Volume 1
Capítulo 6.2: Arthur Miguel William Sarkt
Ela já sabia que eu era um idiota, durante esses um ano de mensagens, eu nunca escondi que eu era um palhaço. Mas vela sorrindo assim... ao vivo... me deixa muito feliz.
Eu estava sorrindo.
— Você é idiota? Cadê as calças que eu te dei?
— Esqueça, elas não cabem em mim. Mas então, vocês não acham que eu estou parecido com um homem de preto? — falei arrumando a minha gravata inexistente.
— Sem as calças? Nenhum pouco — falou Jhenneffer com as pálpebras dos olhos vermelhas de tanto rir.
— De onde você tirou esses óculos? Eu não te dei óculos — disse Mizuho.
— Ah, estava por aí — respondi.
— Você colocou os óculos de um estranho no rosto? Você é louco...? — Murmurava Emília segurando sua têmpora.
— Vai colocar uma calça garoto — falou Beatriz.
— Eu só queria esquecer que vi isso — mencionou Emília.
— Mesmo? Então olhei para cá, olhei para o centro dessa caneta.
— Ei! De onde você tirou essa caneta? — perguntou Emília curiosa.
— Do meu bolso.
—Mas você não tem bolso — falou Jhenneffer.
— Ii! — Após a minha exclamação de surpresa, Emília e Jhenneffer se olharam e explodiram.
— Ha-ha-ha-ha...!
— Ha-ha-ha-ha...!
Eu também comecei a rir sem restrições.
— Entra logo aí Miguel — disse Emília. As duas me empurraram para dentro do vestuário.
— Agora é a minha vez, vista isso. — Jhenneffer me entregou algumas roupas e eu as vesti rapidamente.
Fram!!
— Então o que vocês acham? — Abri a cortina e sai.
Eu estava usando um boné preto e uma camisa florida praia, a cor de fundo da camisa era verde claro e suas folhas eram cinza com alguns aspectos de rosa no centro das Flores. Já na parte de baixo eu estava usando uma calça jeans preta justa e nós pés eu usava uma bota marrom escuro.
Eu estava segurando o meu boné de forma que ele escondesse a minha vergonha.
Eu estava literalmente usando uma roupa que a garota que eu amo escolheu, e não era pelo ZIPER que ela tinha feito a escolha, não, a escolha foi feita no Real World, é isso me deixava nervoso.
— OOOHHOOO! — As duas exclamaram auto, e simultaneamente, o rosto delas estava levemente corado.
Jhenneffer olhou para Emília com desconfiança, Emília travou.
— Eh...! Quero dizer, você gosta do estilo Bad Boy, não é? — perguntou Emília.
— Sim, isso mesmo, esse boné, essa calça justa e essa camisa, sim! Com certeza é Bad Boy. — Jhenneffer continuou encarando Emília que não parava de falar.
— Acho que só faltava uma jaqueta de couro, eu amo jaquetas de couro... — falava Emília com uma das mãos no queixo.
— Você acha mesmo? — Jhenneffer estava dando corda a ela e quando eu percebi, as duas estavam pensando sobre o assunto.
Hm, aqui, uma conversa entre homens. Um homem conversando com outro homem, somos homens maduros, você não concorda?
Se fossemos falar sobre essas duas garotas e nós vamos falar sobre elas, que estilo elas estão usando agora. Jhenneffer está usando um estilo mais chamativo e provocativo enquanto Emília está usando um estilo mais calmo, mas ainda assim, sem perder a sensualidade.
— O que foi? Por que você está nós encarando? — Emília perguntou e eu estava as encarando mesmo, se não fosse eu mesmo o vigilante delas, eu diria que um homem perigoso estava as encarando.
— Hm... Me corrijam se eu estiver errado garotas...
— Mas Emília está usando uma camisa de manga comprida na cor Azul Oxford que realça suas curvas e uma calça jeans justa que realça sua cintura, a cor da jeans e quase a mesma que a da camisa, e isso dá a sensação de que ela está usando uma peça única.
— Nós pés ela está usando uma bota parecida com a que eu estou usando, e é claro que eu não podia esquecer do pingente com seu sobrenome, Mizuho. Eu poderia dizer que você está usando um estilo empresarial ou talvez um estilo Hipster...
— Emília, você sempre foi grande assim na frontal? — Eu estava sendo analítico em tudo, menos nessa parte.
— O que?? — Emília ficou perplexa com a última pergunta.
— E você Jhenne... Um Cropped branco de alça fina, junto com uma meia calça translúcida e uma saia curta preta com uma abertura sutil na perna esquerda, uma bolsa pequena com alça fina, acompanhada de um relógio pequeno no pulso direito e uma sapatilha preta nós pés, hm...
— Eu poderia dizer que seu estilo é mais como um Streetwear empresarial ou um Hipster provocativo?
— Hm... Suas coxas são tão grandes Jhenne... Eu queria, olhá-las mais de perto. — Naquele momento eu havia acabado minha análise sobre o estilo de Jhenneffer.
— O que deu nele? — Jhenneffer perguntou.
— Ahh. A mãe dele é meio que estilista, então ele costuma dar essas bolas foras. — Emília estava sussurrando uma resposta para Jhenneffer.
— Não, não é isso... — Beatriz murmurou para Emília. Jhenneffer estava olhando para o rosto de Miguel, que estava de olhos fechados pensativo, ela olhou para ele, depois olhou para a frontal de Emília e em seguida olhou para suas pernas.
— Ahhh! Ele é pervertido, com o tempo você se acostuma — disse Emília com normalidade.
— Eu sabia que ele era meio pervertido... Só não sabia que ele deixava transparecer tanto — falou Beatriz.
— Ei! Agora é a minha vez, não é? Por que vocês não me deixam vestir vocês? — Eu perguntei, então elas me encararam e depois se olharam.
— Hm, acho que não têm problema.
— Sim, pode ser.
As duas concordaram e então olharam para mim. Eu estava com uma expressão tranquila, mas não consegui segurar e comecei a rir de uma forma estranha.
— Eh?!
— Eh?!
— Deixa para lá.
Disseram as duas simultaneamente.
Retornei ao vestuário para me trocar. Eu estava descendo o zíper da minha calça quando ouvi alguém entrando no vestuário pelas minhas costas. Eu como um homem precavido, sempre desço o zíper da minha calça bem devagar para caso aconteça situações assim, então consegui fechar o zíper bem a tempo de ver quem era.
— Você tá bonito... — Jhenneffer entrou se agarrando em mim, eu fui lançado e espremido contra a parede. Ela passou seus braços sobre a minha cintura e estava me apertando forte, seus olhos estavam vidrados nos meus e eu estava congelado nos seus olhos caramelo.
Eu podia ouvir as batidas do seu coração como um relógio fora do curso, ele estava acelerado. Eu podia sentir a sua respiração irregular perto dos meus lábios, e também podia sentir o seu doce perfume. Do que pode ser esse aroma?
Eu me aproximei do pescoço dela, Jhenneffer me apertou com ainda mais força quando fiz, eu sentia o aroma doce e suave do seu corpo, como eu pensei...
— Pérolas Negras — sussurrei para ela.
Uma vez, eu disse a Jhenne o perfume feminino que eu gostava, eu não pensei que ela se lembraria, mas ela se lembrou...
— Vai... Aqui você pode... — Ela sussurrou para mim, meu coração acelerou. Eu já sabia sobre o que ela estava falando... Eu prometi tantas coisas para essa garota... E essa foi uma delas:
Eu deslizei os meus dedos pelo lado direito do rosto de Jhenne, afastando os fios prateados para trás de sua orelha. Com o caminho livre eu me aproximei do rosto dela, nossos lábios deslizaram um sobre o outro e eu pude sentir pela primeira vês o quão doce os lábios dela eram.
Eu deslizei minha mão sobre sua cintura e a apertei junto a minha; Jhenneffer estremeceu e me abraçou com mais força, era como se ela fosse um gatinho assustado e quanto mais eu abraçava esse gatinho, mais esse gatinho me arranhava.
Uma das minhas pernas estava no meio das pernas dela e quanto mais eu a apertava, ela me apertava de volta. Eu sentia cada vez mais o seu corpo macio sobre o meu, eu senti suas coxas sobre as minhas, eu sentia seus peitos sobre o meu, eu ouvia o seu coração acelerado e descontrolado, pois o meu também estava assim, e ela também podia ouvi-lo.
Eu esperei tanto tempo para poder tocá-la, eu esperei tanto tempo para poder senti-la... Eu esperei tanto tempo para ter os meus lábios juntos aos dela...
Eu me afastei do rosto de Jhenne enquanto chorava levemente, ela também estava chorando, nós nos olhamos e rimos.
Eu esperei tanto tempo para ver o seu sorriso... Tanto tempo que eu podia congelar esse momento, e ficar nessa pequena caixa com você para sempre.
— Obrigado por existir, Destroyer.
— Hm, obrigado por existir, Forever. — Eu a abracei com muita força e ela fez o mesmo.
— Eu fico com isso, não ficou bem em você — disse Jhenneffer tirando o boné da minha cabeça e colocando na sua própria.
— Você... não vai se esquecer do nosso primeiro beijo, não é? — perguntou ela virando as costas para mim, Jhenne caminhou até a cortina e ficou olhando para mim apenas com o canto dos olhos.
Antes que eu pudesse respondê-la, ela saiu pela cortina como se tivesse medo de escutar a minha resposta.
Com minha cabeça ainda quente, eu apenas juntei as minhas roupas e as coloquei em uma sacola, fui até a caixa registradora e paguei as roupas que eu estava vestindo: a bota, a calça e a camisa florida, eu apenas sai da loja com elas no corpo. As garotas estavam andando na minha frente e às vezes olhavam para mim e cochichavam algo que fazia elas sorrirem, eu fico feliz que elas estejam se dando bem.
Por algum motivo é tão fácil para as mulheres, não é?
De qualquer forma todos nós estávamos indo para casa.
Duas semanas haviam se passado, eu e Jhenneffer começamos a namorar oficialmente. Claro, eu não tinha apresentado ela para meus pais ainda, nem para ninguém da minha família, apenas pelo fato de ser muito vergonhoso fazer, então estamos indo com calma sobre isso, mas para minha sorte, Beatriz não parece se importa muito com essa apresentação.
Muitas coisas aconteceram durante essas duas semanas, mas teve algumas que tiraram o meu sono e eu gostaria de compartilhá-las.
Jhenneffer Beatriz estava estudando na mesma escola que eu, sim e também estava no mesmo ano escolar, estávamos no nono ano. Eu havia mudado de escola. Eu estava na sala C, Emília estava na sala A e Jhenne estava na sala E, todos nós estávamos no primeiro piso da escola. Jhenne estava no grupo de vôlei de sua sala, Beatriz estava com o cargo de representante do grupo, ela era a capitã do time, então acabou ficando com a parte não tão divertida do grupo.
Ter que lidar com papéis é realmente muito chato.
Emília estava no grupo do futebol em sua sala, Emília era apenas uma integrante de algo muito maior que ela; sua representante de grupo a capitã do time, realmente assustava os garotos do nono ano. Já eu diferente de Emília, tive o azar de não ser apenas um integrante, eu estava no grupo do futebol da classe C, eu era o segundo representante do grupo, braço direito do presidente eu poderia dizer.
Mas eu não tinha entrado no grupo por vontade própria, o número de alunos homens na minha sala era consideravelmente limitado então se eles não me colocassem lá, não completariam o time. E para prender um homem que não quer estar no time, eles utilizaram a estratégia mais suja possível, me deixaram como braço direito do capitão do time barra representante.
Além disso, Emília e eu percebemos algo que começou a nos incomodar muito em Jhenneffer. Estávamos desconfiados que a timidez dela não era a única dificuldade que Beatriz tinha, mas ela sofria de autossabotagem. No começo desse mês de março, um incidente aconteceu, no dia cinco de março iria acontecer um Inter classe do grupo de vôlei da escola, essa partida iria dar os pontos iniciais que as garotas que desejavam ser titulares no time precisariam para competir no entre escolas.
Seria um total de sem pontos para cada membro do time. A escalação havia sido feita com antecedência, uma prova foi aplicada para ver quem precisaria de reforço escolar e automaticamente ficaria fora da escalação da partida do dia 5.
Os equipamentos, tênis e uniformes necessários estavam checados e revisados, Jhenne tinha chegado duas horas antes para preparar tudo, ela tinha se esforçado tanto para que tudo saísse como o planejado, ela tinha treinamento muito, para que nada a impedisse de jogar e quando o grande dia chegou isso aconteceu:
— Onde está Jhenne? Eu não a vejo...
Emília e eu tínhamos chegado na quadra para assistir a partir de vôlei da sala E, mas o time de Jhenne já estava em campo e ela não estava jogando. Nós fomos até a professora responsável pelos grupos de vôlei, ela estava do lado de fora da linha da quadra com uma prancheta nas mãos.
— Professora, você sabe onde está a Beatriz? Ela não iria jogar hoje? — Eu perguntei diretamente.
A professora apenas suspirou e disse: — Eu não sei onde ela está, e sim, ela iria jogar hoje, mas não chegou a tempo.
— Não chegou a tempo?? — Eu fiquei confuso.
— Mas vocês não estão adiantados vinte minutos? Jhenneffer é a presidente do grupo, você não podia ter esperado ela mais um pouco? — perguntou Emília.
A professora cerrou os olhos para nós.
— Ela é a representante do time, mas isso não dá a ela o direito do atraso, Beatriz não é melhor que os outros.
Tcs...! Droga ela não se importa, mesmo tendo sido ela a mudar o horário da partida, ela não quer saber de desculpa, essa professora apenas não se importa.
— Quem está a substituindo no campo? — perguntei com seriedade.
— Vitória Lucia — disse a professora.
Eu olhei para o campo e lá estava ela, cabelos marrons 1.67 de altura e olhos negros. Aquela garota é problema, e isso tornas as coisas ainda mais estranhas.
— Hã! Onde você estava?! A partida já começou. — Jhenne finalmente tinha aparecido, Emília correu até ela e começou a perguntar, Mizuho estava exaltada.
— Eh, eu... — gaguejou Beatriz.
— O que é isso? Por que você está com essa prancheta na mão? — Jhenne estava hesitante e encolhida com sua cabeça baixa, ela pressionava sobre o peito uma prancheta de anotações.
— Eu... Eu estava revisando os materiais — Beatriz falou e Emília apenas explodiu.
— O QUE! JHENNE VOCÊ NÃO TINHA REVISADO ELES DUAS HORAS ANTES? POR QUE VOCÊ FOI LÁ DE NOVO?!
— Eu-Eu... — Jhenne não conseguia falar, ela apenas gaguejava.
As pessoas a nossa volta começaram a prestar atenção em nós, mas eu só conseguia prestar atenção em uma única coisa e era na quadra, para falar a verdade eu estava olhando apenas para uma pessoa, “Vitória Lúcia”, ela estava ocupando o lugar de Jhenneffer na partida, isso por si só já era estranho.
Apenas o time completo deveria estar aqui na quadra, nem uma garota a menos nem uma garota a mais, o time de Jhenne estava completo. Então por que vitória estava aqui?
Para as pessoas não selecionadas para esse jogo a única partida que restava era o reforço, mas ela estava aqui de qualquer forma e a professora responsável estava a deixando jogar.
— Você se esforçou tanto Jhenne, você treinou tanto, por que você foi lá? — perguntou Emília indignada.
— Jhenneffer, tinha algum material faltando quando você foi lá? — Eu falei com seriedade em um tom que até mesmo a professora pudesse ouvir
— Não — disse ela com sua cabeça baixa.
— Então, quem pediu para você ir lá?
Jhenne comprimiu os lábios excitante antes de dizer: — Vitória.
Nesse momento eu olhei para a professora e ela apenas fechou os olhos como se não estivesse ouvindo. Infelizmente ela tomou ciência da situação, mas como dito antes ela não se importava. Emília ficou muda, mas eu via seus punhos fechados com força, Mizuho deu as costas para Jhenneffer e marchou até a quadra, mas...
— Por favor não. — Beatriz agarrou a mão de Mizuho que estava muda, ela parou.
— Deixa para lá... Para tudo tem uma segunda chance... — falou Jhenneffer calmamente, mas quando ela levantou sua cabeça para olhar o rosto de Emília, ela estava chorando.
— Hã
Mizuho faz o tipo de garota de sangue quente. Quando alguém tinha algum probleminha com ela, Emília adorava resolver as coisas com força e selvageria, e como uma mulher sabia me disse um dia, “é melhor ser temida do que amada”.
Mas quando essa situação se aplicava a seus amigos, Mizuho considerava muito a opinião deles, e quando ela era impedida de usar sua força para ajudá-los, Emília apenas ficava frustrada e decepcionada, ela odiava se sentir impotente.
— Eu estou cansada disso — Emília falou, mas tive a impressão de que ela não estava falando com Beatriz e sim, ela estava falando comigo.
Eu não sou do time da violência, eu não acho que a violência resolveria todos os meus problemas, mas quando o diálogo acaba, um soco bem dado é remédio para muita gente e nesse casso, eu apostaria todas as minhas fichas em Mizuho.
Essa não era a primeira vez que Beatriz havia vacilado assim, aconteceu muitas vezes em um curto espaço de tempo. Sobre a situação atual se olharmos de uma única perspectiva podemos culpar apenas vitória por ter feito Jhenneffer checar os materiais novamente, mesmo que ela tenha contado uma mentira como:
— Jhenneffer você checou os materiais hoje? Eu vi que alguns deles estavam faltando.
Você diria: culpada, porque nenhum material estava faltando.
Mas se fomos olhar de uma segunda perspectiva, Jhenneffer sabia que não estava faltando nenhum material, ela sabia porque chegou duas horas mais cedo para checar tudo, e ela já estava se preparando para isso a dias.
Então por que? Por que ela foi olhar mesmo assim? A resposta é simples, ela se alto sabotou.
Mesmo sabendo que nada estava faltando, mesmo tendo chegado mais cedo e checado tudo de novo, Beatriz ainda sim, aceitou a mentira de Vitória, ele aceitou porque se Vitória não tivesse feito uma mentira para ela, a própria Jhenneffer faria.
O motivo?
Eu não sei ao certo, talvez a ansiedade, ela estava esperando tanto por esse dia que quando o dia chegou, ela apenas explodiu. O medo ou a insegurança, a insegurança de que nada daria certo se ela estivesse no comando de tudo, o medo de decepcionar as suas companheiras de time e não somar pontos junto delas.
A muitas coisas que eu poderia dizer aqui, mas apenas Jhenne saberia a resposta correta.
O problema dessa auto sabotagem é: ela é “inconsciente ou consciente?” Emília e eu apenas não sabemos e também, não queremos perguntar para Beatriz, nós temos medo que ao invés de ajudar, apenas pioraria a situação dela.
Então Emília e eu pensamos em um plano e ainda falando sobre a auto sabotagem, eu apenas rezo para que seja inconsciente, caso o contrário, Emília vai usar da força e selvageria no celebro de Jhenneffer e eu não quero me sujar de sangue.
Nesse momento, eu não fazia ideia que essas garotas... Mudariam a minha forma de ver o mundo, para pior...