O Druida Lendário Brasileira

Autor(a): Raphael Fiamoncini


Volume 1

Capítulo 3: Santuário

A experiencia adquirida na missão do taverneiro fez Ragnar saltar do nível 1 para o 3. Essa evolução fez seus pontos de vida, mana e energia receberem um incremento significativo. E ainda lhe faltava distribuir os 10 pontos de atributos recebidos por evoluir dois níveis de uma só vez

Os pontos poderiam ser alocados nos cinco atributos básicos: força, agilidade, constituição, poder mágico e talento mágico.

Força aumentava o dano físico causado, mas também servia para executar tarefas que demandassem esforço físico.

Agilidade aumentava a velocidade de ataque e de movimentação da pessoa.

Constituição tornava o avatar mais resistente, aumentando seus pontos de vida, defesa física e mágica, além de resistência a efeitos especiais como envenenamento e atordoamento.

Poder Mágico aumentava o dano e os efeitos das magias conjuradas, além de permitir interagir com objetos mágicos caso o usuário possuísse pontos suficientes.

Por último, havia o Talento Mágico, ele reduzia o consumo de mana e o tempo de conjuração de feitiços. Para as classes mágicas este era um atributo tão importante quanto o anterior.

Já tendo em mente o tipo de druida que pretendia criar, Ragnar abriu o menu com as informações de seu avatar e investiu todos os 10 pontos em Força.

Essa distribuição nunca seria feita por um jogador comum, pois todo mundo diria — incluindo grandes os especialistas de Nova Avalon — que o druida era uma classe mágica e, por isso, nenhum ponto deveria ser gasto em outro atributo que não fosse Poder Mágico ou Talento Mágico.

Mal sabiam eles que havia um motivo para fazer isso.

Investir em força nos primeiros níveis aumentaria o dano físico e permitiria usar armas melhores no início da aventura, aumentando drasticamente o poder do avatar, pois nenhuma classe iniciava com magias ofensivas suficientes para justificar um investimento em Poder Mágico logo de cara.

Além do mais, alguns pontos em Força eram necessários para magos e feiticeiros utilizarem cajados de nível alto.

Ragnar olhou para Skiff balançando a cabeça de um lado para o outro, mas seu cabelo loiro, curto e espetado mal se movia. E quando percebeu que estava sendo observado, ele perguntou:

— O que você vai fazer agora?

O druida olhou para a esquerda, depois para direita, pensou um pouco, e só então respondeu:

— Pretendo completar as missões da cidade.

— Legal…

O tom sugestivo do caçador fez Ragnar acrescentar:

— Você quer vir junto?

Skiff balançou a cabeça em empolgação. Ragnar criou um grupo e convidou o amigo para fazer parte, assim poderiam concluir missões juntos e compartilhar os pontos de experiência ganhos.

Nas horas seguintes eles vasculharam a cidade em busca de oportunidades.

A primeira missão foi obtida de um caçador exausto. Ele pediu para os dois caçarem cinquenta coelhos selvagens, o que deixou Skiff puto da vida, pois durante a caçada ele errava metade dos disparos por conta do tamanho e da agilidade dos pequenos animais.

Apesar de ser um jogador experiente e conhecer caçadores profissionais que raramente erravam um tiro, Ragnar não o repreendeu porque sabia como era difícil dominar o arco e flecha em Nova Avalon Online. Em vez disso, foi dando dicas de como melhorar a precisão.

— Skiff, tente soltar a flecha depois que o coelho saltar, quando ele estiver para pousar no chão, assim você conseguirá prever a posição dele, e ele não terá tempo de reagir ao seu disparo.

Skiff fechou os olhos e assimilou a dica dada pelo druida. Eles estavam nos campos verdes do lado de fora da cidade de Bremer. Dezenas de jogadores caçavam naquela área.

— Entendi — Skiff respondeu, preparando um novo disparo.

Um coelho branco saltou, naquele instante o caçador previu onde ele iria pousar e, só então, soltou a flecha tensionada em seu arco. As patas do pequeno animal tocaram o gramado, a flecha ainda voava, os olhinhos do coelho voltaram-se para o projétil, mas tarde demais, a ponta da flecha o perfurou na lateral, matando-o na hora.

Skiff saltou e gritou em voz alta. Alguns jogadores em um raio de cinquenta metros pararam o que faziam para encarar o maluco gritando.

— Muito bom — Ragnar admitiu, não esperando que o amigo fosse acertar de primeira.

Os cinquenta coelhos foram abatidos em vinte minutos. Então eles voltaram para a cidade e reportaram o sucesso da missão para o caçador exausto.

***

Ragnar e Skiff continuaram cumprindo as missões que foram encontrando pela cidade de Bremer. Eles alcançaram o nível 5, e conforme havia planejado, Ragnar investiu mais 5 pontos em Força, já os outros 5 foram distribuídos entre Poder Mágico e Talento Mágico.

Informações Gerais

[Nome: Ragnar] [Classe: Druida]
[Nível: 5] [Experiência: 11/1.200]
[Vida: 198] [Energia: 124] [Mana: 148]

Atributos

[Força: 20] [Agilidade: 5] [Constituição: 5]
[Poder Mágico: 10] [Talento Mágico: 10]

Já era perto do meio-dia. A dupla estava sentada em um dos bancos de madeira da praça central. Apesar do burburinho advindos das conversas de jogadores e NPCs, eles conversavam sobre o jogo e o que iriam fazer em seguida. Chegou um momento em que Skiff perguntou:

— Você pretende ir agora até o santuário que aquela mulher mencionou? —Referia-se à baronesa de Bremer.

— Eu preciso — Ragnar respondeu. — É uma oportunidade boa demais para deixar de lado. Normalmente levaria dias para um druida ter acesso a um santuário. Lá eu poderei comprar equipamentos de boa qualidade, itens raros, feitiços e, quem sabe, talvez eu encontre mais uma missão especial.

— Posso ir junto? — Skiff perguntou coçando a nuca. — É que… eu fiquei curioso com esse tal santuário.

— Você pode, mas eu não sei se eles aceitarão alguém que não é um druida.

— Sério mesmo? Ah, que se foda, eu fico te esperando do lado de fora.

— Você que sabe… — disse Ragnar, um tanto perplexo pela falta de direção do amigo.

Eles se levantaram do banco e foram até uma tenda da praça central. Ragnar comprou 24 pacotes de sementes de Erva Púrpura por 2 rubros cada. Em seguida, pararam na tenda de um aventureiro onde adquiriram um mapa da região por 30 rubros, o vendedor queria cobrar 46, mas Ragnar o pressionou até convencê-lo a baixar a um valor aceitável.

Feitas as compras, Ragnar avisou Skiff que iria plantar as sementes em seu canteiro na Horta Comunitária da cidade. O lugar ficava do lado de fora, lá havia uma dezena de jogadores cuidando de seus cultivos.

O druida caminhou com cuidado entre os canteiros até encontrar o seu. O processo de plantar era semelhante ao da vida real, era necessário cavar um buraco, depositar as sementes e cobri-las de terra.

Com o cultivo encaminhado, Ragnar voltou à praça da cidade e encontrou Skiff, mas acabou descobrindo que o amigo tinha comprado uma dúzia de poções superfaturadas, e quando eles foram tirar satisfações com o vendedor, o pilantra já tinha sumido.

O comerciante da tenda ao lado, um senhorzinho, ao ver a decepção na face dos dois, contou-lhes o que viu:

— O rapaz que estava aí desmontou a barraca e saiu correndo.

— Mas que cidadezinha — Ragnar resmungou.

Um tanto decepcionados, os dois saíram da cidade e partiram rumo ao oeste, ao Santuário dos Lírios.

***

A dupla estava na metade do caminho quando concordaram em fazer uma pausa para regenerar suas energias. Eles sentaram sobre o gramado ao lado da estrada, onde ainda era possível ver as muralhas de Bremer despontando no horizonte.

A fogueira preparada por Skiff crepitava ao passo que os petiscos de carne espetada em gravetos eram assados.

— Está pronto — disse o caçador. Ele provou a carne e atestou a qualidade. — Não é nenhuma costela, mas é razoável.

— Eu não me incomodo com o sabor, mas sim com a quantidade de energia que isso vai regenerar. — Ragnar provou a carne com uma pequena mordida. — Levemente agradável. Quem dera isso enchesse a barriga de verdade.

— Já imaginou? Isso ajudaria as famílias vivendo na miséria.

— Ainda seria mais fácil levar comida de verdade para eles. Já imaginou quanto custaria comprar visores de realidade virtual para todos os pobres do mundo?

— Sem falar da conta de luz que teriam que pagar. Em uma hora essas porcarias consomem o mesmo que cinco ar-condicionado ligados o dia inteiro na temperatura Antártida. — Skiff deu a última mordida em seu espetinho. — A gente não chegaria mais rápido ao santuário se a gente corrêssemos em disparada até lá?

Ragnar respondeu balançando a cabeça:

— Se fizermos isso nossa energia vai acabar rapidinho. É melhor manter o passo rápido que mantivemos até agora, ele é o equilibro ideal entre velocidade e conservação de energia.

— Você é bem esperto para um novato. Tudo que eu sei sobre energia é que, quando ela zera, a gente pode ser desarmado.

— Essa é uma das piores coisas que podem acontecer.

— Não que isso possa acontecer contigo, já que você sequer tem uma arma. Ainda me pergunto por que não aceitou minha ideia de comprar um cajado em uma das lojas da cidade. A gente ganhou uma grana com aquela missão super secreta.

— Eu concordo que foi muita grana, mas eu não quero esbanjar em equipamentos comuns quando eu posso me transformar em urso para lutar. Mas prometo arranjar uma arma assim que chegarmos ao santuário, lá eles terão equipamentos melhores para minha classe, e a um preço menor por eu ser um membro iniciante do Círculo Druídico.

Skiff soltou uma bufada debochada antes de responder:

— Só espero que, no resto do caminho, a gente não encontre alguma criatura forte, senão, toda essa filosofia sua vai servir para porra nenhuma quando for encurralado por um galo gigante que cospe fogo.

— Se isso realmente acontecer, eu me transformo em urso e saio correndo com a minha agilidade aumentada. Enquanto você, armado com este belíssimo arco nível 3, vai morrer heroicamente em batalha.

Skiff esboçou um sorriso.

— Você tem alguma arma ou estilo de luta preferido?

— Martelos — Ragnar respondeu sem titubear.

— Essa não é uma arma de druida, mas quem sou eu para contrariar o senhor sabe tudo…

— Vai se ferrar — finalizou Ragnar.

Eles se aproximaram do bosque e encontraram o início da trilha, mas antes de seguirem mata adentro, a notificação de uma mensagem recebida piscou no campo de visão de Ragnar. Ele a abriu, o remetente era desconhecido, mas o conteúdo era familiar.

Foi difícil, mas conseguimos rastrear seu novo avatar. Preste muita atenção, você precisa aprender o feitiço Fogo Fátuo. Nós estaremos te esperando nas coordenadas: X 1500; Y 300; Z 700. Compareça ao local sozinho, ou nem venha.

— Está tudo bem? — Skiff perguntou ao ver que o amigo parecia distraído. — Você está encarando a floresta faz um minuto…

Ragnar parou de pensar na mensagem.

— O que foi? O que disse?

— Aconteceu alguma coisa?

— Não, não era nada — o druida respirou fundo. — Pronto para entrar na floresta?

***

O Santuário dos Lírios não possuía muralhas, em vez disso, contava com um conjunto de árvores altas cujos galhos se estendiam para os lados, emaranhando-se aos galhos das árvores ao lado, criando uma muralha nativa que cercava todo o santuário.

A passos lentos eles caminharam sobre as folhas caídas e avermelhadas até ficarem de frente a um grande arco protegido por duas sentinelas que, ao vê-los, desembainharam cimitarras e bloquearam o caminho.

— Parem — alertou a sentinela à direita. — Vocês se aproximam da entrada do Santuário dos Lírios. Diga em voz alta quais são suas intenções em querer entrar no solo sagrado de Idun Vidar?

Ragnar respirou fundo e pensou: é hora do role-play.

— Meu nome é Ragnar, sou um druida iniciante. Estou aqui para entregar uma carta de recomendação a um dos protetores. A carta está assinada em nome da baronesa de Bremer. — Ele gesticulou para as sentinelas o papel escrito por Merwin.

— Uma recomendação dela? — intrigou-se a sentinela à esquerda. — Você está autorizado a entrar, mas seu amigo deverá permanecer aqui fora. — As duas embainharam as cimitarras e deram espaço para Ragnar passar.

O druida agradeceu e caminhou em direção à entrada, mas antes de cruzar o arco, ele olhou para trás e deu uma risada ao ver Skiff mostrando a língua e o dedo do meio.

— A gente se vê mais tarde — disse acenando para o amigo caçador.

— Vá à merda.

Uma vez dentro, Ragnar ficou maravilhado. O santuário era um espetáculo da natureza. Elfos, fadas, dríades e homens-feras conversavam, estudavam, treinavam e partilhavam a companhia do outro ao ar livre.

Haviam construções espalhadas por todo o lugar, ao nível do solo, nos troncos das árvores e até sobre os galhos mais grossos das mais grossas árvores. A paisagem era potencializada pela beleza dos pássaros, borboletas e serpentes aladas que voavam de um lado para o outro, provando que ali não havia o ditado “Deus não dá asas à cobra”.

Ragnar se aproximou de uma sentinela, e perguntou:

— Onde eu posso encontrar um dos Protetores do Santuário? Preciso entregar uma carta de recomendação.

A sentinela, uma guerreira elfa portando uma lança, respondeu:

— Você pode encontrá-los no palácio, para isso você terá de atravessar a ponte sobre o Lago da Tranquilidade, basta seguir a Trilha das Formigas. É por ali. — Ela usou a lança para apontar o caminho.

— Certo… palácio, ponte sobre lago e trilha de formigas. Entendido, e muito obrigado.

A sentinela se curvou levemente em educação.

O caminho indicado era uma trilha cujas laterais eram abarrotadas de formigas indo e voltando. Ao chegar ao fim dessa trilha, as formigas seguiam mata adentro, enquanto ao lado direito, uma ponte se estendia sobre um lago de águas verdes e reluzentes. Mas a guerreira élfica falhou em mencionar que havia um bairro inteiro flutuando sobre o lago.

— Que lugar é esse? — Ragnar questionou-se em voz baixa, embasbacado, pois o santuário era maior que muitos vilarejos que já visitou durante seus dias áureos em Nova Avalon.

Quando parou no centro do lago, ele se deparou com uma figura de beleza primordial. Era uma druidesa em uma armadura leve e esverdeada, cujas placas de metal se assemelhavam às folhas de carvalho. Aquela era a indumentária dos Protetores do Santuário. Ragnar se aproximou e identificou os traços felinos de uma raça híbrida, uma meia-lince.

— Meus mais sinceros cumprimentos, Protetora — disse em tom respeitoso.

Ela virou o rosto para o lado, a cauda de lince enrolou-se em sua cintura.

— Jovem druida, como posso ajudá-lo?

Ragnar ofereceu a carta de recomendação escrita pela baronesa. A Protetora estendeu o braço, pegou o papel e leu a escritura.

— Muito impressionante. Fico feliz em ver alguém jovem como você conseguir provar seu valor tão cedo. — Ela estendeu o braço, repousou a mão direita sobre a cabeça de Ragnar e começou a fazer carinho em seu cabelo preto despenteado.

— Ragnar, seja bem-vindo ao Círculo Druídico de Bremer.

Missão Concluída: Os Druidas de Bremer (Nível 12)

Você provou seu valor como druida e foi convidado a fazer parte do círculo.

Recompensas

100 rubros

Lança de Salgueiro

Uniforme de Sentinela

500 pontos de reputação com o Santuário dos Lírios

Título: Sentinela do Santuário

Ele precisou se conter para não pular de alegria na frente da protetora, pois recebeu uma arma e uma vestimenta boas para o seu nível, além de experiência dinheiro e, o principal, o título de Sentinela, o que lhe faria ser respeitado pelos druidas locais.

Quando a Protetora voltou a se apoiar sobre o suporte da ponte, encarando a água verde do lago, Ragnar perguntou:

— Você conhece algum druida que possa me ensinar novos feitiços e habilidades?

— Que tal eu mesma?

— Perfeito. Então, por favor, me ensine a conjurar Fogo Fátuo e Raio.

— Isso lhe custará ao todo 50 rubros.

Ragnar realizou a transação abrindo a janela de trocas. Após confirmar o valor e as habilidades a serem aprendidas, a Protetora colocou uma mão sobre sua cabeça e murmurou um encantamento.

— Faça bom proveito do que lhe foi ensinado.

Ragnar curvou-se em respeito e virou-se para iniciar sua caminhada de volta à entrada do santuário, mas foi interrompido pela própria Protetora:

— Espere! — Ragnar parou, olhou por trás do ombro e ouviu o pedido dela: — Eu preciso de você.

— Sou todo ouvidos — ele respondeu com um sorriso ganancioso.

— Se você foi recomendado pela Merwin… então, talvez… você possa me ajudar a descobrir o que aconteceu com os druidas que foram enviados ao Covil das Serpentes.

— Covil das Serpentes? — Ragnar estremeceu só de ouvir o nome do lugar.

— Isso mesmo. Nós enviamos um grupo para coletar espectros de orquídea, uma planta rara com um alto teor extra perceptivo. Mas desde que partiram, não tivemos mais notícias deles.

Missão Especial: Perdidos no Covil das Serpentes (Nível 5)

Descubra o paradeiro dos druidas despachados ao Covil das Serpentes.

Ragnar ficou até desanimado ao ver que essa missão especial não oferecia nenhuma recompensa especial como as outras. Sua maré de sorte parecia ter acabado, então era hora de voltar à realidade.

— Eu aceito — ele falou.

— Obrigado. Estarei orando para que obtenha sucesso em sua jornada.

Ele se despediu e foi embora.

         ***

Do lado de fora do santuário, Ragnar abriu o inventário e equipou os itens que lhe foram recompensados. O uniforme de sentinela, uma armadura leve de couro que sobrepôs a túnica verde que vestia, deixou-o feliz por não parecer mais uma caricatura de hippie.

Agora, a combinação das grossas camadas de couro sobre a túnica lhe fez acreditar ser um verdadeiro protetor da natureza. Na mão direita ele equipou a Lança de Salgueiro, que lhe proporcionaria o dano físico e mágico necessário para lutar e conjurar feitiços com maior eficiência.

Além dos equipamentos presenteados por fazer parte do Círculo Druídico, ele adquiriu alguns itens das lojas do santuário, localizadas nas casinhas flutuando sobre o Lago da Tranquilidade:

3x Poção de Cura: regenera 100 pontos de vida ao longo de 10 segundos;

1x Poção de Energia: regenera 50 pontos de energia ao longo de 10 segundos;

2x Poção de Mana: regenera 50 pontos de mana ao longo de 10 segundos;

1x Faca de Coleta: ferramenta utilizada para coletar recursos;

1x Picareta: ferramenta utilizada para extrair minérios.

Com as preparações feitas, Ragnar deixou o santuário e procurou por Skiff do lado de fora, ele estava brincando com uma dupla de guaxinins.

— Tenha cuidado, eles são mais perigosos do que parecem.

Skiff se virou com uma pergunta na ponta da língua:

— Qual é o destino de nossa próxima aventura?

— O Covil das Serpentes.


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