Negociar para Não Morrer Brasileira

Autor(a): Lágrima Negra


Volume 3

Capítulo 27 : Conhecer os Inimigos (2)

Quando Mirai abriu os olhos novamente, sua cabeça estava em cima das pernas da sua familiar e sua cabeça era acariciada.

" Hum... é exatamente um travesseiro feito sob medida. Os músculos são firmes, mas ao mesmo tempo dá para sentir que eles são flexíveis e fortes. A mão na cabeça claramente é como da minha mãe, um calor agradável e protetor, mas e esse cheiro? É verdadeiramente gostoso, mas eu não deveria estar com a cara nas pernas dela? Como isso é possível? Ela passou perfume nas pernas para caso algo assim acontecer? Quanto preparo ela teve. "

— Não eu não uso perfume nas minhas coxas e muito obrigada pelos elogios, pelo visto, as pernas desta linda mulher são oficialmente seu travesseiro favorito partir de hoje, certo?

— ... não posso ter privacidade nos meus pensamentos?

— Fique mais forte então e isso seria possível.

— O que a força tem com privacidade nos meus pensamentos?

— Dificultaria a leitura das mentes — do outro lado da mesa o Deus respondia — Agora podemos tratar os assuntos da noite? Eu é quem estou segurando toda essa conversa e interação toda, os outros Deuses podem acabar vindo encher meu saco se demorar muito.

— Primeiro, qual é o conhecimento entrando na minha cabeça?

— Apenas o necessário para não ser um fardo para o seu corpo ter a Brian como familiar não é conhecimento.

— Ok, e ela ainda parece meio mal...

Ao lado, com uma mão na testa e a cabeça abaixada, o corvo em forma humana suspirava e falava em tom sério invariável.

— Estou terminando minha linha de pensamentos, não me incomodem.

— Ok, então... o que está ateísta merece frente ao Senhor?

— Bom, apenas para garantir eu sou Lucaias o Deus da Lua, as sombras, a guerra ou dos três, mas isso não vem ao caso. Garotinha, já ouviu falar em karma?

— Karma? O conceito lá de receber bem por boas ações e o mau por más ações, certo?

— Isso mesmo. Então pirralha sendo simples e direto, tá? Você não gera karma.

— E o problema é?

Com a cabeça inclinada, ela rouba a xicara meio tomada de chá e bebe.

— Reflita um pouco, um Deus te afirma: " O karma é real " e se eu não estiver mentindo, como é possível o mundo ser injusto?

— Hum... o karma real não usa a definição bem e mal das pessoas?

— Uma boa resposta, mas não.

— Então, qual a resposta?

— Primeiro é o livre arbítrio, você sendo livre para fazer as coisas pode acumular o karma, mas tem o segundo ponto, a reencarnação: “O ato da alma voltar a algum corpo após a morte”, mas sabe? O preço da volta é o esquecimento da vida. Vamos ignorar a parte do esquecimento agora, ok? Compreendendo o significado, me defina sua existência.

Pensando com calma nas diferenças possíveis dela das outras pessoas duas coisas vieram a mente. Um acordo com dois seres que viajam no tempo poderia ser uma resposta, mas lembrando-se da infância quando matou pela primeira vez, as palavras saíram.

— Eu não sou um ser humano verdadeiro, mas sim uma espécie criada partir das pedras preciosas. Por conta do desejo de um joalheiro, um demônio fez a minha aparência final e assim a raça chamada posteriormente como nobreza, idêntica aos humanos, nasceu. No final, tudo porque um anjo não realizou seu pedido.

Todos olharam seus olhos. Nenhum deles olhou com desprezo ou simpatia. Um silêncio calmo perturbador pelas palavras inesperadas da garota.

— Impressionante, te contaram a história?

— Não, descobri ao matar meu pai, em suas memórias ele descobriu isso onde foi criado. Esse é o único segredo da nobreza? Por que precisa ser realmente mantido?

— 1 não, existem outros consideravelmente perigosos ao público geral. 2 não precisava, isso é frescura humana, mas na realidade essa história já foi apagada e ninguém mais saberia dela normalmente. E por fim 3, só algumas pessoas poderiam saber disso ainda e provavelmente foi a falha de viajante do tempo falando isso para sua querida Atalieta Truquox’s. A e apenas para terminar o tópico anterior garota, por você não gerar karma, não importa quantas boas ações ou más ações tome, nunca receberá uma recompensa por elas.

Enquanto a voz alegre soava, todo o cômodo era congelado e calmamente observava todo gelo da sala de perto. Mantendo com dificuldade a voz e as emoções, uma pergunta foi feita.

— Sobre o terceiro ponto, estamos falando dum maluco falando nada com nada? Tipo aleatoriamente brisando, trocando o assunto e perguntando onde está, o ano, local ou gritando de repente?

— O próprio, mas para sua infelicidade, ele não só pode ser chamado de imprevisível como também, simplesmente não tem proposito algum na vida. Qualquer um pode conversar com ele e adquiri conhecimento, basta aguentar a loucura.

— Certo, e no final? Qual a utilidade da conversa hoje?

— Bom, nós vamos falar o básico das pessoas no comando da Atalieta e só, tirando isso pode viver sua vida aí. Quer um bloco de notas?

— Mas isso é um sonho, vai servir como isso?

— Agente enfia na sua cabeça o bloquinho depois, ok?

— Ok, vamos.

Com os materiais em mãos, tudo na conversa foi anotado.

 

 

Após mandar a garota embora, as três entidades permaneciam sentadas na sala. Todos olhavam para o corvo silencioso.

— Então pássaro idiota, organizou a mente?

— Senhorita Brian, qual sua conclusão?

— ... nós estamos vivendo um ciclo repetidamente e nesse ciclo até um Deus poderia estar esquecendo do ciclo.

— Improvável a parte minha por conta da minha existência ser superior, mas quanto ao resto diga-nos seu ponto, pois, não é algo impossível.

— As tatuagens do contrato familiar nosso.

— Hum, interessante.

— ... não entendo seu ponto pássaro.

As duas entidades reagiam completamente opostas. Enquanto o Deus tinha uma voz calorosa e entretida, a raposa mantinha um tom igual uma criança duvidando de histórias de terror.

— Raposa, sob quais condições cada olho da marca deveria abrir?

— Proximidade, no sentido quanto mais próximos mais poder entre os dois.

— Então como eu, usando sombras, maldições e por último sangue como minhas principais habilidades, sou próxima dela?

— As duas possuem problemas mentais parecidos.

— Não estou para piadas agora.

— ..., mas não era piada? As duas são literalmente uma bomba ambulante estourando sempre quando o assunto são as poucas coisas que realmente amam. Sabe, embora sejam capazes de tranquilamente agirem normalmente no mundo caso queiram, ainda assim, são duas aberrações ao meu ver e eu sou imortal, quanto o assunto é tempo eu já tive muito.

— Ela tem ótimos pontos.

— Afeto, magia e desejo — balançando a cabeça negativamente aos dois, levantou 3 dedos ao responder. — Problemas mentais não contam... e somos realmente parecidas aí?

— Certo, então você pássaro estaria realmente sentindo algum afeto por ela?

— Exatamente, até porque eu só desejo entretenimento como o Lucaias. Provavelmente, esse contrato entre eu e ela vem se acumulando diversas e diversas vezes, sempre mantendo o acumulo do afeto entre nós a cada ciclo subconscientemente. Quanto ao Lucaias só saber desse lugar agora é simples, esse é o primeiro ciclo com meu afeto sendo grande suficiente para eu estar interferindo no mundo, fazendo os ignorantes acharem ser intervenção divina num caso onde eu não inferiria.

O silencio prevaleceu na sala. Abaixando levemente a cabeça a raposa procurava juntar os pontos lentamente. A divindade sorria ainda mais com toda a situação e começou o tópico sendo evitado até aquele momento.

— Em outras palavras, as duas são falsas, um clone criado para manter um loop do tempo? Ou você tem outra teoria?

— Talvez seja...

 

 

No dia seguinte, Mirai abre os olhos lentamente. O corpo parecia mais pesado, cada movimento parecia rasgar levemente todos os seus músculos. Respirar causava dores ao peito e o coração ardia por simplesmente bater normalmente.

“ Não é uma dor intolerável, mas na próxima poderiam fazer um trabalho melhor para mim não? Bom, pelo menos, estou mais sensível ao mana do ambiente. ”

— Pode abrir a porta sozinho — sangue parecia querer escorrer pela garganta ao falar. — Eu não estou muito bem hoje, seja breve Valete.

Pequenas luzes passaram pelas frestas, cortando as tabuas congeladas. Ao abrir a porta o homem loiro estava sério, os passos eram silenciosos, os gestos calmos, mas a falta do sorriso casual revelava o humor.

— Duas notícias, uma má e uma péssima. Qual primeiro?

— Não deveria ser uma má e uma boa? — preparando suas roupas, pergunta sem olhar nos olhos — Comesse pela má, mas primeiro faltar hoje seria uma opção?

— Não vejo problemas, mas só porque isso me ajudaria. A má noticia é aquela pirralha da família Topázio quebrou além da cura antes do livro inteiro ser usado.

— É só jogar fora, não estava realmente acreditando na possibilidade em fazer o livro inteiro, algumas das formas de tortura exigiam coisas como gravidez, então seria realmente complicado fazer tudo. E a péssima notícia?

Enquanto o homem procurava na cozinha algo para beber, e não encontrava nada, a garota trocava as roupas para algo masculino.

— Todo o valor usado nela foi inútil, em outras palavras preciso da sua ajuda trabalhando para cobrir a dívida deixada e levando em conta o dinheiro negativo na sua conta, se juntar os dois eu posso conseguir diminuir os problemas.

— Matar alguém?

— Bom, você quer faltar e eu tenho um serviço de última hora, mas você está bem o suficiente para isso?

— Depende do alvo, tem seguranças? Preciso ser discreto?

Olhando na sua direção, viu toda a cozinha sendo revirada. Quando a última gaveta foi aberta, um olhar irritado com uma veia saltando ainda conversava em tom calmo.

— Só precisa estar morto, em menos de 5 horas, obviamente quanto mais limpo mais positivo o saldo.

— Obrigado, desculpa não ter estocado, pode resolver isso?

— Eu posso, só vai. Toma a imagem do alvo e sai daqui, mas não beba nada para anestesiar seu corpo, seja lá a desgraça que você fez, anestesia pode matá-la por não perceber seus problemas aumentando.

— Sim Senhor.

" Bom, vamos ver a aparência... é uma mulher com cabelo azul claro, olhos verdes e aquele símbolo não é o da família pedra Sol? "

— Pela sua cara algum problema aconteceu, diga.

— Ela faz parte da família pe—

— Ela foi a ponte entre o seu amigo Sol e a Caryne Eisel, aquela maldita imortal.

— Como é? Mas ele nem teve qualquer treinamento para ser um assassino, isso é impossível.

— Foi apenas treinamento em combate padrão por assim dizer, mas o dinheiro foi alto e ainda não consegui todas as informações. 

— Ela vai tentar fugir hoje pelo visto.

— Exatamente, agora vai lá matar essa intermediária se possível, traga vivo a besta do estudo dela.

Um breve aceno e com uma solução escondida nas gavetas pintou o cabelo em preto.

" Em outras palavras, não possuem relações diretas, mas houve financiamento e se eu matar ela é possível confirmar o contato de alguma estranha forma...? Uma das duas conseguiriam me ajudar com isso? "

Pela janela o corvo já saiu em busca do alvo, enquanto a raposa mudava sua forma para um branco puro e mudava o tamanho para um cachorro de grande porte.

— Vai precisar mesmo dos dois?

— Brian vai fazer reconhecimento e a Zazai uma distração.

Terminando suas preparações, vestiu seu par negro de luvas e puxou um manto simples marrom do espaço.

" Agora é só sair, felizmente hoje está frio para não ser estranho um manto, mas também nem tanto para ficar com o capuz levantado, seria difícil acha-la se não fosse assim. "

— Espera, não tinha outra pessoa livre para isso Valete? E se eu piorar, já pensou em um plano B?

— Vai logo matar ela, é literalmente seu emprego pirralha e ela é só uma intermediaria já confirmei isso.

— Ok, ok.

— Fala menos, trabalha mais.

Correndo pelo corredor a fora, o homem com os braços cruzados fica na sala silencioso. Sem pressa entrando pelo outro lado, a mulher dragão encarava a garota correndo.

— A pirralha vai ficar bem, um Deus deve ter cutucado o corpo dela para o vínculo do pássaro não pesar tanto.

— Essa ajuda claramente ferrou com o corpo dela.

— Só por uns dias e quanto aos suspeitos?

— Boa pergunta, vou precisar de um tempo para revisar todos os acordos e quem poderia encontrar uma brecha, mas o pior cenário é sem dúvidas, ninguém me traindo.

— Se um inimigo estava tão perto e passo despercebido até agora, realmente isso é muito ruim.

— Eu sinceramente não estou mal por descobrir agora algo como " a pessoa aleatória X na verdade tem conexões com o grupo X tentando me matar. "

— Então...

— Meu problema com esse caso é minha intuição me avisando perigo.

— E desde quando isso é ruim?

— Sabe quando foi a última vez que minha intuição bateu me avisando de perigo?

— Quando?

— Foi quando eu quase fui morto pela minha família, mais precisamente foi quan—

— O alvo da garota, certo? Atalieta Truquox’s.

— Exatamente.

— Mas agora me explica, se a sua intuição está te avisando do perigo, por que você mandou a garota? O exemplo seu quase custou sua vida, está tentando matar ela?

— Não, ela é um recurso sem dúvidas valioso, mas a minha intuição diz para eu jogar essa missão nela, apesar de todos os pesares.

— Então não vai ser nada perigoso.

— Aí eu já não sei, mas tenho mais trabalho para pensar agora, então falou.

A mulher apenas acena positivamente desaparecendo nas sombras antes que o homem mudasse de ideia e lhe desse algum trabalho.

 

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