Que Haja Luz Brasileira

Autor(a): L. P. Reis


Volume 5

Capítulo 152: O que você está pensando em fazer? - Parte 01

Gael e Tifão partem das alturas e mergulham em direção ao solo em alta velocidade. Perto do chão, a sombra conseguiu retomar o controle do voo e, num movimento brusco, começou a arrastar Silva pelo chão. Suas asas batem com força, mantendo-o em baixa altitude, enquanto ele usa a força de seu corpo para arrastar o garoto violentamente pelo terreno.

No entanto, a energia elemental em volta do corpo de Gael estava protegendo-o. Esse estado feroz e elemental que o envolve fortaleceu ainda mais sua armadura natural, impedindo que seu corpo sofresse danos físicos graves e evitando que ele fosse esfolado pelo contato brutal com o solo.

Gael, tomado por um instinto ainda maior de sobrevivência, moveu-se ferozmente contra a força que a sombra estava aplicando contra o seu corpo. Em um movimento fluido, ele gira no ar, suas pernas desenhando arcos no espaço com uma velocidade assustadora. O primeiro golpe é um chute impulsionado pelo vento, rápido e afiado como uma lâmina, acertando Tifão no flanco com um impacto que ecoa pelo ar, fazendo o filho do Tártaro lhe soltar.

Mas Gael não para. Sem perder o ritmo, ele aterrissa no chão como um felino, apenas para se impulsionar novamente, desta vez atacando com os braços. Uma das suas mãos se envolve em uma espiral de chamas, enquanto sua outra mão evoca uma cauda gigantesca feita de pura energia elemental. Ele investe com uma combinação devastadora — o braço flamejante acerta o peito de Tifão com uma explosão de calor, enquanto a cauda energética o esmaga com força por trás, o empurrando, mas não o suficiente para que não revidasse.

Tifão lançou-se de volta contra Gael com uma força imponente. Suas asas se abrem, levantando-o do chão em um movimento ágil e estratégico. De cima, ele desfere o primeiro golpe com a perna esquerda, que desce em um chute poderoso, atingindo o ombro de Gael e empurrando-o para o chão com força.

Enquanto ainda está no ar, Tifão gira o corpo com precisão e lança ataques rápidos com algumas das serpentes que se estendem de suas pernas. As criaturas se movem em alta velocidade, mordendo Gael nas costelas, forçando-o a recuar com uma mistura de dor e frustração. Logo em seguida, a sombra aterrissa com impacto no chão, liberando uma onda de choque que, alimentada pela energia da terra, faz Silva perder o equilíbrio por um momento.

Aproveitando a brecha, Tifão usa o braço esquerdo para lançar um soco devastador que atinge Gael no estômago, enquanto eletricidade percorre o ar ao redor de seu punho, intensificando a dor do impacto. O garoto se afasta, mas a sombra não permite descanso. Ele avança com velocidade, suas pernas movendo-se com precisão. Outro chute violento atinge o flanco de Gael.

Agora, no chão, Tifão usa as serpentes novamente, mas desta vez para imobilizar momentaneamente Gael. As criaturas enrolam-se nas pernas dele, puxando-o para baixo enquanto Tifão, com uma expressão impassível, acerta o sexto golpe — um soco no peito de Gael, seguido por um estalo elétrico que percorre seu corpo.

Tifão ergue o Raio em sua mão direita, ainda descarregado, mas aproveita o peso intimidador da arma para desferir um golpe direto em Gael com a parte física, gerando uma lasca nela pelo impacto. O choque ecoa pelo campo de batalha, enquanto Silva, mesmo em seu estado bestial e inconsciente de si, sente a pressão esmagadora da luta contra a força implacável da sombra.

Gael, totalmente entregue ao instinto bestial, parte para cima de Tifão querendo contra-atacar com uma fúria imparável. Suas patas energéticas, gigantes e envoltas em ventos cortantes, desferem o primeiro golpe com um impacto brutal nas costelas da sombra, empurrando-o para trás. Silva então não perde tempo — em um salto ágil, ele gira no ar e acerta o segundo golpe com a cauda energética, batendo contra o tórax de Tifão com uma força capaz de rachar o solo sob os pés do oponente.

Sem dar brecha para qualquer reação, Gael se impulsiona no chão com a agilidade de um capoeirista. Seus pés desferem um chute baixo em arco, coberto por chamas, que atinge a perna de Tifão, forçando-o a perder brevemente o equilíbrio. Aproveitando a abertura, Silva gira o corpo e acerta um chute ascendente com a outra perna, agora com o poder do vento, que atinge o queixo de da sombra e o faz levantar voo por um instante.

Gael, ainda no ar, executa uma sequência contínua. Ele ataca com um soco flamejante com o braço esquerdo, acertando o peito de Tifão, criando uma explosão de fogo no impacto. Logo em seguida, seu braço direito, rodeado por ventos intensos, desce em um golpe direto no rosto de sombra.

O garoto, mantendo o ritmo frenético, aterrissa no chão apenas para se impulsionar novamente. Dessa vez, suas patas gigantescas de energia descem com força sobre os ombros de Tifão esmagando-o contra o solo. O impacto ecoa como um trovão, e a terra ao redor de Tifão começa a ceder.

Gael, com os olhos ardendo em puro instinto predatório, desfere um soco carregado de chamas e vento, direto na lateral da cabeça de Tifão, fazendo faíscas e correntes de ar girarem ao redor. E então, como um leão faminto, a forma elemental que envolve Gael toma a forma de mandíbulas gigantescas, que se fecham sobre a orelha de Tifão. Com um rugido de pura fúria, ele arranca a orelha do oponente, deixando um rastro de sangue e energia pelo campo de batalha.

— Ahn! — reclamou a sombra ao perceber a ausência de sua orelha decepada.

Com a raiva brilhando nos olhos, Tifão ergueu o braço esquerdo, concentrando uma carga intensa de eletricidade que começou a pulsar ao redor de seu corpo. Em um único movimento explosivo, ele lançou um raio devastador, que rasgou a atmosfera em alta velocidade, mirando diretamente em Silva.

Contudo, Gael, com uma agilidade bestial, se defendeu. Em um gesto simples e preciso, sua cauda gigantesca de energia se moveu como uma extensão natural de seu corpo, bloqueando o ataque de Tifão. A eletricidade se chocou contra a cauda do garoto, mas foi imediatamente neutralizada, desfazendo-se em faíscas que se dispersaram inofensivamente.

Ficando furioso com o ataque de Tifão, Gael salta com uma raiva estampada em seu rosto fazendo com que os dois se chocassem com uma explosão de energia elemental. Silva é o primeiro a avançar, suas patas energéticas explodindo em chamas enquanto ele desfere o primeiro golpe — um chute lateral envolto em fogo que atinge o tórax da sombra com um impacto devastador. O calor do ataque faz o ar ao redor tremer. O filho de Tártaro recua um passo, mas sem hesitar, ele responde com um movimento rápido. Abrindo suas asas, ele se lança no ar e, com a força de uma tempestade, desce com um chute poderoso de sua perna esquerda, acertando o garoto no ombro e o jogando violentamente contra o chão.

Gael, no entanto, usa a queda a seu favor. Ele se impulsiona do solo, girando no ar com agilidade sobre-humana. Suas pernas, envoltas em vento cortante, giram rapidamente, desferindo um chute giratório que acerta Tifão na lateral da cabeça, quase fazendo-o perder o equilíbrio no ar. Tifão, furioso, reage imediatamente. Uma das serpentes que emergem de suas pernas se lança com rapidez, mordendo o braço de Silva com força destrutiva, fazendo o garoto soltar um rugido de dor.

Ainda assim, Gael não recua. Com a fúria ardendo em seu peito, ele concentra energia em seus punhos. Um soco flamejante de sua mão direita explode contra o peito de Tifão, uma onda de calor e fogo percorre o campo de batalha, empurrando a sombra para trás. Mas Tifão não é facilmente derrubado. Ele usa seu braço esquerdo para canalizar eletricidade, e, em um movimento rápido, lança um soco direto no estômago de Silva, liberando uma descarga elétrica que faz o corpo do garoto tremer e as faíscas dançarem ao redor deles.

Gael, sentindo a dor, gira seu corpo para se recuperar e aproveita a proximidade. Ele usa sua cauda elemental gigantesca, desferindo um golpe horizontal que atinge as asas de Tifão, que cambaleia e perde altitude momentaneamente. Aproveitando a vantagem, Silva avança e tenta desferir outro golpe, mas a sombra reage rapidamente, usando suas asas para se elevar novamente. Em um mergulho rápido, Tifão desce com um chute aéreo devastador, acertando o garoto com tanta força que o chão ao redor deles se quebra ainda mais com o impacto.

Mesmo assim, Gael se levanta, ainda tomado pela energia elemental que o envolve. Ele gira sobre si mesmo com a agilidade de um dançarino de capoeira, desferindo uma sequência de três chutes rápidos e poderosos, todos envoltos em ventos cortantes. Cada chute atinge as pernas de Tifão, obrigando-o a recuar, mas a sombra não está derrotada. O filho de Tártaro, em um movimento rápido, faz suas serpentes atacarem Silva com chicotadas precisas, criando uma tempestade de golpes ao redor dele, atingindo de todos os ângulos. Enquanto o garoto tenta se defender dos ataques cortantes, Tifão concentra sua energia na terra. Com um pisão poderoso, ele faz pilares de pedra emergirem subitamente do chão, atingindo Silva nas pernas e nos flancos, derrubando-o momentaneamente e deixando-o vulnerável a novos ataques.

Gael, mesmo sendo colocado contra a parede, rompe a barreira de ataques das serpentes com um rugido selvagem e avança com uma fúria devastadora. Ele concentra chamas intensas em seu punho e desfere um soco direto no rosto de Tifão. O impacto é tão brutal que as chamas explodem pelo ar, deixando rastros de fogo enquanto a sombra cambaleia para trás. Irritado e ferido, o filho de Tártaro gira com uma velocidade impressionante e, empunhando o Raio em sua mão direita golpeia Gael com a parte física da arma. O impacto atinge o braço de Gael com uma força esmagadora, quase quebrando-o, mas é suficiente para que a sombra lhe agarrasse com seu braço esquerdo.

Mas Gael percebe instintivamente uma abertura. Com toda a força acumulada, ele lança sua cauda energética mais uma vez. Em um movimento selvagem e preciso, ele envolve o braço esquerdo de Tifão e, com uma força brutal, puxa com tanta violência que a mão de Tifão é arrancada. O grito de dor da sombra rasga o ar, enquanto sangue e energia jorram, espalhando-se pelo campo de batalha e manchando o solo ao redor.

Porém, o ataque de Gael não foi o suficiente para abalar a agilidade de Tifão. Mesmo sem um dos braços, ele ergueu o Raio com a mão direita, pronto para desferir o golpe fatal no braço esquerdo de Silva. Posicionando-se com precisão, a sombra preparava-se para arrancar o braço de Gael com um único corte devastador. Mas, no instante em que o golpe estava para ser desferido, Gael, em um ato desesperado e final de puro poder, desencadeia uma explosão colossal de energia elemental. Fogo e vento se entrelaçam em uma onda de destruição implacável que irrompe de seu corpo, engolindo Tifão e tudo ao seu redor deixando o ambiente púrpura mais uma vez.

A explosão é tão poderosa que Tifão é arremessado para longe, seus planos interrompidos enquanto o campo de batalha é transformado em um caos absoluto. Chamas e correntes de ar se espalham por todos os lados, enquanto a energia de Gael reverbera pelo ambiente, deixando o cenário envolto em destruição.

Do outro lado do campo de batalha, Stef começava a recobrar os sentidos, com o som de explosões ecoando um após o outro. Lykaios ainda estava confusa, sem entender exatamente o que estava acontecendo, e sua Amazon Armor já não estava mais ativada. Sem compreender totalmente como havia acabado ali, ela levou a mão à testa e, com um pressentimento sombrio, percebeu que algo importante acabara de acontecer.

— Pai? — questionou, pensando ter sentido seu pai dar um beijo em sua testa, como um tom de despedida — Que sensação ruim é essa? Que poder sombrio é esse que está se espalhando pela atmosfera? É do Tifão?

Stef lutava para se manter de pé, era muita sorte não ter quebrado nenhuma parte do corpo, e isso, de fato, era mérito total da Amazon Armor. Em relação ao aumento da resistência aos danos físicos e de energia elemental, não existe nada nas sete dimensões que consiga explorar tão bem a armadura natural quanto esse poder usado por Stef e sua mãe. Mas a mente de Lykaios não estava preocupada em como tinha sido salva naquele momento:

— Pai, o que você está pensando em fazer?

Fim do capítulo!

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