Vol 1
Capítulo 34: O Chamado do Cristal, Alina Entre a Rotina e o Destino"
Alina correu pelas ruas noturnas de Iffole, com um fragmento de cristal pulsante em sua mão.
Ela não entendia direito o que a levava adiante - só sabia que não podia parar.
Deveria voltar. Voltar para a mesa de trabalho, terminar aquela pilha interminável de documentos, garantir que chegaria em casa no horário no dia seguinte. Essa sempre fora sua prioridade máxima. Mas seus pés teimavam em avançar, impulsionados por algo mais forte que a razão.
Seu destino era claro: o portão de cristal da sede da guilda. Ativando sua habilidade, quase voou pelas ruas escuras, saltou os portões principais e adentrou o pátio silencioso.
Na escuridão, o cristal emitia uma luz fantasmagórica. Alina tentou apresentar a licença de aventureira que sempre carregava escondida.
"Alto!"
Uma voz autoritária a fez estacar. Finalmente, ela recuperou um pouco da lucidez.
"Quem se atreve a entrar aqui? O portão de cristal está selado!"
Os guardas se aproximaram, armaduras tilintando. Reconheceram-na pelo uniforme.
"Uma recepcionista? O que faz aqui?"
Um deles agarrou seu braço. Alina quase reagiu com violência, mas conteve-se a tempo.
Que estou fazendo?
Correra como uma louca, sem sequer pensar em disfarces. Se usasse suas habilidades agora, revelaria tudo: que era uma aventureira, que era o Carrasco. Toda sua vida cuidadosamente construída desmoronaria.
Lembrou-se das palavras frias sobre Shroud. Aventureiros morrem - era um fato da vida. Ela escolhera ser recepcionista justamente para fugir desse destino.
Por que arriscar tudo por eles?
Mas então veio a lembrança de Jade dizendo: "É assim que acontece com os Espada de Prata".
"Ativação de habilidade... Dia Break!"
As palavras escaparam-lhe antes que pudesse pensar. Um selo mágico branco surgiu a seus pés. Quando a luz se dissipou, seu martelo de guerra estava em suas mãos.
Que idiota estou sendo...
"Mas... mas você é só uma recepcionista!"
O guarda que a reconheceu engasgou:
"O Carrasco...?!"
Alina não baixou a cabeça. Ergueu o queixo, firmou o martelo e rosnou:
"Saiam do meu caminho."
"Shroud não voltará."
Aquela frase ecoava em seu peito como uma facada. Era por isso que escolhera a vida segura, longe dos perigos das masmorras.
Mas agora...
"Estou cansada disso!"
Não suportaria perder alguém assim novamente. Se Jade estava à beira da morte, ela o traria de volta, mesmo que tivesse que arrastá-lo pessoalmente daquela masmorra.
Mesmo que isso custasse tudo.
"Afaste-se... ou eu tiro vocês do meu caminho!"
Sol: QUE ISSO, agora o negócio ficou bom!!
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