O Mestre da Masmorra Brasileira

Autor(a): Eduardo Goétia


Volume 1 – Arco 1

Capítulo 3: Novo Corpo

[Renascimento completo]

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Com essas palavras, abri meus olhos devagar. Na minha frente, havia uma grande floresta. As árvores subiam até onde a vista alcançava, o chão era de uma terra que parecia nunca ter sido pisada e o ar era revigorante.

Ao meu lado, um grande orbe azul se dispunha flutuando a poucos centímetros, mas logo, percebi que ainda não possuía um corpo. Eu era uma massa de energia sem forma, vagando no meio do nada.

Por algum motivo, não senti nervosismo ou me perguntei como vim parar nessa situação; a única coisa que sentia, era uma incomum atração em direção ao orbe. Cheguei perto dele e uma voz soou.

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[Parabéns! Você recebeu a raríssima chance de renascer]

[Escolha uma raça para poder adquirir um corpo]

[Ao concluir o processo, algumas informações serão diretamente enviadas para a sua mente]

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Uma lista gigantesca surgiu na frente dos meus olhos. Eram bilhões de raças diferentes, um número tão vasto que me causou dores de cabeça.

Vamos filtrar um pouco isso...

— Apenas raças inteligentes e bípedes.

O número diminuiu de bilhões para milhares, mas ainda eram raças demais para simplesmente aceitar. Continuei filtrando entre às inúmeras espécies, até chegar em uma centena delas e então comecei a escolher.

Rapidamente passei por uma raça que me chamou atenção, pois reconhecia ela do jogo Vangloria.

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Raça: Oni | Raridade: Incomum | Emblema: Demoníaco

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Pensei que desejava descobrir mais informações sobre e, para a minha surpresa, outra tela com detalhes surgiu.

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[Informações]

Raça: Oni  | Nível 1

 Raridade: Incomum| Grau 1

Emblema Demoníaco

[Estatísticas Base]

Força: 9 | Velocidade: 6 | Vigor: 9

Destreza: 5 | Inteligência: 6 | Mana: 1

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Além de uma tela de estatísticas, também havia um modelo tridimensional masculino e feminino com a aparência do Oni e uma pequena descrição da espécie.

Eles eram monstros altos com grande regeneração, mas a capacidade mágica era baixa, além da população só viver no oriente.

Continuei vasculhando entre as diversas raças, mas nada chamava minha atenção, até que encontrei Elfos: estatísticas medianas, possuíam uma vida longa, um talento bom com magia de vento e água, mas aparentemente eles eram perseguidos por outras espécies.

Havia os Vampiros que possuíam a capacidade de criar familiares, eram praticamente imortais, tinham um talento mágico altíssimo, mas também possuíam fraquezas demais.

Elfos negros, Orcs, Semi-humanos, até Anjos e Demônios Superiores; a lista era repleta deles. Finalmente, cheguei até o último item da lista: Humanos.

Eles eram a média entre todas as raças. Possuíam uma vida relativamente curta, eram medianos em talento mágico, habilidades manuais e não possuíam fraquezas bem definidas, apesar de serem afetados por quase qualquer coisa. Além disso, eles tinham a maior população do lugar em que eu estava.

Contudo não achei interessante ser um humano. Já vivi como um durante toda a minha vida e até em Vangloria só era permitido ter como raça os seres humanos.

Gostaria de criar minha própria raça...

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[É possível criar a sua própria raça, mas existem riscos substâncias no processo]

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Recebi um susto, mas me mantive firme. Essa era uma oportunidade perfeita e, apesar dos riscos, não desistiria dela.

— Desejo criar minha própria raça!

O orbe azul brilhou com força, consumindo em luz tudo ao meu redor. De repente, me vi dentro de um espaço totalmente branco e, na minha frente, havia um modelo tridimensional.

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[Utilize esse modelo para moldar o seu corpo, utilizando-se de característica de outras raças]

[Alerta! As características podem acabar lutando entre si e podem acabar destruindo o novo corpo do usuário; caso isto ocorra, você morrerá!]

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Respirei fundo, mas decidi continuar seguindo em frente. Pus a mão dentro do modelo e comecei o processo de criação.

Primeiro defini a base do meu corpo, o coração. Dentro de Vangloria, o coração era a área mais importante do corpo, pois era ali que se concentrava a magia. Muitos monstros tinham Pedras Mágicas no lugar dos seus corações.

E, entre todos, a criatura com o coração mais poderoso, feito de pura magia, eram os Dragões. Encaixei o coração no seu devido lugar e continuei o processo.

Modelei o meu corpo inteiro para ser esguio e forte, nunca gostei muito de músculos, então o mínimo era aceitável, até porque isto quase não importava.

Criei boas proporções e defini bem. Foi um processo rápido, mas por algum motivo não conseguia criar o meu próprio rosto. Acredito que isso venha ser definido com base nas características que eu adicionar.

Com o modelo completo, comecei a pôr as principais características do meu corpo. Para conseguir um talento mágico bom, peguei alguns Núcleos de Mana de cada elemento base: fogo, água, terra, vento, luz e escuridão. Não peguei elementos avançados. Poderia resultar em uma sobrecarga e os básicos já serviriam.

Lobisomens eram perfeitos para que meu corpo tivesse uma boa regeneração. Uma defesa resiliente também era necessária, então busquei pelos Orcs.

Elfos negros eram perfeitos para combate. Sua capacidade de se esconder e sua destreza era surpreendente. Também peguei características de sua contraparte, os Elfos; o talento natural e o domínio sobre a magia espiritual deles era incrível.

Depois vieram os Vampiros. Vitalidade quase ilimitada, olhos capazes de ver no escuro, uma inteligência quase que fria e metódica. Eles eram ótimos.

Também peguei características dos anões, por suas eximias técnicas de forja e o seu domínio sobre o fogo. Dos tritões peguei apenas a capacidade de respirar debaixo d’água.

Por fim, para definir minha aparência externa, precisava de uma base forte, então escolhi três raças para equilibrar: Demônios, Anjos e Humanos.

Poder, vontade, equilíbrio.

Assim que encaixei a última característica, o modelo tridimensional começou a tomar forma, porém ele também começou a se alterar.

Um dourado invadiu um dos meus olhos e o outro foi consumido por um carmesim sangue. 

A pele se tornou branca e um pouco pálida. Um par de chifres vermelhos brotaram do canto da minha cabeça. Eles eram grandes, tendo uma cor marrom escurecida.

Minhas orelhas cresceram afiadas, pequenas guelras apareceram um pouco abaixo do meu pescoço próximas do meu ombro, mas quase não eram aparentes.

Recebi uma dupla arcada dentária que era oculta, mas poderia se sobrepor aos outros dentes, tornando-se uma arma de retalho afiada.

Uma cauda longa cresceu na base da minha coluna, possuindo uma cor negra e sem pelagem que se estendia até uma ponta afiada coberta de escamas de dragão. Era como um lança.

Por fim, algumas escamas surgiram em diversas partes do meu corpos protegendo as áreas frágeis e das costas brotaram um magnífico par de asas.

Um reluzia em uma aura santificada e gloriosa, com penas brancas que brilhavam. O outro parecia sugar toda a luz, emitindo uma energia negra de profunda escuridão.

Todos os pelos do meu corpo escureceram até o mais escuro breu e finalmente estava completo. Aquele modelo tridimensional, de repente, deixou de ser apenas um modelo.

A cada batida rítmica do meu coração, as forças que tentavam lutar entre si se acalmavam até que um círculo mágico formou-se próximo do meu peito e as diferentes energias fluíam por eles

Minha pele se tornou elástica e macia. Meus sentidos estavam no máximo. Minha vitalidade era forte. Nunca antes me senti desse jeito.

Quando pisquei, parei de ver o modelo por fora. Agora ele era eu. O corpo era meu.

Um espelho surgiu à frente e eu pude ver o belo rapaz de pé. Um rosto tão encantador quanto o diabo. Ao meu lado estava um conjunto de roupas negras.

Vesti-as depressa. Elas serviram com perfeição e, como se para avisar que estava tudo certo, uma mensagem tocou.

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[Parabéns! Raça nova criada]

[Por favor! Nomeie a nova raça]

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Alguns nomes passaram pela minha cabeça, mas apenas um combinava com o que eu realmente era.

Eu adotei ao meu corpo características, traços, forças e genes de cada uma daquelas raças. Miscigenação pura.

Uma criatura; um ser de proporções bíblicas.

Proporções bíblicas...

— Nephilim Superior.

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Nova raça será conhecida como “Nephilim Superior” e será uma das possíveis evoluções para a raça “Nephilim”

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O espaço branco desapareceu junto do espelho e retornei a floresta escura. Nela, estava de frente para o orbe azul e o toquei.

Logo, uma enxurrada de informações foi jogada na minha cabeça.

Como suspeitei, esse era outro mundo com um sistema quase idêntico ao de Vangloria. Nele existiam algumas diferenças substanciais que eu só descobriria por mim mesmo, mas em essência era tudo bem parecido.

A minha força de vontade, unida ao fato de que morri dentro da cápsula do sistema, trouxeram a minha consciência para este lugar.

Atualmente, estou em uma floresta relativamente segura em um lugar desconhecido deste mundo.

Parece que o destino sorriu para mim. Acabei recebendo uma segunda chance e, o mais importante, trouxe comigo coisas do outro mundo; inclusive a minha classe.

Pus a mão em cima do orbe azul, que era na verdade o Núcleo da Masmorra, e, uma letra de cada vez, gravei meu nome profundamente na mana.

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Kayn

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O meu nome piscou em um azul forte, desapareceu dentro do orbe e, em seguida, senti uma forte conexão me ligar a ele.

Estava feito!

Uma tela surgiu na frente dos meus olhos:

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[Informações]

Nome: Kayn

Raça: Nephelim Superior | Nível 1

Raridade: Único | Grau 1

Classe: Mestre da Masmorra | Emblema Desconhecido

[Estatísticas]

Força: 10 | Velocidade: 10 | Vigor: 10

Destreza: 10 | Inteligência: 15 | Mana: 30

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Essa tela mostrava informações sobre mim e também as estatísticas.

Força definia o meu poder bruto, basicamente a quantia de dano que eu causaria com ataques físicos.

Velocidade aumentava a constância dos meus ataques, capacidade de aceleração e a velocidade por si só.

Vigor era a minha resistência e vitalidade.

Destreza mexia com meus sentidos e extintos; ajudava a reagir mais rápido e também melhorava minhas habilidades motoras.

Inteligência melhorava minha memorização, raciocínio, capacidade de aprendizagem, além de aumentar o poder de magias.

Mana, a estatística mais alta, era basicamente a quantia de mana, a energia que habitava em tudo, e que eu tinha acesso.

Contudo outras coisas chamaram-me a atenção.

Faltavam algumas funções, mas eu possuía quatro liberadas atualmente.

Informações | Estatísticas | Habilidades | Conquistas

Conquistas estava completamente vazio, mas habilidades já havia algumas.

[Habilidades]

[Ativas]

 Domar | Dominação

[Passivas]

 Mente Serena

[Especiais]

 Criação de Masmorra

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Me surpreendi ao ver a habilidade Criação de Masmorra no máximo. Masterizar uma habilidade comum levava anos, e aquela não era uma simples habilidade comum.

Até na minha vida antecessora, ela nunca chegou perto de chegar ao nível máximo. No entanto não era apenas isso.

Domar e Dominação já me eram conhecidas, porém nunca havia visto a habilidade Mente Serena. Fiz um gesto para tentar saber mais e uma tela surgiu.

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[Habilidade]

Nome: Mente Serena

Tipo: Passiva

Raridade: Raro | Nível 1

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Junto disso, vieram algumas informações básicas sobre como a habilidade funcionava. Dizia que ela matinha a mente do usuário estável, aumentando a resistência contra ilusões e ataques mentais.

Não havia muitas outras informações sobre.

Por fim, encarei o amontoado de símbolos. Aquele era um completo mistério.

— O que é isso?

Tentei focar minha consciência, acessar informações adicionais, mas nada aconteceu.

— Será que sou fraco demais ou está simplesmente selado?

Suspirei um pouco decepcionado. Para ter certeza de que nada mudou, observei minhas outras habilidades.

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[Habilidade]

Nome: Domar

Tipo: Ativa

Raridade: Raro | Nível 1

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[Habilidade]

Nome: Dominação

Tipo: Ativa

Raridade: Raro | Nível 1

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[Habilidade]

Nome: Criação de Masmorra

Tipo: Especial

Raridade: Lendário | Nível Max.

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Elas eram bem como me lembrava. As duas primeiras habilidades auxiliavam-me no papel de Mestre da Masmorra.

Como seus nomes indicavam, uma servia para domar monstros estrangeiros e a outra para dominar; impor ordem, aos monstros da masmorra.

No entanto a principal ainda era a Criação de Masmorra. Ela me possibilitava a fazer o que eu bem entendia com auxílio do núcleo e em troca de pontos.

Eu poderia modificar andares, criar monstros, mudar até a própria física e lógica dentro do meu domínio. Desde que eu tivesse pontos e poder o bastante, poderia ser um Deus.

Por alguma razão, mesmo no nível máximo, algumas funções ainda estavam bloqueadas.

Será que é por que ainda não criei a masmorra?

Na minha vida anterior, Criação de Masmorra chegou apenas ao nível 6. Outra mudança notável era o grau de Raridade e Poder.

Habilidades, Magias, Classes, Conquistas e Informações; tudo era classificado com uma base que ia de poder até raridade. Claro, monstros eram mais complexos, então eram classificados de maneira similar, mas não tão igual

Essa classificação era dividida em alguns ranques.

Comum | Incomum | Raro

 Especial | Heroico | Épico

Lendário | Histórico | Ancestral

| Mitológico |

• Único •

O mais alto era claramente o Único. Para algo ter tal classificação não precisava apenas existir somente um, mas precisa ser visto pelo sistema como algo irreplicável.

Uma coisa tão maravilhosa, brilhante e resplandecente, e, de um poder tão inigualável, que apenas os Deuses poderiam ousar manejar, ter ou criar.

Por isso que tudo nesse grau de Raridade recebe o nome de um Deus...

Era assim em vangloria. Havia um único item Único conhecido por poucos jogadores. Nem mesmo eu, o mais poderoso, ousei tocá-lo.

— O Cetro de Anúbis...    

Suas informações eram desconhecidas ao público geral e, para os mais poderosos, eram dadas apenas poucas palavras.

Claro, era tudo propaganda do jogo e talvez nem fosse um item utilizável verdadeiro. Era mais como a lore do jogo.

Jogadores mortos renasciam após algum tempo de restrição. Todos apareciam em algumas das dezenas de igrejas que tinham pela região.

A maioria achava que era por conta do próprio jogo, mas estavam enganados.

— O Cetro de Anúbis revive os caídos.

Um item de tanto poder que poderia trazer os mortos de volta a vida. Era algo que nem mesmo eu ousava ter — ao menos não com a força que tinha naquela época.

Enfrentar Deuses não era minha praia.

Agora a minha raça também era classificada como Único. Eu sabia que ao misturar tantas raças, conseguiria algo de especial, mas nunca imaginária um poder desses.

Entretanto nem tudo era positivo. A classificação da minha habilidade de Criação de Masmorra decaiu duas vezes em Raridade. Caiu de Ancestral para Lendário.

Um suspiro proposital vazou dos meus lábios.

Eu tinha muito pouca informação e havia muitos mistérios. Provavelmente estaria em pânico, na verdade, não sei porque não estou.

Havia apenas uma opção: a habilidade Mente Serena. Talvez fosse por ela que eu estava tão calmo, mas gostava de pensar que era por meu próprio mérito.

É... eu realmente reencarnei em outro mundo.

Antes de qualquer coisa, precisava compreender um pouco meu estado, assegurar minha sobrevivência era prioridade. Depois, pensaria em uma forma de conhecer mais sobre esse mundo e descobrir seus perigos.

Por fim... um desejo ilógico, talvez um pensamento louco... mas dominar um mundo real talvez seja mais divertido que um virtual.

Hahaha! — Eu ri de mim mesmo. — Apenas loucuras.

Ou talvez não fosse.

Estava nesse lugar desconhecido, com um sistema parecido ao de vanglória, em um mundo de espadas e magia, mas nada parecia me abalar.

Poderia ficar perdido em pensamentos por horas, mas ficar parado nesse lugar, remoendo minha infeliz condição, não me levaria a nada.

Olhei para o orbe azul que flutuava na minha frente.

— Está na hora de criar minha Masmorra!



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