Volume 1: Esquadrão Promissor. – Arco 1: Introdução.

Capítulo 4: Dusk VS Thorak

Em meio a um combate intenso entre monstros e humanos, surgiu Dusk, um jovem de 17 anos. Com cabelos prateados e olhos roxos. Um soco forte foi o que precisou para atirar um minotauro para longe.

No campo de batalha, ela viu quatro pessoas. Duas estavam mortas. Outro estava inconsciente no chão, ferida pela luta. A única acordada era uma jovem quase sem forças, segurando um cajado enquanto estava deitada no chão.

— Por favor, me ajuda. Não quero morrer! — pediu Nissa, a moça caída.

Estendendo seu braço à frente, direcionando uma grande quantidade de energia para sua mão, uma espada começou a se formar. Esta era a mesma que ele havia empunhado para aniquilar os minotauros na entrada da floresta.

A arma possuía uma forma fascinante, feita de um material singular. A lâmina, apesar de não demonstrar grande resistência, parecia muito com vidro.

— Eu prometo, deixarei mais ninguém morrer comigo presente, exceto esses monstros! — disse Dusk.

Ouvindo as palavras audaciosas dele, Nissa, fraca e esgotada, perdeu a consciência pela falta de energia.

— Todos me ouviram? Vou eliminar cada um, aqui — ameaçou Dusk para cada minotauro presente, que passava fácil de 20.

— Hahaha!!!

O minotauro, estava se levantando em meio a troncos e galhos de árvores, após ser atirado longe por Dusk. Ele sentia dor onde foi atingido e apontou para o garoto.

— Parabéns! Você foi a segunda pessoa a me atingir. Posso crer que teve ajuda de um artefato, certo?

— Não, usei minhas próprias mãos e um pouco de magia para fortalecer meus músculos.

— Devo ter abaixado um pouco minha guarda, mas respeito por conseguir me acertar. Só por causa disso, pegarei um pouco mais pesado contigo.

O minotauro fez aparecer duas espadas enormes, parecidas com grandes facas de lâmina quadrada, cutelo. Elas emitiam uma energia facilmente perceptível.

— Poxa, mas aí você está apelando! Estou usando uma espadinha comum e fraca, acima de tudo extremamente frágil e vem você e saca essas. Que injusto.

— O que foi? Já está procurando desculpas para quando perder? Devia se sentir honrado, com essa lâmina, fui capaz de enfrentar um exército inteiro e tornar uma lenda em meu país.

— Perdão? Alguém perguntou?

Com um movimento ágil e veloz, Dusk estava muito perto de Thorak. Ele balançando sua espada com força, ele foi para eliminar a grande ameaça.

O Minotauro, atento, balançou sua lâmina afiada que colidiu fortemente com a espada de Dusk.

Quando as armas colidiram, criou-se uma grande onda de choque. Isso mostrou claramente a força de cada um.

Com uma vantagem, ter uma espada extra, Thorak atacou Dusk corajosamente.

Dusk rapidamente levantou sua espada para se defender, mas ela quebrou em muitos pedaços no impacto e com um salto pegou distância.

“Preciso urgentemente de uma espada boa. Essa aqui é muito ruim, além de consumir muita mana é tão frágil.”

De repente, uma figura apareceu atrás dele. Surpreendentemente, não era Thorak, mas um aliado. Dusk, notando o intruso, desviou-se. Usando as mãos vazias, ele forçou a cabeça do ser com chifres no chão. O golpe foi tão forte que esmagou a cabeça da criatura, matando-a na hora.

Thorak veio em sequência.

Se jogando para baixo, Dusk escapou do ataque.

O menino estava bem posicionado para atacar o monstro. Rapidamente, ele criou uma nova espada e a enfiou com precisão na barriga da criatura.

Mas, ao mesmo tempo que iria atingir, não atingiu e Thorak ficou sem nenhum dano e a espada quebrou.

Com um poderoso chute, o Minotauro lançou Dusk longe.

Ligeiramente atordoado, mas ainda em ação, Dusk conseguiu se levantar.

— Só um momento. — disse Dusk. — Você tá usando magia de barreira? Era para você ter um corte na barriga agora.

— Não sei. Vai lá saber! — Ele deu um de desentendido.

— Acha que nosso chefe não é burro de revelar algo assim?

— Se eu não tivesse considerado isso, não perguntaria — zombou Dusk

Pondo um dos cutelo na boca, Thorak adotou uma postura selvagem, parecida com um touro. Ele posicionou sua outra arma atrás das costas.

— Sabe, mesmo estando perto da morte, vocês nunca conseguem ver a gravidade da situação, ao me ver, todos deveriam implorar pelas vidas. Todos os 300 ou 500 que devorei tinham um sabor delicioso, agora estou curioso com seu gosto.

Como um besta selvagem sedenta por sangue, Thorak atacou ferozmente. Dusk no sufoco conseguiu desviar de cada ataque.

— Já aviso, para não ter reclamação depois, tenho um gosto não muito bom, bem provável que se eu tiver na sua barriga, agiria como um veneno, para te matar de dentro para fora.

Nesse instante, Dusk engoliu em seco. Instintivamente, ele pulou para trás. Bem no lugar onde ele estava, um cutelo caiu com precisão.

Thorak tentou remover sua arma do chão quando, mas aproveitando o momento, Dusk o atacou, criou uma espada e tentou atingi-lo, mas uma força invisível protegia Thorak, impedindo a lâmina de feri-lo.

— Como consegue fazer isso? — perguntou curioso Dusk.

Com sua unha enorme, Thorak apontou para o seu pescoço. Ali, tinha um pingente da flor, Rosa, bem esculpido. Pela energia que emanava dela, era claro, era o canalizador.

— Acho que entendi. É um objeto interessante, quanto dinheiro consigo nisso? — disse Dusk.

O minotauro, com olhos ardendo de raiva, ficou ainda mais furioso. Ele estava tão irritado que o chão se partiu, criando uma cratera. Depois, ele se atirou rapidamente em direção a Dusk.

— Repete se tem coragem! É um presente de meus superiores, eles me deram como forma de respeito!!!

— Nunca vi Thorak tão irritado assim antes — falou outro minotauro.

— Aquele menino pediu, por isso, é praticamente zombar do ego dele.

Cada investida de Thorak era bloqueada, contudo, as espadas materializadas do Dusk, sempre se estilhaçavam como fragmentos de vidro.

 

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Thorak agora se encontrava em um imenso salão, junto a seus companheiros minotauros, todos ajoelhados como ele. No entanto, ele era o único destacado e posicionado mais próximo ao trono.

Sentado majestosamente no trono, uma figura imponente dominava a cena. Ao redor, várias criaturas únicas criavam uma atmosfera intrigante. Dez delas, incluindo um elfo, um demi-humano, uma caveira e uma dragonoide, etc.

— Erga a cabeça, bravo guerreiro, Thorak!

Uma voz autoritária e profunda, semelhante à de um homem, ressoou por toda a sala. As palavras proferidas transmitiam tanto respeito e honra que até o mais selvagem dos minotauros exibia um amplo sorriso.

— Graças aos seus esforços na batalha de Nartley, conseguimos tomar o controle de mais uma região. Ouvi relatos de um bravo guerreiro, que enfrentou um exército sozinho de dez mil demônios zumbis por uma noite e um dia. De fato, no início achei um absurdo, mas quanto mais soube, mais fiquei fascinado. Levei a sério mesmo, quando foi Isy que me falou.

Todos no grande salão olharam para o homem que se levantou do trono. Ele caminhou com autoridade, estendeu a mão para pegar a espada de um soldado fiel, num ritual silencioso de passagem de poder. Depois, segurando a espada brilhante, ele se dirigiu ao Thorak.

— Eu declaro! Thorak será Duque das terras de Nartley — anunciou encostando a espada em cada ombro do minotauro.

“Estou feliz. Sou o primeiro minotauro da história que não é considerado um monstro.” pensou Thorak.

 

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— Graças aos meus esforços virei um Duque. Mesmo vindo nesse novo mundo, meu título nunca foi removido. Até mesmo os Lordes me respeitam. Eles dizem que ainda sou fraco, porém se eu conquistar uma cidade sozinho de novo, poderei me juntar a eles!

Segurando o pingente em seu pescoço, Thorak olhou para ele e em seguida, um sorriso discreto surgiu.

— Maneiro, que história legal — disse desanimado Dusk. — Não saquei que voltei à época da escola. Bem que cê podia ter falado isso depois de perder. Desculpa, me esqueci. Não dá para falar depois que vira cinzas.

Cada um dos outros minotauros presentes na plateia começou a expressar sua discórdia com as palavras do garoto, evidenciando o imenso respeito que nutriam por seu líder.

— Olha como fala do nosso chefe!

— Não vamos deixar que um pivete sem noção saia cuspindo absurdos.

— fiquem calmos. Como devem saber, eu me garanto contra esse moleque, Quero que vocês pensem aí, como podemos preparar eles, cozinhar, fritar, cozinhar, comer cru, Pensem aí, pois quando tivermos de barriga cheia, iremos atacar aquela cidade aqui perto — discursou Thorak.

Utilizando sua mana, Dusk conjurou outra espada. Ele era o único de pé. Se fosse qualquer outro indivíduo, estaria suplicando pela vida, ao se ver rodeado de monstros.

— Como você vai me derrotar? Mal consegue passar pela minha barreira e essa sua espada é de muita má qualidade — disse Thorak

— Ora! Já esqueceu do socão na sua cara? — apontou o garoto.

— Aquilo foi descuido meu, porém agora estou 100% alerta. Pode tentar ao máximo, nunca conseguirá encostar em mim. Minha barreira me deixa intocável.

— Ahhh?! É mesmo?

Dusk parecia derrotado, com a cabeça baixa. Ele olhou para a sua mão por um momento e, de repente, jogou o braço para trás. Depois, com determinação, apontou a lâmina para Thorak. Uma aura negra e imponente cercava Dusk, dando-lhe uma aura sombria, literalmente.

— Mas quanta besteira!!! Se você não comece humanos, se não fosse um monstro, se tornasse uma pessoa normal e do bem, talvez pudéssemos ser bons amigos. Porem, como voce é um idiota e acima de tudo um grande inimigo, vou acabar com voce!!! — Dusk gritou.

Emanava da espada uma aura sombria, contudo, ela se despedaçou sob o peso avassalador de excesso de energia.

A aura negra emanada por Dusk rapidamente se transformou em um fantasma negro que emergia de seu corpo.

— Ridículo, mal consegue controlar a liberação de energia na arma — Disse Thorak.

— Cala a boca! Quem disse que preciso só de espadas para canalizar magia? Eu aprendi com meu pai, fortalecer o corpo com magia para usá-la como arma. Graças a isso minha força física é acima da média, pois como a uso desde pequeno, meu corpo adaptou-se a ela.

Com um movimento firme, o fantasma ao redor de Dusk se moveu para suas mãos. Seu punho fechado se tornou o centro de um evento sobrenatural, onde a energia fantasma se reuniu, formando uma espécie de luva fantasmagórica.

Thorak, após fazer um amplo corte no solo, preparou-se para avançar, empunhando suas imponentes lâminas.

— Como deseja morrer rápido, pode vir, então! — desafiou o minotauro.

Quando os dois disparam, uma nuvem de poeira subiu do ponto de partida. Rapidamente, eles ficaram cara a cara, prestes a um grande choque colossal.

Thorak balançou uma das lâminas verticalmente e a outra horizontalmente, preparado para desmembrar seu adversário.

Porém.

Dusk quebrou o primeiro cutelo com um soco potente, estilhaçando-o em pedaços. Da mesma forma, ele despedaçou o segundo, porém, desta vez, com um simples golpe de mão na lâmina.

— Isso foi surpreendente! Conseguiu destruir minhas armas. Mas como não consegue passar pela minha barreira, vou esmagá-lo, com minhas mãos.

— Fica esperto!!! O fantasma que criei, está nos meus punhos, Idiota. Ela se chama Alma Malevolente, e tem um efeito um tanto peculiar.

Dusk parecia ter atingido algo invisível que evaporou instantaneamente. Com grande força, ele deu um soco na cabeça de Thorak, que se esmagou e curvou para dentro completamente sob o forte impacto.

— Drenar qualquer tipo de magia!!! — declarou Dusk.

O impacto foi tão potente que o corpo do minotauro desabou no solo com uma brutalidade intensa, gerando uma nuvem de poeira que se levantou.

Dusk não tinha conhecimento. Ele acabara de combater uma criatura de nível Zeta, no entanto, a proteção gerada pelo amuleto que o minotauro portava era de alto nível, classificado como Alfa.

 

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Dez minutos após o embate, Dusk caminhava pela floresta. Ele arrastava consigo o corpo de um homem, enquanto carregava uma jovem em suas costas, essa era Nissa.

“Que pesados. Fiquei com pouca Mana depois de ter que materializar um monte de espadas, só para matar os outros minotauros que restaram.”

— Hum… Hum… Onde estou? — perguntou com voz fraca Nissa.

— Olha, a dorminhoca acordou? — disse um pouco feliz Dusk. — Estou levando você e seu amiguinho para serem curados, não consegui trazer os outros, pois eles já estavam mortos infelizmente, mas pediremos para fazer o recolhimento deles. No momento sugiro que descanse, pois vou demorar já que estou com sobrecarga.

Nissa sorriu aliviada ao ver seu amigo. Apesar de machucado, ele parecia estar bem.

— Cid

— Hum?! Disse algo?

— Não, nada. Obrigada pela ajuda. Se não fosse por você, eu estaria morta agora! E nunca mais veria minhas irmãs. Espero que elas estejam bem. Sou muito fraca. Pude fazer nada para encontrar Sara.

— O quê? Você é a Nissa? Que bom. Sua irmã pediu para mim e meus amigos encontrar vocês e a caçula dela. Relacionado a ela, pode ficar tranquila, uma amiga minha, nesse momento deve ter encontrado a Sara. Só para você ficar sabendo, essa minha amiga é muito mais forte que eu e é irmã do capitão Nathan Deacki — falou Dusk.

— Que bom. Assim fico mais tranquila… — Nissa novamente apagou.

— Ihhh, ela dormiu — disse Dusk.

Dusk olhou para o bolso de sua blusa, de onde uma corrente estava amostra. Esse era o amuleto que Thorak tinha no pescoço, e que Dusk apanhou após derrotá-lo.

“Se eu tivesse sido mais rápido, será que eu conseguiria salvar aqueles dois? Acho melhor não pensar nisso, senão isso vai perturbar minha cabeça. Pelo menos consegui salvar dois. Será que no dia que eu virar um capitão, iguais meus pais eram, as coisas vão ficar mais fáceis? Sinceramente, não sei, para saber isso tenho que passar no teste de admissão em Thesena.”



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