Pôr do Sol Brasileira

Autor(a): Galimeu


Volume 1 – O Orfanato

Capítulo 12: Contradição

Ouvintes de todas as idades aguardavam enquanto prendiam as atenções aos contos das lembranças de Mark e Will. As crianças ficaram sentadas no chão da sala de espera, o orfanato se reuniu por completo par concluir a despedida definitiva. 

Embora Nirda, que ainda tinha sua atenção para a porta da saída, a aparência séria e meiga conflitava a presença física. Feito um aluno que pescava o sono em aula, seus olhos alternavam entre a entrada e seus irmãos. 

— E então descobri que o monstro embaixo da cama, na verdade... era um gato!  

A lanterna nas mãos de Mark representou o clima de tensão nas mentes das crianças assustadas, que esperavam pela pior das respostas. Uma delas se espantou tanto que esbarrou em Nirda, que estava mais atrás, ao cair de costas. 

Num impacto surpresa e no efeito dominó, os dois acertaram o chão. A menininha não expressou nenhum sinal de dor, apenas escalonou o semblante instável para risadinhas.  

— Machucou? — perguntava o menino, envergonhado.  

Permaneceu deitada, a graça a contagiou como vírus que a deixou plantada no chão, com as mãos na barriga. Os dentes de nervosismos apareceram no menino. E foi tarde, o vírus contaminou as crianças ao redor que não aguentaram mais a densidade desta graça. 

Will começou a tensionar os ombros, o modo de agir de Nirda passou pela cabeça dele. Seria um efeito similar ao de Mark como na madrugada anterior? Independente da conclusão que o fez contrair os braços, outro barulho vagarosamente surgia — um som completamente estranho naquela vizinhança. 

As risadas se diluíam na perturbação da paz. O motor de um veículo gritava sua chegada, um ronco grave que se impossibilitou a possibilidade de sua origem ser dum carro comum. 

A diretora se levantou da cadeira e foi de encontro com o portão; as duas empregadas hesitaram por alguns segundos, mas, após se entreolharem e engolirem seco, prosseguiram para acompanhá-la. Os órfãos escolhidos assentiram um para o outro, reuniram perto da escada, ansiosos. 

Mark uniu os irmãos segurando o ombro direito de Will e o esquerdo da Nirda, respirou fundo para tentar controlar os sentimentos de antecipação. “Pelo menos, por ho…” A porta da sala se abriu sem avisos. As sequências dos passos deixaram claro que havia uma pessoa a mais junto das três moças. 

Réviz se introduziu, ajeitou o colarinho e avistou a recepção numerosa pela sala. Levantou um sorriso que estendeu apenas num lado do rosto. Alguns órfãos ficaram com medo da aparição tão formal naquele recinto. Sentiram como se a mera figura os diminuísse. 

 Entretanto, essa mesma figura adotou três pessoas, essa perspectiva trouxe esperanças para alguns, embora existisse uma reação diferente e ardente. Uma das crianças, ao saltar agilmente, se colocou na frente para apontava para o nariz do desconhecido — o menino assustado perdeu o motivo da graça. 

— Vai levar ninguém! Sei que o sinhô é ruim! 

— Quem te deu essa má criação? Han?! Porque não foi a gente! — Martía deu um cascudo no menino. 

— Fique calmo, mocinho. Prometo que os tratarei muito bem, farei o melhor que conseguir. 

Réviz não se surpreendeu, visou aliviar a preocupação da criança arós chegar mais perto. Cada metro mais próximo diminuía o alarme do garoto, o dedo levantado se escondeu na mão e braço perdeu a sustentação. Enfim, conquistou uma vitória diferente — ou um mal-entendido. Resmungou e voltou para onde estava, emburrado. 

Os três adotados foram até o convidado, receberam dele um abraço que os alcançava de uma vez, suas preocupações sumiram pouco a pouco. 

— Venham! Coloquem suas coisas no carro.  

Antes que pudessem tocar em algo, as duas empregadas haviam pegado tudo, fizeram mais um show de velocidade, as sobrancelhas arquearam pela boniteza do homem chique, a falta de serviço foi que evitaram deixar como primeira impressão, competiram entre si para tentar impressionar Réviz. 

Junta da diretora, abriram o portão e ficaram de boca aberta quando observaram o luxuoso carro estacionado que abriu as portas sozinho. Um contraste era notório de longe, dava para julgar com uma simples olhadela que o veículo era rápido e confortável, 

— Posso ser adotada também? — comentou Maria.  

As três moças se sentiram ousadas demais, a diretora colocou a mão no rosto após notar as faces com pensamentos questionáveis das empregadas. 

Roxo, supermoderno e longo, com aparência de um esportivo de ponta e espaço mais que o suficiente para os pertences. Réviz sentiu que esqueceu algo, rapidamente averiguou os bolsos. Impressionadas com os detalhes curvos e sofisticados, a diretora viu Réviz aparecer atrás. Uma expressão turva e receosa apareceu atrás dos óculos. Estendeu o braço, traduziu em palavras: 

— Cuide deles. — A mão esquerda no peito apertava contra si as vontades unilaterais de carinho. Mesmo que seu desejo fora que ficassem ali, negar esta chance era ir contra a vontade dos órfãos que queriam ficar juntos.  

Os três vieram e abraços os envolveram. O mar de crianças exercia a sua força contrária, como uma corrente de um rio sobre a chuva. As malas já estavam preparadas, um “pai” foi encontrado, o destino foi deslocado e a despedida, agora, prestes a ser finalizada. 

Perante a choros que faziam a vizinhança estranhar a comoção exagerada das crianças, as "mães" viam os três ex-órfãos entrarem no veículo. A garganta pesou e lágrimas foram invocadas; as empregadas, cuidadoras desde a fundação do abrigo para crianças sem rumo, tiveram o coração cortado e pulverizado enquanto acenavam incansavelmente.  

Gritos enfeitados de paixão soaram pelo decorrer da rua, frases esperançosas para os irmãos colidiram contra o carro. Os vizinhos tentavam atender a despedida atrasada, felizes pela adoção dos jovens mais conhecidos dali. No momento em que viraram a esquina, Maria e Martía tiveram a conexão maternal, um reflexo transmitido a passarinhos que voam para o lado exterior da árvore, onde abandonavam o ninho. 

— Não esqueça... da gente — disseram. 

 

“Tente tentar” 

Ruido esquisito. O reflexo de Mark apitou num instante, virou-se para trás para determinar a fonte disto… Uma música de metal? Tem alguém que sabe fazer gutural no orfanato? Um refrão de violinos e guitarras contradiziam suas percepções. Franziu o rosto ao ver o final da rua, onde já não se encontrava mais o lugar que viveu desde sempre… 

— CARACA, MANO! Esse carro é muito incrível... Senhor Réviz deve ser alguém bem importante! — Will vidrava nos cantos do carro, tinha medo de tocar, mas aproximava o olho, quase no ponto de enxergar as ligações atômicas. 

— Não precisa me chamar de “senhor”, Will. Podem começar devagar caso queiram, chamando-me de "Réviz" — concluiu.  

— Eu prefiro "pai"! — Nirda se animou com o desenrolar ao levantar os bracinhos. 

Mark manteve quieto, processava os eventos e, acima de tudo, não queria lembrar de nenhuma coisa esquisita. Começou a passar o dedo na franja branca, cada volta era a tentativa de se prender ao evento de adoção e não voltar àquilo.  

Na linha reta do percurso, o pai prestou muita atenção no garoto de blusa azul, analisando-o sorrateiramente. Estreitou as sobrancelhas, lembrou do detalhe importuno que trouxe um gosto ruim na boca. O horizonte das janelas era o mesmo do despertar das cham… 

— Réviz, você mora longe da cidade? — perguntou Will.  

— Sim. — Réviz conseguiu manter com excelência as aparências, levantar suspeitas era um sinal horrível para seu objetivo. — Viajo bastante ultimamente, companheiros militares organizaram um lugar para mim por algumas semanas.  

— Que TOP! — Era como um sonho, ser adotado por um rico. 

Réviz estava sorridente, embora sua feição rotineira, apático, retornava quando percebia o jovem de cabelo hipérbole em um tom reflexivo. Nas olhadelas do retrovisor, cautela encravava o consciente.   

Depois de alguns minutos, finalmente chegaram ao seu destino.  Os três ficaram espantados com a casa de Réviz, o jardim deixava a impressão que estendia pelos arredores sem ter um fim; dois andares e uma garagem maior que o carro longo em que estavam.  

Estacionou na garagem escura e desceram. E parecia que as paredes começaram a tremer. A casa podia estar viva? As entradas se abriam e ligavam as luzes uma a uma. Somado os chiados, toques sutis no piso que vinham com mais de um ritmo diferente, a iluminação chegou em um piscar de olhos até o carro. 

 — CALMA, CALMA... — Mark se espantou e derrubou Will logo atrás. 

— Eu já vi esse filme, hahaha! — Gargalhava Nirda. 

Logo na sua frente, mulheres apareceram numa distância de queima-roupa em tons de assombrações pálidas. Empregadas? De novo? Levantou-se e não entendeu de primeira. As mãos trêmulas da falta de aviso tentaram segurar uma sacola. O Tormento das duas mulheres não deixou a informação duma terceira chegar ao cérebro, só sentiu a sacola fugir dos dedos com puxadinhas sutis. 

— Quê? 

— Faço questão — comentou a moça com o braço estendido atrás. 

Não conseguia negar o pedido doce, se lembrou do verdadeiro sentido de “empregadas”, o mesmo sentido se perdeu quando conviveu dezessete anos com as “mães”. Apoiou o queixo na realidade e pode interpretar de fato das figuras caricatas. Moça desajeita, moça forte, moça refinada… três moças estranhas. 

— Elas irão nos auxiliar. Já organizei e dei instruções. Logo, no decorrer da função delas, mostrarei a casa vocês! — Réviz indicou as mulheres e dirigiu seus filhos até a grande porta. 

"Preste atenção".  

  

 

  

Depois de um longo tour pela casa, em que Réviz mostrava os grandes cômodos, haviam chegado finalmente para o quarto onde iriam ficar.   

— Este quarto são seus. Não tinha noção se gostariam de ficar juntos, então instruí as empregadas para deixarem seus pertences aqui por enquanto.   

Olhava bem para cada um eles com cuidado. As pequenas reações do pai tentaram ver quaisquer sinais que pudessem alterar o caminhar dos fatos. Apenas costas conferiam sua visão, apenas silencio decretava aos ouvidos.  

Após alguns segundos das estátuas que encaravam o quarto, o bombardeio de sorrisos de orelha a orelha que sacudiam em uma grande afirmação agitada, longa, demorada e sincera aconteceu. 

Incomparável aos quartos antigos. Havia uma margem enorme para progresso a partir de uma sala de limpeza. Aquilo superou as expectativas de todos os universos. Contentes com o mostrado, foram posicionar suas coisas, que já estavam lá dentro.    

Havia cômodas e guarda-roupas perto de três grandes camas. Ambiente vibrante de boas energias, separado pelas cores do azul, verde e toques de um destaque branco. A configuração feita para os três irmãos.    

Réviz se distraiu enquanto via a organização. Sua feição mudou para um tom sério e vazio quando se tocou. Não adiantava quanto tentasse aproveitar o momento, a razão de ter encontrado Mark sempre vinha a sua cabeça. Eis o gosto ruim na boca, perfeito para um pouco de café.  

Três toques, sendo cada uma responsável com um só, estalaram a porta. Os irmãos retomaram o foco para as moças. Os itens estranhos capturaram as presas curiosas. As empregadas entregaram com um punhado produtos de higiene.   

— Acho que tá hora de banhar — disse Nirda num bocejo.   

— Quem vai primeiro? — perguntou Mark.    

— Todos.   

— ISSO AI! Esse negócio de fila não existe mais, hehehe — gritou Will antes de esfregar as mãos.   

Réviz os guiou em direção aos banheiros, a casa era tão grande que iria demorar algum tempo para que aprendessem a andar num lugar desses, um mapa ajudaria muito com a mensagem: “você está aqui”. 

Durante o banho dos ex-órfãos, Réviz desceu as escadas e prosseguiu para a cozinha. Encontrou lá as mulheres sentadas à mesa com celulares nas mãos; o clima todo educado havia se dissipado em um ritmo desleixado e desajeitado.   

A forte possuía um cabelo preto e curto, com um nariz bem acentuado; havia outra com olhos rosa, tinha um cabelo liso e loiro que iam até o chão; e uma última, com um cabelo cinza e encaracolado como molas, usava óculos que destacava uma marca de tribal em sua bochecha. 

— Cara, esse uniforme me incomoda muito — comentou a forte.   

— Conseguiram respostas deles? — perguntou Réviz quando se juntou à mesa.  

— A Lurizinha disse que tem duas semanas para trazê-los a ODST, senhor — respondeu a forte após erguer dois dedos.   

Réviz abaixou um pouco a cabeça, estava inconformado com a notícia. Apoiou o queixo com os dois braços e comentou:   

— Agradeço a vocês, agentes do primeiro nível, por terem se voluntariado para isso… Preciso esclarecer que a situação está deveras complicada.   

— Oxe... nois ainda tem a dívida com o cê — comentou a de cabelo liso enquanto relaxava na cadeira. 

— Senhor, creio que deveria ter trazido somente o da blusa azul, não é? Por que trazer mais dois descartáveis? Os protocolos indicam experiencias… “traumáticas demais”. Não considera o impacto em potencial que causou efeitos na senhorita Luri desde quando a chefe Qui…  — disse a de óculos, seriamente.   

— Estou planejando e preciso da confiança dele. Não é NADA simples! — respondeu, exaltado.   

Colocou a mão sobre o rosto, percebeu ter ficado preocupado demais — isso se tornava cada vez mais frequente. Suspirou e fez a mão esticar o rosto de cima para baixo, descontente com o desenvolver. 

 — Perdoem-me, por levantar a voz. 

Observou às mulheres em sua frente, que ficaram em silêncio ao esperar a continuação, mas nada veio. No momento que notou o desconforto gerado, Réviz gesticulou com calma:   

— Esse garoto é outro usuário de energia. — Começou a andar em volta da mesa. — Pode estar também esclarecido que está diretamente conectado com a missão cento e dezessete e aos vislumbres.   

As empregas arregalaram os olhos, fizeram se questionarem internamente — Réviz costumava guardar qualquer informação para si até o último momento. Trazer tais pontos à tona não era motivo de casualidade.   

— Quero encontrar os outros possíveis usuários que vi até hoje, sei que alguém fora da rede militar é improvável. Porém, Mark é quem vejo mais vezes, com certeza é algo importante. Demorei anos para juntar as peças, agora, consigo já descrever o que vejo nesse quebra-cabeça.  — Se voltou para o centro das três e estendeu a mão na mesa, com determinação — Querem entender um quê de trazer todos, invés de somente o Mark, pois vejam. 

Elas colocaram suas mãos sobre a dele. Tornou todas conectadas através do contado físico.    

— Não costumo fazer isso com pessoas que não planejo… Bom, se vai um conselho ignorante: aguentem.    

Se assustaram com o comentário e, antes de mais nada, foram surpreendidas quando eletricidade em cor amarronzada envolveu o corpo do homem até concentrar nas mãos unidas.    

Contradição. 

A eletricidade sumiu feito um pulso único.  Elas sentiram um enorme peso no peito. A visão falhava, piscavam várias… Mas não piscavam, o escuro que preenchia os arredores criou um limbo que o “físico” não existia, pairavam pelo imenso e vasto nenhum.  

O calor corporal se perdia, seus membros se unirão ao preto, transformaram-se no ideal de suas mentes, uma contradição. Viam a cozinha na perspectiva de Réviz, depois de um pequeno instante. 

— Não tenham medo, prestem atenção em tudo que irei mostrar para vocês — disse Réviz com uma voz suave.   

Elas viam, na verdade, o mandante da reunião via as moças estáticas na mesma posição. De personagens principais de suas vidas, reduziram a narradoras observadoras, observadoras do objetivo maior que não estava totalmente claro. 

Eita nois! Velho, vish, cacete...    

— Que agonia da porra. Tô ficando tonta.   

— Interessante.   

Não tinham a menor ideia da sequência que uma simples mão podia causar.  O breu começou a formar o ambiente das memórias do homem. Podiam sentir cada detalhe como se estivesse de fato no mesmo corpo.   

Réviz mostrou toda a sua pesquisa, desde quando analisava os vislumbres em um escritório de detetive, com linhas que conectavam pontos de interesse de uma razão acima. A tarde que encontrou o jovem até o despedir das crianças.  

— Que camiseta ridícula.   

— Neste plano, teus pensamentos estão em minha observação. Contenha — retrucou Réviz, friamente.    

Ela ficou assustada com a resposta direta. Sem forma física, o “pensar” era tudo que podiam. Depois do turbilhão de imagens, voltaram ao real quando, num instante, o mundo apareceu na imensidão do escuro.    

Quase caíram da cadeira por perderem o equilíbrio, uma delas aterrissou a cabeça na mesa com tontura.  Foi como cair de uma altura alta, a transição do flutuar e rigidez das forças normais do chão era abrupta demais para resistir. O homem, ao observar a cena de drama, sentou-se novamente.   

— Confiam?   

Nenhuma respondeu, a mais forte foi à pia próxima para vomitar, e a loira se levantou inconformada e exclamou:  

— CONFIAM? Primeiro, explica sua energiazinha aí! Senhô cheio-de-segredinho-e-frescurinha-nível-sei-lá-o-quê. — Tentou manter o dedo estendido, embora os quadris tivessem dificuldade de se manter retos. 

Ele esboçou um sorriso ligeiro e ergueu sua mão esquerda em frente a elas, fez a loira se afastar por reflexo. A de cabelo cinza era a única diferente, definiu como tranquila desde o começo. Ajeitou os óculos com “hum” e colocou a perna por cima da outra. Réviz deixou a energia fluir novamente nas mãos dele, porém começaram a espalhar por todo o corpo.  

— Vocês já sabem que sou do terceiro nível, mas permitam-me fazer a apresentação. — Ergueu o corpo — Réviz, da ODST do Segundo Setor, usuário da energia da criação, posso me conectar nas mentes das pessoas que toco fisicamente. Tenho a capacidade de manipular memorias, visão e outras sensações. Agora, com relação a agora pouco, manifestei minhas memórias em suas mentes num conjunto conectado... Confiam em mim? — Um olhar vazio habitual na pergunta. 

Estavam espantadas pela informação jogada — não deviam, em situações normais, ter ciência delas.    

— Considerarei um “sim” — continuou.   

 

Feito um fantasma de assuntos não direcionados, Nirda, no meio do banho, assentiu a pergunta que não foi projetada para ela. Os cabelos molhados preenchiam o rosto, somente uma voz repuxada apareceu. 

— Não vou deixar te machucarem, Nirda — disse para si. 


O que achou da obra? Considere deixar um comentário!  

Muito Obrigado! :) 

Entre no servidor do Discord dedicado a obra! Consiga acesso a curiosidades, elementos descartados, ilustrações futuras, playlist da obra e atualizações detalhadas do desenvolvimento: 

Discord 



Comentários