Volume 3
Capítulo 21 : Finalmente o Amanha
Dentro do quarto, Mirai termina seus preparativos para o dia. O cabelo já estava na cor certa, as roupas vestidas, as luvas colocadas e a bala para mudar sua voz era consumida naquele momento.
" Meu corpo está todo doendo, por acaso eu não recuperei nada da minha mana? Como posso ter dormido e acordado com a mesma mana? "
Seus olhos cansados intuitivamente encaravam o corvo. O animal apenas em resposta inclinava a cabeça inocentemente e ao virar para a raposa, a viu apontando com a pata o pássaro, que desapareceu ao voltar o olhar.
— Pra onde foi aquela desgraçada? Ela já dedurou a resposta o pássaro idiota.
Desistindo da busca saiu do quarto, mas ao abrir a porta viu uma mulher coberta por escamas levantando a sobrancelha com dúvidas. Fechando a porta lentamente, ela respira fundo. Após apertar as têmporas abria lentamente a porta, apenas para ser agarrada pelo pescoço e levantada sem esforço.
— Pareço uma assombração ou pesadelo?
— Não, não, eu apenas tenho mania de fechar a porta e abrir duas vezes todos os dias, é chamado superstição humana é para dar sorte.
— Quando é meu nascimento na tua cabeça? Dois dias atrás por acaso?
— Isso explicaria sua linda pele e rosto.
— Sabia disso? Quando alguém fraco é segurado pelo pescoço por alguém forte, magicamente elogios surgem, mesmo que não se use magia no ato.
— Muito interessante esse fato, mas eu sou apenas honesta, um poço da verdade, juro por Deus.
— Essa é nova, a mesmíssima pirralha falsificando a presença do Deus Lucaias, jurando ser honesta. Qual a próxima? Você finge ser mulher e na verdade é um homem?
— Como fui descoberto? O disfarce era perfeito, vesti até sutiã e usei calcinha.
— Por toda a mana, como alguém consegue ser tão jovem e tão irritante?
— Então, pode soltar estou começando a ficar sem ar e isso não bom.
Soltando a garota, um suspiro cansado saia do dragão. Sem alegria olhava calmamente para cada parte do corpo da menina com ainda mais atenção.
— Seus familiares usaram uma técnica de dívida de mana. Em resumo eles usam parte da própria mana para compensar a falta do mestre, a consequência é sua recuperação ser praticamente nula até devolver a mana usada. Eu não percebi ontem por conta dos problemas, mas isso é uma coisa péssima garota para abusar garota.
— Como eles fazem isso?
Apontando com o queixo para o corredor, as duas seguem o mesmo caminho.
— Difícil responder isso depende muito do animal, mas uma coisa é certa, apenas os mais inteligentes conseguem.
— Esse corvo realmente é esperto então...
— Mirai sabe quanto tempo vai levar até você recuperar sua mana? Lembre-se aquela coisa foi feita por magia das sombras.
— ... pera, eu só vou recuperar mana quando eu devolver a mana dela inteira?
— Não ouviu minhas palavras? Talvez leve mês inteiro
— Impossível, se isso for verdade eu não posso treinar nada!
— Aí entra um dos motivos para eu ter vindo aqui, vou pegar esse pássaro e levar para um santuário das sombras recuperar mana logo, mas ainda vai levar um tempo e quanto a treino, sempre dá para treinar o corpo.
— Obrigado, mas e a segunda razão?
— Parabéns e meus pêsames.
— Como assim?
Ignorando o refeitório, elas descem as escadas para os pisos inferiores.
— Ontem chegamos numa conclusão para conseguirmos barrar uma guerra com os não humanos, um dragão nomeará Mirai Safira como a primeira maga na humanidade para chegar no nível avançado no elemento gelo.
— Isso vai trazer problemas para mim.
— Como o Valete mesmo disse: " Da um jeito aí. "
— Nossa, essas palavras me encorajam tanto.
— Pirralha, entenda uma coisa simples. Uma guerra. Isso pode acontecer quando as informações dos humanos estarem em guerra entre eles chegar do outro lado, mas o maior problema do plano foi a sua batalha.
— Eu sei, eu queria ser reconhecida como uma maga mais focada em golpes físicos, não em magia pura e agora isso me quebrou as pernas.
— Vamos precisar mudar um pouco essa imagem pública.
— Mas eu não queria.
— Queria do verbo “ foda-se e faça ”, pois, eu não me importo e nem o seu chefe.
— Não dava para pensarem outra coisa? Isso vai ser chato.
— Mas é seu trabalho e mais uma coisa, para não dar tanto problema, nós vamos usar um método muito simples.
— Qual?
— Após discutirmos um pouco mais, pensamos em fazer você mostrar para as pessoas sua magia impedindo a cura e estocar armas com essa característica.
— Quanto eu fico do valor da venda?
— 25%, mas não vai precisar se preocupar com vendas.
— Minha família vai ter preferência nas armas?
— O sua retardada quem cria as armas e controla literalmente toda a produção?
— Vai vender como? O gelo puro sem trabalhar nele? Isso vai apenas criar um item consumível, é melhor fazer um trabalho nele para durar muito mais tempo, proteger as mãos do usuário e lucrar um extra com uma assinatura ou marca de grande empresa, fora o trabalho restrito por encomenda para pessoas VIPs.
— ... Mirai, tu não era burra?
— Eu nasci em família rica, só por andar por aí eu posso gastar milhões e se eu sei como eu gasto, eu posso fazer o mesmo para vender.
Atravessando a grande arena subterrânea, um tremor leve passou pelo corpo da garota ao lembrar do treino anterior. Sangue seco estava sendo acumulado na arena propositalmente nos últimos dias e deixando o ar ruim.
— Ainda sim é surpreendente, mas nós vamos precisar fazer algo mais simples infelizmente. Pensa mais em ameaçar e menos em lucrar, ok? Uma arma incurável extremamente bem trabalhada ou um exército com armas incuráveis? Entendeu?
— Mesmo assim, eu falo por usar a magia, o gelo é mais frágil do que parecia, vai ser necessário um trabalho por cima... e fazer uma pequena empresa ou simplesmente vender por encomenda arma luxuosa sempre vai ser bom, seja pelo dinheiro ou controle.
— Então conversa com ele quando chegarmos lá.
— Ok, mas eu precisava comer algo, já é hora do almoço sabia?
Finalmente chegando na sala a porta estava trancada. Esperando alguns segundos um homem, usando roupas femininas, maquiado, cabelo liso e longo penteado perfeitamente abre a porta.
— Bom dia.
— Você nasceu no corpo errado por acaso Léo?
— Vá ao inferno ver como tá o clima. Eu pareço feliz por usar saia?
— Não dava para ser menos uma garotinha perfeitinha e tímida? Nem toda mulher se da tanto trabalho, sabia?
— O plano é chamar a atenção do disfarce mais do que do corpo original, ao contrário da sua ideia.
— Isso ainda me parece contra intuitivo mesmo entendendo a lógica.
— Tecnicamente seu personagem já chama atenção só por não ter dito uma vida comum e chegado em uma ótima escola com bolsa gratuita.
— Mas no seu caso não acaba inútil isso? Eu ainda tenho duas identidades para manter em público, preciso criar conceitos distintos.
— Eu não fico o tempo todo transvestido, melhorou a resposta?
— Ok... me pergunto como ela está de homem agora.
— Meu palpite? Nesse momento ela deu um soco na boca de alguém.
— Ela combinou fazer um teatro desses?
— Não, é apenas intuição e uma análise simples, ela é do tipo mal humorada por acordar cedo ou dormir pouco.
— Cof cof, os dois vão continuar conversando na porta da minha sala?
— A Valete, e aí? Então quero acerta umas coisas.
— Entre e vamos logo, tenho mais uns 8 minutos livre.
— Ok.
Enquanto isso no refeitório da turma da manhã, uma pessoa tinha o rosto afundado por um punho. Sangue estava levemente grudado na luva e aquele conhecido como um garoto sorridente e pacífico com um cabelo listrado, estava violentamente batendo numa pessoa.
— Pensa bem no que fala.
Colocando uma mão no ombro do rapaz, Yutyssia falava encarando a mão ensanguentada e a pessoa caída, sem nenhuma expressão no rosto.
— Akira, já está tudo bem. Vamos parar com isso. Rumores sobre pessoas ricas são um mal eterno desde o meu nascimento e agora ainda mais por ter ido para uma família da realeza. Obrigada por se preocupar conosco, mas não precisa se rebaixar ao nível deles e muito menos ser agressivo assim.
A conversa era amplificada por magia para todos ouvirem cada palavra pelo irmão. O garoto tinha um leve sorriso momentâneo por ser protegido, mas voltou a olhar seriamente para a briga unilateral. A multidão estava quieta sem tomar atitudes, era uma reação artificial clara aos seus olhos.
— Yutyssia, eles não sabem o quão ruim são essas coisas — olhando no fundo dos olhos Akira falava com voz grave e olhar abaixado. — Apenas numa miserável chance dessas mentiras chegarem na pessoa certa, uma tentativa de assassinato aconteceria. Neste momento onde não tem volta, você vai querer fazer o que? Os mortos não voltam a vida...
— ...obrigado pela preocupação, mas prefiro resolver as coisas sem violência tanto quanto possível. Claro se tentarem realmente algo, não perdoaria um assassino.
Recebendo um último olhar da garota, a pessoa caída sai correndo sem olhar para trás. Enquanto a multidão abria caminho, Karen começou a falar com a multidão.
— Ok, ok o show acabou.
Calmamente, Akira caminhava para fora. Observando toda a briga, uma mulher gato se aproxima com um sorriso no rosto e uma mão escondida com garras expostas.
— Vai aonde? Continuar a luta em outro lugar?
— Vou relatar o meu soco, não viu o sangue saindo?
— É o que homem?
— Vou relatar a luta. Não tem motivo nenhum para eu fugir, mas admito ser realmente chato ser punido.
Contraindo as garras, ela coloca as mãos atrás da cabeça, olha para o teto e o segue com a voz mais grave por um momento.
— “ Violência sempre precisa ser usada, mas sempre deve ter motivos sólidos antes de tudo ”... é impressionante, normalmente as pessoas não agem assim no final, apenas fingem seguir essas palavras.
— É impossível, para começo de conversa, não descobrirem tudo isso.
— Ela falava das duas coisas em seguida Akira — passos silenciosos e um cabelo rosa falava do outro lado. — Primeiro proteger violentamente alguém por um rumor, depois reconhecer a própria falta do autocontrole.
— Acredito ter sido inspirado com a luta da Yutyssia. Força, raiva e violência extrema, mas quando alguém te chama consegue cessar a própria raiva, é um impressionante autocontrole apesar do lapso momentâneo.
— ... poderia não me lembrar desta forma? Pareço um brutamontes, eu não sou um bárbaro musculoso.
— Claro, perdão por parecer ofensivo.
— Os dois vão começar a namorar quando? — a dupla paralisa com as palavras da gata — A vamos lá é óbvio o porquê dele garota. Ele ficou apaixonado e quando algo possivelmente perigoso apareceu, ficou todo irritadinho. O que tu acha Karen? Akira na sua família.
— Se esse fosse o caso eu o esperava tentando falar comigo disso, seria melhor e mais fácil, mas esse jeito proativo em proteger ela, é um bom sinal.
— Não vai falar algo tipo " minha irmã merece alguém melhor! " para ele?
— Ela é muito mais forte e astuta para ser protegida por ele para começar, mas o maior ponto deu aceitar eles é por serem do mesmo elemento.
— Como assim?
— Se ele realmente tentasse algo, ela notaria a magia dele com muito mais facilidade.
— Uau, esse pensamento antigo ainda existe e ainda por cima entre humanos?
— Coff, Coff, Karen e Shou-sho vamos para com as piadas comigo e com a Yutyssia, por favor?
— Ué? Não tá negando, então é verdade?
— Por favor pare com as piadas, está parecendo o seu noivo.
— Pegou pesado, mas tudo bem eu entendi... ela não entendeu pelo visto.
Com rosto levemente avermelhado, a garota estava dando passos leves para o lado com a cabeça levemente abaixada.
— Eu vou embora, não precisamos de tanta gente, irmão venha comigo, agora.
— Por livre e espontânea força de pressão, ok.
Enquanto caminhava ao lado da irmã, Karen olhava atentamente para o amigo. A conversa poderia ser ouvida, mas a sua atenção era para os pulsos. Lentamente o sangue estava entrando pela camisa e indo a algum lugar.
— ... irmã, como é controlar sangue?
— Agradeço por mudar o assunto, mas isso não é extremamente descarado? Assim as pessoas ficam mais envergonhadas com um 180° tão brusco nas conversas.
— Desculpe, mas eu perguntei isso por curiosidade pura e genuína. Posso manipular o vento, mas diferente do resto da família, eu não tenho um segundo elemento para usar ou elemento complexo.
— Sinceramente? É como aprender magia do zero com menos da metade da própria força, não vejo utilidade quando posso crescer muito mais seguindo um caminho simples e efetivo, não sou como a nossa irmã maluca por ser um pau para toda obra.
— Olhando assim, faz parecer inútil ou somente um problema aprender outros elementos mágicos.
— Bom... não exatamente. No meu caso é por conta do meu elemento sombras poder assumir todas as outras propriedades como líquido, sólido e gasoso, mas com a nossa irmã seria realmente mais benéfico aprender o gelo até certo ponto.
— Então no final, aprender outros elementos não compensa, correto?
— Provavelmente só quando tiver todos os elementos para compor.
— Então, Akira deve ter facilidade para usar sangue.
— Ele não usou reforço padrão, mas como percebeu isso? Só eu deveria ter notado isso.
— Sério? Ele usou magia no sangue então?
— Não era por isso a sua pergunta?
— Não, é por conta do sangue não mão estar sumindo para dentro das roupas.
— Hum... vou precisar pesquisar sobre isso e principalmente, por que não senti isso sendo feito?
— Vai ficar pensando em como ele vai tentar te conquistar também?
Com uma cotovelada na barriga, Yutyssia o silencia e quase caindo ao chão por um momento, Karen continua ao lado em silencio.
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