Volume 3
Capítulo 184: Intrigas e Mentiras
Alguns dias após a operação nas Minas Belvuch, o Conselho, escoltando Baphomet, já podia ver a universidade de Acrópolis na distância.
Como estavam próximos o suficiente, e traziam consigo prisioneiros, teriam que usar um método diferente para que levassem os capturados até a universidade sem que o povo os visse.
Koeus removeu um pedaço do corpo de cada prisioneiro e se dirigiu até a universidade, enquanto os outros Pilares permaneceram em uma base secreta ali perto.
Ao invés de usar o caminho normal que a maioria das pessoas usava — ir até a escola preparatória e pegar o elevador — ele simplesmente voou até a ilha flutuante por conta própria, como geralmente fazia.
Assim que chegou ao centro de pesquisas, o encontrou agitado, com segurança redobrada, porém ele já sabia o que havia ocorrido.
Um dia após Zaphkiela ter aparecido para selar Baphomet, o centro de pesquisas entrou em estado de confinamento devido a um ataque, e os sistemas de Acrópolis o avisaram imediatamente dessa anomalia através de uma pedra de Alteração especial que apenas ativava nessas circunstâncias.
Aquilo pegou todo o Conselho de surpresa, porém o Pilar da Alteração decidiu não retornar imediatamente, visto que Acrópolis o mantinha informado da situação, além de que Zaphkiela também estava perto da chegada.
Como ela chegou na universidade, e nenhum incidente ocorreu depois, julgou que não precisava se apressar.
Assim que chegou no centro de pesquisas, foi imediatamente recebido por alguns Vigilantes.
— Senhor Koeus, bem-vindo de volta.
— Onde está Zaphkiela?
— Creio que no servidor...
— Entendo. — Sem dizer mais nada, se dirigiu direto até esse local.
Estava relativamente calmo, porém profundamente intrigado com o que havia acontecido e o que fora danificado enquanto esteve fora.
Aquela era a primeira vez desde a fundação de Acrópolis, quase um século atrás, que um ataque interno havia ocorrido.
Aquele lugar foi atacado inúmeras vezes durante a guerra contra os Anjos, entretanto, nunca conseguiram sequer chegar perto o suficiente da ilha flutuante.
O mais perto que chegaram foi no solo, o reino onde agora fica a escola preparatória, que recebeu muitos danos durante todo o curso da guerra, o principal motivo daquele lugar ser tão miserável em comparação com a universidade.
Portanto, o fato de que alguém conseguiu se infiltrar, enganar os sistemas de Acrópolis, outros pesquisadores e Vigilantes, e ainda causar estrago, significava que ou uma falha de segurança terrível havia ocorrido, ou tal pessoa era tão habilidosa quanto um Pilar.
Caminhou um pouco mais rapidamente que de costume até a sala do servidor, algo que parecia um pequeno detalhe, mas aqueles que o conheciam sabiam que ele raramente se apressava.
Assim que chegou na sala do servidor, entrou sem trocar palavras com os guardas na entrada.
A primeira coisa que fez, foi usar Alteração para checar qualquer dano na gema, percebendo que estava intacta.
Claro, também localizou a aura de Zaphkiela, que parecia estar observando a gema, mas começou a caminhar em sua direção ao percebê-lo.
Ele esperou pela garota, percebendo que ela caminhava no mesmo ritmo de sempre.
— Koeus, bem-vindo de volta. — Sua voz demonstrava calma, além do mesmo tom misterioso de sempre.
O Pilar da Alteração, como só podia sentir a magia, não podia ver que ela mantinha seu sorriso de sempre, apesar de desconfiar disso.
— Zaphkiela... percebo que o servidor está intacto. — Sua voz grave ressoou pela sala.
— De fato. Apesar da surpresa, o servidor não foi afetado, os devotos não foram capazes de ferir nenhum pesquisador, e a simulação também não sofreu danos...
— E minha sala?
A garota não respondeu de imediato, permanecendo completamente imóvel diante dele.
— Também não sofreu danos. Estava um tanto bagunçado quando entrei, porém, nada destruído. Aquela espada, entretanto, fora roubada.
“A espada...? Então o objetivo era este o tempo todo? Não... ela está visível desde a entrada, significa que o alvo era minhas pesquisas, mas, ao encontrar aquela arma, o invasor decidiu levá-la...”
Koeus “encarou” Zaphkiela por um momento.
— Preciso verificar minha sala.
— Neste caso, o acompanharei.
Ambos deixaram o servidor e caminharam juntos até a sala de Koeus.
O Pilar da Alteração precisava entender o que havia acontecido para ter uma ideia melhor de qual poderia ter sido o objetivo daquela invasão.
Mesmo assim, ainda estava profundamente desconcertado em como aquela pessoa foi capaz de invadir sua sala, que deveria ser um feito impossível.
Não demorou muito para que chegassem no destino, e Koeus percebeu imediatamente que nenhuma armadilha ou medida de segurança fora ativada, então o invasor não entrou à força.
Se aproximou da grande porta reforçada que, ao perceber sua aura, se abriu automaticamente, permitindo que entrasse.
Logo notou que o interior ainda estava bagunçado, Zaphkiela havia deixado daquela maneira para que ele mesmo tirasse suas conclusões.
Koeus caminhou pela sala com cuidado, analisando o rastro da bagunça e o que o invasor poderia, potencialmente, ter feito.
Apesar disso, logo percebeu que, apesar da desordem, não era capaz de identificar exatamente a rota que ele fez, o que demonstrava que ele era habilidoso e cuidadoso.
— As gravações de vídeo revelaram algo?
— O invasor estava invisível quando entrou.
— Sabes que as câmeras detectam magia...
— Sim, porém falharam em detectá-lo.
— Como? — Koeus se virou para Zaphkiela.
— Se não acredita, podes ver por si mesmo. — Ela ofereceu uma pedra de Alteração, que continha as gravações e relatórios de tudo relacionado à pessoa chamada Dante Leonhardt.
Dessa vez, pôde ver o rosto do invasor e seus passos. Graças à investigação prévia de Zaphkiela, viu como tudo ocorreu em ordem cronológica, desde o momento que ele foi à ala com os devotos até o momento da invasão na sua sala.
Tudo parecia normal até o momento que ele sumiu da sala de programação, deixando para trás uma pedra de Alteração.
A próxima câmera mostrava a sala do servidor.
Por algum motivo, as câmeras não detectaram o invasor visualmente nem magicamente, mas era claro que ele esteve ali, pois explosões começaram a acontecer logo depois.
Em seguida, viu quando ele invadiu sua sala e, da mesma maneira, viu objetos sendo erguidos no ar e arremessados, sem poder ver nem o detectar.
— Como ele fez isso? Ele trocou de lugar com uma pedra de Alteração? — Sua mente começou a trabalhar tentando entender aquilo. — Com Alteração podemos trocar de lugar com uma parte de nosso corpo, ou forçar outro usando muito mais magia... Se cortarmos um pedaço de nossa orelha, nos distanciarmos, e realizarmos a magia, nossas posições são trocadas...
Até o momento esse tipo de magia era algo que já haviam investigado, pois desejavam entender como aquilo era possível, mas falharam em descobrir.
— Será possível que estávamos enganados? Ao invés de trocar de lugar com uma parte de nosso corpo, trocamos de lugar com qualquer coisa que possuí nossa própria magia? Isso explicaria por que podemos fazer isso com um membro, pois nossa carne possuí magia...
— Por que não testa agora mesmo?
Koeus encarou Zaphkiela, que mantinha suas mãos juntas diante do corpo.
Então ergueu sua mão e começou a condensar sua magia até formar uma pequena pedra de Alteração.
A posicionou onde estava e saiu da sala.
Momentos depois, a pedra sumiu e, em seu lugar, apareceu Koeus.
— Funciona... ninguém nunca havia tentado isso antes... como ele sabia disso?
— Este não era o único segredo dele... ele também encontrou uma maneira de combinar Ilusão com Selagem para se tornar tanto invisível quanto indetectável.
— Zaphkiela... Aquele homem foi capaz de quebrar seu selo. Isso não a deixa intrigada?
— Definitivamente. Aquele homem possuí habilidades dignas de um Pilar. É capaz de se infiltrar, é capaz de apagar suas intenções assim como Feng Ping, tornando impossível saber quando mente, tem um profundo conhecimento sobre magia e, acima de tudo, é um humano ativo, que são uma minoria absoluta entre as Seitas.
— Apenas por ser um humano ativo não excluí a possibilidade de ser de uma Seita...
— De fato, porém ainda é cedo demais para tirar conclusões, correto? — Zaphkiela caminhou na direção de Koeus e parou no seu lado. — Sei que pretende enviar alguém para Eribur e investigá-lo, portanto, farei isso eu mesma.
Ao dizer isso, começou a se afastar.
— Zaphkiela... — Koeus, sem se virar, a chamou. — Parece ter ficado mais interessada nele do que previ. Por acaso se aproximou dele propositalmente?
— Aquilo foi apenas um acaso do destino, Koeus. Apenas o vi, reconheci que era um pesquisador novo, e o cumprimentei. — Continuou seu caminho sem parar. — Se houvesse qualquer outra pessoa na sala do servidor naquele momento, teria feito o mesmo.
O Pilar da Alteração sentiu a aura mágica dela se afastando lenta e calmamente.
Apesar de ela ter dito aquilo, ele não era capaz de dizer se era uma mentira ou verdade, e isso apenas o deixava intrigado.
— Bem, preciso trazer os prisioneiros. — Se virou e começou a descer os andares do centro de pesquisas.
***
Ainda nos níveis superiores, Koeus encontrava-se num local similar a um presidio de segurança máxima, com os outros Pilares logo ao seu lado, incluindo Zaphkiela.
Aquele era um dos maiores setores de Acrópolis, pois cada devoto era preso isolado em uma sala de alta segurança.
Naquele momento, observavam, através de um vidro reforçado, Baphomet com o corpo totalmente acorrentado e cercado de inúmeras armas mágicas.
— Tem certeza de que é seguro mantê-lo aqui? — Feng Ping sentia-se incomodado apenas por olhar aquela figura negra.
— Zaphkiela o selou completamente, é impossível que ele se liberte de alguma forma. — Koeus encarou a jovem garota. — Bem... quase impossível, como descobrimos recentemente.
— Precisamos investigar as origens desse Dante, não é qualquer um que aparece do nada, nos engana, e some completamente com um cavalo voador de oito patas. — Clementius possuía uma expressão pensativa. — Zaphkiela, tu já disseste que gostaria de ir para Eribur, posso contar contigo?
— Agradeço a confiança, Clementius, porém eu gostaria de alguma escolta, visto que não sou muito apropriada para batalhas.
— Neste caso... posso acompanhá-la. — Lily se voluntariou.
Ao ouvir aquilo, Feng Ping não pôde se conter e lançou um olhar discreto a ela.
“Ainda não tive tempo de falar com Sariel desde a última vez, mas tenho quase certeza de que ele e Lily já se encontraram no passado.”
Parte dele se sentia um pouco nervoso por não saber exatamente as intenções dela, mas acreditava que, se ela quisesse expô-lo, já o teria feito.
— Obrigado, Lily, deixo isso em suas mãos. — Clementius sorriu para ela. — Normalmente eu enviaria Shinokage, mas ele já está ocupado rastreando os passos do anjo.
— Bem, eu preciso retornar às Montanhas Prateadas, devo treinar meus aprendizes. — Feng Ping logo notou que não conseguiria extrair mais nada ali, portanto decidiu que permanecer ali era perda de tempo.
— Bem, como vocês usarão a mesma rota e passarão por Yggdrasil, por que não vão juntos? — Clementius se referia a Feng Ping, Lily e Zaphkiela. — Tu também, Klara, podes recolher os ossos de Ymir e começar a montar teu equipamento.
— Mesmo? Posso mesmo pegar as partes de um Semideus da Escuridão? — A candidata à posição de Pilar da Reanimação logo ficou animada com a ideia.
— Claro, e tu Lily, podes usar a madeira da Árvore do Mundo e criar seu novo equipamento. Tenho algumas coisas a resolver aqui, mas os encontrarei mais tarde em Yggdrasil para oficializar vossas posições como Pilar da Natureza e Reanimação.
— Obrigado, senhor Clementius, será uma grande honra!
— Ótimo, agora, quanto a ti... — O Pilar da Proteção encarou Erandi com uma expressão séria.
Ela imediatamente sentiu um gosto amargo na boca, pois já sabia que havia falhado em seu teste.
Como Clementius permitiu que Lily e Klara criassem seus novos equipamentos, mas dirigiu-se a ela em um tom sério, estava mais que óbvio o que ele falaria.
— Retornarei para Indra e seguirei com meu treinamento. — Baixou a cabeça demonstrando seu entendimento da situação.
— Ótimo, não se desanime com isso, minha filha. — Clementius se aproximou e tocou gentilmente a cabeça dela. — Tu tens talento, sei que estará ao nosso lado em breve.
Sentindo-se confortada por aquelas palavras bondosas e toque caloroso, Erandi esboçou um pequeno sorriso.
— Ah, antes que eu me esqueça... — A voz de Clementius se tornou ainda mais séria. — Koeus, o que tu prometeste a essa criatura para que obedecesse?
— As sombras absorvem qualquer pessoa ou criatura para se tornarem mais fortes, apenas ofereci a ele devotos que possuíssem o elemento Fogo.
Aquilo imediatamente fez todos naquela sala encararem o Pilar da Alteração incrédulos.
Todos acharam que Clementius negaria instantaneamente aquilo, porém ele apenas permaneceu em silêncio enquanto encarava Koeus, como se esperasse que ele prosseguisse.
— Capturamos algumas sombras nesta missão, porém não entendemos nada sobre elas ainda. Precisamos conduzir experimentos para descobrir como lidar com elas da melhor maneira possível.
O Pilar da Alteração logo continuou a explicação.
— Tivemos facilidade em lidar com ele, pois estávamos em grande número, mas e se houver outros como ele? Sabe que se o destruirmos, ele apenas retornará, por isso precisamos capturá-los. E para isso, precisamos entendê-los.
Clementius ouviu aquelas palavras atentamente e com uma expressão pensativa.
O que ele dizia era verdade, destruir as sombras não resolvia o problema, apenas o adiava.
Além disso, não sabiam como destruí-las permanentemente, o que era algo terrível ao considerar o comportamento similar a um vírus deles.
Ou seja, conforme o tempo passa, o número de sombras poderosas continuaria aumentando exponencialmente.
— Está bem... mas não faça nada arriscado sem outro Pilar para auxiliá-lo.
— De acordo.
— Muito bem, creio que está tudo decidido. — Clementius se aproximou de Feng Ping. — Rezo a Kura que tenha um retorno seguro, irmão.
— Agradeço, Clementius. Caso precise de mim, entre em contato e farei o possível para ajudar.
— Assim farei.
Ao se despedir, Feng Ping, acompanhado de Zaphkiela, Lily e Klara, se virou e partiu.
Antes que estivesse longe demais, contudo, ele ouviu Jeane, que até o momento esteve em silêncio, falar com Clementius.
— Clementius, há algo que preciso perguntar...
Contudo logo se afastou o suficiente para não poder ouvir mais nada.
Em pouco tempo deixaram o centro de pesquisas e se dirigiram até o elevador mais próximo para descer até a escola preparatória.
No meio do caminho, entretanto, Jeanne os seguiu logo atrás e os alcançou.
— Jeanne? Precisa de algo? — Feng Ping foi o primeiro a notá-la.
— Discuti brevemente com Clementius, e ele me informou que não precisará de mim no momento. — Ajeitou seu cabelo ao se aproximar. — Portanto, o acompanharei até as montanhas Prateadas.
O Pilar da Água lançou um olhar um tanto travesso para Klara, que, sem saber o motivo, desviou o rosto.
— Compreendo, neste caso, vamos todos juntos então.
Com isso, os cinco seguiram seu caminho até Yggdrasil.
***
Ainda na universidade de Acrópolis, nas residências dos pesquisadores de túnica branca, duas pessoas se encontravam em um quarto.
Balbina estava sentada em sua cama, abraçando suas e escondendo o rosto nelas.
Septima estava logo ao seu lado, tentando consolar a amiga.
Desde que Zaphkiela contou tudo que Dante, Balbina ficou totalmente devastada ao perceber que ele a usou como ferramenta para seu plano de invasão.
Por causa disso, ela saiu correndo e se enfiou em sua casa, e Septima a seguiu preocupada.
Infelizmente, nenhuma de suas palavras era capaz de confortá-la.
“Balbina... realmente se apaixonou por ele... será que ele planejou isso?”
A impressão positiva que ela tinha dele havia mudado completamente, agora não era capaz de confiar em nenhuma de suas ações.
“O que eu faço? Ela não se moveu um centímetro desde ontem...”
Enquanto pensava em como prosseguir, ouviu a campainha soar.
Já sabendo quem era, foi até a porta e a abriu, deparando-se com um parente de Balbina.
— Doutor Octavius, fico feliz que vieste.
— Recebi sua mensagem sobre Doutor Dante e Balbina... é uma pena.
Septima permitiu que ele entrasse, e o pesquisador se dirigiu até o quarto de sua sobrinha.
Apesar de não estar sentindo o mesmo que ela, os pensamentos de Octavius estavam uma bagunça devido à traição de Dante.
Raiva, negação, desconfiança... talvez todos aqueles que trabalharam com ele desde sua chegada devem ter se sentido dessa mesma maneira.
— Balbina... sei como se sente, também estou perplexo com isso. — Sentou-se ao lado dela e tocou seu ombro.
Ela, entretanto, não respondeu.
— Eu ainda não sei bem no que acreditar. É inegável que Dante traiu o Conselho, porém não posso deixar de pensar que não faz sentido ele ter feito isso, tu deves se sentir da mesma maneira.
Pela primeira vez, Balbina ergueu o olhar.
— Ele é um humano ativo, e sabemos que há pouquíssimos casos desse tipo de pessoa em Seitas. Além disso, ele me parecia genuinamente uma boa pessoa, sem contar que, independentemente se foi visando seu objetivo, ele contribuiu imensamente para nossas pesquisas e, consequentemente, a humanidade.
Isso era inegável, suas descobertas ajudariam o Conselho no futuro. Se ele realmente fosse um membro de uma Seita, não compartilharia esse conhecimento tão importante.
— Portanto, vamos acreditar que havia um motivo por ele ter feito isso. Também quero confiar nele.
Balbina o encarou profundamente por um momento, então o abraçou.
— Tio...
— Está bem, relaxe...
Septima, percebendo o momento em família, decidiu sair do quarto e os deixar a sós.
Assim como eles, também queria acreditar em Dante, mas era mais cética quanto a isso.
Saiu da casa e observou o horizonte invertido.
— Dante Leonhardt... quem diabos é você? E onde está agora?
Essas perguntas se repetiriam muitas vezes ainda em sua mente, e a resposta não viria tão cedo...
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