Setes Japonesa

Tradução: Batata Yacon

Revisão: Delongas


Volume 10

Capítulo 15: As Potências do Norte


... Clara Bulmer se punha no convés, com seu cajado em mãos, e suspirou.

— Eu realmente fiz dessa vez...

Devido à euforia de seu pós-Crescimento, ela acabou sendo tóxica para os seus arredores. Ela abaixou sua cabeça.

— É em horas assim que realmente tenho inveja de elfos como a Eva, e qilins como a May. Ouvi que eles não mudam muito durante Crescimentos... Novem-san e Shannon-san não parecem mudar muito também.

Só o Lyle se destacava extraordinariamente, mas a Aria, Miranda e Clara tinham uma torrente de falhas pós-Crescimento.

Com essa derrota de Sertri, todas mostraram uma mudança em seus estados físicos logo depois. Elas não ficaram de cama, mas mesmo quando os Crescimentos haviam tomado todos em volta, Clara se encontrou incapaz de permanecer calmamente em seu quarto.

Ela não era do tipo que se importava, mas de algum jeito não queria voltar.

Aria e Miranda estavam agora dormindo no quarto com cobertores sobre si. Então Clara saiu, e foi ao convés.

— Uma euforia pós-Crescimento... Eu preciso aprender a controlá-la.

Mesmo se ela tentasse se conter, não era algo que podia ser contido. Era por isso que tantas pessoas causavam problemas.

Afundando naqueles sentimentos sombrios, Clara ouviu uma voz chamá-la por trás. Era a Vera.

Levantando sua sombrinha vermelho brilhante, ela tocava sua outra mão à cintura.

— Huh? É só você, Clara? Por que está sozinha?

Virando-se, Clara respondeu honestamente:

— Eu não quero encarar nenhum dos meus companheiros no momento. Consegue entender meu sentimento?

Quando ela falou isso, Vera simpatizou, e assentiu. E Clara olhou para o pacote que Vera segurava em sua mão contra sua cintura.

— O que está na caixa?

— Isso? Ah, é uma arma reserva, e estava pensando em dá-la ao Lyle... a-aquele cara só tem alguns sabres produzidos em massa como armas, não é? Eu também tenho algumas reservas. A-acha que ele vai gostar? E nós nem fomos capazes de nos ver ultimamente, então...

Vendo como Vera havia ficado mais faladora, Clara ficou chocada. Acima de tudo, quando ela desviou seus olhos um pouco da Clara, e falou o nome do Lyle, ela parecia um pouco confusa.

(Essa garota está realmente se apaixonando. Lyle-san, você é desnecessariamente habilidoso.)

E Clara olhou para a caixa nas mãos da Vera.

— Um revólver, não é? Também estou interessada, mas não sei como usar uma, então estou hesitante em experimentar. Eu não acho que o Lyle-san também tenha tal conhecimento... tem?

Por que ele saberia uma coisa dessas? Clara havia ponderado tal coisa sobre o garoto muitas vezes regularmente.

Ela havia visto ações que não podiam apenas serem passadas como o Lyle sendo talentoso. Nesse caso, não seria estranho ele possuir o conhecimento para usar um revólver.

— Está curiosa? Entendo... então venha ao meu quarto.

— Eh?

E simples assim, Clara se encontrou no caminho do quarto da Vera. Após entrar, Vera pegou uma quantidade de caixas de seus variados pertences, e os colocou na mesa.

Era menor do que aquele que a Vera usava, mas era uma arma no estilo revólver. Além disso, ela havia colocado três caixas inteiras de munição.

— Você pode ficar com ele.

— Não, hm... Não posso aceitar uma coisa tão cara.

Enquanto Clara dizia uma coisa dessas, Vera sorriu.

— É um investimento antecipado. É nossa companhia que lida com as balas dessa arma. E se for ser usada por um grupo promissor, é um preço barato.

Aceitando, Clara retirou a arma da caixa, e tentou tomar uma posição.

— Apesar de ser pequena, é uma Ferramenta Mágica. Não posso te dizer que Skills estão inscritas nela, mas reduz o recuo. Você pode até usar com uma mão só. Ah, não aponte para pessoas. E...

Após a Vera oferecer uma simples explicação de como manuseá-la para a Clara, elas até foram até o mar, e tentaram atirar algumas balas de verdade. A arma que Clara aceitou tinha uma força menor que a da Vera. Mas era mais que o bastante para defesa pessoal.

E assim, até o sol se pôr, Clara aprendeu com a Vera sobre como manusear uma arma de fogo...

O norte de Bahnseim continha um país com o qual tinham relações hostis há muitos anos

O país chamado 【Cartaffs】 estava posicionado em um ambiente severo. Eles tentaram muitas vezes marchar para a abundância de Bahnseim ao seu sul.

É claro, Bahnseim certamente responderia igualmente, então ambos os lados tinham relações hostis.

Mas recentemente, não houve nenhum movimento drástico, e do ponto de vista de Bahnseim, eles eram vistos como nada além de um país com o qual já tiveram guerra.

No grande porto de tal país, o Vera Trēs chegou bem no cronograma.

Enquanto eu descia o passadiço, os marinheiros acenavam para mim sobre o navio.

— Vai lá pegar eles, Sr. Lyle.
— Conte as histórias de suas viagens quando voltar, Sr. Lyle.
— Esperamos grandes coisas de você, Sr. Lyle.

Cada um deles, sr. lyle, sr. lyle... Eu entendo que isso é só meu complexo de perseguição, mas mesmo assim, me fazia sentir vontade de agarrar minha cabeça, e rolar pelo chão.

De pé sobre terra pela primeira vez em algum tempo, eu sentia como se ainda estivesse balançando um pouco.

— Hah... agora, teremos que ir até a guilda que fez o pedido, e então partir para abater o Dragão Terrestre.

Todos me olharam, e assentiram. Clara puxou minha manga.

— Lyle-san, poderia dar suas saudações à Vera-san? Ela ainda deve estar por volta do passadiço.

Olhando em volta, vi que a Vera-san havia de desembarcar, e ela tinha sua sombrinha aberta, com um pacote em ambas as mãos.

Ela segurava uma caixa de aparência bem cara, e desviava seus olhos de mim.

— Eu? Eu já fiz isso, mas... muito bem.

Seguindo as palavras da Clara, fui até a Vera-san, e ela entregou aquela caixa para mim. Daquela caixa relativamente larga, senti um peso profundo.

— Eh? Hm…?

Quando pareci confuso, ela falou:

— Pode ficar com esse. Você nos deu a Pedra Mágica, e deixaria um mal gosto na minha boca se eu apenas pagasse sua recompensa... E-eu só pensei que algo assim também seria bom.

— Huh, é mesmo? Você até nos deu um bônus, então pessoalmente, não tenho reclamação nenhuma.

Quando olhei para a caixa, ela me disse para “tentar abrir”.

Então removi a tampa, e dentro estava uma arma negra, e de aparência cara. Era do tipo revólver, e pensei ter visto sua forma anteriormente em algum lugar.

— Essa não é uma versão igual a sua de cor diferente, Vera-san?

Em resposta a isso:

— Só Vera está bom. Não é só a cor, o meu é feito de ouro de metais raros. Esse daí também é de metal raro, mas... bem, é só um reserva. N-não tem nenhum significado mais profundo.

Quando olhei para a arma, o Sétimo soltou sua voz:

『... O fato de ser de metais raros significa que é firme, e provavelmente uma Ferramenta Mágica com Skills gravadas. Definitivamente não é algo barato.』

Até o quinto...

『Doze balas... por quanto exatamente sairia um desses tiros? Definitivamente é uma arma dos ricos.』

Eu pensava o mesmo, mas se ela estava dando, eu aceitaria. Eu queria tentar dar um tiro, mas carregar uma arma dessas por aí também não parecia ruim.

— Obrigado... vou cuidar bem dela.

Quando falei isso, ela escondeu seu rosto com sua sombrinha, e comecei a subir o passadiço de novo.

— Entendo. Bem, faça seu melhor. Acho que partiremos em cerca de três semanas, então certifique-se de voltar até lá.

Após eu responder, ela apressou seu passo, e desapareceu no navio.

— ... Como pensei, ela está zangada.

O Quarto, diante da minha opinião:

『Dessa vez foi uma falha. Bem, seria mentira dizer que você não estava almejando isso, mas não deve haver um problema. Ela é uma figurona de qualquer jeito.』

Refleti sobre como a enfureci com meu Crescimento, enquanto elevava minhas expectativas sobre por quanto os materiais de Sertri venderiam.

(Eu ficaria grato por dois ou três mil.)

Pensei isso, enquanto ia de volta às minhas companheiras. O Terceiro soltou uma voz irritada:

『... Hah, vocês todos não prestam. Quarto, tudo o que você sabe fazer é adular.』

Ele soltou um suspiro:

Eu havia passado na Guilda de Cartaffs que havia realizado o pedido de subjugação do Dragão Terrestre.

Mas nisso, eles me informaram...

— V-vocês não podem comprar!?

— M-me desculpo profundamente.

O recepcionista de óculos se pressionava contra o balcão, enquanto se desculpava comigo. Quando eu perguntei a razão...

— Hm... confirmamos que esses de fato são os materiais da Serpente Tridente. Mas veja. Com a escala desta guilda, nós não lidamos com materiais de monstros desse nível, se tratando de Serpentes Tridente, que padrão deveríamos usar para avaliá-los...

Eles nunca haviam lidado com isso antes, então não tinham ideia de que soma oferecer.

Miranda, que viera à Guilda comigo, falou com a recepcionista.

— Onde fica a maior Guilda em Cartaffs? Acha que eles vão comprar?

O recepcionista falou apologeticamente.

— Se apenas quiser vendê-los, qualquer lugar serve. Mas não posso dizer nada quanto ao um preço justo... e é incerto para o que esses materiais servem; é desconhecido se têm qualquer uso em manufatura. Se vendê-los, ambos os lados podem acabar insatisfeitos com essa transação, então a maioria das guildas ficará relutante em lidar com eles. Além do mais, os objetivos das guildas de Cartaffs não são flexíveis quanto as outras.

Talvez ter regras mais severas que outras fosse característica de Cartaffs. Dentro das Guildas dos país, parece que essa era a postura.

— Se fosse a Pedra Mágica, você provavelmente poderia receber entre cinco a dez mil. Mas os materiais dependerão de pesquisas futuras. Além do mais, não são materiais que alguém pode encontrar um fornecimento constante, então não são algo que Cartaffs vá querer a todo custo... b-bem! Você veio de Beim, não veio? Então levar de volta para Beim é a melhor opção! Mesmo se o fizer, não posso dizer por quanto irá vender.

Depois de tanto trabalho, além de todas as minhas expectativas sobre por quanto venderiam, os materiais de Sertri...

Eles eram raros, mas ele disse que ninguém sabia que utilidade tinham.

(Então eu deveria ter confirmado com a Vera-san, e parado enquanto estava na frente.)

Em minha alta tensão, eu não tinha intenção nenhuma de abrir mão da coroa, então eu havia recusado suas propostas.

Enquanto meu fluxo de capital se tornava duvidoso, o Terceiro falou:

『Bem, já que você derrotou o Sertri, pode vender seu nome, então isso realmente é um problema tão grande assim? Ter a Casa Trēs te devendo uma já foi um mérito. Em primeiro lugar, Sertri não era parte dos nossos planos.』

Quando ele falou isso, relembrei que meu objetivo havia sido simplesmente derrotar um Dragão Terrestre, e elevar meu nome. O levantamento de fundos deveria vir depois.

(Sim, se pensar desse modo...)

Eu falei ao recepcionista da Guilda.

— Então eu levarei os materiais de volta para Beim. Agora quanto aos seus problemas com o Dragão Terrestre.

O recepcionista fez uma expressão aliviada.

— Vocês derrotaram uma Serpente Tridente, então posso deixar isso com o seu grupo com paz de mente. A localização, se olhar neste mapa, é por volta deste ponto.

Retirando um mapa, o homem me informou.

E ele disse que prepararia um guia para nos levar lá.

— Um aventureiro local?

— Sim. Bem... pode soar rude, mas cada lugar tem seu próprio conjunto de regras. Vocês vieram todo o caminho até aqui a pedido nosso, mas mesmo assim, quebrar tais regras não escritas atrairá o ódio da guilda, e de seus aventureiros.

Miranda levou sua mão ao queixo.

— Entendo de onde vem. E é melhor ter um guia do que não. Lyle, acho que deveríamos contratá-los. E eles são confiáveis, certo?

Diante do olhar da Miranda, o recepcionista assentiu.

— Eles são um grupo de aventureiros de que até nós dependemos. Sem dúvidas que são habilidosos.

Ele nos disse que contactaria o grupo que nos guiaria amanhã, então retornamos até nossa pousada para descansar pelo resto do dia.

Noite.

Enquanto dormia, entrei na Joia pela primeira vez em algum tempo.

Cruzei meus braços na frente do meu quarto, pensando se deveria entrar nele, ou se seria irrelevante para o que estava por vir.

Atrás de mim, os ancestrais discutiam o pedido atual.

O Terceiro levou a conversa à Guilda.

『Habilidosos, mas não podem vencer contra um Dragão Terrestre, não é... acho que isso é meio complicado.』

Diferente disso, o Quarto estava surpreso com a mesquinharia dos materiais do Sertri.

『É um monstro famoso. Por que é que vende por tão pouco quando derrotado? É verdade que o desmontamos, então não pode ser empalhado, mas ainda deve ter seu valor.』

O Sétimo suspirou diante da opinião do Quarto.

『Tudo o que importa é que as pessoas saibam que o Lyle derrotou ele. Isso é o quão valioso isso é. Bem, é só vender quando voltarmos a Beim, e não haverá problemas. Mas o que devo dizer sobre a Guilda de Cartaffs...』

O Quinto assumiu as dúvidas do Sétimo.

『Pareceu bastante rígida. Alguns podem dizer que é para melhor, mas não deve trazer um bom resultado para nós. Talvez seja melhor do que eles comprarem só por ser raro. Mas é possível chamá-los de pragmáticos demais.』

O Terceiro não sabia muito sobre Cartaffs. Quando estava vivo, era uma terra muito, muito distante.

『Mais importante, vocês sabem sobre as guerras entre Cartaffs e Bahnseim, não é? Estão paradas por feridas? Ou ainda há escaramuças acontecendo?』

Quem respondeu foi o Sétimo.

『Eles não têm guerreado ultimamente. Nosso território é longe demais para considerar enviar reforços, mas talvez haja alguns pequenos conflitos ainda acontecendo? Houve apenas duas guerras de larga escala durante minha vida.』

Eu deveria pensar como apenas duas? Ou como já duas? ... Como alguém de Bahnseim, eu sentia que era melhor não perguntar.

Na frente da porta.

Me aproximei, e tentei abri-la apenas um pouco.

Através da apertada brecha, meus olhos se encontraram com os azuis da Celes espiando de volta.

『Oh, então você não vai entrar? Seu covarde maldito!』

— Gyaaah!!

Eu apressadamente tentei fechá-la, mas a mão da Celes se estendeu para prevenir isso. Quando chutei essa mão por reflexo, ela riu para si mesma antes de recuar de volta ao quarto.

E após fechar a porta, me distanciei um pouco dela.

『O que você está fazendo, Lyle? Se está tão curioso assim, apenas tente entrar.』

Quando o Sétimo disse isso, o Quinto também.

『Os únicos que não entraram ainda foram você e o Quarto.』

Quando olhei para o Quarto, ele desviou seus olhos, e corrigiu seus óculos com uma mão trêmula.

『... Todo mundo tem alguma coisa com o que não é bom. Eu não tenho a coragem de sair diante de uma Bridget zangada.』

O quão assustado ele pode estar, pensei isso, mas eu também fui surpreendido a me retirar pela Celes.

— E espera, por que a Celes está no meu quarto de memórias?

O Terceiro cruzou suas mãos, e fez uma expressão só um pouco séria.

『Não tenho ideia. Bem, talvez haja algum progresso conforme as coisas forem progredindo, mas por enquanto, você deveria se concentrar no trabalho diante de si.』

O Terceiro disse isso com seu sorriso descontraído de sempre.

… Arumsaas.

Um autômato de fraque preparava chá preto, e o apresentava a sua mestra.

Celes o aceitou, e após apreciar a fragrância, tomou um gole.

— Excelente. Um gosto esplêndido. Mesmo você me odiando, vendo-o me servir com todo seu esforço é divertido.

Ela relaxava em um quarto extravagante, e perto, uma jovem garota distraidamente sentava-se em uma poltrona, seus cabelos negros crescendo até o chão.

Seus olhos estavam cobertos com seus cabelos, e as únicas partes visíveis de sua face eram seu nariz e boca.

O autômato masculino modelo mordomo com seus cabelos ruivos em corte curto falou:

— Seus elogios não trazem prazer absolutamente nenhum para mim. Porque é apenas o natural. Puxa vida, sendo deixado sem ninguém para servir é uma coisa, mas ser forçado em serviço de alguém com quem carrego tal ressentimento é uma maldição sobre meu ser.

Quando o autômato disse isso, Celes riu para si.

E olhou para o cômodo.

Nele, os influentes estudiosos da Cidade dos Estudiosos olhavam para ela com paixão.

— Eu gostei de você. Eu odiei que aquele lixo tivesse algo que eu não possuísse, mas você é ainda mais maravilhoso que a empregada que ele carrega por aí.

O diretor da academia soava radiante.

— Muito obrigado. Ele é um autômato que a academia empregou todos os nossos recursos em reviver. Diferente das empregadas, eles são caracterizados por possuir uma vasta gama de funções mesmo sem os adicionais.

O Autômato da Celes.

O autômato chamado 【Burt】 falou irritado:

— Nunca pensei que seria comparado com aquelas falsificações de um país que não sabia nada além de imitar. Sim, ser comparado àquelas falhas é... desagradável.

Ele era um alto mordomo em seus vinte... Mantendo sua cabeça erguida, sua expressão realmente estava irritada.

Celes riu.

— Então você destruirá o autômato do Lyle? Eu não me importo. É claro, não tenho ideia de onde estão, ou nada do tipo.

Burt olhou para o sorriso da Celes de modo inexpressivo.

— Devo me abster. Meu único objetivo é servi-la. E poderia imaginar o quão desagradável isso já está me deixando?

Celes terminou seu chá preto, estendendo uma mão aos doces, antes de enfiá-los em sua boca com um gesto imodesto.

Os doces que Burt fazia eram deliciosos, e com um sorriso adorável adequado a sua idade, ela comeu com bochechas estufadas.

Burt falou:

— Que impróprio. Sua boca está suja.

Dizendo isso, ele imediatamente levou um lenço à boca dela, e gentilmente a limpou. Independentemente do quanto ele desgostasse ou a odiasse, servir com todo seu poder era o papel de um autômato.

Celes soltou um suspiro.

— Chá delicioso e lanches... mas eu realmente queria conhecer o Professor Damien. Nunca pensei que ele diria que sairia para um passeio no Labirinto e fugir. Por causa disso, acabei indo todo o caminho até o Chefe do Quinquagésimo Andar procurando por ele. Os recepcionistas da guilda até ficaram zangados comigo por isso, então acabei matando eles.

Ela colocou sua língua para fora em um gesto fofo.

Mas mesmo ouvindo isso, os líderes de Arumsaas.

— O quê, após investigar, já se estendeu além de cinquenta.

— Desde que o Labirinto não desapareça, não há problema. E mesmo se você completasse o Labirinto, não teríamos nada além de gratidão a você, Celes-sama.

— Mesmo assim, Damien... ele será permanentemente exilado de Arumsaas.

Olhando para os líderes radiantes, a garota de cabelos negros murmurou:

— ... Matando dúzias com um sorriso. Você nem estava particularmente zangada.

Diante dessas palavras, Celes olhou para a garota de cabelos negros.

— Eu não estava com raiva. Mas não gostei da atitude deles. E é importante eu tê-los punido por me fazer passar por algo inútil. Se forem apenas recepcionistas, eles têm uma porção de substitutos.

Ouvindo isso, Burt falou:

— Fazendo um banho de sangue de todos trabalhando na guilda, e essa é sua reação... puxa vida, por que estou relegado a uma mestra tão desagradável... se era para ser assim, ficar morto teria sido preferível.

Celes relembrou os rostos que os últimos membros dos funcionários fizeram enquanto choravam e imploravam, e ela riu.

— Então, do que devo brincar depois?

Enquanto Celes ria em Arumsaas, ela gentilmente esfregava o cabo de seu florete enquanto pensava sobre o próximo jogo para brincar.

E diante disso, a Joia amarela brilhou...


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