Setes Japonesa

Tradução: Batata Yacon

Revisão: Delongas


Volume 12

Capítulo 2: LYLE


... No vestiário da Guilda, Rühe olhava para o seu próprio uniforme.

Sua saia era um pouco curta, e tinha sido feita de modo mais chamativo que a que outras recepcionistas vestiam.

Pegando-a em suas mãos, ela soltou um suspiro. Em volta dela havia outra recepcionistas trocando de roupa.

Aquelas perto dela vestiam, não as roupas que enfatizavam os seios como as que a Marianne havia vestido até agora, mas roupas extremamente normais em seu lugar.

Dando um olhar de relance para elas, Rühe olhou de volta ao seu próprio uniforme.

— É verdade, meus peitos podem não ser grandes, mas... eles realmente tinham que me dar uma saia mais curta para compensar?

Reclamando, ela vestiu seu uniforme de recepcionista.

Após terminar de se trocar, ela foi para a sala de referência em seu caminho até o balcão. Era para confirmar os dados dos aventureiros aos seus cuidados. E com os dados de suas taxas de sucesso e avaliações, ela deveria fazer uso disso em sua mesa.

Deixando a sala de referência, Rühe seguiu até a sala onde os Cartões da Guilda eram guardados. Lá, os cartões para os aventureiros designados ao treino de novatos eram mantidos separadamente.

Ela conferiu cada um, e certificou-se que seus cartões prateados não continham uma única mancha em seus nomes. Desde que os aventureiros com quem ela se dava bem pereceram, Rühe tinha feito de hábito ir até essa sala.

Com uma montanha de dados em suas mãos, ela se virou para deixar a sala, apenas para se deparar com Marianne na porta.

— ... Ah.

Com a pequena constituição de Rühe, ela tinha que levantar os olhos para vê-la.

— Oh, você veio para conferi-los?

Mantendo seu sorriso, ela abaixou sua cabeça para Marianne, e partiu. Por todas as vezes que havia zombado dela, ela não conseguia mais vê-la nos olhos.

Ela tinha se gabado sobre como tinha uma boa relação com um aventureiro habilidoso, e mesmo assim a Marianne estava presa com os novatos... Ela havia feito chacota do próprio fato que Marianne estava encarregada da educação dos novos recrutas designados pela guilda.

Quando o grupo de seus conhecidos sofreu um golpe pesado, deixando apenas um sobrevivente para trás, ela foi informada sobre treinar os novos recrutas.

E após ponderar por um tempo, Rühe aceitou a oferta.

Apressadamente mostrando seu rosto através das filas de balcões, ela cumprimentou a supervisora do plantão.

— Bom dia.

Sua superior olhou para ela, e sorriu.

— É, Dia. Você está um pouco adiantada. Seu balcão não está vago ainda, então por que não conversamos um pouco antes de assumir?

— C-claro.

Sempre que a rotação de turnos dos balcões ocorria, havia uma regra entre recepcionistas de assumir o trabalho do balcão anterior. Ainda havia um pouco de tempo antes disso ocorrer, então sua superior havia lhe parado.

Ela a mostrou uma porção de documentos.

— Na verdade, há alguns aventureiros que eu gostaria que você cuidasse. Eles são jovens, mas há muitos grupos de dois ou três. Veja, nossos vizinhos estão em um pouco de pânico desde a ocupação de Bahnseim, e muitas pessoas correram para cá.

Em uma terra que uma vez fora um país vizinho, o exército de Bahnseim já estava estacionado e governando. Após subjugar os monstros, eles se moveram de modo ocupado com a sondagem das terras.

Em meio a tudo isso, aqueles que perderam seus lares e aqueles que perderam suas posições fluíram para Beim.

— T-tantos assim?

Das numerosas páginas, uma delas detalhava o presente estado do país vizinho.

Todas as outras estavam cheias de nomes impressos em letras pequenas dos novos aventureiros que tinham se registrado na Filial Leste.

Seu superior lhe ofereceu uma explicação.

— Não, no começo você só precisa oferecer uma explicação. Nós também faremos uma reunião de introdução, mas há muitos jovens que são enganados pela cidade grande, e acabam rolando em algum beco no dia seguinte. Faça-os trabalhar algumas vezes, e faremos alguns grupos com poucas mãos os chamarem. De qualquer jeito, apenas saiba que você não precisa cuidar de todos eles.

Quando ouviu que toda a força lidaria com eles, Rühe sentiu-se aliviada. Os aventureiros que ela já tinha aos seus cuidados já estavam além dela, e não podia cuidar de uma adição tão grande assim.

— Isso é um alívio. Mais que isso seria...

Olhando para Rühe, a superior assentiu.

— Pois bem, com todas as suas deficiências, gerenciar novatos é uma provação enorme. Os gerentes também precisam considerar muita coisa ao lhes enviar trabalhos. Faça o seu melhor. Se houver alguma coisa que você não saiba, apenas pergunte à Marianne.

Após dar um sorriso amargo, Rühe separou-se de sua superior, e foi para o balcão de recepção...

... Após o almoço.

Tendo terminado sua folga, e retornado ao balcão, Rühe deparava-se com aventureiros que tinham retornado de um pedido.

Certificando-se de não deixar seu sorriso desaparecer e dando muitas boas olhadas em seus oponentes, ela lidou com eles.

— I-Isso não é bom! Abandonar um pedido pela metade. Nesse caso, a Guilda não pode te oferecer uma recompensa, sabia?

Em sua cabeça, ela queria se desculpar com o solicitante por enviar o pedido para novos aventureiros tão inúteis assim. O fato de que ela provavelmente teria que se desculpar com ele no dia seguinte fazia a cabeça de Rühe doer.

O grupo de dois aventureiros diante de seus olhos sentava-se em suas cadeiras com a sujeira ainda neles. Colocando um braço no balcão, um deles falou para ela:

— É ruim se você falar isso. A gente fez metade, então dê a metade.

Enquanto eles preguiçosamente exigiam a recompensa, os aventureiros fazendo fila atrás deles começaram a sair de sua fila, e a se moverem para balcões diferentes.

O fluxo de pessoas era completamente diferente apenas em volta do balcão da Rühe.

(O que eu faço? Isso não está indo nada bem. Todos estão indo para outros balcões...)

Só porque ela era a encarregada dos novatos, isso não significava que ela não tinha que lidar com outros aventureiros. Se estivesse ocupado o bastante, ela teria que trabalhar com eles, e se estivesse livre, era natural que ela ajudasse. Manter os aventureiros esperando e se atrasar com o trabalho também era problemático para a Guilda.

Seus oponentes eram jovens que tinham se tornado aventureiros alguns meses antes. Mais jovens que Rühe, mas seus tons eram como se estivessem a olhando de cima.

— Ei, não tem como ser só um pouquinho mais flexível? A gente não quer ficar aqui nem um pouco mais do que você. Passa a metade, e está tudo acabado, certo?

Com muitos casos de comportamento problemático, eles tinham sido colocados sob o treinamento de novatos. No começo, eles trabalharam normalmente, mas talvez por terem vindo das zonas rurais, após obterem um pouquinho de dinheiro em mãos, começaram a se divertir com ele.

— Se vocês não cumprirem o pedido, não recebem a recompensa. Seja metade, ou oitenta por cento, certas coisas simplesmente não são permitidas.

Não importava quantas vezes ela explicasse, os dois não ficavam satisfeitos.

Suas vozes gradualmente ficaram mais rudes.

Cê divia tá encarregada da gente, não é? Então faz seu trabalho direito.

— E deixa eu falar que a pessoa do pedido hoje era absolutamente horrível. Ele não parava de jogar trabalhos estranhos pra nós. E ficava berrando sem parar “levem isso a sério”, e “não descansem”, e nunca calava a boca.

Em resposta aos dois que tinham começado a se destacar com suas condutas problemáticas, Rühe explicou desesperadamente.

— E isso não é natural se vocês ficam sentando e parando de trabalhar fora das horas de descanso...

Quando seu tom também ficou um pouco rude, um dos aventureiros estalou sua língua.

— Tsc, que merda é essa? Quando é nosso dinheiro botando comida na sua mesa. Hah, a última instrutora de novatos era gostosa peituda, e a gente acaba preso com uma tampinha qui nem você? Não me dá motivação nenhuma.

Ela abaixou sua cabeça.

Há muito tempo, quando ela mesma era uma novata, ela relembrava como sua habilidade de processar documentos era lenta, e havia vezes em que os aventureiros berrariam com ela.

(Parando para pensar, na época, quem me ajudou foi ele.)

Ela se lembrou do aventureiro que havia morrido.

Enquanto isso acontecia, as recepcionistas tinham se aproximado para lhe dar suporte. Mas antes que pudessem, uma voz chegou de trás dos aventureiros.

— ... Quanto tempo cês vão ficar aí de preguiça? Quando eu pensei que tinha achado uma fila vazia, vocês não param de travar tudo, falando as mesmas coisas o tempo todo. Eu tô com pressa aqui. Por que não param pra pensar por um segundo?

Atrás deles, estava o Erhart. Na mesma camiseta de sempre, com uma espada enorme em suas costas.

Os dois se levantaram e o encararam, mas Erhart tinha seus companheiros. Seus membros de grupo se reuniram, seus equipamentos em um nível diferente do grupo de dois.

— O que foi, querem brigar?

Quando Erhart os ameaçou, os aventureiros rapidamente deixaram o balcão. Para início de conversa, eles haviam falhado em seu pedido, e assim não tinham trazido os documentos necessários.

Quando deixaram a guilda com pressa, um funcionário se aproximou do grupo de Erhart.

— Isso é problemático. Conflitos pessoais entre aventureiros nas premissas da Guilda são estritamente proibidos.

Quando o recepcionista de óculos o advertiu, Erhart coçou sua cabeça.

— D-desculpa por isso.

Mas continuando com sua reprimenda, o recepcionista...

— Nesse caso, termine seus negócios aqui.

Sem culpá-lo mais, liberou o grupo de Erhart imediatamente. O recepcionista se aproximou de Rühe.

— Me desculpo por não chegar a tempo. Quando esses tipos aparecerem, recue, e dependa de um ou uma recepcionista de cara assustadora. E também pode lidar com a papelada deles?

— S-sim!

Quando Rühe respondeu, Erhart falou entre seus companheiros, e foi para o balcão sozinho.

Sentando-se na frente da mesa dela, parecia que ele havia usado os chuveiros da Guilda. Ele entregou um relatório para Rühe.

Aceitando, ela confirmou o conteúdo.

(Subjugação de monstros em volta de Beim, e um pedido de trabalho avulso. A avaliação dada foi 【B】.)

O relatório do grupo de Erhart, que havia retornado de fora da cidade, estava preenchido com avaliações relativamente favoráveis.

— Hm, sua avaliação é 【B】. Esplêndido trabalho. Prepararei a recompensa imediatamente, mas o que você fará à respeito do pedido seguinte?

Nisso, Erhart não mostrou sinal nenhum de pensar particularmente muito a respeito.

— A batalha foi consideravelmente dura desta vez. Precisamos cuidar da inspeção dos equipamentos. Mas a gente fez dois pedidos, então não vamos ficar bem por um tempo? Se a manutenção dos equipamentos demorar, eu venho pegar alguns trabalhos avulsos dentro de Beim. É, vou passar aqui de novo nos próximos três dias.

— Isso seria de grande ajuda para nós. E quanto à renovação dos seus cartões da Guilda?

— Vou deixar com vocês antes ou depois do meu próximo pedido.

Quando Rühe preparou a recompensa, Erhart a aceitou, e conferiu a quantia. Ele se levantou para partir.

— Obrigado.

Ele falou isso, e retornou aos seus companheiros, Rühe o observou saindo...

Quando visitei a Filial Leste, a atmosfera da entrada estava bastante inquieta.

Eu me perguntava o que havia acontecido, mas pensando que poderia simplesmente descobrir se perguntasse a alguém, decidi ir ao terceiro andar com a Clara.

Parecia que a Clara também havia sentido a atmosfera estranha da Guilda.

— Parece que tem alguma coisa divertida lá.

Eu assenti.

— Verdade. Quando confirmarmos nossos pedidos, que tal tentarmos perguntar?

Entrei em uma sala livre no terceiro andar, encontrando a Tanya-san em espera.

Sentamo-nos em nossos assentos, e confirmamos o conteúdo dos pedidos disponíveis naquela sala privativa. Mas a Tanya-san os explicou com um olhar relativamente sério em seu rosto.

O olhar que ela dava além de seus óculos parecia mais afiado que o normal.

— Obrigado por vir. Você chegou bem na hora certa.

Mesmo que fale isso, do nosso ponto de vista, só podia pensar que tínhamos vindo na hora errada. Clara olhou para mim, e me disse para “recusar se ela trouxer um pedido estranho”.

— Alguma coisa aconteceu? Outro Labirinto?

Tanya-san sacudiu sua cabeça para o lado. Seus cabelos negros sedosos balançaram.

— Infelizmente não. Ou melhor, ainda estamos no meio da subjugação de alguns no momento. Antes do seu grupo partir, outro apareceu. A Filial Sul ficou um pouco perplexa, mas não tínhamos aventureiros o bastante em mãos.

Isso deve ser duro. Pensei isso, mas também tínhamos nossas próprias circunstâncias. Aceitar qualquer pedido que ela sugerisse seria impossível.

— Se for um pedido que podemos aceitar, aceitaremos.

— É, provavelmente ficará tudo bem.

Ela deu um sorriso sarcástico. Quando perguntei sobre a situação...

— Transporte?

— Sim, de Beim para Galleria, e para Rusworth, transporte de carga. Nosso último carregamento, não fomos capazes de carregar tudo com as preparações para aquela guerra defensiva. Se você aceitar a guarda e transporte também receberá um bônus.

Olhando para a figura que ela demonstrou, Clara assentiu.

Não era uma quantia ruim.

Mas com a distância, teríamos que ficar longe de Beim por um tempo.

De dentro da Joia, o Quinto soltou sua voz:

『Duas nações em conflito recebendo pacotes de mantimentos de Beim. Será que nossa carga são armas?』

Ela apenas disse que era carga, mas o conteúdo provavelmente era de mantimentos. Eu não tinha problemas com a carga em si, mas tinha um interesse nos dois países.

— Vocês não vão usar uma rota marítima?

Tanya-san falou:

— Eles têm apenas portos pequenos. E nenhum dos países deseja construir outro.

Com sua proximidade à Beim, dois países inteiros sem muita costa era algo raro. Será que não podem assegurar boas localizações?

Peguei os papéis em mãos, e disse para a Tanya-san que aceitaríamos.

— Entendido. Aceitaremos o pedido.

Ela pareceu aliviada.

— Graças à deusa. Vocês são capazes de carregar muita carga, afinal.

Parece que ela havia investigado o Portador em larga escala. Ele se destacou no exato momento em que Damien o dirigiu até Beim, então era algo inevitável.

Clara olhou os documentos.

— Somos os únicos aventureiros participando?

Tanya-san assentiu:

— Duvido que haja muitos que poriam as mãos nos carregamentos para aqueles dois países, mas é um alívio se pudermos colocar aventureiros habilidosos de guarda. E também, se for você, Lyle-kun, é possível que consiga algumas acomodações enquanto passa por Lorphys.

Então o fato de que eu estaria lá tinha significado.

(Parando para pensar, até recentemente, eles tinham que viajar por Selva, não é mesmo? Se eu fizer a rota, eles acham que conseguirão acomodações favoráveis dali em diante?)

Eu podia usar isso para entrar ousadamente nos dois países, então decidi não me importar.

(... Depois disso, será que devo passar numa livraria, e então uma cafeteria? Mas isso não é nada diferente do normal, é?)

Finalizando o pedido, ponderei sobre para onde fazer o desvio no meu caminho de volta com a Clara.

... Dentro da Joia.

Milleia abriu a porta para o quarto de memórias do Lyle, e entrou.

Era o quarto onde o Lyle uma vez tinha sido confinado dentro da mansão da Casa Walt. O quarto tinha um banheiro e banho, uma vida completa dentro apenas daquele quarto.

Uma estante ocupava uma parede inteira, e ainda assim incapaz de acomodar a grande quantidade de livros, e eles se espalhavam pelo chão.

Fechando a porta atrás de si, Milleia olhou para o quarto.

『Como o quarto do sucessor, isso não é muito...』

De repente sentindo uma presença, ela deu um único passo adiante.

『... Apropriado. Acertei?』

Ela ouviu a voz de uma criança. Virando-se e olhando para baixo, ela encontrou a forma de um jovem garoto levantando seus olhos para ela.

Cabelos e olhos azuis. Pele pálida. Não era a forma madura que ela estava acostumada a ver, um corpo infantil.

O garoto olhava para o seu rosto com um sorriso, ficando atrás dela antes mesmo que ela fosse capaz de notar.

『Prever as palavras de alguém e falá-las antes que possam é muito rude. E aparecer atrás delas antes que possam perceber também é de mau gosto. Bem, por que você fez essas coisas... Lyle-kun?』

O nome do jovem garoto era Lyle. Sua idade provavelmente estava por volta dos dez? Sorrindo, o garoto pôs suas mãos atrás de sua cabeça, e falou.

『Porque eu estava com interesse no interior da sua saia. É apenas a travessura de uma criança, então não pode perdoar?』

Vendo o garoto dizer isso com um rosto tão fofo, Milleia ficou um pouco confusa.

『Não é como se eu não soubesse, mas suas personalidades são diferentes demais.』

Inclinando-se para frente para colocar os olhos no mesmo nível, ela levemente lhe deu um peteleco na testa.

『Não foi bom? Estou sendo sério! Eu seriamente queria ver que tipo de calcinha você está vestindo. É algo que eu posso apenas fazer nos meus anos de infância!』

『Hah... Isso não é bom. Você não pode fazer uma coisa dessas. E enquanto estamos nisso, você está apenas assumindo a forma de uma criança, não está, Lyle-kun?』

『... Você não tem abertura nenhuma. Bem, me dizer que não só me faz querer ainda mais. Eu definitivamente levantarei essa sua saia algum dia.』

Vendo o rosto de criança do Lyle transbordando confiança...

『Por que eles são tão diferentes assim? Ou melhor, você é diferente demais dos atuais anos de infância do Lyle também.』

Quando a Milleia disse isso, Lyle correu para preparar uma cadeira na sala. Ele esfregou o topo com um lenço, e espanou a poeira, antes de oferecê-la para Milleia, e sentar-se na cama.

Milleia agradeceu, antes de abaixar-se na cadeira.

『Pois bem, você estará ensinando uma coisa ou outra para o Lyle-kun agora?』

A criança deu um sorriso intrépido de cima da cama.

『Se ele perguntar, eu vou responder. E até vou dar alguns conselhos pra ele. Mas meu verdadeiro objetivo é...』

Luz correu para o quarto de uma janela, mas todos os outros lugares estavam escuros.

Naquele quarto escuro, um Lyle infantil deixou seus olhos brilharem, sua boca formando a forma de uma lua crescente, e mostrando seus dentes brancos.

Milleia sentiu algo estranho correr por si.

『… julgá-lo. O atual Lyle será julgado por LYLE, e se eu achar que ele não presta, irei tomar seu “eu”. Bem, para ser preciso, eu estarei devolvendo para ele.』

Um Jovem Lyle... não, LYLE deu um sorriso deleitado...


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