Super Gene Chinesa

Tradução: Pumpkin

Revisão: Pumpkin


Volume 8

Capítulo 737: Fugir ou Não Fugir

A raposa prateada continuava brincando com o Laranjinha, fazendo-o correr atrás de si em círculos infinitos.

Enquanto isso, Han Sen estava deitado na espreguiçadeira da Zhou Yumei. Bebeu mais uma das bebidas dela enquanto fazia perguntas que atiçavam sua curiosidade sobre uma série de assuntos.

O coração da Zhou Yumei sangrava toda vez que via Han Sen tomando suas bebidas. Ela as tinha guardado por meio ano. Mas teve que ceder e responder cada pergunta que ele fazia no fim.

Lata após lata, Han Sen continuava bebendo. Depois de tanto tempo atravessando o deserto, já estava farto do gosto sem graça das soluções nutritivas. Estava sedento por algo com sabor de verdade, e simplesmente não conseguia resistir à tentação das bebidas dela.

Bebeu tanto que só restou uma única lata em todo o estoque. Quando sua mão demoníaca foi alcançar a última, Zhou Yumei perdeu o controle. Pulou para pegar primeiro, abriu com pressa e virou o conteúdo de uma só vez.

Quando terminou, parecia ter recuperado a coragem. Jogou a lata vazia longe, olhou nos olhos do Han Sen e disse: — Pode fazer o que quiser comigo! Prefiro morrer com dignidade!

Han Sen tirou os óculos de sol que estava usando, que também pertenciam à Zhou Yumei, e a encarou. Seu rosto mostrava resignação, como alguém que tinha aceitado o destino. — Sua dignidade vale o preço de uma lata de refrigerante?

O rosto da Zhou Yumei corou completamente. Ela estava presa naquele lugar fazia muito tempo, e essas bebidas e petiscos eram seu fio de esperança, só que tudo isso foi destruído por Han Sen. Por isso não conseguiu se conter. Mas infelizmente para ela, Han Sen tinha a língua afiada e uma resposta pronta para tudo. As palavras dele a fizeram se arrepender imediatamente do que tinha dito.

Vendo Zhou Yumei se calar de novo, Han Sen pulou da espreguiçadeira, o que a assustou. Ela deu alguns passos para trás, perguntando: — O que você vai fazer?

— O quê? Agora eu tenho que te dar satisfação de tudo que faço? — Han Sen respondeu com um sorriso despreocupado.

— Não… não é isso… é que…? — A língua da Zhou Yumei se enrolou toda, e ela pareceu ficar até feliz por um instante.

— Se quiser mesmo morrer, posso ajudar com isso — Han Sem falou casualmente.

— Não precisa! Eu sou perfeitamente capaz de cuidar disso sozinha — respondeu Zhou Yumei, começando a falar qualquer coisa sem pensar.

Han Sen a ignorou, porque ela era apenas uma jovem. Só queria provocá-la um pouco, não intimidar de verdade.

— Pervertido. Tarado. Idiota. Animal. Obsceno. Sem vergonha… — Zhou Yumei murmurou quando viu Han Sen se afastar e entrar na cidade. Ela falou todos os xingamentos que conhecia.

Estava deprimida. Esse abrigo era pequeno demais, e cedo ou tarde algo ruim acabaria acontecendo se tivesse que continuar com esse tarado.

— Eu sou jovem, linda e com um corpão desses… Não tem como esse canalha não tentar me agarrar. Será que é melhor fugir pro deserto agora? Mas eu nem sei onde estou, nem pra onde ir… E tem tanta criatura perigosa lá fora… Se eu não fugir, o templo sagrado do meu corpo vai ser profanado por esse cafajeste… — Zhou Yumei foi tomada pela indecisão.

A raposa prateada finalmente cansou de correr e parou para descansar sobre o portão da cidade. Lá de cima, olhava para o Laranjinha que continuava lá embaixo, miando para ela.

O Laranjinha também já estava exausta. Mesmo miando, não tentava mais pular. Zhou Yumei não sabia se era por cansaço ou se o bichinho já tinha aceitado que nunca conseguiria alcançar a raposa prateada.

“O animal é a cara do dono. Só serve pra irritar os outros. São dois insuportáveis”, pensou Zhou Yumei, olhando furiosa para a raposa que descansava sobre o portão.

Mas não se atreveu a provocá-la. Já tinha testemunhado de perto como ela era poderosa.

"Esta obra é traduzida e postada na novel mania."

Continuava pensando se devia fugir ou não. O Sol já estava começando a se pôr, e ela ainda não tinha conseguido decidir.

Se Han Sen fosse feio e assustador, Zhou Yumei já teria fugido fazia tempo. Mas ele era bonito, bem cuidado e até cheiroso. Não parecia alguém perigoso… e isso era o que a fazia hesitar em fugir quando ele se afastava.

— Que estranho… O que ele está fazendo lá dentro da cidade? Já faz um bom tempo que sumiu. — Ela se deu conta de que ele estava lá desde o início da tarde e ainda não tinha saído.

Ela conhecia bem essa cidade e sabia que não tinha nada de especial lá; só um poço com água potável.

Concluiu que Han Sen devia ter ido buscar água e ficou aliviada com o sumiço dele. No fundo, ainda estava com medo de que ele voltasse e fizesse algo contra ela. Passou tanto tempo pensando se devia fugir, que nem notou quanto tempo ele já estava fora.

Mas agora… ela começou a se preocupar. Afinal, já fazia uma tarde inteira.

— Ei! Você está aí dentro? — Zhou Yumei gritou do lado de fora.

— O que será que ele tá fazendo? — Ela mordeu o lábio e então entrou na cidade, andando na ponta dos pés. Estava curiosa para descobrir o que ele estava aprontando.

Mas depois de andar por um bom tempo, não conseguiu encontrar Han Sen em nenhum lugar.

— Que estranho… pra onde ele foi? Será que saiu daqui? — murmurou, achando tudo muito esquisito.

Enquanto pensava nisso, não viu o que estava à frente, então tropeçou em algo e caiu no chão.

Ai! — gemeu de dor. Ao levantar a cabeça, viu Han Sen parado bem na sua frente. Em uma mão, segurava um pedaço de bolo. Na outra, uma bebida gelada recém-aberta.

Também estava com roupas limpas, os cabelos ainda úmidos e um cheiro agradável de sabonete; ele tinha tomado banho!

Nas costas, carregava uma mochila cheia de petiscos e bebidas.

— De onde você tirou tudo isso? — Zhou Yumei perguntou com os olhos arregalados.

, comprei. De onde mais poderia vir? — Han Sen respondeu, como se estivesse falando com uma louca.

— Não, não é isso! Onde você comprou tudo isso?! — Zhou Yumei perguntou rapidamente.

— Numa máquina de vendas, oras. Onde mais seria? — ele respondeu com naturalidade.

Zhou Yumei achou que estava ficando maluca. Sem ligar pra força dele, agarrou o braço do Han Sen e perguntou: — Você consegue sair daqui?

— É claro. Como acha que consegui tudo isso? — ele falou com um sorriso debochado.

— Como você saiu? Não tem um espírito guardando o teletransporte? — perguntou, cheia de esperança.

— Eu só… andei — respondeu Han Sen, enquanto se soltava dela e chamava a raposa prateada. Em seguida, deu uma pílula de Criação de Gene.

— Ei, bonitão… me leva pra andar também? — Zhou Yumei falou se agarrando ao ombro dele e fazendo charme com um giro gracioso.

 


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