Sputnik Saga Brasileira

Autor(a): Safe_Project


72 SEASONS

Capítulo 19: Colisão, Profano e Sagrado

Dia da Primeira Grande Unificação…

 

A grande praça de concreto, o palco para o evento que mudaria o destino da humanidade para sempre.

Vloid o observava de perto neste momento, entusiasmado com o que havia ali desenhado. Seus serviçais trabalharam duro para limpar o mar de sangue criado por Rag anteriormente, permitindo que uma densa e única faixa rubra pintasse um círculo cobrindo toda a área, sendo impossível enxergar quaisquer bordas da pintura quando em seu centro, onde o vampiro estava neste momento.

Ajoelhados sobre a faixa vermelha, apertados, organizavam-se os primeiros sacrifícios. Homens, mulheres, crianças, adultos e idosos.

Em ocasião normal, deveria haver um vampiro em cada ponto cardeal do círculo, todos com os três atributos em 50 pontos — Vick era um deles —, mas todos foram erradicados por Rag. Era somente um detalhe, mas Vloid era incapaz de negar a falta que seus honrados subordinados, os quais teve tanto cuidado para preparar, lhe faziam neste momento.

"Está tudo favorável, só falta uma coisa…"

A quantidade de humanos não precisava ser exata, na verdade, quanto mais, melhor. Haviam, sim, Amaldiçoados entres os sacrifícios, mas estes já haviam perdido a esperança de acertar um ataque em Vloid, agora reduzidos ao ato de apenas se ajoelhar e aguardar a hora de sua morte.

Tendo garantido que tudo preparado anteriormente já estava em seu devido lugar, o Papa fitou os céus, curioso de quais olhos estariam encarando-o no futuro próximo, e então, após respirar fundo o ar gelado da manhã, disse:

— Chegou em ótima hora, Cardeal, derrubarei seu cadáver aqui mesmo e usarei cada pedaço em prol do ritual.

Nascido do nada, Rag surgiu em sua frente. Atrás do rapaz havia uma sombra que imitava uma silhueta humana, mas ausente de quaisquer órgãos do rosto. No instante em que seus pés tocaram o chão, veio a ordem do Cardeal: Segure ele!

A sombra percorreu os 20 metros que separavam os dois adversários num piscar de olhos, segurando os braços e pernas de Vloid. Rag foi rápido, ativando em seguida um clarão que literalmente queimou as retinas do vampiro.

Uma entrada e tanto, ele diria, chamativa demais para alguém introvertido. Porém, poupar esforços aqui era o mesmo que aceitar a própria morte.

 

***

 

10 segundos atrás…

— Então é isso! O 50° Selo vai me levar até Vloid ao mesmo tempo que invocará um espírito. Vou usá-lo para imobilizar e em seguida usar o 30° Selo nele!

Vai tentar torná-lo em seu amiguinho? Que ridículo…

É a melhor e única maneira de tentar amenizar um pouco a força dele, mesmo que funcione por apenas alguns segundos será útil. Caso nem afete ele, então é só continuar tentando do jeito que está planejado.

Uma tolice sem igual, sem sombra de dúvidas. Com um simples balançar de seus braços, Vloid se livrou do espírito e eliminou-o com um soco sagrado — só assim para conseguir bater em algo supostamente intangível.

A falha completa dos Selos ou dos espíritos, no entanto, estava longe de ser o pior dos detalhes, este observável somente pelos olhos do Cardeal. Logo acima da cabeça do Papa flutuava a primeira inconveniência, uma das piores possíveis.

 

Vampiro Original

Força 77/100

Agilidade 77/100

Inteligência 7/100

 

"A Força e Agilidade aumentaram?! Isso não é sacrifício de atributos, então…!"

A suposição se concretizou, ele tinha outras habilidades!

Um fato que deveria alterar completamente o modo de ataque de Rag, mas a adrenalina fez o corpo atuar num modo pré-programado e seguir o plano original, e isso valia para os impactos do uso dos Selos.

Foram o Quinquagésimo (50°) e o Trigésimo (30°) Selo os primeiros responsáveis por sua primeira punição. Capaz de controlar o efeito que lhe atingiria durante toda a duração desta única luta, Rag decidiu que a melhor opção era receber as enxurradas de informação.

Graças ao treino e a recente exposição constante aos efeitos colaterais, foi capaz de adaptar seu corpo para que um mundo de informações aleatórias lhe desorientasse por apenas cinco segundos, o que ainda era perigoso, mas muito melhor do que desmaiar. Recebeu o primeiro impacto, agora temporariamente um doutor em astrologia.

Sequer esperou os cinco segundos de tontura passarem antes de ativar o próximo: Quinquagésimo Segundo (52°) Selo! Duas sombras a imitar a silhueta de grandes panteras surgiram à frente, protegendo o mestre. Sem perder tempo, logo fez seu próximo saque do Disco de Selos: Sexagésimo Quarto (64°)!

O chão logo abaixo de Vloid tornou-se num laranja magmático que explodiu num pilar de chamas antes que pudesse reagir.

Atingiu! Rag comemorou internamente, mas foi uma alegria breve.

Num estalo de dedos apressado, o Papa outra vez se livrou do ataque, extinguindo as chamas e deixando um estalo de língua escapar após isto.

Os olhos do rapaz caíram sobre o manto que o inimigo usava por cima da batina. Foi queimado, só as pontas, mas ainda assim, foi queimado!

"Então é possível atingi-lo! Ele conseguiu se livrar só estalando os dedos, mas se eu descobrir agora qual é a condição para anular os efeitos assim tão fácil, então eu posso virar o jogo!"

No primeiro encontro, Vloid havia aparecido já na presença do navio cargueiro — sua provável habilidade principal —, mas este não era o caso atual.

Rag começou a se questionar. O estalar de dedos fazia parte de outra habilidade? Ou ele apenas não precisava invocar a embarcação para que a habilidade surtisse um efeito parcial?

Independente do que fosse, determinou que seria melhor aumentar o poder de fogo e destruir o inimigo antes que o navio fosse colocado em campo, o que era apenas uma questão de tempo.

Recebeu a segunda punição pelos Selos. Vloid percebeu, mas ao invés de atacar, aproveitou o momento de paralisia do rapaz para falar.

— Você veio realmente determinado, é até admirável, mas já parou para pensar que pode estar do lado errado da briga?

— Eu não vim aqui para ficar pensando nisso! Você vai morrer e pronto!

Hum Está mesmo tão decidido? Será que os outros concordariam?

Outro estalar de dedos, mas nenhuma mudança aparente, tudo continuou o mesmo. Rag se preparou para ordenar os familiares a atacar, mas duas vozes invasoras interromperam o fluxo da luta.

— Tem certeza de que quer fazer isso, Rag?

— Acho melhor refletir um pouco mais sobre a situação…

Seus olhos saltaram às órbitas, mas capazes de direcionar seu ódio ao vampiro logo à frente. Atingido pelas vozes de Laira e Estevan, quase mordeu a língua para que a dor o distraísse do resto do mundo. Maldito, o rosto gritava, enquanto a mente dava comandos constantes para que o pescoço não girasse.

"Não são eles! Não são eles! É uma ilusão!"

Queria olhar por tudo que era mais sagrado, por um instante disposto a jogar todo seu esforço fora para somente ver de relance os rostos dos colegas, mas resistiu. Ao invés disto, mandou um comando para os familiares à postos, fazendo com que estes olhassem por si para o que havia ali.

Ambas as panteras se viraram, raivosas, e no momento em que fitaram a coisa, ambas, apesar de serem meras sombras, tiveram os corpos transformados em estátuas de sal. Apesar do susto, as vozes pararam.

Alvejado pelo olhar raivoso de Rag, Vloid somente resmungou, impressionado.

— Isso normalmente é o suficiente para finalizar a maioria, sua resistência às tentações é invejável. Eu me pergunto por quanto mais irá resistir.

— CALA A BOCA!!

O bravejo do cardeal foi seguido do início do seu novo turno de ataque. Puxou o Quinquagésimo Quinto (55°) Selo, um cujo havia definido como carta principal nesta batalha.

Um familiar foi invocado, assumindo a forma de uma silhueta idêntica à imagem real de Rag. A sombra então se uniu ao corpo material, ativando a habilidade.

"Certo, isto vai me proteger de qualquer ataque fatal, mas apenas uma vez. É hora de focar num ataque mais direto desta vez!" Em outras palavras, era como uma vida extra em um video-game, da qual ele faria bom uso.

O 39° Selo foi a próxima carta sacada, sua ativação gerou um efeito semelhante ao que Vloid fez com seu navio em pedaços. Do chão, casas e torres de blocos de pedra emergiram uma após a outra, até que no final o vampiro se viu no que seria o pátio de uma vila. Na distração do nascer das construções, perdeu o cardeal de vista, não que isso fosse um problema.

Dentro de uma das casas no térreo, Rag aproveitou a cobertura para receber a terceira punição seguida, uma pancada de conhecimentos sobre ervas medicinais. Encerrada esta, respirou fundo, acalmou os batimentos cardíacos e só então foi capaz de raciocinar.

"Os familiares contam como um ataque indireto, talvez se encaixem como projéteis de certa forma, mas…" Lembrou do manto e do primeiro estalar de língua que ouviu do vampiro. "O pilar de fogo funcionou, só por um instante, mas o atingiu e ainda causou dano!"

Considerado isto, Vloid devia ser incapaz de impedir que ataques o atingissem quando estes eram mais rápidos que seu tempo de reação, ou seja, ele estava longe de ser intocável como fazia parecer.

Se fosse realmente isso, então os familiares também seriam de algum uso caso utilizados como um ataque surpresa.

Um curto sorriso tomou seus lábios. Apesar da surpresa com a mudança nos atributos, perceber este detalhe dos ataques poderia mudar o rumo da batalha ao seu favor.

Respirou fundo outra vez e olhou de canto pela janela, confirmando a presença do vampiro no mesmo local desde o início da luta. Tal ato de orgulho seria, assim como para todos os vampiros, seu maior erro. Com calma e uma confiança a transbordar, Rag ativou o próximo ataque.

Estático no lugar, Vloid viu o céu nublado tornar-se preto rápido demais para ser algo natural, capaz somente de soltar um curto resmungo confuso antes de ver tudo ficar branco.

Foi atingido em cheio não por um ou dois, mas um total de quatro raios seguidos. A carne se tornou transparente por tempo suficiente para que um médico fizesse um check-up completo de seus ossos.

Dentro da casa, Rag se encolheu em posição fetal, apertando a barriga com força. O nariz e os olhos começaram a sangrar, seu surto finalizado com o expelir de toda a comida que sua mãe havia lhe oferecido em casa. Foi o efeito de usar dois selos antes que a quarta punição chegasse, mas valeu a pena. Neste caso, ele usou o mesmo Selo, 34°, duas vezes seguidas.

Não mais se dando ao trabalho de esconder o rosto, olhou pela janela até onde deveria estar Vloid. O vampiro imóvel, com um dos joelhos no chão, como se reverenciasse um rei.

— Foi uma boa tentativa. — Parabenizou, só para jogar o esforço fora em seguida.

Snap! As casas sumiram num piscar de olhos. Revelado para o inimigo, o cardeal foi atingido por uma pressa desesperada, o que apenas arranjou mais tempo para o Papa.

— Visto que já está demorando um pouco, espero que não se importe em eu revidar um pouco.

Em outro estalar de dedos, Rag foi atingido por algo no rosto. Removeu no susto, estapeando a coisa para o chão e pisando com a mais pura intenção de matar, deparou-se com um gafanhoto de tamanho de sua mão.

"De onde essa coisa veio!?"

Foi logo respondido. Do horizonte, uma nuvem tortuosa e violenta das criaturas se aproximou tão rápido quanto pôde reagir, seu corpo envolvido pelos insetos tão subitamente que nem teve tempo de gritar.

Vloid não foi um alvo, tendo tempo para posar dramaticamente e falar de forma ainda mais teatral:

— Eu admiro sua resistência, Cardeal, mas do que está adiantando até agora? Por que ainda insiste?

A pergunta respondida com mais resistência. Um jato de chamas criado pelo 50° Selo partiu das mãos do rapaz e espantou os insetos.

A tempestade não cessou, os insetos avançavam ferozes, enxergando Rag como o último milharal existente, pronto para ser devorado. Alguns pedaços de sua carne eram arrancados, picadas agudas eram anestesiadas pelo sangue a escorrer.

Insistiu mais e mais no fogo, mas não estava sendo suficiente. Cessou o lança-chamas, ativando o 64° outra vez. Seu próprio corpo foi envolvido em chamas, mas ao invés de abrasantes quando usadas em Vloid, serviram para Rag como uma camada protetora impenetrável para os insetos.

Visto serem apenas capazes de avançar sem pensar, todos foram eventualmente engolidos pelas chamas, extirpadas em seguida.

Livre, o Cardeal respondeu:

— Você não vai tocar em mais ninguém, ou eu…

— Ou o quê? Me diga, Rag Forge, o que você pretende fazer contra mim?

Tal como da primeira vez que foi questionado, ficou em silêncio, uma brecha para que o vampiro complementasse.

— Eu posso não saber o efeito exato de cada um dos seus 72 selos, mas eu lhe garanto, nenhum deles vai funcionar contra mim ao ponto de me matar, e eu não digo por questão de não serem "fortes" ou por eu ser uma criatura "superior" ou algo do tipo, mas simplesmente por causa da natureza dos seus selos. — Viu a sobrancelha do rapaz arquear, questionando. Sorriu, como um professor prestes a ensinar sua matéria favorita. — Mesmo que esteja óbvio que nada vai funcionar, você ainda quer insistir?

Tsc! Seu… — O medo se dissipou ao passo que a raiva do momento lhe cegou. — Eu vou te matar!!

Bastou um passo à frente para que fosse parado. Seus braços e pernas paralisaram, seu corpo em seguida erguido no ar por uma força desconhecida.

Vloid suspirou, demonstrando cansaço mental.

— Hora de colocar um fim nisso, rapaz.

Num outro snap de seus dedos, Rag se viu colocado contra um enorme toco de madeira, seus braços foram estendidos para os lados, as mãos então atravessadas por lanças de madeira que brotaram do chão.

AAAAAAARRRRRGH!!!

As mãos invisíveis lhe soltaram, cedendo o corpo para a gravidade e fazendo as mãos afundarem nas estacas.

O Papa assistiu ao show sem sequer piscar, apesar de um claro desconforto ser notável em seu semblante. Em seguida, fez o selo de mão que Rag aguardava desde o início da luta.

O navio cargueiro emergiu das profundezas do solo outra vez, mas além dele, o chão da praça de concreto foi também alagado por um mar de flores, rosas vermelhas, que cobriram cada centímetro possível dentro do círculo desenhado.

Relaxando as mãos e os braços, Vloid pediu:

— Vamos, desça daí de uma vez.

Outra estaca surgiu, desta vez atravessando o peito de Rag e expulsando seu coração do corpo no processo. Ao alcance dos pés do vampiro, o órgão foi pisoteado apenas por garantia.

Mesmo assim, falhou. O efeito de outra coisa ativou em consequência da morte. As estacas desvaneceram e as feridas no corpo do cardeal foram curadas, marcando o uso da proteção do 55° Selo. O coração esmagado no chão a desaparecer como se fosse uma miragem.

Apesar de livre, o forte formigamento e dor fantasma impediram movimentos bruscos do rapaz, o limitando a uma curta análise do inimigo.

 

Vampiro Original

Força 7/100

Agilidade 7/100

Inteligência 77/100

 

— Voltou ao de antes…? Então essa é a habilidade que altera seus atributos?

Como se tivesse obrigação, Vloid respondeu:

— Esta é a minha habilidade, [Rosenrot], quando em seu potencial máximo. Vê este magnífico mar de rosas? Fui eu mesmo que criei, e cuido dele com muito carinho. Cada uma destas flores é um pecador que foi purificado por mim.

— Purificado, você diz…

— Sim, peço que não pise nelas, pois seria desrespeitoso.

Rag, por sua vez, levantou e deu um passo à frente, pisando sobre as rosas mais próximas ao passo que retomou a postura de ataque.

— Eu já fiz coisas demais para querer agir como um Cardeal agora, vou apenas rezar para que estas almas me perdoem em prol do que estou prestes a fazer.

Vloid sorriu: — Hunf! Você admite seus pecados, já é um passo mais perto da redenção. Permita-me guiá-lo até o fim do caminho.

Decidido a agir primeiro, Rag ativou o 1° Selo e tornou-se invisível, nem as rosas pisoteadas capazes de entregar sua posição exata. Por sua vez, Vloid deu um curto riso e estalou os dedos.

O Cardeal foi revelado logo à frente do vampiro, com a mão simulando como se estivesse prestes a apertar o gatilho de uma arma, mas quem tinha um cano de metal gelado contra o rosto neste momento era ele mesmo.

— Eu guardei aquela arma que você usou quando chegou aqui e troquei o cartucho por munição de verdade. Nunca se sabe, não é?

Rag paralisou, enxergando os olhos dourados através das lentes escuras. As pupilas brilhavam, límpidas, isentas de qualquer impureza possível, tal como as de uma criança inocente.

— Não há razão para temer a morte, jovem rapaz. Diferente de muitos, você não apenas tem as qualidades buscadas para um Cardeal, como a dignidade de um homem que não foge da batalha mesmo que esteja com medo. — Sorriu, gratificado. — Não como Vloid, mas como o Papa Vladimir III, eu lhe concedo perdão pelos pecados que tanto afligem tua alma! Agora…

Antes que Rag falasse algo, Vloid atirou. Um bang cujo som foi suprimido devido à velocidade com que penetrou o alvo. O projétil invadiu a testa, capaz de superar a barreira do crânio, estourar uma parte do cérebro e sair pelo outro lado da cabeça.

O corpo caiu mole, como se os ossos se desconectassem um dos outros.

Vloid fitou o cadáver por alguns segundos, garantindo que a vida se esvaía junto do sangue que se espalhava como uma mancha pelo chão. Confirmado o fato, deixou a arma sobre o corpo de seu dono original, como uma flor de despedida. Estava, enfim, tudo em seu lugar.

— Descanse em paz, Rag Forge.

 

 

 

                                                                                                    

70° Selo: Percorre a terra num piscar de olhos e é totalmente leal ao magista.

30° Selo: Torna inimigos amáveis como amigos.

52° Selo: Concede bons familiares.

64° Selo: Queima e destrói inimigos / Não é afetado por outros espíritos de forma alguma.

55° Selo: Protege o magista de absolutamente qualquer mal.

39° Selo: Construir casas e torres / Familiares / Ajuda se ganhar um sacrifício.

34° Selo: Relâmpago, trovão e explosão.

50° Selo: Piromancia.

1° Selo: Invisibilidade.


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