Volume 12
Capítulo 19: Tático do Campo de Batalha
Montando a May às linhas de retaguarda do acampamento de Galleria, defini curso para a barraca onde o Leold-kun estava.
— Uau, você pode vê-las mesmo daqui. Caramba... se ia ser interessante assim, eu deveria ter arranjado um assento de camarote.
Diante do que falei, May olhou para o lado. Um enorme buraco tinha sido formado, enquanto a terra era escavada pela magia que vinha voando.
— Não se preocupe com isso. De certo modo, eu acho que você sempre tem os melhores assentos, Lyle. Eu pude entender muitas coisas nestes últimos dias.
Uma serpente gigante gabando-se de nove cabeças, e um guerreiro bestial de oito braços. Ao lado, um soldado gigante de chamas enfrentavam um monstro de forma feminina feito de gelo. Aquele lado provavelmente viu as magias da Novem e Cia, ficaram impressionadas pelo resultado, e decidiram testar também.
(Quando se trata de magia, essas duas têm talento. Em contraste à especialização da Aria em combate corpo-a-corpo, o forte das duas está em magia de longa distância, huh.)
Pensando que isso era realmente interessante, cheguei na fervilhante barraca de Galleria. Leold-kun olhou para mim.
— Lyle-dono!!
Ele se grudou em mim. Com olhos chorosos, e um rosto tão pálido que ele poderia desmaiar a qualquer instante.
— Isso mesmo, sou o Lyle-dono. Agora, Leold-kun... que tal lhe arranjarmos algumas medalhas para sua primeira campanha?
Enquanto levantava meu polegar, notifiquei o Leold-kun sobre como um esquadrão de Rusworth estava se aproximando. Parece que uma porção dos Senhores Feudais tinham intencionalmente deixado soldados Rusworthianos passarem.
Foi por eu ter observado tal cena que vim para as barracas de Galleria. Enquanto os outros estavam cativados pela visão do campo de batalha, eu planejava fazer este lado simplesmente obter alguns feitos.
— Não, hm...! Não podemos fazer isso depois de parar minha irmã!?
Eu dei uma risada.
— Não, aquilo lá é bastante interessante, ou melhor, é necessário, então deixe elas continuarem. Elas têm que ficar sem gás. E deixar elas desgastadas é mais conveniente para mim.
Dizendo isso, fiz o Leold-kun reunir os soldados em volta, e entrar em formação para interceptar o esquadrão de Rusworth.
Eu me movi para suporte completo, limitando-me a responder perguntas se questionado, enquanto olhava para o comando do Leold-kun. Sua distribuição não era ruim ou algo assim, e se eu tivesse que dizer, parecia seguro.
Ele tinha o fundamental gravado, e estava indo bem, então deixei ele cercar os soldados tentando um ataque surpresa, os pinçando quando vieram.
Em tal campo de batalha chamativo, este era o único lugar onde se encontraria conflitos simples, mas conquistas ainda eram conquistas.
Mesmo se os cinquenta soldados que se infiltraram, resolvidos a morrer, fossem cercados por cerca de trezentos, conquistas eram conquistas.
— Você ganhou alguns méritos na sua primeira campanha. Okay, com isso, você agora é um esplêndido Cavaleiro.
Eu fiz o Leold-kun ganhar algum crédito, e enquanto o encarregava da limpeza, observava o campo de batalha de golens gigantes.
— ... Se o Quarto estivesse aqui, ele provavelmente diria que poderíamos ganhar dinheiro com aquele lá.
Murmurando isso, chamei pela May.
–
–
–
... Gracia manipulava um gigante de fogo.
— Entendo, com isso, a saída de força aumenta, e o escopo cresce!
Igualmente, tendo produzido uma gigante de gelo, Elza se agarrava ao ornamento de cabelo da gigante enquanto a controlava de cima de sua cabeça.
Sentada nos ombros do gigante de chamas, Gracia esquivava-se das magias voando nela dos lados, enquanto lançava um olhar naquela direção.
Uma das cabeças de serpente estava virada na direção dela. Mais precisamente, o golem da Miranda havia a virado nessa direção, mas ainda era fato que ela tinha sido atacada.
— Interferindo...
Quando ela pensou em revidar, o golem de Elza se aproximou para uma investida. Passando diretamente através das chamas, o golem de gelo ficou mais magro.
Mas a figura de Elza havia desaparecido dele.
— ... De cima!
Gracia levantou os olhos, vendo Elza fazer uma espada gigante do seu cajado, e descê-la.
Mas o corpo de Elza deu uma virada repentina no ar, afastando-se. Gracia olhou na direção de Novem, encontrando cabeças de serpentes emaranhadas em volta da fera, a boca do guerreiro bestial virada na direção delas.
Mana foi reunida, e uma explosão de ar disparou da boca da fera.
Arrastada na galé, o golem de chamas de Gracia perdeu sua forma. Prova de que ela ainda havia de se acostumar com a arte de controlar e manter golens.
Nisso, de trás, a derretida mão magra do golem de gelo agarrou seu corpo.
Elza correu pelo braço de seu próprio golem, enquanto se aproximava dela.
— Te peguei!!
Ela tentou traçar uma linha pelo pescoço de Gracia com sua espada. Mas talvez Elza também fosse imatura no manuseio, já que Gracia envolveu seu corpo em chamas, descendo através da mão derretendo, e continuou sua queda.
Os golens derretidos e perfurados caíram nas planícies derretidas, retirando o fôlego de Gracia.
O gelo de Elza se partiu, seu golem desmoronou, e ela desceu na frente dela. Ambos os lados estavam sem ar.
Elas tinham performado uma arte com a qual não estavam familiarizadas, essa também era a primeira vez em que haviam dado tudo de si para lutar por tanto tempo. Suas distribuições de estâmina estavam perturbadas.
Com a batalha de Novem e Miranda prosseguindo acima delas, as duas se enfrentavam, segurando suas armas.
Esse golpe seria o fim de tudo... ou teria sido, quando uma voz desceu do céu.
— Ambos os lados, abaixem suas armas! Olhem em volta!
Era o Lyle...
–
–
–
... Aria tinha ido todo o caminho até o ponto onde os elfos estiveram observando o campo de batalha.
Usando sua Skill consecutivamente, correndo por todo o campo de batalha, Aria caiu diante de Eva, sem fôlego.
— ... Cadê o Lyle?
Eva apontou para o céu enquanto estendia uma garrafa d’água para Aria, com suor escorrendo e pingando. Ela informou Aria impiedosamente de que era tarde demais.
— Ele está ali no momento. Olha, já é o clímax.
Recebendo o sorriso de desespero de Eva, Aria olhou para a direção indicada. Nisso, na luz escorrendo pelas brechas entre nuvens, ela pôde ver a forma do Lyle sobre uma Qilin.
Ainda no chão, Aria sentiu sua consciência desaparecendo. No meio disso:
— Eu definitivamente nunca vou te perdoar por isso, tá ouvindo? Lyle...
Ela expressou sua raiva contra o Lyle...
–
–
–
Todos olhavam para mim enquanto montado na May em forma Qilin.
Recebendo os olhares dos soldados no campo de batalha, eu lentamente a fiz descer.
Com todos os olhos se reunindo, Novem e Miranda retornaram os golens gigantes que haviam produzido à lama.
O campo de batalha estava terrível.
O poder da Novem e Miranda ter crescido tanto assim com o Crescimento era um feliz erro de cálculo. Meu coração estava preenchido de risos, mas os olhares que ambas me lançavam eram mais frios que o normal.
Novem olhava para mim como se estivesse realmente zangada, enquanto Miranda parecia ainda não estar satisfeita. Ela provavelmente planejava vencer contra a Novem.
Descendo ao chão, espremi minha voz de cima das costas de May.
— Olhem à sua volta!
Não era só em volta de Elza e Gracia, os soldados de ambos os lados arrastados para a batalha da Novem e Miranda estavam espalhados pela terra.
Era um espetáculo realmente hórrido, mas também era verdade que era o que eu estava planejando.
(Traindo e pisoteando outros sob seus pés e se deliciando pelo próprio bem, mas a esse ponto, eles têm minha pena.)
Aqueles acovardando-se em medo ou imobilizados eram a maioria. Pensando em tudo o que haviam feito até agora, talvez fosse uma punição consideravelmente leve.
(Mas nós também pisamos nos fracos para chegar até aqui. E agora, é hora de colocar os ensinamentos do Quarto em prática!)
Eu dei uma olhada em minha volta.
— Que deplorável! Não apenas os inimigos, envolvendo também os aliados! Não se pode ver vencedor nenhum nesta guerra! Se forem lutar mais, então eu, Lyle Walt, serei vosso inimigo!
Puxando a espada que Aria havia me confiado, quando a estendi contra os céus, os soldados de ambos os lados caíram de joelhos.
Eles provavelmente nunca imaginaram que seria uma batalha desse nível. E ao mesmo tempo, nunca haviam percebido o nível das existências que estiveram utilizando.
Somando-se a isso, fui capaz de mostrar a eles que havia ainda mais pessoas desse nível no mundo de fora.
(Perfeito. Eu sou perfeito!)
Gracia e Elza... Se as duas trabalhassem juntas, e enfrentassem Novem e Miranda, o que teria acontecido... é possível que houvessem perdido.
Mas presentemente, fora de ritmo, as duas pareciam prestes a cair. No quesito de momento, este não é simplesmente o melhor?
Movendo algumas coisas nos bastidores, apesar de serem pequenas, fui capaz de obter algumas conquistas para o Leold-kun. O resultado desta disputa havia se tornado algo com o qual eu podia ficar satisfeito.
Dentre os soldados de ambos os lados, apareceram aqueles que largaram suas armas. Um por um, suas armas caíam.
Desmontei da May, e caminhei através do solo lamacento, olhando de cima para as duas mulheres que haviam caído de joelhos.
— ... Puxa vida, para fazerem uma coisa dessas.
Quando falei isso com algum cansaço em minha voz, as duas mulheres mais velhas que eu abaixaram seus olhos constrangidas. Eu imaginei que elas não tinham imunidade nenhuma a homens, e isso era verdadeiramente fantástico.
— Isso não deveria estar no plano, deveria?
Gracia-san começou a resmungar.
— Não, no começo eu queria que você visse o Leold em seu momento de triunfo, e... isso é tudo. Mas mesmo assim você retirou todas as autômatos, e nem mesmo deixou uma única palavra.
Elza-san levantou os olhos para mim.
— E-errado! Foi porque a mensageira sequestrou... que eu...
Eu sacudi minha cabeça. Depois disso, elas continuaram falando sobre como despacharam mensageiros porque eu fui levado, elevando as sombras uma da outra em monstros. Foi exatamente como eu havia imaginado, fazendo-me temer minha própria sagacidade.
(Agora, é melhor fazê-las caírem de vez primeiro.)
Olhando para as duas com um olhar frio, falei com um tom congelante.
— Desde quando virei subordinado de vocês? E pelas suas atitudes, é como se me vissem como um amante, não é? Deixem-me dizer claramente. Eu não pertenço a nenhuma de vocês.
Imponentemente, falei cheio de confiança. Ambas, Gracia e Elza abaixaram seus olhos, suas expressões arrependidas. Era como se elas estivessem com vergonha de si mesmas.
Parece que elas estavam cientes de que estavam contando com as galinhas antes dos ovos chocarem.
(Agora.)
— Eu não pertenço a nenhuma de vocês. Mas vocês duas já são minhas. Eu não irei perdoar se saírem se machucando. Olha só, mostrem-me seus rostos.
Quando me agachei e esfreguei a lama de seus rostos, elas me encaram atônitas. E seus rostos se coraram. Tal como imaginei, meu rosto deve estar entre os melhores do continente.
Se eu sorrir, a maioria das coisas tendem a se resolverem sozinhas. Quando as duas se levantaram, eu falei.
— Tudo de vocês pertence a mim. Então me sirvam daqui em diante. Se o fizerem... Darei a vocês o futuro do homem que terá o continente nas mãos.
Elas estavam extremamente exaustas, o fato de que a capacidade de julgamento delas havia sido enfraquecida. Cansá-las o bastante para que não sintam algo de errado com esse decorrer peculiar, então ser bondoso.
(Quarto... neste momento, estou colocando seus ensinamentos em prática. Criar um clima, cansar as pessoas para lhes roubar o julgamento, e ser bondoso com mulheres... é tudo por conta do que você me ensinou.)
Ele falou que criar o clima era importante. Mas enfraquecer a resolução e fazer os outros entrarem em pânico supostamente deveria ser sobre batalha. Nunca ouvi nada sobre ser frio com mulheres antes de ser bondoso com elas... mas ao pensar nisso como uma aplicação prática, não havia problema nenhum.
Nisso, ambas pareceram bastante comovidas...
— Sim. Eu juro sob esta lança.
— E eu pelo meu cajado, Lyle-dono... sama, eu trabalharei para ti.
Talvez elas realmente não tivessem imunidade contra homens, já que ambas estavam me olhando com olhos brilhantes. Que fofas, não são? Mas havia um bom número de olhares diferentes em nossa direção dos arredores.
Olhando apenas para o resultado...
(Beleza, Missão compleeeeta!!)
–
–
–
Carreguei Elza e Gracia aos seus respectivos acampamentos na May.
Enquanto isso acontecia, fui cercado por oficiais Rusworthianos, e interrogado.
“Você falou, não foi!? Que a Rainha lhe pertencia!? Você vai assumir responsabilidade por essas palavras, não é?!!?”
Era o mesmo em Galleria. Os Senhores cercavam o Leold-kun.
“Você vai tomá-la, não vai? Se isso for uma mentira, vai ser realmente problemático. Realmente, realmente problemático, está ouvindo!”
Falaram eles. Elas haviam devastado tudo violentamente. Ambos os lados vieram a entender quão perigosa era a situação em que estavam.
E após colidirem a sério pela primeira vez, Elza e Gracia devem ter obtido uma medida de suas próprias habilidades.
Encerrando com isso, retornei para minha própria barraca, encontrando minhas próprias companheiras aguardando por mim com expressões questionáveis em seus rostos.
Eu havia preocupado a Novem, então ela me olhava com olhos mais severos que normal.
Miranda sorria, mas seus olhos não. Eu tinha certeza que ela estava zangada por eu ter desaparecido em algum momento.
Aria fazia uma expressão cansada enquanto me encarava. Tenho certeza que ela procurou por mim em todo lugar, incapaz de me capturar.
Shannon olhava em volta com nervosismo. A atmosfera ruim a prevenia de depender de qualquer uma, então ela não sabia o que fazer.
Clara estava reclamando para si mesma. Estava dando alguns olhares furtivos para Miranda, então tenho certeza que ela estava irritada com o fato de que ela escondeu sua habilidade de usar magia de golem.
A Eva... estava olhando para suas notas, ignorando completamente a atmosfera circundante.
O mesmo para May. Ou melhor, ela era a cúmplice que havia fugido comigo.
(Minha nossa, elas ficam zangadas por algo desse nível... sinceramente, que adoráveis.)
Mônica tremia, enquanto vinha até mim.
— F-frangoooteeeeeeee!! A linha! A linha que nos conecta ainda não se recuperou! O laço de amor que nos ata!!
Em resposta a ela, a Unidade Um que gabava-se de uma bateria externa falou:
— Então que laço frágil esse deve ser.
Ela falou pelas costas da Mônica. Não há dúvida nenhuma que as Unidades Dois e Três pensavam o mesmo enquanto olhavam para ela.
Eu não pude deixar de notar que os movimentos da Mônica estavam estranhos, então deve ser porque eu ainda estava usando a Ferramenta Mágica. Eu apertei o cabo, e pensando sobre como tudo havia acabado, qual seria a raiva dos meus ancestrais e da Milleia-san...
(Merda! Eu esqueci. Bem, isso não muda o resultado, então acho que está tudo bem. Mesmo assim, seria entediante se eu apenas os deixasse zangados.)
— Okay, todas vocês, façam fila rapidinho. É hora de uma recompensa.
... Pensei em um plano.