Volume 18 (Final)
Capítulo 4: Lyle e Celes
— Vamos atravessar!
Ouvi a voz da Clara:
Os pneus do Portador giraram, rasgando o carpete no chão em pedaços enquanto seguia em frente. Entrando no compartimento de carga, assenti:
Já que estávamos conectados com minha Skill 【Conexão】, conseguíamos nos conectar apenas com pensamentos. Girando seus braços enquanto arremessava os monstros e Cavaleiros em volta, o Portador avançou.
Indo para as escadas e as destruindo enquanto subia, no fim de sua escalada uma porta enorme surgiu.
A sala de audiências... onde a Celes estava.
— Clara, arranca isso das dobradiças!
O canhão embutido no Portador atirou. Havia dois canhões de tiro único nos ombros do Portador.
Quando o projétil disparado explodiu a porta...
— Novem!
O Portador foi envolvido em um escudo de luz. O Portador avançou envolto em um escudo mágico, avançou através da abertura para a sala de audiências feita para mostrar a dignidade do maior país do continente.
Pensei que haveria soldados o bastante na vasta sala para que parecesse abarrotada, mas...
— Hmm, que brinquedo interessante.
— ... Finalmente estou aqui, Celes!
Encarei a Celes enquanto ela me aplaudia sem motivação. Finalmente... chegamos a este ponto.
— Hmm, então você queria me ver tanto assim? Eu não queria ver você nenhum pouco, mas agora que penso que finalmente posso apagar você deste mundo... talvez seja bom termos nos encontrado mesmo? Quer que eu te elogie? Quer que eu fale do quanto você se esforçou? Mas eu realmente te odeio, então você não vai ter elogio nenhum.
A Celes parecia a mesma de sempre em nossa reunião. Minha determinação poderia enfraquecer se ela estivesse sendo manipulada pela Agrissa para agir assim, mas esse não parecia ser o caso. Olhando diretamente para frente, Celes inclinou seu corpo sobre o trono extravagante, assumindo uma atitude altiva enquanto se sentava.
Ela não parecia muito surpresa mesmo com nossa intrusão. Ao invés disso, ela parecia entretida.
Lançando um olhar em volta, pude ver o alto escalão de Bahnseim fazendo fila lado a lado. Atrás deles havia a forma de monstros que nunca tinha visto antes...
Atrás do trono, o Rei, a Rainha e o Príncipe Herdeiro tentavam se esconder enquanto tremiam. A aparição do Portador deve tê-los assustado.
E pude confirmar duas figuras nostálgicas. Duas pessoas que não apareciam nas minhas Skills... estavam imóveis ao lado da Celes.
Encarando a Celes, apertei o cabo da espada invisível.
— ... Eu sabia que você tinha feito o pai de boneco. Mas por que nossa mãe também virou uma boneca?
Celes levantou seu torso um pouco, me olhando de mau-humor.
— Depois de se intrometer aqui, você começa com esse interrogatório mal educado? Bem, por que não? A mamãe queria ficar comigo pra sempre. Então fiz ela morrer temporariamente. Assim, ela pode ficar comigo por toda a eternidade.
Fiquei chocado pela resposta que ela deu com um sorriso. Minha mãe feita de boneca deu-lhe um sorriso caloroso. Mas seus olhos estavam mortos.
— Isso mesmo, Celes. Nós ficaremos juntas para sempre.
Não havia nenhum sinal de qualquer inimigo se movendo em volta. Pulei do compartimento de carga do Portador, e caminhei pela câmara para me aproximar da Celes.
— Você matou nossa mãe.
Uma ruga agraciou seu cenho enquanto me olhava com irritação.
— Você não sabe o significado da palavra “temporariamente”? Mais importante, eu realmente fico irritada quando vejo sua cara. Papai, mamãe... eu quero brincar de chutar a cabeça daquela coisa.
Celes — que parecia estar realmente considerando isso — mandou nossos pais tomarem minha vida. Meus pais manipulados pularam em mim.
Pai...
— Você quer? Então vamos chutar a cabeça dele juntos, Celes.
Mãe...
— Vamos brincar como uma família. Vai ser uma maravilha, querido, Celes.
Balancei minha lâmina invisível de lado contra os dois que riam enquanto avançavam contra mim para tentar cortá-los. Já que era uma arma cuja extensão não podia ser discernida, dilacerou os dois facilmente.
Mas a Celes riu:
— Isso não é sequer perto do bastante para impedi-los.
Eu estava ciente disso. Eu sabia bem. Levantando minha mão esquerda, estalei meus dedos.
— E daí? Gracia.
O terceiro estágio da Skill do Terceiro, 【Embaralhar】... uma Skill que me permitia trocar de posição com outra pessoa. Gracia, que havia desembarcado do compartimento de carga, trocou de lugar comigo.
— ... Mesmo que seja por afiliação, são pais para mim também. Vou terminar isso rápido.
Gracia balançou sua mão para o lado, os queimando com chamas azuis pálidas. Não pude ouvir nenhum pio de angústia. As bonecas de uma garotinha tinham acabado de queimar, isso era tudo. Elas apenas imitavam as aparências dos meus pais.
Celes não se moveu.
— Que terrível. Você matou seus próprios pais. Seu demônio.
Ela riu e se levantou do trono. Celes levantou o florete disfarçado de cajado em sua mão direita. A Joia amarela embutida do cabo certamente estava lá.
— Terei que trazê-los de volta de novo depois. Mas por enquanto, vocês estão no caminho. Hora de comer, povinho.
Os monstros atrás do alto escalão se moveram. Soltando gritos de guerra, devorando os líderes em sua frente, crescendo mais.
— Ahahaha, não é incrível? Fiz eles especialmente. São tão ferozes até para comerem os outros, melhor ter cuidado.
Agarrando o cabo de minha lâmina invisível, a reverti para a forma de colar. Pendurando-o em meu pescoço, puxei a Katana em minha cintura.
— Celes, como imaginei, não posso deixar você viver. Acabarei com isso aqui.
O rosto da Celes se distorceu com minhas palavras.
— Não fale meu nome tão casualmente!!
Seu tom ficou mais áspero, e em correspondência ao seu alto grito, os monstros em volta pularam no ar. Vendo a raiva da Celes, me preparei para lutar. Alguma parte de mim ainda sentia medo. Mas agora eu não estava enfrentando ela sozinho.
— ... Estão todas prontas, certo?
Reconfirmei as intenções de todas.
Novem respondeu:
— Sim. A qualquer hora.
Aria também assumiu sua postura com a lança.
— Precisamos acabar com isso aqui, não é? Então vamos acabar logo com isso, resolver as coisas, e levar isso ao desfecho de uma vez.
Miranda puxou uma adaga e criou um golem. Sobre as costas de sua forma felina, sentava-se a Shannon.
— Pronta a qualquer hora. É para isso que estivemos nos preparando, pra início de conversa.
— ... Por que é que eu estou sendo forçada a participar? Eu quero voltar logo, então acaba rápido com isso. Tô com medo. Dá medo quando ela fica me encarando assim!
Quando Shannon se remexeu com olhos marejados, Elza falou.
— V-vai ficar tudo bem Shannon. Eu te protejo. Hm, ah, é mesmo, estou pronta também.
No final, ela apoiou seu cajado contra os ombros com uma expressão rígida, mas não adiantou muito. Quando a Celes olhava para a Shannon, parecia bastante assustadora.
Clara falou de dentro do Portador.
— Pronta aqui também. O Portador está na melhor das condições.
Eva estava um pouco excitada.
— Estou tão feliz de poder participar no melhor dos palcos. Definitivamente vamos vencer e eu criarei uma canção de herói.
A May não estava aqui. Mas eu sabia que ela estava lutando junto com a Marina-san em algum lugar em Centralle. Vera estava dando ordens. Mônica estava segurando o autômato.
Gracia assumiu posição com sua lança que tinha um broquel no cabo.
— Só com um olhar eu já posso dizer. Essa daí é problema. Entendo, então foi por isso que nos reuniu. Irei atender suas expectativas.
Finalmente, Ludmila puxou sua espada longa, e apontou sua lâmina fina e vermelha para Celes.
— Com tantas pessoas reunidas, não perderemos. Vamos acabar logo com isso rápido e prosseguir com as várias conversas.
Eu não queria que essas “conversas” prosseguissem, mas quando isso terminasse, tenho certeza que algumas coisas vão avançar à força.
Mudando de ritmo, falei para todas:
— Vamos lá!
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... Pela cidade de Centralle.
Elas destruíam edifícios enquanto lutavam, May, Marina... e a qilin negra Rummel.
O fechamento da boca enorme de Rummel foi evitado pela Marina, que tinha entrado em suas mandíbulas, cruzando seus braços sobre si.
— Essa daí é dura pra caramba!
Seja cortada, espancada, fatiada, tostada com magia, sua inimiga instantaneamente se regeneraria. Talvez comer os soldados mortos espalhados em volta recuperasse sua Mana, já que todas as partes que ela tinha perdido eram instantaneamente regeneradas.
May girava em círculos no ar para gerar velocidade, lançando um chute afiado com o suporte de uma quantidade absurda de força no pescoço de Rummel, mas...
— Que duro.
May se separou da fera, sentindo uma dor formigante em sua perna. O impacto libertou Marina de sua boca. e ela olhou para Rummel enquanto aterrissava escorregando pelo chão.
O corpo da qilin negra batido no chão à força levantou seus membros, alguns ossos estavam quebrados, e algumas partes tinham sido estouradas.
Olhando em volta, ela chamou pelos soldados. E os soldados rapidamente se arrastaram até ela para serem devorados.
Soltando um som triturante enquanto comia e regenerava, Rummel soltou um rugido.
— Tsc, achei que tínhamos nos livrado dos soldados na área.
Marina estalou a língua, mas a área já estava transbordando de soldados. Eles imediatamente se reuniriam novamente após derrotar aqueles nos arredores imediatos.
May balançou a perna que tinha usado para chutar, batendo-a contra o chão.
— Ela tem até metal raro implantado em si. É realmente uma boneca.
Rummel saltou contra May, balançando suas mãos enormes em descida.
May pulou para se esquivar, e de sua cabeça, os chifres crescendo para trás logo acima de sua orelha soltaram luz, martelando magia em Rummel.
Uma descarga elétrica a assaltou, mas apenas queimou a superfície sem qualquer efeito evidente. Como uma qilin também, ela parecia ter resistência a isso.
— O lugar tá lotado com comida pra ela, além do mais, estâmina sem fim... isso realmente é problemático. Ei, por que você foi ser capturada pela Celes? Me dá uma folguinha aqui.
Apesar da enorme boca que Rummel possuía, nunca responderia às palavras de May...
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... O autômato enfrentava Mônica, junto com as Unidades Valquírias Um, Dois e Três.
Elas corriam dos tiros de metralhadora que ele soltava de ambas as mãos. Era uma ótica a laser, e caso acertasse, não causaria apenas dor. Ela era capaz de até mesmo derreter e perfurar armaduras especiais.
Como ele não queria sofrer danos demais, Burt permaneceu atento ao piso acima de si, e raramente atacaria os pilares que o sustentavam. Então Mônica e as outras usavam os pilares para realizar sua própria ofensiva.
As roupas da Mônica estavam esfarrapadas.
— Mesmo se conseguimos danificá-lo, ele se regenera com os minérios mágicos nos bolsos. Mesmo depois de receber tantos, ele simplesmente, só ignora. Carinha nojento.
Olhando para um pilar diferente, a Unidade Dois tinha perdido um braço. Do lado oposto, a Unidade Três tinha usado seu prendedor como escudo, o perdendo no processo. Elas estavam todas esfarrapadas.
Perto dela, a Unidade Um tinha uma porção da superfície de sua armadura derretida. Ela falou com a Mônica.
— ... Nesse ritmo, aquele lá passará por nós e irá atrás do nosso mestre.
Burt deu a volta para atacar a Mônica de trás dos pilares. Ante ao seu poder de fogo esmagador, Mônica fez os cálculos e confirmou que a situação era realmente terrível.
— Isso é a única coisa que não aceitarei. Se esse daí alcançar o frangote de merda, mesmo se for abatido, haverá mortes. Eu definitivamente não posso permitir isso.
Se houvesse sacrifícios, o Lyle ficaria triste.
Mônica imediatamente previu isso, e elaborou a melhor solução.
— Desde o começo, somos apenas meros produtos artificiais. Há apenas uma única opção.
Se movendo para fora do cerco de Burt, a Unidade Um a seguiu de trás.
— Se ele perder você, o Mestre também ficará triste.
— Hmph, está Mônica viverá no coração dele para o resto de sua vida, então está tudo bem. E fazer outros de sacrifício não é algo que meu estilo permite.
A Unidade Um deu uma leve risada.
— Algum problema?
— Não, é um belo estilo. Mesmo se outros te fizerem de sacrifício, um estilo egoísta em que mantém-se forte desde que outros nos seus arredores imediatos permaneçam seguros.
Se aproximando por trás, Burt falou.
— Mas quanta folga a de vocês de ficarem conversando assim. Darei um fim logo a isso!
Quebrando outro minério, ele elevou a potência de seu ataque. Um buraco se abriu em uma porção do chão, e Mônica e a Unidade Um pularam sobre a parte derretida.
Mônica para com a Valquíria.
— Lamento, mas você vai me acompanhar. Eu sozinha não sou o bastante para abatê-lo... minhas desculpas.
Nisso, a Unidade Um sacudiu sua cabeça. As marias-chiquinhas compartilhadas entre elas da Valquíria com o mesmo rosto que a Mônica sacudiram.
— Não me importo. É um uso melhor da minha vida do que passá-la inativa. Foi você quem nos ensinou que todas nós temos significado.
Mônica parou e se virou para Burt.
— Então vamos lá!
Pegando e bebendo da última proveta que tinha, Mônica pegou uma arma com as duas mãos. Burt assistiu isso e riu. Era um martelo extremamente primitivo. Algo similar a um brinquedo de criança com um motor a jato embutido.
Só com um único olhar ele ficou certo de sua vitória.
— Me subestimando até o fim, mas quando você leva seu credo tão longe assim, surpreendentemente acaba tendo alguma beleza. Agora seja feita em pedaços.
Quando virou as armas em suas mãos para a Mônica e a Unidade Um, as esfarrapadas Dois e Três pularam em sua frente.
— Autodestruição? Como imaginei, aquela terra de pervertidos é sempre igual. É um ataque suicida então!
Puxando os gatilhos sem misericórdia, as Unidades Dois e Três foram atingidas por sua arma de raios e derretidas. Junto com seus núcleos escondidos no fundo de seus esqueletos... Sem seus núcleos elas nunca mais poderiam ser revividas como Valquírias.
Mas a Unidade Dois e Unidade Três agarraram os braços de Burt.
— Seria bom se você parasse logo com isso. Não consegue se dar valor sem degradar os outros?
— Porque você quer que nos importemos, você só fica reclamando... Bem, a essa altura, nenhum dos nossos países existem mais.
Em resposta às palavras das Unidades Dois e Três, Burt elevou sua voz. Sua expressão era de raiva.
— Não falem isso!!
As Unidades Dois e Três riram, enquanto usavam as ferramentas mágicas em seus torsos... para explodir.
Burt foi arremessado para trás, tendo perdido ambos os braços. Suas armas também tinham sido perdidas, e ele pegou um minério mágico de seu bolso e o destruiu com a boca para regenerar suas mãos.
Mas dessa vez, a Mônica e a Unidade Um correram até ele. Elas se aproximavam correndo pela fumaça que as Unidades Dois e Três tinham criado.
— Se eu e a Unidade Um nos autodestruirmos, apagar você será fácil.
Quando a Mônica se aproximou, Burt pegou um rifle maior que o próprio. Parecia ser um uma arma laser ótica em formato de rifle.
— Desapareçam, suas farsas!
Burt puxou o gatilho, e Mônica tentou usar isso para causar uma explosão. No entanto, a Unidade Um a empurrou para fora do caminho com sua mão esquerda, e recebeu o tiro da arma laser. Mesmo tendo usado seus prendedores como escudo, aquele único tiro tinha mais poder de fogo que a metralhadora, derretendo a parte inferior do seu corpo.
— O que você...
Ignorando a surpresa da Mônica, Burt pegou seu próximo minério mágico para disparar seu tiro seguinte. Parecia que cada tiro consumia um deles.
A Unidade Um bateu sua mão no peito, pegou seu minério mágico, e o jogou para Mônica.
E virando ambos os braços para Burt, ela os atirou. Cabos se estenderam de seus braços, e suas mãos agarraram Burt.
— O que você está...
Mônica pegou o minério mágico... o peridoto; a Unidade Um olhou para ela e sorriu.
— Você tem que ficar. É isso o que fará nosso Mestre mais feliz. E quero que passe uma mensagem...
Quando a Unidade Um começou a acelerar contra o mordomo, Mônica esmagou a pedra. Ela emanou uma luz cintilante, curando seus danos.
Burt havia se soltado das amarras da Unidade Um, e a agarrou pela cabeça.
— Seu lixo!!
Esmagada junto com seu núcleo, a Unidade Um se despedaçou. Vendo isso, Mônica recordou sua irmã do Labirinto... sua irmã quebrada da sala para onde Octō havia convocado Lyle. A irmã que tinha portado o núcleo da Unidade Um.
No final de tudo, ela teve a impressão de que a Valquíria estava sorrindo.
— ... Que a limpeza comece.
As roupas da Mônica emanaram luz, tingindo-se de branco e deixaram completamente de ser roupas de empregada. Assumindo o que era quase um vestido de noiva, asas brancas se manifestaram de suas costas. As asas eram de metal. Cada uma das penas era uma arma de raios única.
Burt disparou seu rifle contra Mônica, mas foi facilmente esquivado. E Mônica, voando no ar com suas asas abertas, abriu seus braços.
— Veste Completa... o vestido de noiva de edição limitada. Bem, aos seus olhos, pode não parecer mais que o enviado de sua própria perdição.
Burt pegou um minério mágico, e as asas abertas dispararam luz. Seu rifle e braços foram atingidos e derretidos.
— Não tinha intenção nenhuma de mostrar isso para você. Mas se não fizesse isso, não conseguiria vencer. E era para ser uma das minhas cartas trunfo...
A luz o atingia enquanto ele se regenerava. Mas Burt...
— Então você tinha um núcleo mágico da mais alta pureza... Mas mesmo que tenha uma coisa dessas, seu limite chegará logo!
Exatamente como Burt disse. A atualização de veste completa logo desapareceu, e ela retornou aos seus trajes normais de empregada. Burt se levantou e tentou pegar uma arma.
Mas com a broca presa em sua mão, Mônica prendeu o mordomo na parede. Seu abdome foi atravessado pela ponta da broca, e Burt deu o seu máximo para escapar.
— M-maldita!
— É verdade, esse método só foi possível porque minhas irmãs criaram uma abertura. O período que posso mantê-lo é limitado. Mas é o bastante.
Conforme a broca começava sua rotação, a destruição de Burt prosseguia. E seus minérios mágicos começaram a ser consumidos para regenerá-lo.
P-pare! PARA!!
Se ele estivesse em sua condição perfeita, teria sido capaz de escapar, mas no presente estado, não havia como ele fugir. E ele estava começando a esgotar seus minérios. Com tudo o que havia acontecido, ele os tinha utilizado em grandes quantidades.
Mônica falou de modo inexpressivo.
— Esqueci de dizer. Você ficou se gabando do país que te produziu. Então deixe-me dizer. Cada uma das minhas partes foram produzidas domesticamente, mas você... nem mesmo vinte por cento das suas partes foram feitas no seu país natal, não é? Você realmente fala muito quando é oitenta por cento feito no exterior.
A expressão de Burt se apertou. Ele tentou usar seus braços para parar a broca giratória, mas isso apenas moeu suas mãos.
Mônica continuou.
— A maior parte do seu interior é de fabricação estrangeira. E além do mais, as partes importantes são as mesmas que nós usamos. Significando, que você está se movendo com as mesmas partes que nós, que você desprezou, mas... Tá com vergonha? Será que, talvez você seja um super masoquista que se autodeprecia também?
A força da broca aumentou, Burt finalmente esgotou seus minérios mágicos e ele berrou.
— Celes-sama! Mana... por favor, deixe um pouco de Mana escorrer para este mordomo!!
Ele pensava que seria capaz de se regenerar com a Mana da Celes, mas a broca tinha destruído completamente seu abdome.
Seu rosto empalidecia em meio às fagulhas que voavam.
— Sua riqueza de expressão, e as partes usadas para reproduzi-las são as mesmas que usamos. Sinceramente, do meu ponto de vista... a farsa é você que se apresenta como algo maior.
Burt tentou abrir sua boca, mas a broca tinha terminado seu trabalho. Sua cabeça caiu ao chão, e ele tentou olhar para ela.
Mônica pisou em seu rosto.
— A única pessoa que pode olhar dentro da minha saia é o frangote. — Desapareça.
Burt soltou uma voz mecânica. Sua boca não mais se movia.
— N-não. Eu finalmente encontrei uma mestra para mim... Eu não quero desaparecer... aqui...
Encontrando o núcleo dele, Mônica o esmagou sob seus pés sem hesitar.
— Não me cause tantos problemas. O Frangote ainda estava enviando Mana, que atencioso, não é? Bem, isso apenas mostra que o meu mestre que é o esplêndido.
Durante seu uso da broca, Mônica tinha sentido um pouco de Mana vindo do Lyle.
A broca soltou fumaça. A soltando, ela olhou em volta aos destroços de suas irmãs.
Indo até os destroços da Unidade Um, Mônica se agachou.
— ... Eu definitivamente passarei a mensagem... “Estou grata por termos conseguido servir à humanidade. Obrigada por dar sentido à nossa existência”.
Mônica fechou seus olhos, os abrindo um pouco depois para ir até o Lyle...
Agora que está aqui, isso significa que finalmente a tradução está terminada lá no blog, o Batata Traduções. Já que sempre se manteve 1 volume à frente, mas sei que tem gente que prefere esperar aqui. Então vamos lá!
Também não se esqueçam que comentários e interação são o combústível que movem a tradução adiante, deixem seus feedbacks dizendo o que estão achando da história e da Tradução.
Hoje também teve capítulo de "Eu Sou o Lorde Maligno de um Império Intergalático!", deste mesmo autor, lá no meu blog.