Volume 2
Capítulo 163: Marreta de Linhagem Sagrada
— Tá ficando foda agora. A Gangue do Filho do Céu pode ser toda exterminada aqui. Bom trabalho, Rainha Raposa! — Han Sen pensou com felicidade. Ele esperava ver Filho do Céu morrer e caso não acontecesse, ele acabaria com o Filho do Céu por si mesmo.
Han San queria matar ele já fazia um tempo, mas nunca teve a oportunidade. Afinal, Filho do Céu era muito forte para ele e era sempre seguido pela sua gangue.
Finalmente uma oportunidade boa surgiu, e Han Sen não pretendia deixar passar.
A Gangue do Filho do Céu logo foi cercada pelos insetos dourados. Não tinha chance de correr do mar de insetos.
— Fujam. — Filho do Céu franziu os dentes e correu.
A gangue fugiu pisando nos insetos. Eles eram bem mais frágeis do que Han Sen imaginou e nem conseguiam resistir ao peso.
Mas tinham tantos insetos que muitos conseguiram se agarrar às roupas da Gangue.
— Ai! — Gritos foram ouvidos subitamente, dando a Han Sen calafrios e prazer ao mesmo tempo. Eles mereciam isso.
— Me sigam. — Rugiu o cara usando a marreta. Ao empunhá-la, ele tinha enviado insetos e areia voando, limpando toda a área em um raio de dois a três metros criando um caminho para os outros passarem.
A Gangue do Filho do Céu conseguiu sair do vale ao seguir esse cara.
— Merda! Quem é esse cara forte? Não consigo acreditar que Filho do Céu sobreviveu a isso! — Han Sen ficou chateado.
Os insetos não seguiram a gangue quando os mesmos saíram do vale. Depois de devorar todos os cadáveres, os insetos desceram ao subterrâneo de novo.
Levou cerca de meia-hora antes do vale ficar tranquilo de novo. Nem mesmo uma gota de sangue foi deixada. Era como se nada tivesse acontecido.
Os membros da gangue do Filho do Céu ficaram aos trapos e ensanguentados. Felizmente, as feridas não eram sérias e mataram todos os insetos presos em seus corpos.
— Merda, essa Rainha Raposa é muito esperta! — Um membro da gangue xingou, enquanto tratava as feridas.
— Parceiro Gu, ainda estamos vivos por sua causa. — Filho do Céu disse ao Gu.
Gu sorriu e disse: — Não foi nada. Somos amigos.
De repente, a expressão de Gu mudou ao sentir uma dor aguda na cintura. Duas adagas foram apunhaladas profundamente em ambos os lados da sua cintura, e apenas os cabos ficaram expostos.
Dois dos capangas do Filho do Céu pegaram cada braço do Gu e o empurraram para o chão. Os outros ajudaram também a conter o Gu, não lhe dando chance de revidar. Logo, sangue fluiu da cintura.
Han Sen ficou chocado. Ele não esperava ver uma reviravolta assim. Eles acabaram de passar por uma situação de vida e morte, e Gu até mesmo salvou as vidas dos membros da gangue. Como é que Gu foi tratado do nada como um cachorro?
— O que você está fazendo? — Gu murmurou, incapaz de acreditar no que tinha acontecido.
— Como um resto de aborto como você se atreve a tratar o Filho do Céu como amigo? Você só teve sorte de ter obtido uma Alma de Besta de Linhagem Sagrada. — Um dos homens do Filho do Céu pisou no rosto de Gu, enchendo o nariz e a boca de Gu com sangue.
— Seus filhos da puta! — Gu tentou revidar ao ferver com raiva. Ele tentou derrubar alguns, e sua força ainda lhe permitiu jogá-los para longe.
Um dos homens do Filho do Céu agarrou uma das adagas presa ao corpo de Gu e girou. Gu perdeu repentinamente toda a força com um grito.
A gangue começou a chutá-lo sem que ele pudesse fazer nada enquanto estava sendo contido.
Filho do Céu permaneceu em silêncio e acenou para seus homens quando Gu ficou sem forças.
— Gu, como você nos salvou, entregue sua Marreta de Linhagem Sagrada e podemos deixar você viver. — Um homem disse ferozmente, enquanto agarrava o cabelo de Gu.
— Mesmo que eu morra, não vou dar nada. — Gu cuspiu um monte de sangue no rosto do homem.
Snap!
O homem bateu bem forte com raiva nele e disse cruelmente: — Você acha que vai morrer assim tão fácil? Se não entregar a marreta, vou te fazer implorar pela morte. Arranque as unhas dele primeiro.
A gangue era hábil em tortura. Eles pressionaram a mão dele no chão e cravaram uma adaga nela.
Gu gritou de forma excruciante. Seus dedos se esticaram de dor.
Um homem segurou um dos dedos de Gu e enfiou a ponta da adaga debaixo da unha. Coberta de sangue, a unha foi quase toda arrancada. Com um puxão forte, o homem arrancou uma unha inteira abruptamente do dedo.
Gu estava gritando como um porco sendo abatido, com seu corpo contorcendo-se. A dor estava simplesmente além da imaginação.
Ele estava sendo pressionado por alguns homens, então não conseguia nem se mexer. Tudo o que podia fazer era gritar em desespero.
— Merda, essa gangue é muito cruel. — Originalmente, Han Sen não queria se meter nisso, mas ele não aguentava assistir mais.
O inimigo do seu inimigo é seu amigo. Embora não tivesse ideia de quem Gu fosse, Han Sen não se importava de fazer amizade com um inimigo do Filho do Céu. Além disso, esse tipo de tortura passou do limite.
Han Sen observou a situação e descobriu que tinham muitos homens fortes na Gangue do Filho do Céu. Han Sen não conseguiria salvar Gu sozinho.
'Por que você os salvou? Olha o que tá acontecendo agora.' Han Sen pensou, enquanto esperava por uma oportunidade,.
Gu era mesmo muito resistente. Depois que três de suas unhas foram arrancadas, ele ainda não concordou com a demanda e ainda estava xingando a gangue. No fim, seu corpo não aguentou mais a dor e ele desmaiou.
— Filho do Céu, e agora? Esse cara é muito durão.
— Amarre ele. Vamos encontrar um lugar para montar a tenda e pegar algo para comer primeiro. — Filho do Céu viu que estava tarde e não se atreveu a acampar do lado de fora do vale estranho.