O Retorno da Gula Coreana

Tradução: Ant

Revisão: Ant


Volume 2

Capítulo 71: Taboo

O Vilarejo Ramman era um pequeno assentamento aquecido pelos raios solares.

Apesar de ser pequeno comparado ao Vilarejo de Zahrah, era rodeado por uma paisagem pitoresca que parecia ter saído de uma pintura a óleo, com cercas que atravessam campos intermináveis verde-amarelados. E distante uma íngreme montanha que parecia como se a própria mãe natureza tivesse isolado o vilarejo como um véu formando um cenário inesquecível.

Seol pagou aos cocheiros, e aproveito a brisa que o rodeava de olhos fechados. O vento gentil acariciando suas bochechas o fez ficar de bom humor.

“Nós tivemos sorte.”

Eles não encontraram nenhuma emboscada e chegaram ao destino antes do cair da noite. Apesar de que não seria um problema resolver tal coisa, ainda assim se sentia bem com isso.

Era como se os céus estivessem abençoando sua primeira saída como o...

— Bleeerrg!!

Sua paz foi esmagada pelo som de alguém vomitando próximo a ele. E então foi seguido pelo som nojento de algo caindo no chão.

Ele despertou de seu devaneio e abriu os olhos, com uma face franzida. Não distante dele, uma mulher com um cabelo loiro levemente ondulado estava curvada, ocupada colocando o que comeu para fora.

O magnifico campo verde foi manchado por algum liquido de cor vermelho-amarronzado.

— Khyahk, ghyaahk!

“Ela está tentando gritar ou vomitar?”

Após com sucesso expelir um pedaço terrivelmente grande de algo. Maria manteve uma careta enquanto enfiava seu indicador na garganta. E então começou a vomitar novamente.

— Foi por isso que disse para você beber com moderação.

O líder caminhou para perto e bateu levemente nas costas dela.

Era compreensível que isso acontecesse. Ela bebeu muito no dia anterior e então teve que andar de carruagem durante doze horas ininterruptas, então podia considerar que era um milagre suas entranhas continuarem intactas e funcionando propriamente.

Maria mal conseguiu levantar a cabeça e começar a resmungar da maneira que costumava.

— huff,huff... Argh, essa maldita doença do movimento...

Ele pegou um lenço limpo e começou a limpar os lábios vermelho cereja dela que estavam sujos de vomito. Ela parecia inexpressiva, mas não tinha energia para recusar ele, então ficou dócil por enquanto.

— Nossa pequena Maria passou por muita coisa, não?

Chohong riu e se aproximou da dupla antes de entregar uma garrafa de vodca. Seol engasgou em descrença, mas Maria agarrou a garrafa e encheu a boca do licor forte.

Ela usou isso como enxaguante bucal, as bochechas encheram enquanto ela bocejava o álcool na boca antes de cuspir então tomou um pequeno gole da garrafa.

— Keu-heuh... Urgh! Agora me sinto viva.

—...

O lanceiro de repente pensou que álcool deveria circular nas veias dela, em vez de sangue. Isso se tornou torturante de assistir, então ele se virou para sair. Até mesmo Veronika olhou para longe como se estivesse cheia.

Ela viu o olhar deprimido na face do jovem, suspirou e levemente bateu nos ombros dele, o que de certa forma o consolou.

— Parece que vamos ter que descansar pelo resto do dia.

Mikhail balançou a cabeça impotente e Seol concordou com sua fala. Isto não era apenas pelo bem estar de Maria, andar de carruagem por meio dia direto nunca era fácil. Além disso, eles não estavam com pressa, como na Fortaleza Arden.

OS seis concordaram em procurar por um lugar para descansar e passaram pela entrada da vila. E então, aconteceu.

— Eu vi isso! Eu juro!!

Do nada, uma voz rouca chegou a seus ouvidos. Uma velha mulher estava parada na frente de uma cabana de barro com telhado de palha encarando o grupo com olhos vidrados. Ela parecia ser uma nativa.

— Era um navio branco! Um navio branco baixou sua ancora!!

“Um navio branco? Ancora?”

Seol inclinou a cabeça. A mulher agarrou o corrimão com força. Ela parecia como se iria correr a qualquer momento. Nesse momento, um homem apressadamente corria a distância.

— Mãe! Por que está fazendo isso novamente?

— Eu vi! Eu estou dizendo, eu vi!

— Eu entendo. Eu entendo, mão, por favor entre de volta. Essas pessoas são terráqueas.

— Eu estou dizendo a você, um navio branco desceu dúzias de ancoras.

A velha mulher continuou gritando, mesmo enquanto era arrastada para dentro da cabana. O homem suspirou impotente e urgentemente baixou a cabeça para o grupo.

— Eu sinto muito, minha mãe tem um problema mental e ...

— Não, está tudo bem. Não se preocupe com isso

A voz calma de Seol fez com que o homem piscasse em surpresa. Seu comportamento nervoso anterior diminuiu.

— Vocês estão aqui pela missão de subjugação?

— Sim, você é quem emitiu ela?

— Ah, não. Eu sou responsável pela segurança da vila. Meu nome é Brice. A emissão da missão é sempre feita pelo chefe da vila.

— O chefe está encarregado disso sempre, é is..

Seol começou a digerir essas palavras, fazendo com que Brice cautelosamente perguntar a ele.

— Tem algo com o qual eu possa ajudar vocês?

— Ah, sim, nós precisamos de um lugar para descansar.

— Nós definitivamente vamos prover um lugar. Deixe-me guia-los.

Seol sentiu alguém tocar seu braço, ele virou e viu Maria balançando a cabeça.

— Eu não quero ficar em um lugar fechado agora. Além disso é desagradável. Eu ficarei bem com ar fresco em uma hora.

— Bem, já que ela falou. Parece que vamos ficar com um espaço aberto.

— Por favor, me sigam. Eu sei um lugar bom para vocês.

Brice os guiou para uma área aberta com uma mesa que parecia esculpida no tronco de uma arvore grandiosa, cercada por cadeiras de madeira antigas. Ele continuou a espiar para trás, talvez preocupado com o time demandar mais alguma coisa.

Assim que Maria plantou a testa na superfície da mesa, Mikhail abriu a boca.

— Ei, Lider. Está bem para você, se eu perguntar a ele algumas coisas? Eu vim aqui antes, então queria confirmar algo, sabe.

— Sério? Tudo bem.

Seol respondeu com uma expressão que dizia: “Por que me pedir permissão para isso?”

Mikhail riu satisfeito com a atitude do jovem. Já que ele não era o líder, não queria se intrometer demais, mas a maioria dos líderes não se importaria com um pouco de insubordinação, a menos que eles fossem mesquinhos.

— Ei, você se chama Brice, certo?

— Ah, sim.

— Não é nada demais, estou apenas curioso se alguma coisa mudou desde a última vez. Eu me refiro ao conteúdo da solicitação.

— Não, não há nenhuma mudança até onde eu sei.

— Nesse caso, quer dizer que podemos entrar na Zona de Nevoa para mata-los antes que saiam, certo?

— Sim, com certeza.

Mikhail acenou com a cabeça. Brice perguntou se ele ainda tinha alguma pergunta, depois de ouvir uma resposta negativa, ele saiu apressadamente de onde veio.

— Parece que novamente não será difícil. Nós podemos concluir nosso primeiro objetivo indo para a zona de nevoa.

Veronika falou, bocejando a boca, e se esticando. Sem precisar perguntar sobre a nevoa, Seol sabia o que era dos registros.

— Essa é a zona onde mutantes reaparecem a cada quatro meses, certo?

— Isso. É um pouco distante, mas se andarmos rápido, nós poderemos chegar lá em duas horas no máximo. Os monstros, além das variantes, não são nada para se preocupar. Com a capacidade de nosso time, nós provavelmente os massacraremos antes que se mostrem.

— Apesar disso, não podemos baixar a guarda. Nosso líder disse que as variantes ficam cada vez mais forte. Não se esqueçam que Toupeiras apareceram próximo a Haramark recentemente, e Lioners apareceram na Floresta da Negação.

Gierszal finalmente quebrou o silencio para expressar sua opinião. Veronika deu de ombros.

— Ei, vamos comer algo! Eu não comi nada desde de manhã, e a fome está me deixando maluca.

Chohong soava realmente rabugenta enquanto proferia essas palavras. Ela pegou sua mochila dos carregadores e pegou carne seca, frutas e pedaços de pão.

O resto do time também estava com fome, então eles pegaram suas porções.

Seol pensava profundamente durante a refeição. Se ele quisesse, eles poderiam finalizar a missão hoje e ir para casa. É claro, eles não queriam voltar fazendo apenas isso.

“Por que ninguém consegue encontrar a colônia?”

Não tem reação sem ação. Tem que haver um motivo para as variantes continuarem aparecendo aqui.

“...Eu deveria começar cavando o chão ou algo assim?”

Ele estava determinado a resolver o mistério, mas simplesmente não possuía informações suficiente sobre isso. Mesmo Ian terminou se rendendo e aceitando a derrota, então sua missão não seria fácil, mas ele tinha algumas suspeitas.

Ele se levantou da cadeira de madeira enquanto pegava levava algumas coisas para comer. Vendo-o se levantar, Chohong entupida de pão mexia a boca cheia para cima e para baixo.

— onfe voffe esa info?

— Eu vou olhar os arredores da vila um pouco.

Seol se virou e ativou os ‘Nine Eyes’. Ele originalmente planejava usar isso quando estivesse na nevoa, mas ele percebeu que ativar a habilidade dentro da vila não séria má ideia.

Bem, ter alguma informação era melhor que nada. E se ele fosse sortudo e tropeçasse em

Algo grande, séria ainda melhor.

E então, após andar um pouco…

“Verde…outro verde…”

Ele andou ao redor, olhando para os lados e então de repente ele sentiu alguém puxando a sua mão. Ele olhou para baixo e encontrou uma pequena criança desconhecida puxando o pão que ele segurava em sua mão esquerda com a mão pequena e dedos fofos.

—P-ã-o. Pãão.

Seol teve que parar a caminhada já que a garota mal conseguia acompanha-lo com seu trote apressado.

“Eiii!!”

A pequena garota de repente se assustou com o grito repentino de algum lugar e começou a soluçar em medo.

— O que você pensa que está fazendo?! Venha aqui, rápido!

Um garoto jovem correu apressadamente e pegou a mão da garotinha. Ele devia ter por volta de 10 anos, sendo uma cabeça mais alto que a garota e parecia ser irmão dela.

— Ele é um terráqueo, um terráqueo! Eu disse a você para não chegar perto de um, não foi? Você quer apanhar?

— Mas, o-o-o... o pão…

Ela queria comer tanto assim? O olhar de reclamação da garota esperneando ficaram úmidos instantaneamente.

O garoto conseguiu levar a garota, mas suas ações pararam de repente quando o lanceiro se ajoelhou em um joelho para olhar nos seus olhos.

— Aqui.

Ele sorriu e entregou o grande pão. Os olhos da garota faiscavam ao ver comida sendo oferecida. Ela então escapou do garoto confuso e correu para o jovem. Ela pegou o pão e deu uma grande mordida.

Seol bateu levemente na cabeça da garotinha enquanto ela mastigava a refeição.

— Isso é bom?

— Sim!

Ela sorriu alegremente e continuou comendo. Ele a achou adorável e não pode evitar sorrir. Ela rapidamente devorou o pão, então seus olhos brilharam ainda mais com a visão da carne seca.

Ele a entregou, e o mais largo sorriso imaginável se formou na face dela como se ela tivesse recebido um presente de natal.

— Obrigado

— Certo, certo. Ah, certo. Você também quer?

Seol tentou entregar a fruta ao garoto, mas este hesitou antes de balançar a cabeça em negação.

—…Não, eu estou bem…

— Você pode pegar. Sua bravamente avançou para resgatar sua irmãzinha, então deveria ser recompensado, certo?

Seol encorajou o garoto. A criança hesitou um pouco, mas, eventualmente, pegou a fruta. Ele rapidamente mordeu, mas então percebeu que o terráqueo ainda estava ali e rapidamente curvou a cabeça.

— Muito obrigado

— Você é maduro para sua idade. Vocês dois vivem aqui?

—S-sim.

O garoto concordou antes de perguntar cautelosamente.

— E quanto a você, Sr. Terráqueo?

— Você não precisa me chamar de Senhor. Apenas me chame de ‘Hyung’, senão irei ficar envergonhado.

— Hyung…você veio por causa da missão?

— Exatamente. Não se preocupe com isso. Definitivamente os expulsaremos.

O comportamento gentil de Seol funcionou e a cautela do garoto diminui. Sua expressão rígida suavizou.

— Eu não estou preocupado. Minha irmã e eu não podemos chegar próximo a névoa de qualquer forma.

— Mas é obvio, é perigoso lá.

— …Não sei se é.

Seol parou de sorrir e inclinou a cabeça com a resposta inesperada.

— Você não sabe?

— Sim, a vovô Hans foi lá uma vez, mas voltou bem, sabe? Apesar de que fala coisas divertidas agora.

O garoto deveria estar infeliz por enquanto porque ele rapidamente descarregou o que tinha na cabeça. O lanceiro lembrou da velha gritando algo na entrada da vila.

— Eu quero dizer, honestamente, eu não sou uma criança de seis ou sete anos mais, então não posso entender porque não podemos ir lá.

Seol sorriu ironicamente.

— Provavelmente é por causa que os mutantes ficam aparecendo, então devem estar preocupados com vocês.

— Eu sei, mas as coisas ficam seguras depois que vocês batem nos mutantes certo? Mas eles não nos deixam ir lá fora. Eles continuam falando sobre três taboos e tal…

O garoto resmungou para si mesmo.

— Hmph. Um monstro irá carregar você para outro mundo se quebrar os três taboos? Alguém pensa que vou acreditar nisso?

Os olhos do terráqueo se arregalaram.

— Três taboos? Outro mundo?

— Isso mesmo. Hyung, você também pensa que é baboseira, certo?

Seol retraiu os olhos.

— Você pode me contar mais sobre isso?

— U-uhm, isso é…

O garoto massageou as têmporas antes de continuar.

— Certo. Primeiro, nunca vá em direção a voz vindo da névoa. Segundo, nunca vá onde a mão chama por você. Terceiro, se você vir pessoas usando roupas cinzas, não vá perto e corra. Esses são os três taboos.

— Quem contou a você sobre isso? Seus pais?

— Foram eles, mas eu acho que foi o chefe que os mandou contar. Eu sei tudo, sabe.

— Você pode me dizer onde o chefe mora?

Essa questão fez com que o garoto que respondia diligentemente parasse e mostrasse sinais de hesitação.

—hmm…por- por que?

— Eu gostaria de falar com ele sobre algo, eu não posso?

— Não é que você não possa, mas…

A voz do garoto ficou cada vez mais baixa.

— Se você quiser mais dinheiro como recompensa, então…

— Recompensa?

Seol finalmente entendeu porque os locais estavam se comportando de maneira estranha com ele e seus colegas.

— Não, definitivamente não é isso. A recompensa já foi determinada no momento que eu aceitei a missão. Então não precisa se preocupar, certo?

—… Sério?

O garoto perguntou com olhos brilhantes e inocentes. O jovem poderia apenas suspirar internamente.

— É claro. Eu prometo que é verdade.

Rapidamente o menino contou como chegar lá e Seol seguiu para o lugar que o chefe vivia. O lar do chefe era realmente uma casa com escalas parecidas com azulejos nas paredes, bem diferente do restante das casas de barro.

O mais importante para o lanceiro era que não tinha nenhuma cor com os ‘Nine Eyes’. Os olhos dele se estreitaram.

“Cara, isso é tão frustrante.

Se ele soubesse o que a ausência de cor significava, sua vida seria muito mais fácil. Mas o que ele poderia fazer? Gula o disse que parasse de sonhar em desbloquear isso tão fácil.

Independente disso, esse era o primeiro lugar que não brilhava em verde na vila. Ele não sabia se isso o levaria a algum lugar, mas não ia perder a oportunidade de encontrar algo.

Ele subiu as escadas e bateu na porta. Ele ouviu uma tosse suave e a porta se abriu lentamente, revelando um homem velho com uma cabeça cheia de cabelos brancos, as rugas crescendo largas no rosto.

— Quem poderia ser você, jovem?

— Ah, olá. Eu sou o cara que aceitou a solicitação de subjugação.

O chefe soltou um gemido suave quando ouviu a apresentação.

— Ah, entendo. Eu peço perdão. Eu estou com problemas de saúde e não consegui ir pessoalmente receber você.

— Oh, não. Tudo bem, eu gostaria de perguntar a você sobre algo. Eu só preciso de um momento.

— Se é sobre a recompensa, não temos muito o que discutir, eu acredito...

O chefe continuou.

— Na verdade, a maioria do dinheiro da recompensa vem do fundo providenciado pelo reino. Se você quer algo a mais, eu acho que seria mais produtivo falar com os oficiais. A família real de Haramark é conhecida por favorecer os terráqueos, então seria a melhor solução para todos.

Talvez essa não fosse a primeira vez, porque o chefe recitou as palavras como se já tivesse as memorizado.

— Eu não estou aqui para falar sobre recompensa. Eu estou aqui para perguntar algumas coisas sobre a missão.

— hmm? Se você se refere a solicitação, na zona de nevoa noturna, você irá…

— Me desculpe por interromper você aqui, mas eu já sei disso. O que eu quero perguntar é sobre outra coisa.

— Você quer me perguntar uma coisa? Um terráqueo quer me perguntar sobre algo?

— Sim

O velho parecia muito surpreso.

— huh…que desenvolvimento estranho esse.

O nativo inclinou a cabeça como se ele não conseguisse entender nada e murmurou suavemente depois de pigarrear para limpar a garganta.

— Você é o segundo, além daquele homem,  ‘Gosto de peitinhos’.

— hã? Você gosta de que?

Seol não pode evitar duvidar do que tinha ouvido.

— Ah, isso. Um terráqueo que veio me ver, querendo falar sobre a missão também. Eu pensei que ele e eu estávamos próximo a mesma idade, e porque seu nome era tão único eu terminei me lembrando dele.

— O que? Qual o nome dele que você falou?

— ‘Gosto de Peitinhos’. Ele disse que seu nome era Peitinhos e seus nome era Gosto de. Bem, eu aceitei já que ele me disse que era um nome comum de onde veio. Ele era um cara divertido.

—…

Seol pensou que o chefe da vila iria arrancar a barba de Ian após saber a verdade. Ele só reganhou os sentidos quando o velho se virou.

— De qualquer forma, por favor, entre. Nós somos uma pobre vila, então no temos muito a oferecer, mas como um cliente, eu posso certamente falar para você sobre a solicitação.

Finalmente dentro, Seol sentou-se na cadeira que lhe foi oferecida. A decoração em si era bem básica, mas tinham muitos livros nas prateleiras. Ele tentou o melhor para não ficar olhando ao redor, porque sabia o quão desconfortáveis os aldeões se sentiam em relação aos terráqueos.

“Eu devo sair assim que fizer as perguntas”

— Então o que você quer saber?

O lanceiro rapidamente organizou seus pensamentos quando o chefe sentou em sua frente. Ele tinha mais que alguns pontos suspeitos de quando lia os registros. Se alguma de suas questões pudessem ser respondidas, então ele poderia obter uma pista descente, um traço para desvendar esse mistério de uma vez por todas.

— Até onde sei, já foram por volta de 20 subjugações emitidas. E tudo começou a algum tempo.

— Isso mesmo

— E a requisição sempre partiu de você, o chefe da vila.

— Correto.

Nesse momento...

— Se esse é o caso…

Vendo que o chefe continuava respondendo instantaneamente, os olhos de Seol começaram a brilhar elegantemente.

— Por favor, olhe isso.

Ele pegou um pedaço de um documento dos bolsos e o mostrou ao velho.

… Ao velho sem cores vindo dele.



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