Setes Japonesa

Tradução: Batata Yacon

Revisão: Delongas


Volume 15

Capítulo 2: Conquistando a Fortaleza


... Fazendo um desvio da Fortaleza Redant em favor da íngreme estrada montanhosa, a força de elite de Centralle liderada por Breid avançava, enviando guias locais e mercenários contratados para liderar o caminho.

A linha de fila única atravessando a estreita trilha parecia seguir infinitamente, e quando essa estrada, que muito raramente era usada, era marchada por tantas pessoas, tornava-se extremamente perigosa.

Tanto que quando encontraram um lugar para descansar e abrir suas barracas, os chefes mercenários e nativos correram até Breid e imploraram que ele recuasse e se reunisse com a força principal.

— Mais que isso é impossível. Uma escala de cem é uma coisa, mas temos uma força enorme passando de dez mil. Eu fui na frente e bati o caminho, mas há um bom número de pontos traiçoeiros. Não acredito que você será capaz de transportar tantas pessoas por eles.

Breid estava irritado com a brigada mercenária... uma organização que era praticamente um aglomerado de aventureiros.

(Escória. Não estão gratos só de eu estar contratando vocês em primeiro lugar?)

No passado, ele tinha sido usado por Lyle, e como resultado recebeu as conquistas dele, ainda assim, Breid tinha animosidade contra o garoto. Por conseguinte, ele também odiava aventureiros. Antes de conhecer o Lyle, Breid já os menosprezava independentemente.

Ainda assim, a esse ponto, eles tinham se tornado alvos grandes o bastante para ódio. A razão de tê-los contratado apesar disso foi porque pensou que era do calibre para fazer o mesmo que Lyle, ou até conquistar façanhas maiores.

Os guias locais eram aqueles que caçavam nessas montanhas. Eles caçavam em pequenas equipes, e ao se moverem, tinham apenas experiência de viajar em pequenos números.

— Caro Cavaleiro, mover-se com esses números é impossível. Já houveram feridos, e com todas as partes estreitas do caminho, não creio que conseguirei levá-los para lá dentro do prazo.

Em sua tenda, Breid sentava-se em uma cadeira, enquanto escutava as opiniões deles.

— Eu sei que isso é absurdo. Mas apenas realizando um feito desses deixaremos nossos nomes na história, correto? Se atravessarmos e dermos a volta pela Fortaleza, poderemos reduzir nossas perdas de Bahnseim.

Apesar de sua boca soltar um argumento aparentemente adequado, em sua mente, as memórias de sua subjugação do Grifo com o Lyle estavam sendo reproduzidas. Ele achava que poderia ter feito mais. E ainda assim, Lyle havia o deixado nas reservas o tempo todo.

O garoto anteriormente era de uma Casa de Condes. Um incompetente expulso. Ainda assim, aquele que atuou no campo de batalha foi o Lyle, e Breid apenas tinha sido promovido com esses méritos concedidos.

... Ele não queria aceitar esse fato. Agora que Celes havia dado a ordem, Breid nutria um sentimento que podia ser chamado de ressentimento injusto contra Lyle.

O chefe da brigada mercenária se dirigiu a ele.

— Mais que isso é impossível. Se for agora, ainda poderá retornar e se encontrar com o corpo principal! Se as coisas forem mal, a fortaleza terá caído antes que saiamos das montanhas!

As sobrancelhas de Breid se moveram com essas palavras. Enquanto se certificava que seu oponente não conseguia discernir sua irritação, ele assentiu algumas vezes.

— Entendido. Então dividiremos as forças. Cinco mil avançarão. Nesse caso, tenho certeza que devemos ser capazes de chegar dentro do programado.

O caçador guia ainda parecia insatisfeito. O chefe mercenário também, mas o direito de decidir repousava com Breid, então ele aquiesceu.

Vendo as atitudes dos dois, Breid pensou internamente:

(Bando de incompetentes. Por que não conseguem entender a importância do meu plano? Se esse plano tiver sucesso, eu estarei no topo entre aqueles comandando exércitos de trinta mil. Celes-sama se alegrará, e eu serei um homem que excede o Lyle.)

Breid ardia com uma rivalidade muito maior do que era sadia contra Lyle, que usara artimanhas para derrotar um monstro muito maior que ele, enquanto falhava em ver o que estava em sua volta...

... No outro lado.

Na Fortaleza Redant, um exército excedendo duzentos mil marchava por caminhos estreitos. Desde o começo, era um terreno que não permitia-se o melhor uso de vantagem numérica, além de ser um lugar vantajoso ao outro lado para batalhas.

Canhões explodiram da Fortaleza, e magia e flechas choveram como chuva nos exércitos de Bahnseim.

Mas Blois, comandando das linhas de frente, olhava para os ataques da Fortaleza, enquanto tocava seu queixo com a mão.

— Não acho que eles tenham derrotado aquele exército de monstros com algo desse nível. Afinal, a presença de um comandante é vital. Se eles tivessem um comandante que soubesse do básico, certamente nos causariam danos maiores.

Enquanto Blois ria enquanto se encolhia por trás do enorme escudo que havia preparado, seu ajudante completamente equipado parecia irritado.

— General, pare de rir, e anda logo com essa invasão. Nós já investigamos todos os seus posicionamentos de armadilhas, e decidimos a rota com antecedência. Se desarmarmos as armadilhas para a retirada, nosso papel terá terminado.

O papel da unidade de Blois era ir na frente e cuidar das armadilhas. Eles pagaram um bom dinheiro para comprar a informação dos mercenários saindo de Beim. E mesmo agora, havia pessoas dentro da Fortaleza coletando suas informações.

Blois retirou seu elmo, e coçou sua cabeça. Mas mantê-lo removido era perigoso, então rapidamente o enfiou de volta.

— Poxa vida~, logo quando eles estão nos dando uma recepção tão grandiosa e esporádica, eu queria desgastá-los um pouco mais para os homens que virão, sabe. Mas como um problema prático, os canhões são problemáticos.

Para se defenderem contra as balas de canhão, eles usavam um escudo mágico para reduzir o momento, mas como estavam em um declive suave, as bolas de ferro ainda rolariam e fariam soldados tropeçarem.

— Hmm, vamos cavar um buraco para jogá-las. Façamos com que elas acabem naturalmente nele se rolarem.

Blois imediatamente empregou contramedidas, quando magias impactaram a linha defensiva de escudos. Uma nuvem de poeira subiu, e talvez Blois houvesse a inalado, já que começou a ter um ataque de tosse.

O ajudante deu ordens, e quando a noite caiu, eles começaram a trabalhar.

— Vejamos, antes daqueles atrás de nós começarem a berrar para que façamos nosso trabalho, façamos um avanço normal. Seguindo em frente e evitando os lugares onde existem armadilhas. Mas eles já prepararam rochas para jogar do precipício, então até outra força as remover, não poderemos chegar muito perto.

A unidade de Blois avançava de pouco em pouco. Eles desarmavam armadilha após armadilha, e preparavam um caminho para a força seguinte passar.

O ajudante olhou para cima da Fortaleza.

— ... Ainda assim, isso é realmente terrível. Acho que teria mais problemas se eles atirassem mais profissionalmente, ou incessantemente.

Havia horas que as flechas que disparavam eram queimadas pela magia que era lançada junto. Eles estavam atacando cegamente, e era impensável que tivessem tido qualquer treinamento decente. Quando Blois olhou para a cena que seu assistente assistia...

— Minha nossa, eles começaram a brigar sobre as muralhas. Porém, somando as magias e eficiência das flechas, quando se pensa no pessoal e consumíveis que eles tiveram que reunir... Beim realmente é uma ameaça.

O ajudante olhou para ele, e sorriu um pouco.

— Revisando sua avaliação? Você falou que eles são mais assustadores em tempos de paz, não foi?

Blois sacudiu sua cabeça para essas palavras.

— Sinto muito, não tenho intenção nenhuma de retirar aquilo. Olha, parece que terminamos de remover as armadilhas. Vamos avançar.

Dando ordens aos seus subordinados, Blois realizou outro simples avanço...

Beim Sul.

Quando os exércitos de Bahnseim chegaram na Fortaleza Redant, eu estava organizando nossas informações coletadas junto com a Mônica.

Havia um sofá no lugar que eu usava como um escritório de trabalho. Ali, tendo retornado da Fortaleza, Rauno sentava-se e tomava seu chá.

— Hah, eu teria preferido se me desse birra.

Mônica sorriu.

— Achei que você diria isso, então misturei um pouquinho no chá. Mas atualmente estamos no meio do trabalho, então por favor leve isso a sério.

Empurrando suas costas no sofá, e encolhendo os ombros, Rauno-san abaixou o copo, e se inclinou para frente. Sua expressão ficou séria.

— Já organizei minha informação, então você só precisa ler. Mas eu dei uma passada na Fortaleza Redant pelo caminho, ela será penetrada antes que o antecipado. Brigadas de mercenários já se infiltraram lá. O responsável foi Blois Cadel. Sabe, aquele general que estabeleceu um governo estável no país vizinho.

Olhando para os materiais do Rauno-san, assenti algumas vezes.

— Um ex-general de Centralle que não está fascinado pela Centralle, não é? Ouvi que ele se voluntariou para seu atual posto, todavia?

Mônica passou o olho pelos documentos, me informando de uma coisa interessante que descobriu no conteúdo.

— Nenhum membro de sua unidade foi reunido de Centralle, são todos de outros lugares. De lugares sem envolvimento com a Celes. Que interessante.

Rauno-san assentiu.

— Se planeja atrair alguém, o general Blois é o principal. Sua avaliação em Centralle é baixa, mas vendo sua ética de trabalho, ele não é incompetente. É mais adequado dizer que ele fugiu de Centralle, e se mudou para o Leste. Mas de todas as forças enviadas, as elites de Centralle não prestam. Eles são um grupo centrado naqueles fascinados pela Celes. Eu diria que recrutá-los é impossível.

Havia outros indivíduos provavelmente encantados pela Celes que ele havia selecionado. Pelo que parece, a opção segura era o general Blois. Ele não parecia estar atuando por ela.

E se estivesse apenas atuando o papel, havia uma porção de pontos estranhos apontando o contrário. Mônica olhava para os papéis.

— Os membros principais foram encantados. Os ranques e fileiras, as trinta mil elites são óbvias. Além disso, os Senhores Feudais, generais, chefes de brigadas de Cavaleiros... Frangote, há uma esmagadora falta de comandantes úteis.

À medida que o número de pessoas aumenta, a falta de pessoas em posições de gerência se torna um problema. Pegá-los de outro lugar também era um problema. Se os puxasse de seus postos originais, problemas seriam criados no lugar de onde saíram.

Na Joia, o Quinto considerou a opinião da Mônica, e falou honestamente:

『Mesmo que possa reunir apenas os números, se não educar pessoas para liderá-los, será tudo em vão. Existem pessoas por aí que conseguem reunir alguns, mas quanto mais você consegue, menos vai achar. Se aumentar ainda mais... haverá ainda menos que possam tomar o controle em uma escala de milhares.』

Com a inclusão de Baldoir, nós tínhamos mais pessoas capazes de comando. Mas adicionar só uma pessoa não era o bastante.

— A melhor opção seria apenas recrutar o general Blois, com sua unidade e tudo.

Rauno-san concordou com essa opinião.

— Verdade. Isso seria o melhor. Aquele general tem seus subordinados, então talvez seja capaz de comandar até cinquenta mil?

Rauno-san soltou isso aleatoriamente, mas parecia que ele tinha a habilidade e homens para se mover nessa escala. Acima de tudo, assim que ele entrou na terra arruinada, estava comandando várias dezenas de milhares de tropas.

Pensei em meus próprios companheiros disponíveis.

— A Novem é especializada em magias. Ela é capaz de liderar tropas e lutar, mas se possível, eu gostaria de mantê-la na retaguarda. A Clara sem dúvida é na retaguarda. A Shannon não conta. A Eva, se for uns poucos... não, ela consegue liderar seus colegas elfos? Acho que seria impossível para a May...

As membras capazes de liderar uma escala considerável são consideravelmente limitadas.

— Aria e Miranda, eu acho. Maksim-san disse que tinha liderado algumas centenas antes, mas aproveitamos, vou fazê-lo liderar alguns milhares.

Mônica aconselhou:

— Se posicionar as Valquírias como ajudantes, acho que devem ser capazes de liderar um pouco. Bem, parece que aquelas pilhas de sucata tiveram uma atualização de versão, então ficaram um pouquinho mais úteis. É claro, você precisa apenas desta Mônica ao seu lado.

Deixei a segunda metade sem sentido escapar.

No final, o Rauno-san falou para mim.

— E estive investigando o ponto que você especificou. É verdade que se for para batalha, aquele lugar seria o melhor, mas... tem gente invadindo, e uma guerra acabou de começar, sabe? Acho que é meio cedo demais para pensar no que virá depois.

Olhei para o Rauno-san.

— Imagino. Mas agora já começou. E quem dará um fim serei eu ou a Celes... apenas quando um de nós morrer isso vai parar.

Minha luta contra a Celes já havia começado.

... Dentro da Joia.

Concedendo sua própria cadeira para a Milleia, sentado na mesa redonda, o Quinto lançava um olhar para sua filha.

『Ei, até quando até eu poder dar minha Skill pro Lyle? Acho que é melhor eu transmitir logo, sabe?』

Quando o Lyle estava começando sua luta com Bahnseim, o Quinto pensou em transmitir sua Skill ao Lyle. Mas Milleia havia o impedido, dizendo que ele ainda tinha coisas para dizer.

Entretanto...

『….. Eh?』

Milleia olhou surpresa para o rosto do Quinto. E desviou seus olhos enquanto começava a suar.

『Oy… oy!』

O Quinto pulou da mesa, se aproximou de Milleia, e agarrou os dois ombros dela. Milleia sorriu apenas com sua boca.

『O-ora essa, papai... eu já não... tinha te falado que tirei as restrições faz tempo?』

O Terceiro e Sétimo olharam para essa interação de pai e filha das laterais. E lançaram olhares de simpatia para o Quinto.

O Terceiro até...

『Vixe. Acho que o momento foi perdido por uma margem enorme. Se o Quinto tivesse passado sua Skill bem mais cedo, teria sido uma bela cena.』

Não era como se houvesse uma cena que eles precisavam de uma despedida legal. Mas era claro até aquele ponto que cada um teve seu toque de drama, e que tiveram uma clara despedida com o Lyle.

O Sétimo também:

『Que terrível. Isso é tudo culpa da titia. Embora ela sempre tenha sido terrível.』

Talvez a Milleia entendesse, já que hoje foi incapaz de apontar sua arma para o Sétimo. E isso deixou o Sétimo meio triste.

Mas o Quinto tirou suas mãos dos ombros dela.

『F-fala uma coisa dessas mais cedo. É verdade que parece que perdi a hora um pouco, mas o importante é que cumpri o meu propósito. Então passarei a Skill para o Lyle quando parecer conveniente para ele.』

Agindo como se não se importasse, ele claramente se importava. Vendo-o assim, Milleia suou ainda mais.

『... E-eu farei algo a respeito disso. É a importante grande despedida do pai, então esta Milleia definitivamente oferecerá uma performance comovente.』

Nisso, o Terceiro:

『Uma coisa dessas, ao contrário, falha em excitar a plateia, ou melhor, vai parecer forçado de várias maneiras. Isso só vai causar problemas para o Lyle e para o Quinto.』

Talvez a Quinta Geração estivesse imaginando a cena de fracasso, já que cobriu seu rosto com sua mão esquerda.

『... Milleia, está tudo bem. Isso é mais que o bastante para mim. Então eu estou implorando, apenas me deixa ir.』

Nisso, pressionada pelos três homens, Milleia se levantou.

『Agora que falaram tudo isso, não posso ficar quieta! Já que chegou a isso, darei a mais grandiosa das festas!』

O Quinto entrou em pânico, enquanto agarrava os ombros de Milleia de novo.

『Eu estou bem! Sério, não faz isso! Tenho a sensação de que isso vai acabar virando algo pior!』

Dentro da Joia, um enorme problema sem relevância nenhuma para a guerra ocorria...


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