Volume 11
Capítulo 17: Fortaleza
... De volta em Beim, a cidade avaliava suas muralhas para a defesa.
Confirmando se havia quaisquer danos nelas, e fazendo preparações para abater o massivo exército de monstros.
Mas os monstros que há muito tinham começado sua marcha ainda haviam de chegar à cidade livre.
Um dos capitães liderando uma brigada mercenária olhava para o longe, da divisão da muralha que lhe fora oferecida.
— ... o Forte Redant ainda está se mantendo firme? Bem, com vinte mil, talvez eles durem uma semana.
Ele sabia do Forte Redant, mas tão reforçado quanto possa ter sido, não acreditava ser possível eles se defenderem contra algumas centenas de milhares de monstros.
E isso porque ele não tinha ouvido sobre o Lyle ter recebido o suporte da Casa Trēs.
Os fundos consideráveis que ele tinha recebido e usado para transformar o forte em uma fortaleza, era um pedaço de informação fora de alcance para um único chefe de brigada mercenária.
Mas mesmo se soubesse, ele não teria pensado que resistiriam.
Beim estava trabalhando seriamente sob a premissa que as forças aliadas de Zayin e Lorphys seriam aniquiladas no Forte Redant...
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... Reunião de mercadores de Beim.
Nessa reunião, onde o alto escalão de Beim se reunia, Fidel estava bastante frustrado.
Em uma reunião de múltiplos níveis, o facilitador falava sobre a defesa impregnável de Beim.
Os membros principais já tinham se reunido antes do encontro, e conferido suas informações uns com os outros. Era precisamente por ter conferido, que Fidel estava tão irritado.
— Como tenho certeza que já sabem, as muralhas de Beim são de um material especial, gabando-se de uma alta resistência a magias. Atualmente, estamos trabalhando para reparar qualquer dano que possam ter, e os mercenários já foram posicionados em condição perfeita. Os artesãos estão fazendo armas em massa, e a produção de flechas está continuando sem parar.
Sentando-se em sua cadeira, cruzando seus braços sobre a mesa, Fidel fitava intensamente o facilitador com confiança.
(Tolo. Nesse ritmo, esses bens que você continua produzindo se tornarão sua dívida.)
Um bom número de mercadores tentava colher lucros desta guerra.
Comprando equipamento, eles estavam pensando no que viria após os monstros serem repelidos.
Mas Fidel sabia.
(Aquele gigolô! Ele construiu uma maldita fortaleza! Com o meu dinheiro! Ele arbitrariamente usou o dinheiro da minha Casa Trēs para criar uma fortaleza, e além do mais, ele usou mais da metade!!?)
Havia outros fatos que o faziam querer agarrar sua cabeça. Já que a Casa Trēs tinha apoiado eles, uma enorme quantidade de mercadores tinha decidido pular no comboio e apoiar o Lyle também.
Até aí tudo bem. Mas a quantia tinha se tornado algo que não podia ser ignorada. Por conta do avanço do inimigo estar simplesmente lento demais, alguns dos aventureiros de pés ágeis de Beim tinham partido para fazer reconhecimento.
E o que encontraram não foi um forte, mas uma fortaleza.
(Pelo diagnóstico dos aventureiros, mesmo isso não seria capaz de resistir, mas... alguns deles diziam que seria. Então a possibilidade existe.)
O fato de que a probabilidade do Lyle repelir os monstros no Forte... Fortaleza Redant, não ser zero era algo que Fidel não podia perdoar.
(Mas de onde que vem essa tenacidade!?)
Isso o vexava, mas o que mais lhe irritava era...
(Nesse ritmo, será uma vitória só dele!)
Desta vez, o Lyle tinha ido até o quartel-general da Guilda de Beim pedindo alguns recrutas. Naturalmente, a Guilda foi relutante. Se realmente fosse necessário, eles estavam preparados para enviar de dois a três mil, mas o Lyle havia recuado imediatamente.
Se no final o Lyle realmente fosse capaz de derrotar a legião de monstros lá, então a “verdade” seria que a Guilda tinha recusado auxílio.
(... Hmm, mas já que a Casa Trēs o ajudou, não há problema nenhum do meu lado. A Guilda provavelmente vai tentar esmagá-lo por isso, mas isso é tudo o que eu poderia desejar.)
Começando com Fidel, havia muitas casas que tinham o apoiado. Eles fizeram sua parte, era outra maneira de dizer isso.
Eram pequenos mercadores que não sabiam da situação em volta, mas como havia muitas mãos se movendo sob a estimativa do ataque de monstros, uma pequena parcela deles realmente acreditava que o Lyle podia defender contra várias centenas de monstros...
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A segunda muralha.
Tendo a utilizado para ganhar cinco dias, eu comecei os preparativos para a retirada.
Era consideravelmente mais cedo que o estimado, mas nesta situação, realmente não havia outro jeito.
Olhando aos monstros de cima da muralha, eles se amontoavam em uma área não muito estreita de penhascos;
— Esse é o limite. Quase todos os esquadrões inicialmente posicionados aqui foram retirados para a Fortaleza. Mesmo os alternando, com retiradas repetidas, nossos números tinham sido cortados a mil.
A segunda muralha ainda conseguia aguentar.
Mas não tínhamos mais o pessoal para isso.
Eva, que tinha retornado da Fortaleza, estava ao meu lado. Seus cabelos loiros rosados estavam bagunçados, e ela fazia uma expressão cansada.
— Lyle, Alette e Creit, e até o Albano se retiraram para a retaguarda. A Aria há três dias... não temos comandante nenhum aqui.
Eu dei um sorriso amargo:
— Ora, bem. Já que o Noy-san retornou, pensei que poderíamos durar alguns dias mais, mas acho que não.
Enquanto dizia isso, ela me encarava intensamente.
— Nossos cálculos foram ingênuos demais. Enviar eles para trás um após o outro, e apenas enviando mais assim que reforços chegassem. Isso não é normal.
É verdade que nossos cálculos tinham sido enormemente errados. Nisso, Clara correu pelas escadas com uma mensagem para mim.
Ela tinha acumulado fadiga considerável também, e tinha descansado um pouco na retaguarda. Ela havia acabado de acordar, mas havia poucas pessoas que podiam manobrar o Portador, então tive que forçá-la.
— Ah, então é aqui que você estava, elfa charlatã.
— O que você quer dizer com charlatã!? Não pode fazer alguma coisa a respeito desse seu cinismo? Só de te escutar já me irrita, sabia?
Clara deu um sorriso incrivelmente maravilhoso.
— Ouvi que pessoas ficam bastante irritadas quando a flecha acerta o alvo. Pois bem, uma mensagem para você, Lyle-san.
Vendo o rosto da Clara ficar sério, agarrei e contive o braço da Eva que parecia querer agarrá-la a qualquer momento.
— Os preparativos estão completos. Os ferreiros também terminaram as “Flechas Explosivas” de Arumsaas. Quando falei para eles que tinham sido inventadas para gerar uns trocados para estudantes, eles ficaram zangados e disseram que era perigoso demais. E Flechas Impulsionadas... Eles tinham dado a elas um nome oficial.
Assenti, e me dirigi a ela:
— Carregue de volta os feridos e os que não tiveram descanso. Também temos coisas a preparar aqui.
Clara levantou seus óculos levemente com a ponta de seus dedos.
— Ida e volta de novo? Você vai voltar primeiro?
Eu sacudi minha cabeça.
— Lamento, mas voltarei por último. Se apresse.
Quando a Clara voltou pelas escadas, soltei o braço da Eva, e falei.
— Eva, prepare para se retirar. E envie a Mônica e as Valquíria de volta também.
Eva olhou na direção da Clara.
— Aquela bruxa de língua tóxica... sim, sem problemas, mas já é noite. Com tão poucas pessoas, acho que eles chegarão facilmente a este ponto, sabia? Tem certeza que quer despachar a Mônica e Cia.? Elas também vão odiar isso.
Mesmo quando ela deveria ser uma autômato, por que é que sua auto-afirmação é tão forte?
— Sem problemas. No pior dos casos, esse lugar só precisa manter a forma.
Por que a segunda muralha... realmente carregava um propósito diferente.
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Noite.
Estava prestes a amanhecer em breve.
Enquanto a Clara carregava o pessoal para a fortaleza, eu olhava para o exército de monstros.
— Não tenho a sensação que seus números estão caindo nenhum pouco.
Eu estava sozinho lá, então podia responder às vozes da Joia. O Terceiro soava tão descontraído como sempre.
『Mas é claro. Não importa como apare seus números, os inimigos estão nas centenas de milhares... mesmo se você retirar metade, é uma legião massiva que ultrapassa dez mil. Isso é um pouco mais cedo que o planejado, mas pode chamar de situação favorável.』
Levantei os olhos ao céu noturno.
— ... Deixamos a maioria dos monstros aéreos passar.
Enquanto descansava, ou tinha minha atenção tomada por outra coisa, os monstros voadores deixaram outros monstros montarem em suas costas, e até cruzaram para a fortaleza nos fundos.
O Quinto soava um pouco zangado comigo:
『Não pense que pode fazer tudo. Os outros estão fazendo tudo o que podem. E você fez o que pôde. Então depois disso, é responsabilidade de Beim. Até parece que você não seria capaz de deixar nenhum deles passar. Embora pudesse ser uma história diferente se tivesse números maiores.』
Com a magia que vinha voando, o topo da muralha estava em um estado ruim.
Eva veio até mim, e me informou que suas preparações tinham terminado.
— Lyle, você é o último.
— Entendido.
Descendo da muralha, vi o Portador em larga escala se preparando para partir. O Portador que Damien tinha feito para transportar carga estava cheio de Cavaleiros e soldados, e elfos.
Eu escalei no teto, e disse a Clara para partir.
— Vamos indo.
— ... Sim.
Ela parecia um pouco embaraçada por alguma razão, mas agora não era hora de chamar atenção para isso.
Os monstros lançaram seus ataques todos de uma vez na muralha que não tinha mais resistência nenhuma. Sentindo o tremor resultante através do Portador, me virei para os muros.
Talvez os monstros pensassem que o portão fosse mais fraco que a estrutura, já que começaram a concentrar seus ataques lá.
Quando o Portador chegou a cerca de metade do caminho entre a segunda muralha e a fortaleza, o portão foi penetrado. Monstros começaram a fluir através dele.
Preparando o arco de prata em minha mão esquerda, assumi postura no telhado.
— Irei abater aqueles de pés rápidos. Clara, apenas continue diretamente para a fortaleza.
— E-entendido.
O enorme portador tinha um espaço na frente para as pessoas ficarem. Ao entrar nele, Clara era capaz de olhar em frente enquanto controlava o Portador com segurança elevada.
Colocando minha respiração em ordem, disparei uma flecha no Centauro correndo na frente.
O frontal caiu, e aqueles atrás tiveram suas pernas pegas nisso, e também caíram. Mas, pisando por cima de seus companheiros caídos, os monstros marcharam adiante.
Com as flechas seguintes, eu podia derrotar monstros basicamente do mesmo modo, mas sem se importarem com isso, os monstros continuavam a pisar sobre eles e prosseguir. Não tinha muito efeito de empate.
Usando a Skill... Velocidade... Eu acelerava o Portador, mas mesmo assim, parecia que mal chegaríamos à fortaleza.
O portão da fortaleza estava aberto, e só precisávamos atravessá-lo.
Disparei uma flecha atrás da outra, mas apenas parecia como se elas estivessem sendo engolidas pelo exército de monstros.
O Quinto soltou sua voz.
『Parece que não está tendo o menor efeito.』
Nisso, o Sétimo também:
『Tenho certeza que está fazendo alguma coisa, mais ou menos. Melhor que nada, tenho certeza.』
Enquanto falava, um enorme números de monstros era pisoteado, e jogando-os de lado com uma mão, um monstro enorme saltou.
Pelos brancos, era um monstro como um macaco, com um rosto vermelho. Seus longos membros dianteiros tinham garras afiadas, e revelando suas presas, ele usava seus longos membros para correr em nossa direção.
Em termos de tamanho, talvez de cinco a seis metros.
De qualquer modo, ele vinha em nossa direção como se tivesse sido lançado do exército de monstros.
Puxando o arco prateado, disparei uma flecha, mas o monstro reagiu imediatamente, moveu seu corpo só um pouco para o lado, e apesar da flecha perseguir, não perfurou o ponto que eu tinha mirado.
Ela perfurou seu ombro e explodiu, mas ele não parecia ter tomado muito dano. Tenho certeza que sua grossa pelagem branca tinha bloqueado.
Me virando para olhar para a fortaleza, ela já estava diante dos nossos olhos. Disparei duas flechas para tentar desacelerar o macaco, mas o inimigo as ignorou, e prosseguiu correndo.
Retornei o arco prateado à forma de Joia, e a pendurei no meu pescoço.
Milleia-san soou um pouco surpresa.
『Oh, você não vai usar a espada.』
Puxei a katana da minha cintura, e assumiu uma postura com ambas as mãos.
— Não, eu quero usar. Mas queria tentar testar a sensação desta aqui...
No momento, o Portador em larga escala tinha feito a curva na passagem, e um portão enorme e de aparência firme começou a cair de cima.
Mas o monstro deu um salto, e acabou se infiltrando nos muros da fortaleza. O Portador em larga escala freou fortemente para matar seu ímpeto, a parte de trás de seu corpo longo e esguio ainda se movendo para frente, fazendo ele realizar uma curva de noventa graus antes de parar.
Pulei do telhado, e confrontei o monstro exageradamente grande.
Saindo do Portador, Clara berrou para mim.
— Lyle-san, é um Kong Gigante. É provavelmente um monstro chefe no Labirinto!
Enquanto caminhava pelo chão, o rosto vermelho do Kong Gigante me encarou.
Parece que tinha me escolhido como sua primeira presa.
Ele expandiu seu peito enormemente, e soltou um grito de guerra, enquanto eu corria na direção dele, puxando meu revólver de seu coldre atrás da minha cintura.
Dei um salto, e apontei a ponta da pistola na enorme boca aberta do Kong Gigante.
— Se a pele não funciona, que tal a boca?
Quando puxei o gatilhos, uma bala foi disparada em sua boca. Talvez tivesse doído, já que o Kong Gigante soltou uma voz estranha.
Mas seu bafo de peixe tinha alguma força de vento, me soprando para longe um pouco.
No ar, mirei nos olhos brilhantes do macaco, e puxei o gatilho.
Esse era o sexto cartucho do revólver, então após aterrissar, o retornei ao seu coldre. O Kong Gigante fechou seu olho esquerdo, enquanto sangue escorria de lá. Sangue também caía dos cantos de sua boca, e o rosto vermelho que me olhava com suas profundas rugas, ficou ainda mais enrugado.
Enquanto assumia postura com a katana em ambas as mãos, os Cavaleiros e soldados em volta começaram a se reunir. Eu suas mãos, estavam armas de fogo e arcos, e bestas também.
— Deixem esse aqui comigo!
Dizendo isso, avancei, e usei a Skill... Cima&Baixo... para retardar os movimentos do inimigo enquanto elevava os meus. O Kong Gigante tentou sacudir os grilhões da Skill, mas como eu me aproximava, ele desistiu e balançou seu braço esquerdo.
Me movi para seu lado esquerdo cego. Ele estava imprudentemente balançando esse braço esquerdo, então fui em frente, e balancei a katana horizontalmente.
Mesmo a lâmina parecendo ser feita de metal raro, ela lascou.
Mas o braço esquerdo do Kong Gigante voou, e colidiu com a muralha da fortaleza.
— Ela corta bem.
Olhei para a katana e ofereci tal impressão, mas ainda tinha lascado quando fora forjada com vários metais raros. Sua lâmina era afiada demais, e frágil demais. Se eu aprendesse a utilizá-la, talvez pudesse ser diferente, mas no meu caso, ela seria arruinada antes que eu notasse.
Entretanto, o inimigo era do tipo que se gabava de sua robusta cobertura de pelos. Se ela podia decepar um braço de um inimigo desses, talvez as coisas funcionem.
Sangue se espalhou, enquanto o Kong Gigante lançava seu punho direito contra mim. Rolei pelo chão para evitá-lo, enquanto cortava suas pernas.
Enquanto seus movimentos gradualmente pioravam, saltei, e tracei uma única linha através de seu pescoço.
O pelo que podia resistir a uma explosão foi cortado, e sua cabeça dançou no ar enquanto eu esfregava o sangue grudado na katana.
O céu estava ficando vermelho, e eu olhava para a lâmina.
— Pelo menos é melhor que os sabres produzidos em massa.
Murmurei isso enquanto olhava para a lâmina lascada, e as rachaduras correndo por sua extensão. A Unidade Valquíria Um veio ao meu lado.
— Mestre, uma Katana substituta.
Ela retirou uma Katana reserva do acessório em forma de asa em suas costas, e falou isso.
Mônica veio correndo com uma substituta parecida, enquanto nos olhava com uma expressão estupefata.
— P-para esta Mônica se atrasar...
Ela parecia consideravelmente deprimida.
Soltando um suspiro, substituí a Katana na minha cintura antes de dar ordens. E enquanto partia na direção das escadas no topo da fortaleza:
— Removam os materiais do monstro. Este daqui vai valer alguma coisa. Quem está lá?
Clara olhou para o Kong Gigante e explicou os passos para a dissecação aos soldados antes de se virar de volta para mim.
— Aria-san, e a Miranda-san... A Alette-san deve estar nos calabouços... Novem-san está ocupada com o tratamento dos soldados feridos.
Ouvindo isso, chamei a Eva, e comecei a subir.
Eva se dirigiu aos elfos:
— O que acham!? Conquistas dignas de uma canção, não são?!
... Ela se gabou.
— Certamente. Mas quando estamos ocupados assim, não tenho tempo para pensar em melodias.
— Quero ouvir as histórias dos outros que se destacaram.
— Se for para fazer uma canção, então aquela batalha de agora deve... não, nesse caso acabaria longa demais.
Para falar desta batalha, e transformá-la em canção, os elfos conversavam entre si com expressões sérias.
Um pouco atordoado, fui sozinho para o topo.
Subindo as escadas, me posicionei sobre o ponto alto da fortaleza.
O Terceiro, vendo essa cena...
『Pois bem, é um trabalho grande de agora em diante. Fizemos todas as preparações, então devemos mostrar os resultados adequadamente.』
... falou ele.
Canos de canhões se projetavam do interior da fortaleza. Os soldados tinham preparado montanhas de flechas, enquanto levantavam seus arcos e bestas.
Os Cavaleiros e magos aguardavam minhas ordens, e um exército de cerca de dez mil estava reunido aqui.
O Quarto parecia estar se divertindo.
『A velocidade dos Crescimentos aparecendo foi extremamente rápida, então recuamos para a fortaleza muito mais rápido que o previsto. Mas isso é tudo. Nós os derrubaremos aqui.』
O Quinto olhava para a segunda muralha ao longe.
『Eles passaram sinceramente pelo portão como bons samaritanos. Então desde que os prendamos em nosso portão, eles estão selados. Vamos avançar sem deixar um único monstro terrestre atravessar. Bem, duvido que chegarão longe, mas não ter nenhum vazamento é uma coisa boa.』
A segunda muralha estava equipada com duas portas. E apesar da primeira ter se quebrado, a segunda podia ser fechada a qualquer momento.
O Sétimo falou em um tom sério.
『Daqui em diante é apenas trabalho simples. Apenas esmague os monstros que selou. Você tem preparações o bastante para cuidar disso... Lyle!』
Apertei a Joia, e levantei os olhos ao céu. Tentando se infiltrar na fortaleza, grifos e hipogrifos voavam com outras criaturas sobre suas costas.
— Então eles ainda têm algumas forças aéreas? Mas deveriam tê-las utilizado mais cedo.
Ainda mais alto que esses monstros, qilins correndo pelo céu soltavam relâmpagos de seus orgulhosos chifres, abatendo os monstros voadores.
Não era só alguns deles.
Com seus números ultrapassando uma dúzia, as qilins olhavam para os monstros.
E ao longe, eu podia ver a May. Ela ia para a segunda muralha, e movia o mecanismo perto do portão.
Seu fechamento significava que os monstros presos aqui não tinham mais para onde correr.
Tendo experimentado crescimentos, e perdido algum tempo, os Cavaleiros e soldados provavelmente podiam demonstrar ainda mais poder que antes.
Milleia-san falou:
『Então até mesmo um exército de monstros é mera comida para suscitar seus soldados de elite? Puxa vida, vocês, Chefes da Casa Walt, certamente são assustadores.』
Eu não tinha objeções.
Sendo mais forte que a segunda muralha, a fortaleza tinha firmes contramedidas mágicas aplicadas. Depois disso, nós apenas tínhamos que eliminar os monstros selados aqui.
Enquanto me erguia no ponto mais alto da fortaleza, os olhares dos Cavaleiros e soldados se reuniam sobre mim.
Sobre a fortaleza, uma bandeira balançava ao vento, cintilando ao sol da manhã.
Levantei minha mão direita.
— Daqui em diante, ficaremos sérios! Usem toda a sua força... para eliminar o inimigo!
Diante dos monstros selados, as tropas gritaram a plenos pulmões. Eles levantavam seus punhos aos céus enquanto sua moral subia.
(... Isso mesmo. Daqui em diante é para valer, e daqui em diante, será o inferno.)
Pensei, enquanto assistia o exército de monstros se aproximando diante dos meus olhos.