Volume 1

Prologo

“Onde eu estou?”

Em meio a um vazio escuro, ela se perguntou, não sentia frio, não sentia fome, apenas a confusão de não saber o que fazer. De repente a escuridão deu lugar a uma forma humanoide luminosa.

— Não temas, pequena alma; a forma luminosa falou - Eu lhe dei a consciência para lhe oferecer uma proposta.

A aparência da forma luminosa começou a ser mais perceptível aos olhos da alma confusa, era uma com longas asas de cores púrpuras, seus olhos pareciam gemas preciosas, eles também possuia cores arroxeadas, já seus cabelos longos eram tão brancos que pareciam se combinar com a forte luz que exalava.

A alma não entendia o que era aquele ser a sua frente, na verdade, nem sabia quem era ela mesma, possuindo apenas uma pergunta.

“Você é minha mãe?” 

Tal pergunta fez a mulher rir. — Não, infelizmente não sou, mas estou surpresa de que tenha o conhecimento de uma figura materna neste estado.

Por mais que aquela figura luminosa tenha negado sua pergunta, a alma não conseguia acreditar em suas palavras, tudo o que aquele ser fazia causava-lhe uma sensação positiva, sua voz a acalmava e sua luz a aquecia do frio de suas dúvidas. Entretanto, perguntas ainda pairava sobre si mesma.

“Quem sou eu?”

— Hum, é um bom questionamento… Infelizmente você não possui um nome; flutuando envolta, a mulher respondeu- Acredito que nem sua família tenha conhecimento de ti, pelo menos ainda.

“Família…”

A alma não conhecia aquela palavra, mas sentia que era algo importante.

Enquanto isso, a mulher continuou a falar; continuando sobre minha proposta, peço-lhe que me empreste seu corpo.

“ Meu corpo?”

— É, infelizmente você irá sofrer um aborto espontâneo por consequência do RH de seus pais, de forma resumida, você irá nascer morta.

“Morta?!, mas eu nem sequer estou viva… Eu acho”

— Pois é, contudo, eu posso lhe oferecer uma alternativa, aceite eu possuir seu corpo, e em troca, lhe levarei a melhor lugar do pós-vida!

Uma interrogação surgiu sobre a cabeça da inocente alma.

“Pôs vida, o que isso?”

— Uma criação minha, um reino onde as almas podem descansar em paz sem traumas ou dores.

A proposta parecia tentadora, contudo a alma só desejava uma coisa.

“Eu não quero isso… Eu quero uma família!”

— Família né… Parece que já é genético…

Notou que mulher ao falar sobre família começou a coçar seu ombro de maneira agressiva, ao mesmo tempo que a olhava com um olhar bondoso.

Então a mulher falou de maneira calma - E se essa família que deseja, for eu?

“Você!?”

— Pois é, não sei seu gênero, mas e se eu me tornar sua irmã.

Aquela oferta se tornou algo melhor do que a anterior, a alma adorou aquilo.

“Por favor… Maninha, me nomeia”

A mulher sorriu gentilmente, levando sua mão até a alma e falando.

— Eu, Nephrite Yggdrasil, rainha do castelo de papel a nomeio de Angel!

Enquanto a mulher recitava, um fino cordão vermelho vivo começou a rodear sua mão e o corpo da alma.

— É por este sangue, eu lhe torno um dos meus! Prot.; um clarão interrompeu seu cântico.

Da ligação pelo cordão vermelho, faíscas amarelas surgiram, tornando a visão de ambas escuras

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