitada dessas! Seu tolo! Morrer para alguém inferior como o Réi seria uma desgraça!

A repreensão do Kaiser ecoou dentro de sua cabeça. Um bombardeio seguiu eles após isso e Kaito o bloqueou com suas lâminas, entretanto, tudo que fazia era se defender. Gostando ou não, em algum momento precisava atacar.

Para tornar tudo ainda pior, por mais que o Réi tenha abandonado sua forma humana, ela ainda não estava lutando a sério. Ela sacudiu sua mandíbula para provocar Kaito.

— Que adorável, garoto amável... Onde está aquele seu charme? Quando vai me mostrar aquilo que deixou aquela garota tão louca por você? Eu não gosto de ficar esperando, sabe...

— Nesse ritmo, estou ferrado... Eu acho que as pessoas tem seus limites afinal.

— Ora, já está desistindo? Nesse caso, quer que eu te deixe chorar?

O Rei perguntou com uma voz transbordando doçura. Não era claro se ela estava usando mágia para poder falar, mas agora que ela tomou sua forma demoníaca e perdeu suas cordas vocais, suas palavras tremiam o ar.

Kaito brevemente balançou sua para sua ruidosa provocação.

— Não, eu tenho motivos para chorar. Eu já tenho uma mulher que admiro e eu já tenho uma mulher que amo.

— Ora, que inveja. Qual é seu plano, garoto amável?

O Réi fez sua pergunta esticando seus braços e socando a terra para esmagar Kaito e o Kaiser juntos, levantando um nuvem de pó no processo. O Kaiser saltou, por pouco escapando de sua mão, colocando uma distância entre eles e o Réi.

— Muito bem, garoto, faça como quiser.

O Kaiser abriu sua boca e arremesou Kaito, fazendo-o quase bater no chão, mas ele conseguiu conjurar pétalas índigas no último minuto.

Logo antes do Réi esmaga-lo, ele abriu seus braços como um mágico.

— Eu planejo fazer isso.

A lâmina da alabarda cortou seu peito.

— // — // —

Uma imensa quantidade de sangue jorrou para frente.

Kaito se apoiou em um dos joelhos enquanto aguentava uma terrível dor que se apoderou dele.    Seu sangue estava tingido de calor e se transformou em pétalas de flores... Desta vez carmesins.

Enquanto ela seguia o caminho carmesim feito no ar com seus olhos vázios, Réi deixou escapar sua dúvida;

— O que você está...? Um ataque suicida? Não, não é isso. Oque é isso?

As pétalas ignoraram ela, voando em uma direção inesperada.

Elas voaram, deixaram o Réi para trás e eventualmente fazendo seu caminho em direção ao castelo.

Como se anunciassem a chegada da primavera, o enxame entrou em um quarto através de sua curtina recortada. A maneira como as pétalas surgiram juntas lembravam flores de cereijeira caindo juntas de uma árvore.

Seu destino era uma cama, a qual estava como uma garota de beleza incomparável sobre ela.

A Princesa da Tortura estavam em um sono profundo. Uma única pétala acariciou seu pescoço, deixando um pequeno corte em sua garganta.

As pétalas então entraram na ferida uma por uma. Foi exatamente desta forma que Elisabeth fez uma transfussão de sangue para Kaito, quando Clueless o capturou na Igreja. O sangue dele fluiu para o corpo dela.

Distante daquilo, no campo de batalha, Kaito deu um sorriso, ainda com o estômago aberto.

— Finalmente.

Este era seu verdadeiro objetivo, a verdadeira razão pela qual ele firmou seu contrato com Kaiser.

Kaito se deu conta de alguns pontos chave.

O primeiro era que o Sacrifício era um feitiço que limitiva a circulação de mana no corpo daquele atingido, mas ele em sí ainda estava ali.

O segundo era o fato de que um sangue mais podereso que o dela podia dissipar o Sacrifício de seu corpo.

Terceiro e último: O sangue que circulava no corpo dele era o mesmo de Elisabeth e, agora com seu contrato com o Kaiser, ele foi potêncializado.

Eventualemente, quase todas as pétalas carmesins roudando seu pescoço pálido desapareceram, com as restantes repousaram soubre sua face.

De repente as runas cobrindo sua pele começaram a rastejar. Após se contorceram como uma cobra agonizando, elas, aos poucos, desapareceram.

Elisabeth estava livre, embora ainda dormisse. Derrepente seus lábios se separaram e as pétalas em seu rosto foram lançadas no ar. Ela lentamente levantou um dedo para alcançar a ferida em seus pescoço e fecha-la, então ela segurou uma única pétala e pressionou levemente contra seus lábios.

O sangue de Kaito gradualmente fez seus lábios corarem.

Finalmente, como se ela estivesse acordando de um coma de cem anos, Elisabeth Le Fanu abriu seus olhos.

Ela ficou em silêncio por um momento, até remover os dedos de seus lábios, então falou em um suspiro calmo e sereno.

— Mas que homem tolo. Depois disso, irei manda-lo para a cadeira de afogamento.

No momento seguinte, a Princesa da Tortura desapereceu de cima de sua cama, deixando para trás apenas algumas pétalas carmesins.

— // — // —

Sombras imensas e inúmeras pétalas carmesins se misturaram, muito mais das que apareceu com a chegada de Kaito. Elas pintaram o lugar com um tom flórido magnífico.

O redemoinho fez um som alto enquanto forçava sua entrada naquele espaço. Parecia que milhares de rosas háviam sido espalhadas e dez mil flores háviam sido cortadas.

O Rei falou confusa enquanto as pétalas circulavam ela.

— Não pode ser... Isso não deveria ser possível!

A tempestade começou a se encolher. O vento e as trevas foram comprimidas com uma força alarmante. Pétalas foram espalhadas pelo chão e formaram um glifo sobre ele. Acima dele. elas começaram a tomar a forma de uma pessoa.

Um segundo depois houve uma explosão.

Correntes sairam de dentro da massa. Ondas prateadas surgiram no ar, resoando como sinos no ano novo.

Juntamente com as mil correntes sacudindo, uma linda mulher apareceu.

Seus cabelos negros lustrosos e seu corpo coberto coberto por seu vestido sádico se curvaram de forma sedutora. O manto que adornava suas costas balançou com o vento e seus saltos perfuraram a terra.

Ela segurava a Espada Excutora de Frankhental em sua mão, com a qual cortou o ar. Quando o fez, o vento desagradável foi varrido como se nunca tivesse estado lá.

A mulher abriu seu olhos carmesins. Sua beleza era ímpar.

Então ela olhou para o Rei.

— Alegre-se com meu retorno!

 

 

— Ah, que vexame. Eu dormi demais e agora estou toda dolorida e exausta.

Depois de verificar seu corpo, ela lançou um olhar perfurante para o Rei.

— Parece que você esteve no controle da situação até agora, Rei."

— Maldita, Elisabeth.

— Agora que meu servo, o homem mais tolo deste mundo, fez meus poderes retornarem, estou bem confiante de que é capaz de adivinhar seu destino, não? Sua técnica de controle mental é realmente esplêndida. Eu acho bem dificil acreditar que suas habilidades de combate possam competir com ela. É exatamente por isso que fez uso do sacrifício, não é mesmo?"

Elisabeth sorriu com malícia. O Rei não deu resposta. Ela simplesmente deu um paso atrás.

O chão tremeu conforme o gigantesco esqueleto se movia. Ela inspecionou seus arredores com espanto. O Kaiser estava logo a sua frente, com seus olhos queimando como o fogo do inferno, assim como Elisabeth, com seu orgulho resplandecente.

Eventualmente, uma palavra escapou da boca do Rei.

— ...Elisabeth.

— Eu lhe disse, não é Réi? Com o mal vem o castigo e a    hora de sua punição finalmente chegou.

— Elisabeth!!!

— Que deselegante é ouvir você gritando meu nome, Rei Fiore!

Elisabeth baixou sua espada. Seguindo seu comando, milhares de correntes prenderam o Réi. Sua pontas pontudas seguaram os braços, a cintura e o pescoço como cunhas. Ela lutou violentamente, mas as correntes não quebraram.

Elisabeth levantou sua espada e gritou, baixando ela logo em seguida, como se desse a ordem de execução.

— Escultura de gelo!

Um frio intenso rodeou o Réi. Kaitou ficou tentando manter sua ferida fechada com o pouco mana que lhe restava. Derrepente ele foi surpreendido.

Cristais de gelo envolveram o Réi, entretanto, seus ossos não podiam sentir nada. Ela gesticulou como se estivesse aliviada e quando o fez, uma grande estátua de uma deusa apareceu a seu lado. A linda estátua tinha a pele e cabelos pálidos como a neve e ofereceu um sorriso gentil para a mulher esquelto.

Então ela inclinou um jarro de água que estava segurando.

Toda vez que a água caiu no Réi, ela instâteamente congelava. Seus lacaios, os quais estavam prostado ao seu redor, foram imediatamente congelados. O Réi estava prestes a ser sepultada viva dentro do gelo.

Ela parecia ter se dado conta de seu destino. Se ela estivesse presa no gelo e ele fosse quebrado, seria seu fim. Virando o lugar vaziam onde estaria seus olhos, observou Elisabeth.

Elisabeth ainda sorria. A aflição correu pelo seu rosto esquelético. A compostura que manteve até agora hávia sumido e seus dentes tremeram inspontâneamente pela primeira vez.

— Não... Eu não posso morrer aqui, não em um lugar desses... Oh, Pierre...

Esse era provavelmente o nome do seu jardineiro.

Os olhos do Réi não estavam mais presentes, mas Kaito pôde ver claramente uma expressão de medo nela.

No instânte seguinte, Elisabeth começou a repreender ela.

— Que lamentável, você voltar atrás de suas palavras desse jeito, Réi. 'Bem, mal... É tudo a mesma coisa. Não importa o quanto me divirta, viva meus dias e morra... É só isso que o mundo tem a oferecer'. Foi você que disse isso uma vez, não foi?

Seu tom zombeteiro claramente mostrava sua dúvida do porque o Réi estar reclamando. Ambas ficaram quietas, mas não tardou e o Réi começou a rir com seus ombros tremendo.

— Ra ra ra ra ra! Muito bem dito, Elisabeth Le Fanu! É exatamente como disse!

Ela riu com uma sonoridade graciosa. Franzindo seu cenho, oberservou os arredores como se não tivesse nada oque temer ou se envergonhar. Se ainda estivesse segurando seus leque, ela provavelmente faria um showzinho e cobriria sua boca.

Conforme o gelo endurecia ao seu redor, a mulher que uma vez respirava maldade fez uma declarção orgulhosa.

— Muito bem... Eu, Fiore, o Réi, pretendo rir até meu túmulo.

Como disse, ela não gritou ou suplicou uma vez se quer.

Ela ainda estava viva quando o gelo terminou de cobri-la. Seu destino foi exatamente o oposto de seu amigo que foi queimado na estaca.

Ainda em sua forma horrenda, ela se transformou em uma escultura.

As correntes se abriram, quebrando sua cova em pedaços.

Os restos de ossos ainda no gelo viraram plumas negras e voaram pelo ar, então cairam sobre o campo de batalha como neve, cobrindo os corpos de seus lacaios.

Entre elas estava Elisabeth, com seus olhos fechados.

A batalha finalmente acabou.

Quando finalmente compreendeu este fato, Kaito estalou os dedos. Os ossos ao redor de Hina se dissolveram.

Parecendo satisfeito com a morte do Réi, o Kaiser riu com louvor. Derrepente ele levantou seu focinho e virou seu rosto para Kaito. Seus olhos tinham um brilho sinistro, com ele falando de forma rude.

— Lembresse disso, ó Acumulação de Desessete Anos de Dor. Eu acho sua perversão agradável. Por outro lado, eu não recebi de bom grado sua recusa em destruir este mundo e a humindade com ele, entretanto, embora não por minha culpa, meu poder foi posto em dúvida, por isso, continuarei a auxilia-lo como seu algoz em sua luta contra os demônios restantes para demonstrar minha força. Estou ansioso para descobrir o quão longe sua determinação distorcida irá leva-lo.

O Kaiser então desapareceu, deixando para trás uma risada humana. O resplendor do fogo infernal em seus olhos permaneceu no ar até desaparecer também. Kaito sacudiu sua cabeça e olhou ao seu redor.

De repente, seus encontraram os de Elisabeth.

Ela olhou diretamente em seus olhos sem dizer uma única palavra.

Após um longo, longo tempo, Kaito eventualmente quebrou o silêncio.

— Me desculpe...

— Eu terei sua cabeça.

Elisabeth parecia séria. Vendo o quão sincera ela estava, Kaito levantou seus braços. Elisabeth se aproximou dele com passos largos, então, com uma mão, ela o levantou pela gola da camisa. Seu lindo rosto se contorceu diabólicamente ao expor seu ódio.

— O que deu em você para fazer um contrato com um demônio? E com ninguém menos que o Kaiser! Oque diabos passou pela sua cabeça?! Eu pensei que podia confiar em você, mas claramente me enganei! Você me decepcionou!

— Eu não machuquei ninguém e você está segura, então está tudo bem.

— Mas é esse justamente o problema!

A emoção em sua voz foi sufocante ao ponto de Kaito sentir em seu íntimo.

Elisabeth colocou mais força em seus braços. Seus olhos carmesins olharam para a mão esquerda de Kaito, a qual hávia se transformado na de uma besta. Enquanto olhava para ela, continuou.

— Não foi pra isso que eu te ressucitei, nem por isso que te deixei imortal.

— Elisabeth...

— Seu tolo.

Kaito baixou seus braços e deixou a tensão se esvair de seu corpo. Ele obedientemente deixou Elisabeth segura-lo no ar. Quando ele estava prestes a dizer alguma coisa, ele ouviu um som de choro.

Os dois olharam para o lado suspresos. Elisabeth o soltou derrepente, com ele caindo no de costas no chão. Os dois correram para Hina.

— Me desculpe, Hina! Como pude esquecer de suas feridas!? Ó, suas pernas. Seus braços... Tudo bem, vai ficar tudo bem.

Elisabeth mudou repentinamente para um sorrisso materno, deixando de lado sua expressão ódiosa de antes.

— Eu te concertar sem deixar nenhuma cicatriz! Não se preocupe!

— Hina... Me desculpe... Eu... Eu...

— Não.. Não é isso.

Enquanto Kaito a segurava nos braços, lágrimas cairam dos olhos dela. Kaito e Elisabeth ficaram em dúvida do que ela queria dizer. O rosto dela estava parecia de uma criança.

Hina lutou para elaborar as palavras entre seus soluços.

— Eu estou tão feliz... Tão feliz que está bem, Mestre Kaito... E que você está melhor, Lady Elisabeth. Graças... Graças a Deus...

— Hina...

— ... O brigada, Hina.

Elisabeth pegou um guardanapo que tinha consigo e limpou as lágrimas de Hina. Kaito gentilmente afagou seus cabelos prateados. Sorria enquanto chorava.

Os então deixaram o campo de batalha.

Pela primeira vez em muito tempo, a paz estava de volta para eles.

— // — // —

No momento em que voltaram para o castelo, Elisabeth foi tratar de Hina. Carregando ela em seus braços, partiu em direção a uma câmara subterrânea, deixando Kaito do lado de fora esperando.

Depois de muito tempo, Elisabeth apareceu carregando Hina. Seu corpo esbelto e pálido estava vestido por uma roupa nova, com todos os seus membros recolocados.

Lágrimas encheram os olhos de Kaito, que abriu seus braços para recebe-la.

— Hina!

— Tolo, não vá tocando nela com tanto descuido! Ela foi temporáriamente remontada. As engrenagens dentro dela estavam em um estado deplorável. Por hora, ela vai precisar deixar seu sistema fixar as peças no lugar e reparar sua funções, portanto terá que se desligar por um tempo."

— Se desligar?

— É como eu disse. Ela precisa fixar, reparar e realinhar todos os seus macanismos e enquanto estiver fazendo isso, precisa desligar suas funções. Venha aqui, segure ela. Pegue-a com cuidado, bem gentilmente.

Ouvindo o apelo de Elisabeth, Kaito cuidadosamente a pegou em seus braços. Ele a carregou como algo extremamente frágil. Após subir as escadarias, entrou no quarto de Elisabeth e a colocou na cama em que ela uma vez ocupará. A proxima questão dele foi em um tom de espanto.

— Quando você diz se desligar... Quanto tempo isso vai levar?

— É difícil para mim soar tão miserável, mas eu não sei. Não deve levar muito tempo entretanto. Não é como se fosse um adeus.

Kaito gentilmente acariciou as bochechas de Hina. Sua cabeça tremia, como se sentisse cócegas, até ela abrir com dificuldade sua boca. Ela falou em um tom doce, rouco, quase inaudível.

— Minhas mais... Sinceras... Desculpas... Parece que eu... Vou dar um passeio.

— Eu é que sinto muito, Hina. Tem alguma coisa que você queira?

— Qualquer... Coisa?

— Se tiver qualquer coisa que queira, eu posso fazer enquanto estiver dormindo. Tem alguma?

Perturbado pela repentina situação, Kaito continuou a perguntar. Hina fechou seus olhos e ponderou por um momento.

Subitamente, ela sorriou e murmurou com ternura.

— Nesse caso... Eu posso... fazer um... Pedido egoista?

— Sim, qualquer coisa.

— Então eu... Quero um... Beijo...

Ouvindo as palavras de Hina, Kaito ficou surpreso.

— Diferente das... Mulheres humanas... Eu não posso ter filhos... Mas eu quero... Que sejamos uma família... Kaito... Eu não quero mais... que... viva sozinho."

A palavra família ecoou pela mente dele. Até hoje, esta palavra nunca trouxe nada se não miséria a ele.

Hina sabia disso. Foi exatamente por isso que ela continuou, com seus olhos de esmeralda brilhando de amor e afeição.

— Eu quero ser... A sua família... Uma que... Realmente o ame...

— Nã... Não seja ridícula, Hina... Você sempre foi. No momento que nos encontramos, você se tornou minha companheira, certo? Além do mais... Aquele vestido de noiva... não foi a toa que você vestiu...

Hina colocou um sorriso tênue no rosto. Kaito acariciou suas bochechas de novo e de novo. Ele falou mais uma vez, expondo o amor que sentio no fundo de seu ser.

— Você agora minha esposa, não é?

— É... Eu sou...

Kaito se aproximou dela e seus lábios se encontraram...

Após falar do quão feliz ela estava e como aquilo era como um sonho vívido para ela, Hina entrou em um sono profundo.

— // — // —

Lágrimas que nem mesmo suas mortes dolorosas trouxeram, escorreram pelo rosto de Kaito.

Todas as coisas que ele perdeu e todas que conseguiu obter correram por sua mente.

Elisabeth não disse nada, apenas esperou pacientemente ele se acalmar.

No final da batalha, depois das medidas absurda que tomou, Kaito Sena finalmente encontrou alguém pra chamar de família.

Quando ficou mais calmo, ele limpou os olhos e se afastou de Hina. Com seu olhar avermelhado, proferiu algumas palavras.

— Desculpe, isso foi tão patético... Já estou melhor agora.

— Eu não vi nada... Não, é melhor disser isso: Não é vergonhoso chorar quando é para chorar.

Kaito se virou para Elisabeth. Ela não estava olhando para ele. Os lábios dela apontaram para cima e ela de forma seca repetiu suas palavras.

— Não é vergonhoso chorar quando é para chorar. Vá em frente e chore.

— É, tem razão... Obrigado.

Kaito riu baixinho e assentiu.

Então Elisabeth se virou para ele, franzindo o cenho intensamente.

— Seu sorriso é nojento.

— Nossa, que groceria.

— Pode ser, mas cumprimenta-lo seria bem mais estranho! De qualquer forma, por mais bonito que meu quarto seja, eu realmente queria reparar aquela janela.

— Não da para fazer isso com mágica?

Um som estridente soou, como se algo estivesse arranhando o vidro e destrui seu breve momento de paz.

— Temos que parar isso!

— Céus, que barulho é esse?!

Um orbe branco corria por cima da floresta. Era um dos dispositivos de emergência para contato da Igreja. Ele fez seu caminho pela janela quebrado e parou logo em frente a Elisabeth e Kaito. As asas em suas laterais se recolheram e ele caiu como uma joia normal sobre a palma de Elisabeth.

Centenas de glifos correram pela sua superfície, Kaito, nervoso, perguntou.

— O que é isso, Elisabeth?

— Ora... Isto é uma surpresa, até mesmo para mim. Mesmo com grandes possibilidades deu ser derrotada pelo Réi, eu não oque eles querem comigo.

Ela balançou a cabeça de um lado para outro para retomar o foco, então leu a mensagem.

— A capital está sob ataque, Com pelomenos um terço dos habitantes tendo sido mortos... Godd Deos está entre eles.

Kaito engoliu seco. A capital tinha trinta porcento da população mundial e supostamente era para ser o pilar da sobrevivência humana. Godd Deos era um homem que estava disposto a dar sua vida para selar a Princesa da Tortura, se houvesse necessidade. O própio Kaito hávia falado com ele a alguns dias.

Se um homem tão poderoso e importante como ele hávia sido morto, oque exatamente estava acontecendo na capital?

Como se em resposta a olhar inquisitovo de Kaito, Elisabeth continuou.

— A capital foi praticamente destruido... Neste ritmo, ela e os paladinos serão aniquilados.

As palavras dela eram a prévia de uma nova batalha contra os demônios, assim como o começo do fim.

— // — // —

Nota do tradutor: Só pra esclarecer e ninguém ter a idéia errada.

A cena do beijo entre Kaito e Hina não existe. EU a ADCIONEI porque senti que fez "TODA A FALTA DO MUNDO."

Falei só agora pra não estragar o clima. Até meu posfácio... 

— // — // —

Posfácio do autor

Olá, aqui é a Keishi Ayasato. (Nota do tradutor: É uma mulher, mesmo o nome parecendo masculino)

Eu fui capaz de lançar o segundo livro.

Obrigada a todos por comprarem o segundo volume de A Princesa da Tortura.

Nesse volume eu fui capaz de incluir uma das cenas que eu quis escrever desde que série começou, então estou muito emocionada. Para ser mais específica, foi a da noiva cortando seus inimigos. Desde que eu pensei na Hina, eu sabia que queria incluir uma cena como aquela. As coisas ficaram mais tensas neste volume, mas se você gostou, então isso meu deixa bem safisfeita.

Voltando para o segundo livro, Hina fez um papel central, mas penso em deixar Elisabeth tomar a dianteira no terceiro. As coisas vão ficar mais tensas no volume três, então eu ficaria muito contente se vocês se interessarem por ele.

Como um adendo, escrevi outra edição limitada de um livreto para animar junto com o segundo volume! Eu escrevi de uma forma que não interferisse com a história principal caso resolvam pular, mas se estiverem interessados em dar uma olhada na perigosa, divertida e inconsequente vida dos três herois e do Açougueiro, ficaria feliz (Eu sou do tipo que faz prapagandas em lugares como esse). Por favor, de uma olhada, mesmo que tudo que façam seja admirar a fascinante e adorável capa que a Ukai escreveu para ele. Elisabeth e Hina tem orelhas de gato! (Nota do tradutor: Puta que pariu...) (Outra nota do tradutor: Felizmente este livreto, até então, não foi lançado no ocidente, então não pude ter acesso a ele, o que me poupou de traduzir a Elisabeth e a Hina fury, neko ou seila como chamam ...!)

Eu já lhes agradeço adiantado.

Estou quase sem espaço aqui no posfácio, então como é costumeiro, eu tenho algumas pessoas que gostaria de agradecer. Saki Ukai, por todas as suas lindas ilustrações, muito obrigada. A capa, em particular, fez eu ficar sem palavras e não tive outra escolha se não me prostar diante de um trabalho tão magnífico. Para meu designer e responsável pela publicação dos meus livros, suas sugestões são inestimáveis e para meu editor O, eu extendo minha mais sincera gratidão.

Por último e não menos importante, para todos os meus leitores, eu gostaria de lhes agradecer quantas vezes puder. A maior felicidade que um escritor pode sentir é quando um leitor escolhe seu livro. Eu vou dar tudo de mim no terceiro volume, então se tiverem a gentileza de continuar lendo, isso vai me deixar feliz do fundo do meu coração.

Com isso eu rezo para nos encontrarmos de novo.

Agora eu peço licença para voltar a minha batalha contra dor nas costas e ombros rígidos.

— // — // —

Posfácio do tradutor

No posfácio da Keishi ela fala de um jeito meigo, amável e inocente e dai eu fico com receio de falar mal dela e ao mesmo tempo intrigado por uma pessoa assim ter escrito "A Princesa da Tortura".

Minha visão geral sobre este segundo livro é que ele começa a tornar a história realmente interessante. Da primeira vez que li, a emoção e a surpessa tomarão conta de mim.

"O Kaito realmente vai fazer pacto com o demônio pra salvar uma pessoa "tão" terrível por amizade?!"

"Não foi Deus, a policia ou um heroi que me salvou, foi a Princesa da Tortura."

"Foi quando ele tomou a dor que tanto odiava para sí que ele, ao invés de perder sua vida, na verdade a encontrou."

Tem várias coisas bonitas neste livro, infelizmente não sei se a Keishi tem muita consciência sobre isso, principalmente quando ela dá muita ênfase ao fato das pessoas gostarem da obra dela e dá a entender que vai fazer de tudo para agradar seus leitores.

Os valores passíveis de discussão aqui tanscendem o simples "gostar". A amizade, o amor, a luta incanssável do ser humano contra as vozes que tentam faze-lo desistir, a aceitação do sofrimento e, principalmente, aprender a dar sentido a ele. Talvez isso possa parecer um tanto confuso para vocês, mas não quero me extender por muito tempo.

O enfoque por outro lado é na violência (para prender a atenção e não para demonstrar um ponto e por isso tantas vezes é exagerada, o que fez eu censurar alguns pontos) e em uma Waifu das trevas, a Elisabeth.

Eu gosto muito do personagem, muito mesmo, mas não muda o fato que ela foi feita pra encantar o público masculino e dar inveja no feminino, o que não faz muito sentido em se tratanto da "Princesa da Tortura" e do peso que a história possui, até pega mal para falar a verdade.

A Parte em que a Hina apareceu com vestido de noiva eu fiquei:

"Nossa! Mesmo no maior momento de desespero até então, ela e o Kaito se mantiveram firmes e fortes o suficiente para, mesmo diante da morte iminente, manterem não só sua determinação como também a força de vontade para realizar o sonho de se casarem, mesmo diante do campo de batalha! Isso é fantástico!!!"

Só que, segundo o que eu entendi da explicação que a Keishi acabou de dar, a cena não foi feita para ser bonita, mas sim porque seria "divertido ver uma yandere cortando seus inimigos vestida de noiva...."

Só isso...?

Enfim...

A história é excelente, mas por motivos que acredito que a própria autora não esteja consciênte. No que se refere ao terceiro livro, vale sim muito a pena ver. No momento que estou terminando esta tradução estou no quinto livro e a história segue muito boa, diferente de outras histórias muito mais famosas.

A você Keishi fica minha minha admiração por aquilo que está para além de você. Saiba que eu realmente gosto do seu trabalho, por isso disse o que disse, para torna-lo ainda melhor.

A proposito, no dia em que estou terminado está tradução, 4/08/2022, eu tenho 24 anos e pelo que descobri você 35, em outras palavras, fazemos aquele esteriótipo de anime em que os mais novos são mais maduros que os mais velhos o que fica bem Kawaii desu~!

Para você Saki Ukai, Suas ilustrações são E X C E L E N T E S, só que a Elisabeth e a Hina de orelhas de gato que PQP (Não pergunte o que é, apenas não é uma coisa boa.).

Aos leitores que lerem este livro, vocês tem meu obrigado como tradutor, mas diferente da Keishi não ligo muito pra isso, já que o trabalho pronto pra mim já é a recompensa, embora fique por receber elogios.

Aqui 01/08/2024 estou dando os retoques finais para o lançamento desta história e me deparei com a data que terminei de traduzi-la, apenas 3 dias antes do aniversário de 2 anos. Várias coisas aconteceram neste tempo, das quais muitas ruins, mas o que a Keishi me proporcionou traduzindo está obra me seguirá pelo resto de minha.

Agora me despeço em definitivo, pois não irei mais traduzir esta história, pois chegou a hora de terminar a minha própria... 

Se alguém tiver interesse em seguir com ela, entre em contato comigo por aqui: https://discord.gg/AwjEHGDMAQ

 

Até logo...



Comentários