Setes Japonesa

Tradução: BatataYacon

Revisão: Delongas


Volume 18 (Final)

Capítulo 19: Laços


Olhando em volta, eram os vivos ou aqueles chamados das memórias...?

Enquanto a área escurecia, a lua do dia se mostrava bela. Fogos de artifício tinham sido preparados, mas talvez se tornassem desnecessários.

Olhei em volta e falei.

— Não posso dizer quem é quem.

Havia aqueles se abraçando às lágrimas, e aqueles que riam juntos. Removendo o entulho, Mônica e as Valquírias se preparavam para o banquete apressadamente.

Enquanto proclamávamos nossas vitórias, esse tipo de fenômeno irrompia nos outros exércitos cercando Centralle também, os colocando em um estado de alegria e confusão.

Mas nós vencemos... proclamamos que as coisas tinham terminado.

O antigo Rei de Faunbeux me olhou enfurecido, desculpou-se, falou que deixaria a Lianne comigo, e retornou para o acampamento principal de Faunbeux para clarear sua cabeça.

Olhando só para os resultados, os exércitos em volta tinham contido os mortos que saíam da cidade, e minha força, junto com outra unidade tinha lançado um ataque na capital... foi isso, mas a maior parte deles eram aqueles de memórias trazidos de volta pela minha Skill 【Setes】.

O general Blois, Baldoir e Maksim-san vieram até mim atrás de várias explicações. O Maksim-san estava acompanhado por um Cavaleiro equipado em armadura negra. Era esse o amigo de quem ele tinha falado? No momento, eles estavam trocando conversa fiada.

— O que é isso, ainda não se confessou? Você é o adjunto de um exército grande desses. Não acho mais que precise ligar mais sobre ser um vassalo.

Maksim-san parecia alegre e triste a respeito do Cavaleiro que tinha dito isso.

— Isso mesmo. Exato... mas veja, eu... por enquanto, quero me desculpar com você. Eu não consegui sequer correr para ajudá-lo antes.

Vendo o arrependimento do Maksim, o Cavaleiro riu um pouco.

— Tão sério quanto sempre. Mas estou feliz por não ter vindo. Parando para pensar agora, eu posso dizer. Seu julgamento não estava errado. Levar a Senhorita Adele para longe para se juntar à coalizão anticeles foi a decisão correta. Então não chore por isso. É feio ver um cara como você chorar.

— Eu sei disso! Mas tenho que dizer. Eu sempre... me desculpa. Me desculpa!

Enquanto o Maksim-san chorava, o Cavaleiro negro lhe dava tapinhas nas costas. Nisso, nas mesas preparadas rapidamente, comida foi trazida um prato de cada vez.

Pratos de carne eram o principal, e entre eles havia alguns pratos usando os materiais que nós tínhamos trazido. Bem, tínhamos terminado essa campanha antes do programado. Não havia problema nenhum em usá-los.

Enquanto eu olhava para a cena, em minha volta...

— O que é isso!? Mais de dez candidatas a concubinas!? Mas o que foi que vocês fizeram para chegar a isso?
— Também estou surpresa com isso daí. Por que os números cresceram tanto? O Lyle vai secar, merda.
— Não, veja, eu tive um erro de cálculo. Pensei que seria bom mais algumas, mas com essas membras, as coisas se provaram um pouco duras. Embora eu ainda ache que vai aumentar.
— Estou mais preocupado do que com inveja. Exatamente como o Segundo disse, ele vai secar.
— ... A causa da morte dele definitivamente será mulheres, é certo. Não dá para rir disso. E esse é o fundador de um império.
— Então o Lyle é igual a mim.
— Tenho certeza que ele é diferente de você, Sexto. Ou melhor, os olhares estão se afiando já faz algum tempo, não estão? Você não precisa se forçar a ficar aqui.

Em resposta às palavras do Sétimo, o Sexto berrou “Não me abandone!” e todos riram. Já há algum tempo, eles tinham estados esquentados falando sobre mim.

Enquanto isso acontecia, Aria, que estava sendo colocada para trabalhar duro carregando comida, veio até a nossa mesa. Atrás dela estava a forma da esposa guerreira do Primeiro.

... Acabei pensando isso: foi por essa pessoa ser a esposa do fundador que a tendência pegou nas esposas seguintes. Acho que poderiam ter reunido algumas mulheres mais elegantes.

Nisso, a esposa do Primeiro falou:

— Ei, para de fazer baderna e olha pra cá. Parecia que você tava com vergonha demais para puxar conversa, então eu trouxe ela. É melhor você falar direito.

Sobre o quê? Tenho certeza que seria-se tapado demais perguntar isso. A esposa do Primeiro tinha trazido a Aria, e parece que ela sabia de algumas coisas.

Quando o Primeiro se levantou, ele foi até ela meio tímido.

— Y-yo! Você tá bem, Aria-chan?

Depois de ser chamada e colocada para trabalhar, Aria parecia sem jeito. Afinal, a Aria nunca tinha conhecido o Primeiro antes.

Nisso, o Quinto deu cobertura.

— Esse velho é o fundador da Casa Walt. O Basil que apareceu na história da gema vermelha da Casa Lockwarde que você contou. Aria... desde a primeira vez que vimos você, ele sempre se preocupou contigo. Então por que não fala um pouco com ele?

Aria ainda parecia sem jeito, mas assentiu. Ela entendeu.

— Parando para pensar, tenho a sensação de que o Lyle falou algo sobre isso em Centralle... hm, me chamo Aria.

— O-o nome é Basil. Sua ancestral foi, bem... huh? Ei, que história é essa de gema vermelha?

O Terceiro pareceu um pouco animado.

— Para falar a verdade, a Alice-san também estava interessada em você. Mas como não conseguia se expressar, ela comprou uma gema vermelha para você como presente. Mas descobriu que sequer conseguia dar isso para você, e ela foi passada entre as mulheres da Casa Lockwarde por gerações. É incrível, fundador. Exatamente como você, disse, realmente foi destino.

O Terceiro explicava com um sorriso, mas por ele saber de tudo muito bem, isso apenas adicionava mais coisas à sua escuridão. Eu acredito que há certas coisas que é melhor não se saber.

— OOYYyyyyy!! Então, mas que merda é essa!? Se eu tivesse realmente chamado ela...!

O Segundo parecia frio.

— A possibilidade existia. Possibilidade, isso é.

Chamei a Aria.

— Coloca um pouco mais de cerveja pra ele. Mesmo que ele esteja vestido assim, ele é relativamente delicado.

— E-eu entendo. Mas sério, qual é a dessa situação?

A esposa do homem assistia a Aria ir encher o copo do Primeiro. Colocando uma mão em seu quadril, ela sorriu um pouco enquanto olhava para ele.

Chamei ela.

— Hm, você está bem com isso?

— Estou bem. Ele se esforçou tanto quando estava vivo. Mesmo sendo apenas um registro ou coisa assim, não seria ruim ele receber alguma recompensa por isso.

Nisso, a May, que tinha perdido um braço, acompanhava a Marina-san com mais birra. Ela acenava sua mão para o Quinto, mas seu rosto estava um pouco vermelho.

— Fredricks!

— May!

Ele instantaneamente se levantou e foi até ela. Ele tirou a bagagem das mãos dela, e voltou.

O Sexto fez uma de conflito para ele. Nisso, a mulher guerreira olhou para a Marina-san.

— Beleza, você chega aqui também. Não sei porquê, mas gosto de você!

— Hah? Eu indo beber. Não faz na... espera, o quê!? Mas que força é essa! M-me solta!

Os fortes braços da Marina foram puxados pela guerreira, então me despedi delas com um aceno da minha mão. Nisso, a esposa do Segundo veio para a nossa mesa.

— E agora, pessoal! Tenho certeza que estão cansados de todo aquele tempero forte, então fiz alguns pratos, também! Crassel, também temos sua sopa favorita. Sleigh, tem certeza que vai ficar relaxando aqui quando seu irmão mais velho está ajudando?

Notei o Dewey ao lado dela. Ele tinha trazido pratos para distribuir a comida.

O Segundo parecia estar alerta à esposa do Primeiro enquanto tomava a sopa.

— Obrigado, você me salvou. É duro só com sabores super fortes. Gostei muito.

O Terceiro desviou seus olhos.

— Eu quero falar de algumas coisas. Como sobre provocar o Lyle, de quem eu cuidei por um tempo, e provocar todos os outros. Digo, eu sou o único que morreu em batalha e nunca pude aproveitar a vida.

Dewey riu:

— Você trabalhou muito, Sleigh. Senta e relaxa.

Depois de olhar para esse bondoso garotinho, os olhos de todos se focaram no Terceiro. Ele parecia não saber o que dizer. Estava suando.

— ... Dewey, acha que pode deixar sua ajuda por isso? Não consigo mais ficar quieto.

Em seguida, a esposa do Terceiro também trouxe comida. Junto com a Vera.

— Não estamos com falta de ajuda. Você pode relaxar.

Talvez a Vera tivesse sido pega enquanto procurava por mim.

— Eu realmente não entendo o que aconteceu, mas estou ajudando, então... te vejo depois, Lyle.

— É-é.

Soltei um suspiro enquanto olhava para as mulheres que tinham retornado com o Dewey. Apenas o Primeiro estava olhando para seu copo de cerveja e rindo. Eu estava com inveja da simplicidade dele.

O Quarto removeu seus óculos, e os esfregou com um pano. Era a mesma cena que eu tinha visto tão frequentemente na Joia.

— Mas estou feliz que apenas nossa família tenha visto aquilo. Se os outros tivessem assistido, teria parecido como se algo tivesse surgido após você vencer, e a última parte foi só uma briga de casal. No final, tenho certeza que a derrubada daquele dragão será escrita como a conclusão.

Dragão Lenda... como um temível monstro se colocando no caminho da nossa vitória, isso decididamente seria como a história seria contada. Eu estava só um pouquinho aliviado. Após o Dragão Lenda ser tão abusado, eu pelo menos queria que seu nome permanecesse na história como um poderoso inimigo.

Vi uma pequena mulher correndo com escamas douradas em sua mão. Atrás dela estavam as esposas do Quinto, e uma multidão de homens e mulheres. Eram os filhos do Quinto.

A Milleia-san estava entre eles. Ela fazia uma expressão refrescante enquanto reclamações vinham de suas irmãs em volta.

— Ela está fingindo inocência de novo.
— Mostra sua natureza real, bruxa.
— Do que vocês poderiam estar falando? Ah, Lyle~, você realmente trabalhou duro!

Ela olhou para mim e acenou a mão. E a mulher pequena — a esposa do Quarto — também me olhou.

— Lyle! Olha! Olha só isso! São as escamas do dragão, mas definitivamente são materiais incríveis! Elas cresciam de volta, então coletamos várias delas! Deveríamos preservar cuidadosamente o equivalente a um dragão delas, e fazer pesquisas com o resto. E... deixe algumas delas correrem por outros lugares. Assim o mundo entenderá o valor delas, e o valor desse material como algo raro vai crescer. Duvido que alguém vá pôr as mãos em alguma tão cedo.

Adequado à esposa do Quarto, ela era bastante astuta quanto se tratava de dinheiro. O Quarto ria enquanto a via carregar as escamas com tanto cuidado. Um casal com algo por objetos brilhantes.

E os filhos do Quinto me cercaram.

— Então esse é o herdeiro da linhagem principal.
— Que isso, ele parece tão
— Oh, não está tudo bem? E parece que ele vai virar imperador.
— É melhor você promover nossos netos e bisnetos.
— Sinto realmente muito por você ter tido que lidar com a Milleia. Ela é simplesmente terrível, não é?

Meus arredores ficaram agitados. E os olhos também se reuniram no Quinto que estava com a May sentada ao lado dele.

— Pai, no final das contas, faça alguma coisa a respeito dessa sua obsessão com animais.

Uma voz representante de seus filhos. Quando olhei para o Quinto, antes de perceber, os animais que ele mantinha também ao seu lado. Cercado pela fofura deles, ele parecia estar no paraíso.

— Me recuso.

Uma resposta instantânea. Em volta dele, suas esposas também tinham vindo, talvez para trazer comidas e cerveja.

— Puxa vida, ele nunca muda.

Ouvindo isso, o rosto do Quinto ficou vermelho enquanto desviava os olhos. Em contraste, em volta do Sexto:

— Você ouviu? Parece que ele tem mais de uma dúzia de netos. Brod, fala alguma coisa, também.
— De quem você acha que veio essa influência?
— Fiennes... não vai olhar para sua mãe?

Eles dirigiam alguns ataques incessantes contra ele. Seu contraste com o Quinto era grande demais. Por que chegou a isso...? Pra mim ele só está recebendo o que merece.

Nisso, a vovó Zenoire veio com o Sétimo, trazendo meu pai e mãe atrás dela.

— Oh, então você está aqui?

— Trouxe eles. O Casal de Oitava Geração que tinha ferrado tudo. Lyle, vem aqui.

Eu não sabia o que sentir, vendo meu pai e mãe sendo colocados para trabalhar tão duramente pelos outros. Eu pensei em salvá-los, mas os dois não queriam.

Quando fui até meus pais na frente de todos, eles choraram. Meu pai escondia seus olhos com sua mão.

— ... Me desculpa. Eu te causei alguns problemas, Lyle.

Mesmo se ele dissesse isso em um avental... bem, a esse ponto eu não odiava ele, e dirigi um sorriso.

— Está tudo bem. Eu sei suas razões. Então estou bem. Vocês dois, tenham paz.

Minha mãe olhava para mim, agarrando sua saia com ambas as mãos, e deixando enormes lágrimas caírem. Apesar dos dois terem vindo, a Celes não tinha aparecido. Tenho certeza que ela me odeia.

— Me desculpa. Me desculpa por sermos pais inúteis... por ser uma mãe inútil.

Quando os dois me abraçaram, minhas lágrimas também caíram. Olhando meus arredores, meus companheiros tinham se reunido. O Baldoir e Beil... e os Cavaleiros que eu admirava estavam lado a lado, olhando para mim.

— Lyle-sama, fico feliz por você.

— ... É algo que nunca aconteceria enquanto ainda estávamos vivos. Mas se eles estivessem vivos, o jovem mestre... não, o Lyle apenas sofreria mais.

E o general Blois se levantou.

— Irei reunir os detalhes e informar os exércitos em volta. Bem, não irei dizer a verdade. Pareceu que realmente era uma lenda. Foi quase como se eu estivesse vendo um sonho. E precisamos de algumas pessoas para ficar de olho para quando qualquer exército estiver planejando algo estranho.

Com essas palavras, ele saiu caminhando. Ele realmente era confiável.

Isso, um sonho. Isso era uma ilusão. Uma ilusão que minha Skill tinha produzido. Mas...

Quando olhei para a minha Joia, sua luz tinha ficado ainda mais fraca.

O Primeiro bateu suas mãos.

— Todo mundo, em fila! A birra já tá colocada? A comida já tá pra fora? Então o brinde!

O Sétimo olhou para mim preocupado.

— Lyle, tem certeza que não vai se contentar com chá ou algo assim?

Até eu posso dizer que esse não era o tipo de atmosfera para isso.

— Vou de cerveja. Bem, fiquei mais forte que antes.

Quando retornei ao meu assento, começando com a Novem, todas se reuniram. Parece que o Primeiro os estava liderando. Olhando em volta, muitos grupos de Cavaleiros e soldados formavam grupos na frente das comidas e bebidas. Entre eles havia alguns que já tinham começado a comer.

Não, talvez nosso grupo realmente fosse o último.

— Ehem~ pois bem... a que devemos brindar? À vitória do Lyle? Ou talvez...

O Terceiro riu.

— Tenho certeza que o Lyle tem muito a brindar, o casamento dele e a vitória, dentre outras coisas, mas aqui, façamos um brinde ao Lyle. O menino prodígio da Casa Walt Será difícil um talento que supere o dele apareça.

Em que sentido? Bem, era o Terceiro, então tenho certeza que estava se referindo ao sr. lyle.

Apesar de perplexo, o Segundo concordou:

— Isso mesmo. Levantemos nossos copos ao Lyle.

O Quarto colocou seus óculos.

— Isso mesmo. Você se manteve firme. Realmente...

O Quinto deu um raro sorriso.

— Verdade. Talvez seja apenas por tê-lo assistido pelo caminho, mas direi que trabalhou duro. Lyle, você realmente fez o seu melhor.

O Sexto parecia um pouco insatisfeito.

— Eu queria te ensinar a farrear um pouco mais. Lyle, você precisa aprender a relaxar.

O Sétimo olhou para mim, e assentiu:

— Como esperado, você é meu neto querido de quem me orgulho. Agora, Lyle.

O Primeiro levantou seu copo, e todos o acompanharam. Novem me trouxe um copo de cerveja. Quando aceitei, me senti meio envergonhado. Novem olhou para mim e riu.

— Então, a Lyle Walt... Saúde!!

Todos berraram “saúde” e esvaziaram seus copos. Eu virei o meu de uma vez só... a Novem provavelmente tinha mostrado um pouco de cuidado já que estava bastante diluído. Era mais fácil de beber, mas...

“… Urp.”

Me sentei, quase caindo. E meus arredores foram envoltos em luz azul. Aquele vislumbre azul se dissolveu em luz, cintilando enquanto subia ao céu. Quando olhei para a cena, minhas lágrimas escorreram. Estavam aumentando, e não paravam.

Isso não era apenas em Centralle. Nos arredores, luzes azuis também subiam. Olhando para o céu, a lua estava estonteante. E essas luzes subiam como se quisessem cumprimentá-la.

Eu podia ouvir o som de copos sendo abaixados em volta.

E o que ouvi no final:

 

“”Bom trabalho, Lyle””

 

Foram apenas essas palavras. Abaixei meu copo e cobri meu rosto com a mão direita. As pessoas que ficaram de olho em mim todo o caminho. E as grandes pessoas que tinham me salvado.

Tenho certeza que foi por eles estarem comigo. Houve tantas pessoas envolvidas, e havia eu. E tenho certeza que eu continuaria em seguida... e viraria um deles algum dia.

E como eles, eu passaria as coisas para a próxima geração...

Ouvi passos se aproximando. Era a Novem.

— Lyle-sama. Todos já estão...

Resisti o choro com toda a minha força; mas quando a luz desapareceu, deixei minha cabeça cair e agarrei a Joia. Ela não tinha a mesma sensação de antes. Eu tive a impressão de que sua luz havia desaparecido. Tinha voltado a ser uma gema normal. Agarrei a gema com apreço nas duas mãos enquanto soltava soluços.

— Eu... sei, então... desculpa, só dessa vez... Desculpa. Sou o bebê chorão que sempre fui.

Miranda e Shannon afagaram minhas costas. Aria me trouxe uma toalha. May estava olhando para o céu. Ela estava chorando. Vera dava ordens para que todos ficassem quietos.

Mônica cuidadosamente coletou os copos. Clara ajudou, e apesar da Ludmila, Gracia e Elza fazerem rostos cansados, elas pareciam meio solitárias enquanto olhavam em volta.

Eva tomou um gole de cerveja e cantou uma canção para mim. Uma triste canção de despedida. Mas uma canção que terminava em novos encontros.

Isso mesmo.

Tinha chegado a hora de seguir em frente. De me firmar sobre meus próprios pés.

Para não passar vergonha. Viverei de modo que eu, como alguém que carrega o sangue deles, nunca se sinta envergonhado. Estufarei meu peito, e viverei de modo em que possa dizer até o final que fiz bem.

E é por isso, que só por enquanto... não está tudo bem eu chorar? Logo irei me levantar de novo e seguir em frente. Mas apenas por agora...

— Lyle-sama, está tudo bem. As pessoas em volta também estão chorando. E as Valquírias estão nos cercando, então... você pode chorar o quanto quiser.

Chorando como um bebê, sendo confortado pelas mulheres em minha volta. Mas ainda assim, minhas lágrimas não paravam.

 



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