Hant! Os Piores Brasileira

Autor(a): Pedro Suzuki


Volume 1 – Arco 1

Capítulo 29: Escalada do ouro

Esfayl, 2017 D.C

Das três notas deixadas para trás pelo Lucca, comecei investigando as duas primeiras: um nome de uma mulher e uma frase: “Mencione o meu nome e diga o que aconteceu. Ela saberá o que fazer.”

A terceira anotação era uma medida de emergência para caso a situação piorasse ao ponto da primeira opção falhar. Deixei de lado, por enquanto.

Com uma rápida pesquisa, descobri que ela trabalhava como secretária para o cargo chamado de ministro do esporte. Aparentemente, de importância nacional.

Procurando onde ficava esse ministério, percebi que teria que agendar um voo de duas horas, demorado demais para a situação urgente do Lucca, visto que ele mesmo preparou uma contra medida, temendo que a situação poderia piorar com o tempo.

Outro problema, não tinha como eu comprar uma passagem desse voo, já que o cartão ficou com os outros.

Eu teria que colocar na balança o risco de usar os fundos de outro mundo, que ele nos proibiu de usar e o risco de desperdiçar tempo conseguindo o dinheiro e voando por tanto tempo.

Com os livros judiciais a fácil acesso, poderia estudar e calcular a gravidade do crime que Lucca foi acusado, para assim tomar uma decisão melhor, porém, não havia como eu saber se nesse reino a lei era seguida à risca.

Corrupção individual também era outro fator pior ainda de se medir.

— Será que não tem nenhuma filial desse ministério nessa cidade?

Descobri um escritório pessoal do ministro em um bairro vizinho e achei o nome da secretária entre os funcionários.

Reconsiderei se ela teria tanta influência, já que é intuitivo que os subordinados mais próximos trabalhem por perto. Mas segui procurando o endereço e como chegar lá.

Andando até o centro da cidade, a quantidade de policiais aumentou. Alguns lançaram olhares para mim, nenhum de suspeita ou com intenção de me parar.

Pelo contrário, até na recepção do elevador, onde eram requeridos os documentos e um valor considerável para sair ou entrar, um homem se ofereceu para pagar minha taxa, pelo alto custo de eu ter que suportar ele se gabando de seus carros, relógios e ações.

O ignorando, virei meu olhar para as paredes de vidro do elevador e me deparei com uma paisagem única: um enorme círculo de escuridão, que se estendia pelo mesmo tamanho da ilha, preenchido por pontinhos brilhantes que se moviam como vagalumes e grandes feixes de luz imóveis, que apontavam para o céu.

A fronteira desse círculo era demarcada por um muro de concreto pichado, de aproximadamente quatro metros de altura e dois de profundidade, decorado com arames bronzeados, ocasionalmente sinalizados por placas alertando o perigo de choque.

Saindo do elevador, parecia noite.

As ruas eram cobertas por lixo comum, poeira caía como neve e pedregulhos soavam como uma constante chuva de granizo.

Senti um calafrio e fui forçada a ficar em alerta.

De repente, ouvi uma explosão distante, uma rocha do tamanho de uma casa caiu a alguns quarteirões, destruindo tudo que estava lá, incluindo duas pessoas: uma morta sem tempo para reagir e outro agonizando, tentando livrar sua perna presa.

— Isso é comum por aqui? Por que estão todos seguindo suas vidas, como se nada tivesse acontecido?

— Uma visitante de outro mundo? — perguntou uma mulher que carregava uma cesta cheia de colares e brincos. — Quem passa por esse bairro sabe o risco que está assumindo. Sempre que o elevador se move, algo assim acontece.

— Então é minha culpa?

— Não é para tanto, ninguém vai te...

Antes dela terminar a frase, corri até o homem esmagado.

— Lírio, uma poção e um encantamento de gravidade.

— Miau.

Um portal se abriu e um frasco em formato de prisma, uma folha de papel e uma caneta caiu em minhas mãos.

Editei a direção do encantamento e colei na rocha, que começou a subir sem parar.

Assim que teve sua perna livre, o homem se recolheu em dor.

— Alguém pode me ajudar a segurar ele? — A mulher de antes se dispôs e consegui despejar a poção na perna dele.

Os gritos se acalmaram, o choro se amenizou e quando ele percebeu que toda dor se foi, se levantou com ajuda da vendedora e me agradeceu:

— Muito obrigado, não sei nem como retribuir esse grande favor...

— Desculpe.

?

— Ela é uma visitante, deve ter se confundido. Quando dizem obrigado, é costume responder com de nada. Desculpas são para quando você faz algo de errado.

— Eu sei.

Segurei o Lírio, me levantei e segui andando.

— Então o Lucca veio de um lugar como esse... Faz sentido.

O resto do caminho foi menos emocionante.

A maior concentração de vendedores ambulantes e mercadinhos estava na região do elevador, saindo de lá, começaram a surgir alguns parques onde crianças brincavam sem supervisão e casas de moradores, protegidas por duas camadas de telhados inclinados, feitos de madeira ou alumínio reciclado.

Quando perguntei o motivo de não usarem essas coberturas no centro, um morador respondeu que é perda de dinheiro, já que lá cai rochas mais rápido que o tempo que leva para construir.

Conforme me distanciei do elevador, a arquitetura das casas e a qualidade das coberturas foi melhorando.

Em certas ruas, todo ambiente era coberto por uma grande lona, repleta de remendos, mas que trazia uma diferença notável no barulho.

Chegando perto dos muros, ao invés de pedras, vi algumas crianças caírem do céu.

Da primeira vez, deixei escapar um grito de horror, da segunda vez, corri para socorrer a criança, da terceira e quarta, olhei para o céu.

Dezenas de pessoas tentavam escalar pelos fios pretos. Alguns se desequilibravam por conta própria e outros eram derrubados, pelos de cima ou pelos próprios colegas de escalada.

“Que tipo de mundo cria uma escalada tão terrível?”

Lucca, 1340 D.M

 A distância, vi duas pessoas tentarem escalar as costas do colosso para pegarem um dos artefatos.

Ambos foram capturados e levados para dentro da montanha de tralha, por uma armadura que levitava, semelhante a que levou o Trakov.

...

Chegando no desfiladeiro, fomos recepcionados por um grupo de moradores cautelosos, pelo alvoroço que o colosso causou.

Com o Barão mostrando sua insígnia de ouro que provava que era da linhagem principal de Fortuna, eles se acalmaram e enviaram um grupo de jovens e crianças para nos guiar até a vila.

Subindo uma rampa esculpida na própria montanha, explicamos toda nossa situação.

— Como será que alguém vive aqui? — perguntou Khajilamiv.

Subimos a uma altura que deixou até os cavalos com medo e andamos por vários minutos, porém, ainda não tínhamos avistado nenhum sinal de civilização, além da rampa e de algumas placas no caminho.

“Será que esses supostos moradores de um lugar tão estranho são, na verdade, banidos que vão nos roubar e sequestrar?”, isso ativou meu alerta de perigo, o que me fez começar a planejar rotas de fuga ou formas de contra atacar.

Mas quando refleti seriamente sobre isso, percebi que bandidos de estrada nunca ganhariam dos guardas cinco estrela do Barão e voltei a apreciar a variedade de pássaros no céu.

Haviam dois que pareciam águias procurando sua próxima presa, uma revoada de pássaros na tradicional formação V, pequenos grupos coloridos e abutres voando em círculos.

Por perto, na terra, também vi alguns animais: um porco espinho, três tatus, um grupo de felinos grandes demais para serem gatos e pequenos demais para serem tigres ou leões e muitas cobras, algumas com uma pele que se mesclava no ambiente, outras que nem tentavam se disfarçar, provavelmente as mais perigosas.

Nenhum deles tinham traços visivelmente parecidos com monstros, mas um me levantou uma suspeita tremenda: um sapo parcialmente mergulhando em uma poça de água suja.

Nunca se sabe, talvez ele seja um espião daqueles demônios ancestrais ou uma futura ameaça para a humanidade. Por baixo dessa aparência redonda e com uma cara tranquila, quem pode imaginar os planos maquiavélicos que passam na cabeça dele?

A carruagem desacelerou e começou uma curva fechada.

“Se são mesmo bandidos, a hora de aparecerem é agora.”

Não surgiu bandido algum.

Mas se revelou, no fim de mais uma longa reta, um túnel bloqueado por um portão de ferro.

Chegando lá, um dos guias, que estava pegando carona na garupa da montaria de um dos grão-mestres, desceu, destrancou e abriu o portão para nós.

A passagem era completamente escura, mas curta.

E do outro lado do túnel, estava uma vila repleta de construções ligadas nas paredes, com uma grande variação na altura entre cada uma delas, mas todas conectadas por cordas, como uma grande teia de aranha, por onde diversos moradores atravessavam constantemente.

— Tem um estábulo aqui do lado para deixar os cavalos e suas carruagens — disse o guia. — Normalmente cobraríamos um quarto de Kal por hora, porém, como são daquela família, o dono deve insistir em recusar o pagamento.

Aconteceu como ele disse e depois de estacionar tudo, caminhamos até uma hospedaria, atravessando uma ponte de quatro cordas, com os espaços preenchidos por placas de madeira, claramente feito para visitantes como a gente.

Pagando pelos quartos de todos, o vice-líder da expedição, um dos cavaleiros que sempre andava com o Trakov, convocou uma reunião.

Juntando quatro mesas, o cartógrafo abriu um mapa do Ducado inteiro e enquanto os adultos discutiam sobre o novo caminho a ser tomado, depois do imprevisto da ponte, fui empurrado pelo Barão, para vigiar as duas crianças.

— Aquela corda parece divertida! — disse Selena.

Como se já não fosse difícil andar normalmente; para divertir as crianças, eles colocavam obstáculos nas cordas, como placas giratórias, trilhas em zigue-zague e barris giratórios.

— Querem tentar um mais difícil? — perguntou o guia.

Eu e o Khajilamiv acenamos negativamente, mas ele nos levou mesmo assim.

Descendo por uma tirolesa improvisada, atravessamos uma caverna com um lago enorme dentro, subimos por uma parede de escalada e chegamos à beira de um abismo, com dez opções de caminhos para chegar do outro lado.

— Vou nesse! — Depois do guia colocar um colete nela e ligar uma corda de segurança, a Selena tentou ir pelo caminho de pisos de gelo, porém escorregou no segundo passo e ficou pendurada.

— Você já foi logo no mais difícil... — disse o guia. — Da direita para a esquerda, os percursos vão ficando mais complicados. Tente o 5 ou 4, para se acostumar antes.

Ela recusou a sugestão e continuou caindo repetidas vezes.

— Vou no um — disse Khajilamiv.

Esse parecia igual as cordas que os moradores usavam lá fora. Não tinha nenhum apoio além da própria corda, porém, também não parecia ter nenhum obstáculo.

Pelo menos, até ele chegar na metade e ser surpreendido por uma rajada de vento, que o derrubou.

— Já que estão indo no 1 e no 10, vou no meio termo.

A corda, no quinto caminho, diferente dos outros, ficava acima da altura da minha cabeça. Apesar do leve incômodo em forçar meus braços por tanto tempo, até a metade do caminho não tive grandes problemas.

O desafio, era que a corda que estava usando acabava no meio e eu tive que começar a alternar entre os braços para avançar, segurando em barras de ferro, suspensas por duas cordas instáveis, com a distância aumentando a cada troca, até o ponto de eu ter que me balançar e saltar para continuar.

O último pulo parecia simplesmente impossível, mas a dor estava me impedindo que pensar muito.

Olhei para os lados, para cima e para baixo, buscando uma solução mais viável. E sem encontrar outra alternativa, peguei impulso e me atirei para frente.

— Eu consegui?

— Parabéns! — gritou o guia, do outro lado, aplaudindo. — Quer tentar voltar pelo sétimo, já que esse foi fácil?

Surpreendentemente, consegui passar pelo percurso de primeira.

“Pensando bem, acho que só conseguiria passar se fosse assim”, caso caísse na segunda parte, não teria forças o suficiente para tentar de novo.

— Vou esperar o Khajilamiv liberar a corda e voltar pelo primeiro. Isso cansa demais!

— Se estiver cansado mesmo, tem uma saída do seu lado! — disse o guia. — Podemos seguir por aí.

Pensando um pouco e olhando para a situação dos meus braços, me sentei no chão e observei o progresso dos dois.

Na oitava tentativa, o Khajilamiv conseguiu atravessar, se abraçando na corda e rastejando o máximo possível nas pequenas pausas do vento, mecânica que descobriu após cinco quedas.

Chegando nesse lado, ele mal conseguia se manter em pé, coberto de suor e com o rosto avermelhado.

Vendo que a Selena estava longe de concluir o percurso e sua expressão sorridente não parecia querer desistir tão cedo, perguntei para o guia:

— Trouxe alguma garrafa de água?

— Subindo mais um pouco, pegando o caminho da direita e seguindo reto, você deve encontrar alguém que tem.

— É muito longe?

— Um pouco...

Quando me levantei para ir até lá, fui impedido.

— Eu estou bem — disse Khajilamiv, segurando minha perna. — Aguento esperar mais um pouco.

— Tem certeza? Essa sua cara diz o contrário.

— Se estiver cansado, posso te carregar até lá — disse Selena.

— Quando que você chegou até aqui!?

— Ela parecia meio mal, então troquei para uma corda mais fácil.

Esperamos curiosos para ver qual nível o guia escolheria, porém ele atravessou por um décimo primeiro caminho, um corredor para a manutenção do artefato que produzia o vento.

Com todos desse lado, voltamos a andar pela caverna.

Passando por alguns morcegos, insetos e até duas toupeiras, saímos da caverna e chegamos em um campo cheio de barracas, com pessoas escavando as paredes, usando equipamentos que pareciam caros.

Olhando para um dos buracos feitos, vi um pedaço de osso saindo para fora, curvado e pontudo como uma presa.

— Arqueólogos? — perguntei.

— Isso mesmo — respondeu o guia. — A intenção original deles era estudar a era anterior a maldição, com esperanças de encontrarem materiais das civilizações pré-imperiais, mas o que acabaram encontrando foram muitos fósseis de animais extintos.

— Tem algum museu famoso na capital do Ducado?

— Os mais conhecidos são os de arte, história, linguagem e perfumaria — respondeu Khajilamiv. — Não me recordo de ter ido a um museu de zoologia.

— Seus pais devem ter considerado as peças expostas grotescas demais para seu estomago — disse Selena. — Tem um bem famoso, no bairro vizinho da mansão do Grão-Duque.

— Será que teremos tempo para dar uma passada lá?

— Até com o desvio, se o colosso nos deixar em paz, devemos ter pelo menos uns dois dias de folga.

Coloquei a visita ao museu na minha lista mental de afazeres, afinal, estudar o passado é crucial para minha adaptação nesse mundo.

— Posso olhar de perto? — perguntou Khajilamiv.

— Depende — respondeu o guia. — Como tem vezes que as escavações acabam encontrando objetos extremamente perigosos, melhor falar diretamente com eles.

Depois de tomar um bom gole de água e se enxugar com um pano, Khajilamiv correu animado.

— Senhor arqueólogo... Posso olhar de perto?

O homem sorriu, soltou suas ferramentas e colocou seu chapéu.

— Quer tentar?

Passando por enormes fendas e escavações avançadas, com suportes de madeira montados para impedir um desabamento, chegamos a um pequeno buraco no chão, rodeado por uma cerca baixa e com um pequeno brilho metálico no chão.

— Ainda não temos certeza do que é isso, encontramos ontem mesmo. Talvez o pequeno nobre possa nos dar um pouco de sorte. Pode ir lá — disse o arqueólogo.

— É seguro? — perguntou Selena.

— Fizemos os testes de mana, radioatividade e de maldição. É seguro sim.

O Khajilamiv pegou uma estaca e um pequeno martelo, retirados de uma caixa de ferramentas que o arqueólogo trouxe, então começou dar pequenas batidas em um ritmo lento, mal retirando um grão de poeira em cada uma.

— É bom ter cautela, mas isso não é exagero?

— Não é como se estivéssemos com pressa. Se a reunião tivesse acabado, já teriam chamado — disse Selena.

Observei por um tempo, mas fiquei completamente perdido nas discussões históricas dele e agoniado pela escavação monotonamente lenta.

Então assim que nos recuperamos por completo, avisamos o Khajilamiv e saímos para explorar o lugar.

— Passamos por aquele lago de antes sem usar nenhum tipo de máscara, aquela água é livre da maldição? — perguntei.

— Querem voltar para lá? É permitido e seguro nadar lá.

Trilhando pelo mesmo caminho, a Selena tentou a corda mais difícil sete vezes, então desistiu e passou pela saída de manutenção.

Analisando com mais calma o lago, percebi que sobre as pequenas ilhas de pedra, decoradas por três círculos de flores com três cores diferentes, pairavam algumas abelhas.

— Fiquem tranquilos, elas já estão acostumadas com os humanos — disse o guia.

Tão tranquilizador quanto um dono de pitbull dizendo que seu cachorro não morte.

Não duvido que os locais tenham aprendido a lidarem com as abelhas de forma que nunca serão picados, mas turistas como a gente, somos os alvos perfeitos para provar essa afirmação incorreta.

Mesmo assim, vendo a Selena e o guia mergulharem no lago, me senti obrigado a pular também.

“Que gelado...”

Boiando por algum tempo, percebi que a Selena ficava mergulhando por trinta segundos, subindo para tomar ar e retornando para o fundo novamente.

— É algum tipo de treinamento?

Recuperando o fôlego, ela respondeu:

— O que disse?

— Tem algo interessante lá embaixo?

— Estou investigando uma fechadura suspeita. Mesmo com seus arredores cobertos de musgo e algas, ela em si parece completamente nova.

— Deve ser uma armadilha, não vale a pena.

— Ou um tesouro.

— Os Fortuna tem dinheiro o bastante para você não precisar se arriscar assim.

— É verdade... Mas ainda estou curiosa para ver qual dos dois é.

— Não adianta — disse o guia. — Existe um rumor antigo que diz que apenas o herói que fará um general do império do Norte se curvar aos seus pés, poderá abrir essa porta.

A Selena me encarou.

— Nem vem com essa, não consigo nem invocar minha chave.

— Não tem nem uma pista do que pode ser?

— Os arqueólogos tentaram nos convencer a secar esse lago e escavar para ver o que tem do outro lado — explicou o guia. — Mas negamos porque, apesar do valor que eles ofereceram ser tentador, o lago beneficiará muitas gerações futuras.

— Como que esse lago é limpo, sem ajuda de uma indústria?

— Alguns lagos sem conexão com rios ou nascentes, geralmente em cavernas, resistiram a maldição. Esse, em específico, foi criado artificialmente por um grande mago seguidor do caminho da borboleta, que para agradecer a hospitalidade do nosso povo, ordenou a fada da terra a abrir essa fenda e a fada da água a fazer jorrar, enquanto nosso povo viver por essas terras. Aliás, é o mesmo responsável pelas famosas águas da...

Quatro horas depois.

— Vamos partir para o Viscondado do Rio Cieno.

 

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