Volume 1
Capítulo 10: Uma dupla de irmãos
Claus estava certo. O bardo — um elfo de orelhas pontudas, tatuagens tribais e pele escura — causou um rebuliço com sua voz e alaúde, enchendo a taverna de boa música, palavrões e muita bebedeira.
A noite se estendeu pela madrugada, agitada o suficiente para Thales quase precisar apartar uma briga entre um manco e um maneta, resolvida astutamente por Claus com uma rodada grátis de cerveja para quem deixasse de confusão.
Quando o elfo, enfim, completou seu repertório e caiu na estrada de novo, os clientes também se dispersaram, ao passo que Thales caiu de joelhos, agradecendo aos céus por finalmente poder descansar em sua cama.
Depois de encher mais de uma centena de copos, o rapaz achou que acordaria aos pedaços no outro dia, mas despertou estranhamente energizado após horas de um sono revigorante, decidido a resolver certas pendências como a exemplo de Claus.
No saguão, preparou seu desjejum com pães, ovos e frutas — como aconselhado pela Missão Diária —, aguardando a digestão antes de correr direto até a clareira num tipo de aquecimento. Sob a proteção da tenda, ele respirou fundo, colocou as anilhas na barra, ajeitou o corpo no suporte e agachou o primeiro movimento.
*******
O rapaz se jogou no chão ao completar a última volta ao redor do lago, incapaz de mover as pernas mais um centímetro que fosse.
— Consegui… — ofegou ele. — Eu consegui!
Foram horas de atividade intensa, algo inconcebível para o Thales sedentário de dias atrás, mas finalmente pôde respirar em meio à sensação de dever cumprido, rindo abobadamente para o céu azul mesmo com os músculos moídos.
«Exercícios»
– Agachamento: 70/70 reps
– Supino: 70/70 reps
– Barra fixa (mãos para si): 70/70 reps
– Levantamento terra: 70/70 reps
– Abdominais: 70/70 reps
– Corrida: 7/7 km
«Missão Diária concluída»
O Jogador evoluiu!
A mensagem foi acompanhada por uma brisa que remexeu o cabelo de Thales — uma sensação refrescante que desapareceu com todas as dores de seu corpo. Ele reabriu a tela de atributos, satisfeito ao comprovar o novo Elo de 8%.
De fôlego restaurado, o rapaz se levantou decidido a testar o nível de suas novas forças. Invocou a Espada Errática do Tabuleiro, segurando-a com firmeza pelo punho, e seguiu na direção da floresta, penetrando no arvoredo sem um plano bem formulado.
Caminhou durante três minutos até encontrar um grupo de criaturas que lhe chamou a atenção. A poucos metros dali, Thales distinguiu um círculo formado por seis babuínos superdesenvolvidos, grunhindo com irritação como se conversassem entre si. Apoiando um porrete nos ombros, as criaturas possuíam quatro braços fortes e o tamanho de um homem adulto, o que facilitou escaneá-los com o Malandro.
Daquele modo, Thales, protegido pelo tronco de um pinheiro, confirmou as informações que lhe interessavam: a primeira, dizia respeito aos darkini pertencerem à classe Torre, ou seja, provavelmente traziam uma Resistência pouco mais elevada; a segunda, mostrava Elos oscilando entre 20 e 30%, valores razoáveis em sua opinião, mas nada impressionantes ao compará-los com o Guardião Capivara.
Ainda assim, considerou que a melhor estratégia seria utilizar o elemento surpresa a seu favor, porém, ao avançar o primeiro passo, seu plano falhou junto ao ruído do galho seco em que pisou, fazendo seis pares de olhos ensandecidos se voltarem imediatamente até ele.
Sem hesitar, o bando partiu para cima de Thales, obrigando-o a pensar rapidamente. O rapaz escolheu a promoção da Destreza e, com a espada na mão, desapareceu detrás da árvore.
Ao se aproximar do primeiro babuíno, girou o corpo para atacar da forma como se lembrava nos filmes, mas a lâmina parou contra o couro da criatura. Espantando, Thales emendou a ação promovendo a Força, finalmente partindo o darkinus em dois.
Sem esperar que o sangue cessasse de espirrar, o rapaz avançou para o próximo oponente, paralisado de choque diante do companheiro retalhado. Ele firmou a empunhadura e cortou o pescoço do segundo; a cabeça do babuíno rodopiou pelo ar ainda travada na expressão de surpresa.
Mas a terceira investida teve que ser recalculada. Com seus quatro braços, as criaturas se reagruparam num ponto afastado, protegendo o corpo com os porretes enquanto mostravam os dentes para Thales numa expressão inconfundível de ódio. Elas pareciam avaliar suas opções de sobrevivência.
Entrementes, mais animado do que deveria com a eficiência de seus ataques, Thales deixou que a imprudência o guiasse.
Lendo a oportunidade, o darkinus mais poderoso do grupo — o monstro com Elo de 30 —, acometeu velozmente com o tacape, surgindo mais depressa do que o rapaz previu. Num ato reflexo, defendeu-se cruzando os braços à frente do corpo, mas o babuíno se agachou e golpeou o joelho de Thales com toda a força.
— Porra! — Mal despencou, as criaturas voaram para cima dele. — Resistência!
Encurralado diante de uma sequência furiosa de socos e bordoadas, Thales tentou se proteger com sua espada criando movimentos aleatórios acima do corpo; os babuínos, no entanto, pouco se intimidaram com a lâmina. Os darkini atacavam com tamanha selvageria que, mesmo com a promoção defensiva, ele sentia alguns pontos de vida se dissiparem.
— M-merda — balbuciou, tendo a mente invadida por uma ideia inesperada. Puxou o cristal laranja do Tabuleiro e o segurou com força. — Incêndio! — Um clarão tomou o objeto, urrando de dor ao sentir a pele da mão grudar no cristal e o perímetro ser repentinamente tomado por uma imensa cortina flamejante.
Assustados, três dos babuínos se afastaram aos uivos e empurrões, mas um deles não teve a mesma sorte ao ser encurralado pelo vórtice de fogo — o guincho animalesco atravessou a floresta quando as chamas o consumiram por inteiro.
Arquejando, o rapaz guardou o cristal, erguendo-se do chão conforme as labaredas diminuíam ao redor de si. Apontou tremulamente sua espada para o resto dos inimigos; a mão esquerda inutilizada por queimaduras terríveis.
Uma gota de suor cortou o rosto de Thales, enfeitando um sorriso nervoso. Ele promoveu a Destreza novamente, observando um alvo surgir sobre a cabeça, coração e pescoço das criaturas — os lugares que devia atacar.
Apertando a empunhadura com decisão, avançou novamente, rápido o suficiente para cortar o pescoço de um inimigo, mas não o bastante para evitar o chute que levou de outro.
Thales foi empurrado para trás e mais pontos de vida sumiram, mas não se abalou. Trincou os dentes e promoveu a Força, investindo contra os dois últimos babuínos. Ele se desviou de um golpe violento de porrete e emendou numa diagonal que dilacerou os dois braços direitos de seu atacante, acometendo num giro que fatiou o adversário ao meio sem qualquer piedade.
A cabeça e os músculos de Thales doíam. Sentia-se zonzo depois de trocar de promoção tantas vezes, piorado pelo cheiro de sangue que se espalhava pelo ar como uma doença nauseante. Ainda assim, rugiu ao promover a Destreza pela terceira vez e sumir diante da mira do darkinus, mudando para o atributo da Força na velocidade de um disparo.
Ktchac!
Quando Thales ressurgiu, os olhos do oponente repuxaram feiamente para trás ao ter a cabeça empalada pela Espada Errática. O rapaz arrancou a lâmina e se afastou, observando o monstro cair de joelhos.
De repente, um brilho tomou o corpo dos babuínos, expelindo meia dúzia de cristais de dentro deles. Os darkini ficaram estirados pelo solo.
O Jogador evoluiu!
O Jogador evoluiu!
Recompensas:
– 6× Porrete Selvagem «COMUM»
– 5× Cristal darkinus «VERDE»
– 1× Cristal darkinus «AMARELO»
Thales sentiu uma onda revigorante de energia passar pelo corpo. Respirando com mais calma, apoiou as costas sobre um carvalho e se sentou no chão da floresta.
— Foi por pouco… — desabafou ele, lembrando-se de um conselho de Xadrez que seu pai da Terra repetira várias vezes, a de jamais subestimar um adversário desconhecido. Ergueu uma sobrancelha e expirou longamente. — Agora… o que dá pra fazer com esses itens?
*******
Nos dias que se seguiram, Thales se concentrou em cumprir a Missão Diária sem outros desvios, o que resultou num acréscimo de mais dois Elos. Durante esse período, também usou o Ferreiro para criar um item chamado Mangual das Feras a partir dos seis porretes que recebeu — uma maça cujo cabo se ligava a quatro esferas de espigões e acrescentava +27 pontos no atributo de Força —, uma arma interessante, mas muito longe do que ele desejava de fato.
A verdadeira intenção de Thales era que os espólios se transformassem em algum tipo de arma mágica que pudesse entregar para Ellin, embora estivesse quase sem tempo àquela altura. Pelos seus cálculos, o alistamento aconteceria na manhã seguinte, detalhe que aumentaria suas chances de encontrar a garota ao procurá-la pelo prédio da Magna Ordem antes do teste.
De qualquer modo, descobriu a existência de uma loja de itens no centro da vila Patzer após uma conversa despretensiosa com Claus, então juntou alguns espólios dentro de uma trouxa e se dirigiu até lá.
Assim que avistou a fachada, Thales mirou um letreiro de madeira em que as figuras de uma espada e um cajado se cruzavam em diagonal sobre a frase “Irmãos Grawper”, mas outro detalhe lhe tomou toda a atenção, a ponto de estreitar os olhos.
Avistou uma bancada de jornais chamada Missiva de Sucill ao lado da porta, lendo sua manchete em letras graves e parte da notícia escrita abaixo:
CRIME AUMENTARÁ ESTIGMA JÁ ENFRENTADO POR PEÕES?
Após o bárbaro assassinato perpetrado por Karnas Willow (um açougueiro classe Peão) à filha mais nova dos Von Drakandor, uma das famílias mais influentes do Império, vozes importantes de Sucillus, a Capital, discutem sobre o endurecimento das penas de crimes cometidos por Peões.
Conselheiros e Juízes do Alto Imperador garantem que a pauta será discutida em…
O restante do parágrafo se escondia atrás de outro jornal, resultando num suspiro angustiado de Thales. Ele bem sabia que havia muito o que aprender sobre aquele mundo, porém, ao que tudo indicava, Cablanc enfrentava alguns problemas parecidos com os da Terra.
Acho que o ser humano não muda em certas coisas, pensou ele, finalmente empurrando a porta da loja. Uma sineta tocou na sequência.
— Seja bem-vindo! — anunciou uma voz.
— É… bem-vindo — disse outra, muito mais desanimada.
Thales deu de cara com os irmãos atrás do balcão e nem precisou analisá-los para se convencer do parentesco: os Grawper eram gêmeos. A dupla possuía a mesma barba e cabelo grisalhos, porém, enquanto um sorria trajado num manto impecável de mago, o outro permanecia mais carrancudo, usando regata e calção de raspa sobre um corpo forte.
— Ora, se não é o filho do Claus… — reconheceu o de aspecto mal-humorado.
— C-certeza? — impressionou-se o outro. — Parece mais forte e bonitão do que me lembro.
— Besteira! Não dá pra confundir esse cabelo de bode velho.
Thales se aproximou da dupla, lançando vista sobre as prateleiras mais próximas. Elas guardavam espadas, lanças, escudos, arcos, cajados e cetros com cristais.
— Não vim aqui por causa do meu pai — explicou ele, entrelaçando os dedos sobre o tampo do balcão. — Na verdade, queria saber se vocês fazem trocas de itens.
Os irmãos se entreolharam.
— Bem, querido — disse o mago, sorrindo nervosamente. — Podemos dar uma olhada no que você tem primeiro e…
— Já digo logo que não aceitamos qualquer merda por aqui, como esses comerciantes da capital gostam de fazer — rosnou o outro. — É bom você mostrar coisa boa pra nós, meu jovem.
— Olha os modos com o menino!
O vendedor carrancudo cruzou os braços. — Meu atendimento é assim: sinceridade, pois garanto a qualidade. Não gostou? Pode ir comprar tua arma em outra loja, mas afirmo que as nossas serão melhores.
Intrigado com o par de irmãos, Thales os analisou, afinal. Viu que o homem usando vestes de mago se chamava Oddy e o outro, Vanky. Com um sorriso breve, o rapaz abriu a trouxa sobre o balcão e espalhou seu conteúdo: o Mangual das Feras e cinco cristais darkini, todos esverdeados.
— Queria trocar essas coisas por uma arma de Bispo.
Os olhos de Oddy faiscaram. — O-ora, é claro que queria! P-por Roia, olha o tamanho desses cristais, Vanky…
O irmão musculoso, no entanto, concentrava sua atenção no mangual, estudando-o com forçado desinteresse, pois Thales notou, um tanto divertido, que Vanky continha um sorriso por trás da barba.
— É uma ótima… — Vanky limpou a garganta e recomeçou: — Você tem uma boa arma aqui, garoto. Ótimo material e fabricação. Onde a conseguiu?
Thales imaginou que essa pergunta poderia ser feita, então já tinha ensaiado uma desculpa: — Um nobre sem dinheiro a deixou como pagamento de hospedagem. Achei que valeria bastante junto aos cristais.
Vanky estreitou os olhos, fazendo o rapaz engolir em seco, mas o comerciante decidiu dar de ombros.
— Que seja. Juntando o mangual mais os cristais, que são a especialidade do meu irmão, podemos trocar em… Oddy, que tal aquele conjunto draconiano? Deve ser justo, não?
— Com toda a certeza.
O homem desapareceu nos fundos da loja atrás do balcão e voltou trazendo três itens que colocou diante de Thales: um anel, um cetro e um arco com três flechas. Todos os objetos, com exceção das setas, pareciam feitos de um metal branco como marfim com detalhes de gotas de rubi.
— Esse é conjunto do Dragão Acelerado. Foi feito a partir dos ossos e do sangue de um dragão do eclipse — explicou Oddy. — É o conjunto mais poderoso que podemos dar em troca dos seus itens. Estava parado no fundo da loja.
— Certo… mas e esse arco? — Thales ergueu uma sobrancelha, apanhando o objeto para estudá-lo melhor.
— Considere-o de brinde — disse Vanky. — Presenteie alguém, se preferir. Queremos dar fim ao conjunto todo. Ele não é muito popular por causa da aparência, mas na mão de um bom guerreiro, garanto que faz estrago.
Thales agradeceu aos irmãos, guardando os itens ao deixar a loja. Ele retornou a’O Mago Embriagado e subiu diretamente até o quarto.
Havia tido uma ideia pelo caminho que decidiu testar assim que chegasse. Retirando três objetos do Tabuleiro para colocá-los sobre o colchão, o rapaz distribuiu o anel, o cetro e o cristal laranja do Guardião Capivara numa única fileira, então abriu o Ferreiro para ver se existia alguma possibilidade de modificar as armas.
«!»
Combinação d’«O Ferreiro»:
– 1× Anel do Dragão Acelerado
– 1× Cetro do Dragão Acelerado
– 1× Cristal darkinus laranja
Deseja obter fabricação alquímica?
>Cajado do Dragão Hiperacelerado<
>Sim / Não
Com a expressão satisfeita, Thales clicou na afirmação, assistindo aos itens se fundirem numa luz branca até se transformarem num cajado de madeira escura, motivos metálicos e um belo cristal incrustado na ponta, lapidado na cor do entardecer.
— Daora… — Ele se impressionou com o artefato, não apenas diante da aparência, mas também pelo aumento de atributo, cuja pontuação somava mais 85 pontos em Magia com um bônus de +15% caso magias de fogo fossem usadas. Thales guardou o item e terminou de fazer os preparativos antes do cair da noite.
A lua subiu e desceu do céu e, antes do amanhecer, a hora finalmente havia chegado. Após um café da manhã reforçado, ele explicou ao pai que ficaria fora por algumas horas, então procurou um local mais escondido, como o estábulo aos fundos da taverna.
Ele retirou a orbe do Tabuleiro e, com ela na mão, ergueu-a acima do rosto, chamando a atenção dos cavalos. Uma janela brilhante surgir diante da esfera.
«!»
Utilizar «Orbe de Teleporte: Biblioteca da Tábula»?
>Sim / Não
— Vam’bora. — O rapaz afundou o dedo na opção do “sim”, testemunhando uma luz azulada surgir a partir do objeto e se transformar lentamente em névoa.
Num instante, o corpo de Thales foi envolvido pelo turbilhão luminoso de fumaça; no outro, havia desaparecido por completo do estábulo, deixando os cavalos de olhos arregalados.
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Status |
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Nome: Thales Belacruz |
Elo: 12% |
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Idade: 16 |
Classe: Peão |
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Raça: Humano |
Graduação: Ouro |
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Título: Nenhum |
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Vida: 2050 |
Mana: 1067 |
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Força: 770 (+77) |
Destreza: 635 |
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Resistência: 690 |
Magia: 657 |
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Cansaço: 43 |
Promo (??): +1950 |
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Habilidades Passivas |
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O Fazendeiro: Elo > 15% O Ferreiro: Artesão Alquimista > Ativo |
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O Malandro: Olhar do Ladrão > Ativo O Médico: Elo > 19% |
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Espaços no Tabuleiro: 57 |
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1× Autoridade do Rei |
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1× Espada Errática «equipado» |
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1× Orbe de Teleporte |
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1× Cajado do Dragão Hiperacelerado |
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1× Arco do Dragão Acelerado |
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3× Flechas comuns |
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1× Cristal darkinus «amarelo» |
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