Juiz Rúbeo Brasileira

Autor(a): W.Braga


Juiz Rúbeo

Capitulo 27: DECISÕES - PARTE II

A aurora começou a clarear as nuvens cinzentas.

Um amanhecer de tristezas e lágrimas sendo derramadas.

As carrugaens de transporte passam de casa em casa para buscar fossem Beligerantes ou aprendizes.

Foram destinadas por grupo: menos o grupo que a Melina fazia parte, pois todos possuíam montarias até mesmos os dois novos membros.

Onde um era um Gládio e a mais uma Feiticeira ambos eram semi-humanos (anão e anã).

Na frente da casa da família de Rubreos.

Todos aguardavam a vinda da carruagem destinada ao grupo formado pelo casal de filhos de Pietros e Niria.

Seu irmão classe Herói, sua irmã uma Maga, estariam com eles os pares românticos dos irmãos do jovem aprendiz de Juiz.

A namorada de Narion era uma Caçadora semi-humana.

Era uma belíssima Ninfa de olhos e cabelos negros, de pele branca como a mais pura neve. Mesmo sua estatura sendo quase a mesma de Narion.

O par de sua irmã era um semi-humano: um Guerreiro de linhagem por parte de pai, vinda dos valorosos guerreiros anões. Mesmo assim ele também possuía uma estatura comparada ao de Narion.

Os primos de Rubreos que eram um Gládio e uma Gládia a com ainda com seus pares: sendo uma Maga (semi-humana) e Caçador.

Ao lado se encontrava Sarah, uma semi-humana, pois seu pai era um elfo.

Sendo uma Feiticeira com habilidades de cura e muito habilidosa no arco e flecha.

Era costume na idade deles já haverem casais, mesmo que fossem de classes diferentres.

Tirando a excessão de Rubreos com um compromisso com Sarah por causa de suas idades.

Enfim chegou a carruagem de transporte deles.

Estava sendo escoltados por uma guarnição de cavaleiros montados, os mesmo escolhidos para a proteção dos aprendizes.

Foram escolhidos os trezentos melhores cavaleiros da cidade, pelo prefeito e Casares.

Com uma despesdida calorosa e triste. Niria abraçou os seus dois filhos fortemente onde as lágrimas escorriam.

Pietros os abraços carinhosamente.

Por último foi Rubreos onde seu irmão disse:

— Cuidesse meu irmão caçula! E não se culpe! Em breve estaremos em casa novamente.

Os três se abraçaram com lágrimas sendo derramadas.

O casal foi na direção da carruagem, onde a porta de trás se encontrava abaixada para que pudessem subir.

Os dois subiram e a porta foi colocada no lugar.

Um dos cavaleiros olhou para Pietros e Rubreos com muita coragem disse.

— Nós estamos honrados em servir aquele que salvo a cidade. Nós daremos nossas vidas para protegê-los.

As expressões do rosto de cada cavaleiro eram de uma enorme satisfação, honra e orgulho.

Niria chorava ainda mais. Pietros com gesto positivo de cabeça agradeceu pelas palavras do cavaleiro.

Com isso a carruagem começou a ser mover indo na direção da próxima residência.

Afastava-se cada vez mais e mais, até vira em uma esquina e sair da visão de Pietros, Niria e Rubreos.

O casal se virou e começou a caminha em direção da porta, ao ouvirem um barulho de algo se quebrando.

Ao se virarem, observaram um jarro grande de plantas quebrado.

Assustaram-se ao ver que parte da Vestimenta Mísitca de Rubreos havia feito.

Transformou-se em espécie de lança. Mostrando a indignação do jovem aprendiz de juíz.

Sua mãe preocupada disse calmamente:

— Rubreos... por favor, venham... vamos entrar!!

Ele se virou e viu os olhos cheios de lágrimas e também mostrava como ele estava revoltando, pois sua Vestimenta Mística estava muito agitada.

Lentamente eles entraram para o interior de sua residência.

Naquela altura o acampamento estava sendo desmontado rapidamente.

Sob as ordens do comandante Heros Balnis de Alcaraz.

As tropas começavam a marchar seguindo a frente.

Saindo pelos portões que dava para a estrada ao norte da Montanha Nebulosa.

As carruagens de transporte onde se encontravam os Beligerantes e em outras os aprendizes. Seguia lentamente.

Em uma dela estavam o grupo: com os irmãos de Rubreos, seus pares românticos, seus primos e Sarah.

Onde a jovem aprendiz de Feiticeira se juntou com a irmã, prima e o par romântico do Narion.

As quatro tentavam se acalmar: todos os tipos de pensamentos negativos passavam pelas mentes delas, principalmente da mais nova.

A caravana da cidade aguardava todo o contigentes de tropas passarem, para seguir atrás. E assim ajudar a proteger as carroças de provisões.

Pela extensão da muralha os cavaleiros observavam o deslocamento daquele enorme contigente.

Iniciou-se a hora da ceia para muitos almoçar e isso incluir Pietros, Niria e Rubreos.

Sentados-se à mesa com muita tristeza.

Niria serviu seu esposo e filho e se sentou sem vontade de comer.

Rubreos vendo o estado da mãe se levantou e abraçou carinhosamente a mãe onde ela voltou a chorar novamente.

Com lágrimas escorrendo ela disse engasgando:

— Senta lá meu filho... a mamãe está bem! Vai comer antes que esfrie!

Ele disse:

— Eles vão ficar bem mamãe!

Ela sorriu com as lágrimas escorrendo.

Niria sabia que ele disse para animá-la, mas no fundo não era exatamente assim.

Ela foi uma Beligerante. Presenciou muitas mortes de companheiros e teve sua vida quase cefadas por algumas vezes.

Ela e Pìetros não sabiam por quanto tempo eles ficaram fora. Poderia ser mais de três ciclos... dez ciclos ou mais.

Quando retornassem já seriam adultos, isso se eles retornassem com vida e sem seqüelas nenhuma.

A tarde deu inicio: mais da metade das tropas do regente haviam passando e a caravana da cidade se juntou ao contigente.

Muitos os assistiram partindo a cavalos e nas carruagens de transporte.

Muitas mães choravam e outras até desmaiaram de tando dor provocado pela intensa tristeza.

Verem seus filhos muito amados de treze a quinze ciclos de vida indo a fronte desconhecido de batalha.

Principalmente para enfrentar hordas malignas do Submundo.

Onde tais forças quase subjulgaram a cidade.

Aos poucos aquela enorme coluna se afastava da muralha.

Somente de algumas Torres das Sentinelas dava para ver o deslocamento.

Era o começo do meio da tarde.

Niria estava com Pietros e Rubreos na sala onde havia a lareira.

Ao ouvirem alguém bater e chamar desesperadamente na porta.

Pietros pensando que pudesse ser da Casa Hansa, rapidamente foi até a porta.

Vendo quem era abriu a mesma.

Era Sanis que foi logo dizendo perdendo a compostura.

— Me perdoe Pietros pelo escandá-lo! Ainda bem que está aqui! Onde está Rubreos e sua esposa?

— Estão na sala! O que aconteceu para está nesse estado!

— Me leve até eles que eu explico o quanto antes.

Pietros o convidou para entrar!

Fechou e trancou a porta.

Ambos foram até onde estavam Niria e Rubreos que ficaram surpresos com a presença do juíz.

— Serei breve!

Com muita agilidade Ele invocou sua Arca Mística Prateada.

Com um brilho reluzente como de uma estrela em céu noturno.

Com um invocação de Círculo Místico fez o seu artefato abrir.

Foi saindo quatro pergaminhos: na qual Sanis tomou em mãos e foi entregando a cada um dos presentes.

Viram que estavam lacrados com selo do Clã dos Juízes.

— Abram e leiam atentamente os três por gentileza.

Eles romperam os selos e desenrolaram os pergaminhos que não eram pequenos.

Todos liam: na medida em que Rubreos avançava sua leitura um sorriso começou a brotar de seus lábios.

Ele olhou para seus com olhos brilhantes da cor Rúbeo.

Rubreos terminou de ler, em seguida foi seu pai e por último sua mãe!

Pela expressão de seu rosto já dizia tudo.

— Você acha que deixarei meu filho caçula ir? — essa foi o tom da resposta dela.

— Mãe...

— Silêncio Rubreos! Você não sabe o que é um campo de batalha... lugar de morte, de ver sofrimento e dor por todos os lados. Ver amigos queridos morrerem!! — Niria começou a chorar novamente.

Quando Sanis falou:

— Ele não vai sozinho!

Retirou de dentro da sua arca outro pergaminho! Entregou a Pietros.

Ele leu! Era um contrato de convocação. Onde a principal cláusula era proteger o seu aprendiz no campo de batalha.

Pietros passou o contrato para Niria, mesmo sendo contra a ler qualquer outro pergaminho, mas o pai de Rubreos insistiu. Até que por fim ela leu.

Ao terminar Sanis disse:

— A senhora quer outra garantia: com um gesto de mão invocou algo de dentro da sua Arca Mística.

Os olhares atônitos ao verem aquele objeto.

Sanis disse:

­— Rubreos o Clã dos Juizes te apresenteia com esse artefato pela sua coragem e destreza. Por ter salvado uma cidade inteira de ser destruídas por forças do exercito diabólico.

Niria não acretiva no que via, menos ainda Pietros.

Ambos sabiam da existem desse tipo de artefato, mas nuunca haviam visto.

Sanis ainda disse:

— Fiquem orgulhosos! Seu filho fez jus pela sua atitude.

Nesse momento ele retirou outro pergaminho de sua Arca Mística e disse:

— Leiam esse pergaminho!

Entregou a Pietros: os três começaram ler.

Continha a premiação final da participação de Rubreos. Com isso ele poderia exercer o poder do direito ao que havia pedido ao prefeito.

Rubreos abriu enorme sorriso.

Sem contar que recebiria diretamente do Clã dos Juízes um valor mensal de um Beligerante de alto nível, assim como Sanis iria receber pela convocação.

— Com esse artefato presentado! O poder que seu filho terá será muito maior que muitos Beligerantes que estão no meio daquele contigente de tropas! Incluive poderá salvar muitas vidas e trazendo boa parte deles de volta para suas famílias.

Niria olhava para Pietros.

— Sei que é são decisões difíceis que precisam tomar!

Pietros disse:

— Mas você não assinou o seu contrato de convocação?

— Eu só vou se Rubreos for! É uma das cláusulas! Mesmo que ele não vá o presente ainda é dele.

Niria de rosto abaixado e voz tremulando disse:

— Meu filho eu sei que é isso mesmo que você quer. Só confirmar para a sua mãe?

Ele olhou para ela, chegou perto para olhar em seus olhos lagrimejando.

— Mãe eu posso ajudar a trazer meus irmãos, meus primos até a Sarah de volta para casa! Sem contar outros filhos e filhas!

Ela abaixou, abraçou-o e disse:

— Então... tragam... eles todos de volta meu filho! A mamãe confia em você!

Ela levantou o rosto e no meio das lágrimas um sorriso de confiança e orgulho do filho que possuía.

Pietros disse:

— Onde assinamos?

Sanis com a decisão acertada disse:

— Vamos às assinaturas...

No período do meio da tarde, no meio do contigente das tropas de cavaleiros. Estava a caravana da cidade de Zelanes.

Nas carruagens de transporte: Pietra tentava conforta Sarah, mesmo tendo atingido o nível intermediário médio, ainda era a mais nova do grupo.

Atrás da carruagem vinha o grupo de Beligerantes liderado por Melina.

Observava o que acontecia dentro da carruagem de transporte.

Sentia a tristeza daqueles jovens, suas angustias, apreensão e o medo.

Ao seu lado estavam os primos de Pietros me seguida suas esposas.

Não acreditavam que o regente havia feito isso!

Haviam muitos Beligerantes na cidade que poderiam assumir esse papel em fez de mandar jovens sem experiência para campos de batalhas.

Qual era a verdadeira intensão daqulio? Era os pensamentos de muitos na cidade.

No fim do enorme coluna do exército. Estava um grupamento de cavalaria leve.

Um dos cavaleiros percebeu algo vindo a rápidos galopes.

Ele fixou os olhos e seu olhar incrédulo não acredtiava que estava vendo.

Três cavalos vinham em alta velocidade. Não dava para ver quem os montava, por causa de suas vestimentas.

Ele alertrou os demais que olharam para trás. Um deles percebeu quem era! Reconhecendo as suas vestimentas.

E com de voz alto disse:

— É o salvador da cidade de Zelanes!

Todos imediatamente começaram a ter mais esperança, sorrisos começaram a brotar, na medida em que os três cavalos se aproximavam.

Quando tiveram a certeza: era Sanis, trazendo Rubreos e o terceiro cavalo era para transporte de provisões.

Eles passaram pela lateral da larga estrada.

Aos gritos de salvas em honra ao salvador de Zelanes.

A cada galope em eles avançavam os gritos e mais gritos de salvas os acompanhavam.

Por baixo do capuz de sua Vestimenta Mística. Rubreos sorria de enorme alegria.

Das homenagens calorosas que vinha recebendo. Isso o deixava ainda mais confiante.

Eles estavam se aproximando da parte onde a caravana de Zelanes estava.

O grupo começou a ouvir o alforoços que vinha de trás da coluna.

Os gritos e mais gritos de saudações aumentava gradualmente.

Melina, um pouco mais a frente. Ainda pensou quem poderia estar fazendo tal coisa.

Quando ela percebeu parando bruscamente ao seu.

Era Sanis: Ela de tamanha alegria o abraçou quase fazendo ambos caírem dos cavalos.

Todos pararam inclusive as carruagens de transporte.

Os jovens aprendizes viram quem chegava do lado juíz.

Rubreos retirou seu capuz e com um sorriso de tamanha coragem e determinação espantou todos os sentimentos negativos e trouxe esperança a muitos.

Seus irmãos, seus primos e Sarah se alegraram.

Eles não acreditavam no que estavam vendo.

Rubreos se aproximou um pouco mais da carruagem onde eles estavam!

Sarah sem conter o abraçou de onde estava mesmo. E sem medo nenhum o beijou.

Deixando ele cheio de vergonha.

Quando chegou um cavaleiro vindo da frente da coluna, para saber por que havia parado.

Ele levou um susto ao ver o jovem aprendiz de juíz.

Rubreos puxou ar com extrema coragem e determição disse:

— Vá avise a todos... que o salvador da cidade Zelanes está entre eles!!

O cavaleiro se encheu de esperança e saiu em disparada e foi dar a boa nova!

Gritando:

— O SALVADOR DE ZELANES SE REUNIU Á NÓS... O SALVADOR DE ZELANES SE REUNIU Á NÓS!!

Eles começaram a seguir em frente novamente...

Um pouco mais a frente liderando um grupo misto de Beligerantes da cidade de Zelanes estava Casares.

Ao ouvir aquele anuncio que do cavaleiro que passou em uma cavalgada disparada.

Logo pensou:

“Oue Sanis fez para ter trazido seu aprendiz? Era por isso que estava ancioso como se esperasse algo!! Talvez eu perguntei a ele.”

Casares sem que os demais Beligerantes percebessem sorriu de satisfação.

Só que o grupo que ele liderava também estavam todos satisfeitos por ter um aprendiz tão talentoso entre eles.

Com esse novo fato: os corações dos que ali estavam e eram residentes da cidade de Zelanes começaram a sentir mais coragem e esperança.

Aos que não conheciam o jovem aprendiz de juíz, mas seus feitos sim. Também sentirarm esperança e coragem.

Para alguns como os dois grandes grupos de experientes Beligerantes: uns não se importaram, outros ficaram curiosos em saber quem era e o poder real do jovem prodígio e outros destenharam e até duvidavam se seria ele mesmo ter feito o que fez.

O que importava para quem o conhecia: que ele estava ali e que poderia fazer uma enorme diferença contra as forças diabólicas do Submundo...

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